No vídeo o professor Márcio Pironel levanta uma questão relevante acerca da cognição humana que é da naturalidade com que sempre estamos avaliando qualitativa e quantitativamente nossos objetos de racionalização, seja a realidade que nos circunda, seja questões de abstração mais lógica tais como problemas matemáticos ou inferências textuais.

Nesse ponto, cabe observar como a docência ainda deixa bastante a desejar nesse ponto, uma vez que muitos professores se vêm como profissionais que entregam exclusivamente uma “atividade-meio” e termina por negligenciar os fins de sua atividade educacional. Dito de outro modo, referidos educadores incorrem em não se responsabilizar minimamente pelos resultados do suposto aprendizado que seus alunos possivelmente estejam obtendo em sala de aula.

Tais suposições e possibilidades de aprendizado precisam ser devidamente apuradas, e nesse ponto a concepção de “ensino-aprendizagem-avaliação” – entre hifens conforme propositalmente sugerido – é uma possibilidade de que tanto docente e discentes podem dispor para ter seus desempenhos avaliados e, consequentemente, validados em um processo educacional eficiente.

Legal o Professor Márcio abordar esse tema, porque nosso sistema de ensino é voltado para avaliações e até os próprios alunos nos questionam porque devem fazer prova o que isso vai agregar na vida deles. Temos aí todo ano a prova Brasil outras provas que todos os alunos fazem para ver seu rendimento escolar não é um método muito adaptado.  Igual nós vimos na matéria anterior sobre o cérebro, quando você estuda somente uma vez faltando um dia para fazer a prova seu cérebro vai entender que aquilo não é importante e não vai armazenar. Igual sistema de avaliação se as escolas não passar aderir outros métodos igual o professor citou, vamos formar alunos por notas mas zero aprendizado. O que eu percebo até mesmo no ensino médio, muitos professores não levam atividades lúdicas que engajam o aluno, ficam muito no tradicional isso não chama atenção do aluno pois, eles vão pensar que é só estudar no dia da prova e pronto. Mas quando você entra em sala de aula com atividades práticas lúdicas, eles se interessam muito mais. E assim da para observar o rendimento do aluno através dos feedbacks construtivos.

Baseado no artigo e vídeo do Professor Márcio Pironel sobre o problema da avaliação na metodologia de ensino-aprendizagem de Matemática por meio da resolução de problemas, podemos compreender que:
O planejamento de uma aula requer uma avaliação embasada na reflexão, de modo a permitir que todos os alunos alcancem os objetivos esperados. Essa abordagem favorece a integração do ensino-aprendizagem e da avaliação, promovendo tanto a avaliação do professor quanto a autoavaliação dos alunos.
A avaliação é necessária, principalmente porque a aprendizagem é complexa, mesmo quando o ensino é bem direcionado. Através desse método, a avaliação é encarada como uma ferramenta de ensino, o que contribui para a integração dos processos de ensino-aprendizagem e avaliação, garantindo equidade para todos os estudantes e alinhamento com o currículo escolar.
As discussões incentivadas pela dinâmica dessa metodologia estimulam a reflexão, a auto avaliação dos alunos e a avaliação de seus pares. Além disso, favorecem o desenvolvimento do pensamento crítico e da criatividade, habilidades essenciais para a construção de uma identidade autônoma e participativa dentro de suas comunidades.

O entendimento do vídeo do professor Márcio Pironel ao explicar o seu artigo que fala a respeito da metodologia de avaliação e como aplicá-la, exemplo, na matemática, trouxe um ótimo ponto de reflexão: A importância de ter um objetivo a ser alcançado, ao realizar o ensino de um conteúdo e, após, a avaliação.
A evolução e a aprendizagem dos alunos acontece com a necessidade de ter uma avaliação se realmente esse tem acompanhado as aulas, exercícios e até estudado para os teste, porém, a forma dessa realização poderá ser de diversas modalidades e, como ressaltado no vídeo e na explicação do professor, que o mais importante é atingir os objetivos de, as aulas são interessantes? Existe a interação entre os alunos? Entre alunos e professor? É realizado um feedback aos alunos a respeito do processo de aprendizagem? E o professor, analisa se a aula dele está monótona e se os alunos estão engajados, aprendendo o conteúdo? No artigo é exemplificado um estudo de caso que, a princípio, tem dado bons resultados.
Então, observa-se a importância do professor saber como preparar o conteúdo a ser ministrado; como realizar a avaliação e se essa tem como ser mensurada a ponto de permitir as auto avaliações desse processo.
Por isso a importância de cada docente se atualizar, participar de reciclagem de ensino e trocas de experiências entre professores, para cada vez mais atingir o engajamento e aprendizado dos alunos.

Com base no artigo e vídeo do professor Marcio Pironel sobre a questão da avaliação na metodologia de ensino e aprendizagem de matemática por meio da resolução de problemas, pode-se entender que a avaliação da aprendizagem deve ser vista como um mecanismo para o professor ajudar o aluno a solucionar suas dificuldades. Também considera quais oportunidades são oferecidas para que esse aluno construa novos conhecimentos e alcance os objetivos sugeridos pelo professor na prática educacional. A avaliação é especialmente necessária porque a aprendizagem é complexa, mesmo que o ensino seja bem administrado. Por meio desse método, a avaliação é vista como uma ferramenta educacional que contribui para a integração dos processos de ensino, aprendizagem e avaliação, garantindo equidade para todos os alunos e alinhamento com o currículo escolar.

Bacana o Prof. Pironel e Vallilo abordarem a resolução de problemas.
Eu, particularmente, gosto muito dessa forma de aprender (refletindo/quebrando a cabeça/buscando soluções); um vez que o propósito é que o aluno busque a visualização do problema e de que forma solucioná-lo, com isso a construção do seu próprio conhecimento. As metodologias apresentadas pelos autores promovem a capacidade de reflexão/autoavaliação/discussão em grupo/coavaliação dos alunos.

E, nós como docentes não devemos, apenas, avaliar o resultado ou o produto final e sim, o processo de aprendizagem. Acredito que além de auxiliar bastante na prática da resolutividade de diferentes problemas que o discente poderá encontrar, é uma excelente ferramenta auxiliadora no êxito da aprendizagem em matemática, ou qualquer disciplina que haja a resolução de problemas. Outro aspecto que reflete é no desenvolvimento de um aluno-cidadão mais participativo, produtivo e critico.

O vídeo e o artigo do professor Márcio Pironel abordam o papel da avaliação na metodologia de ensino-aprendizagem-avaliação de matemática através da resolução de problemas. Essa metodologia observa o processo e o ato de verificar se um aluno absorveu com sucesso um determinado assunto. Acredito que essa também seja uma forma de os professores avaliarem se os alunos conseguem entender as matérias que estão sendo lecionadas. Como tal, é uma ferramenta inestimável para medir a compreensão, o progresso e o desenvolvimento do aluno, fornecendo feedback útil para professores e alunos, ajudando-os a identificar áreas de melhoria e a tomar decisões educacionais informadas

A discussão dessa semana gira em torno da avaliação no âmbito educacional, destacando a Metodologia de Ensino – Aprendizagem – Avaliação de Matemática por meio da Resolução de Problemas. Concordo sobre a necessidade de se realizar avaliação, como destaca o autor do artigo: “avaliar é preciso”. E isso é tal importante que constantemente fazemos uso desse processo em nosso dia a dia, embora não reparamos e atribuímos tal sentido. Na perspectiva de ensino, a avaliação torna-se um instrumento de aferição da aprendizagem e tipicamente (pelo menos aqui no Brasil) isso é realizado por meio da temida prova sendo, do meu ponto de vista, um instrumento muito impreciso de aferição de aprendizagem. No artigo e na palestra é apresentado uma avaliação que é concebido de outra forma, menos temida pelos alunos, sendo mais precisa pois avalia diversos aspectos importante como, por exemplo, participação, comprometimento, pensamento crítico e capacidade em utilizar os recursos, materiais e humanos, para solucionar os problemas. A metodologia apresentada possui muitos diferenciais, sendo a mais interessante é que consegue integrar os três processos: ensino, aprendizagem e avaliação, além de possibilitar a avalição do aluno e do educador. Nesse caso, o ensino foge da forma tradicional e suas formalidades e passa a ser por meio de uma conversação com troca de informação e conhecimentos entre o professor, o aluno e os componentes do grupo, enquanto que a aprendizagem torna-se mais ativa (no sentido de que o aluno deixar de ser meramente ouvinte), sendo o aluno instigado a refletir, buscar informações, organizar ideias, relembrar outros assuntos, etc.

Os conteúdos apresentados essa semana foram muito enriquecedores.
O método de ensino-aprendizagem-avaliação de matemática por resolução de problemas é uma metodologia que sai totalmente do sistema de ensino tradicional. Que promove debate. Promove avaliação a todo momento. E o melhor, promove uma forma muito mais eficiente (ao meu ver) da aprendizagem não só da matemática, e sim de forma geral.
O método avaliativo tradicional, na minha opinião, é falho, pois não garante uma aprendizagem efetiva, ele mede quantitativamente o que o aluno sabe naquele exato momento, não mede o nível de conceitos aprendidos verdadeiramente pelo aluno, talvez em poucos dias ele não se recorda mais o conteúdo. Quem nos garante que ele aprendeu mesmo? Não seria a avaliação? Teoricamente sim, mas não.
Mesmo que tenhamos ótimas metodologias de ensino, nem sempre o aluno aprende de forma eficiente. O método avaliativo precisa ser gratificante para o discente e ocorrer de forma natural, sendo possível mensurar realmente o quanto o aluno absorveu da disciplina, sendo a partir do comportamento, forma que solucionou o problema...
A principal mensagem que tanto o texto como o vídeo nos mostrou foi: Não se deve tratar a avaliação como um enfrentamento ao aluno, não é esse o objetivo, por isso nós enquanto docentes, devemos nos desdobrar para garantir a aprendizagem e medi-la de forma que não comprometa, principalmente, a saúde mental do aluno!!!

A avaliação do ensino e da aprendizagem deve ser vista pelo docente como um mecanismo para o docente possa avaliar sua metodologia , bem como avaliar quais são as facilidades que o aluno apresenta para construir novos conhecimentos e atingir os objetivos propostos. O professor Márcio Pironel em sua palestra apresenta a metodologia de ensino-aprendizagem-avaliação como uma necessidade de avaliar quaisquer movimentos educacionais e as imprevisibilidades do processo de aprendizagem. A avaliação é uma "necessidade" humana , o homem precisa avaliar suas possibilidades até mesmo para sua própria sobrevivência. No processo de ensino e aprendizagem não é diferente, são processos distintos que precisam ser avaliados. Segundo Pironel, essa metodologia tem procurado desenvolver e implementar o uso da avaliação integrada ao processo de ensino-aprendizagem, de modo a potencializar o desenvolvimento do estudante para lhe garantir sucesso em matemática ( o que pode ser ampliado para todas as disciplinas) e auxiliar seu desenvolvimento critico e criativo, tornando-se um cidadão participativo em sua comunidade social, cultural e profissional.

O artigo e a palestra ministrada pelo Professor Márcio Pironel, propõe uma metodologia interessante sobre de como com problemas e questões através de avaliações, de como promover o aprendizado promovendo a interação entre os estudantes, como incitar os alunos a interagir, discutir, ponderar, questionar e possibilitar a autonomia para os alunos conseguirem realizar a resolução do problema proposto. Entendo que também que para a aplicação do método, é necessária uma preparação anterior à aplicação da questão que envolve várias fases: planejamento, preparação e análise dos objetivos a serem alcançados, esta fase deve ser preparada e estruturada antes da aula.
Deve-se analisar que tipo de problema aplicar, a forma a ser utilizada, como avaliar, como incluir a utilização de conteúdos anteriormente adquiridos pelos estudantes, e a expectativa que se espera atingir no nível de aprendizagem, compreensão e fixação dos conteúdos pelos alunos. Durante a aplicação do problema o professor deve observar os estudantes, analisando dúvidas, dificuldades apresentadas, interagir com os estudantes fazendo análises, dando dicas para que os estudantes, raciocinem, discutam, recordem conhecimentos anteriormente adquiridos e tenham autonomia para a resolução da questão proposta.
Após o encerramento da atividade, através das observações dos pontos positivos e negativos observados durante a realização da tarefa, o educador consegue ter recursos para avaliar o quanto a questão foi efetiva no aprendizado do conteúdo pelos alunos. A metodologia permite que o professor através das dificuldades dos estudantes, altere a forma da aplicação do problema corrigindo possíveis falhas, identifique a necessidade de reforçar conteúdos, e o que pode ser melhorado na aplicação do método para melhorar o desenvolvimento, a assimilação e aprendizado dos conteúdos pelos estudantes.

Quando li pela primeira vez Paulo Freire falando do aluno como sujeito na produção do saber, não consegui visualizar isso acontecendo. Vindo de um ensino tradicional em que aprendizagem dependia do professor, entender o aluno como parte do processo e como protagonista era improvável.
Esse artigo me trouxe exemplos práticos de como isso é a cada dia mais uma possibilidade, que já é realidade. Mas, também é realidade o professor que difunde essa metodologia, e ainda sim ignora a construção dos saberes de seus alunos.
O Prof. Pironel nos traz além das estratégias de como fazer isso acontecer, a reflexão sobre avaliar o nosso processo avaliativo. Ele mostra que o ensino-aprendizagem aí não é um processo unidirecional e individualizado. Pelo contrário, acaba sendo multidirecional e comunitário, crítico-reflexivo... O conhecimento vai se apresentado através de uma descoberta participativa. E, o professor como interventor e orientador na construção do conhecimento.

Um ponto apresentado pelo artigo "O papel da Avaliação na Metodologia de Ensino-Aprendizagem-Avaliação de Matemática através da resolução de problemas" é a questão da presença do professor participando dos grupos durante as discussões. Foi dito que a turma foi divida em 4 grupos, a questão é como 1 único professor consegue orientar os grupos durante o período de debate. Apesar de ser um modelo muito mais produtivo que se o professor tivesse que ir individualmente conversar com cada aluno, acredito que o controle de tempo por grupo deve ser mais disciplinado, a fim de que não priorize um em detrimento dos demais.

A palestra apresentada pelo professor Márcio Pironel e o artigo: “O papel da avaliação na metodologia de ensino-aprendizagem-avaliação de matemática através da resolução de problemas”, permitiu refletir o papel da avaliação constante na sala de aula. Paulo Freire afirma que a avaliação é um processo dinâmico e coletivo, e essa afirmação é apresentada no artigo através do método ensino-aprendizado-avaliação, pois essa metodologia permite o crescimento mutuo do educando e educador.

A metologia apresentada no artigo é rica e eficiente, pois a sua aplicação vai além das aulas de matemática, permitindo assim, a sua aplicação em outros conteúdos, pois trabalha o raciocínio lógico a interpretação de texto e consequentemente a resolução de problemas.

Infelizmente essa ainda não é a realidade das salas de aulas do nosso país, ficando evidente a falta de preparo e formação de muitos docentes e consequentemente um nível abaixo do esperado do aprendizado dos alunos.

O artigo do Professor Márcio Pironel, apresenta um ótimo método, que realmente contribui no tripé ensino-aprendizagem-avaliação, a partir do vídeo me questionei sobre a possibilidade de alinhar o método do Professor ao método de contextualização no ensino de ciências sociais, apresentar os alunos á problemáticas cotidianas, e pedir que façam propostas e analise para melhor compreensão e possíveis resoluções contribuem para a a construção do senso critico, expor os indivíduos a questões sociais e políticas impactam diretamente no desenvolvimento do individuo como cidadão e ator politico-social.

Ao ler o artigo " O papel da Avaliação na Metodologia de Ensino-Aprendizagem-Avaliação de Matemática através da Resolução de Problemas" e assistir a palestra do Prof° Me. Márcio Pironel, percebemos como o trabalho apresentado é significativo para o professor em sua atuação docente. Destaco o apreço pela forma sistematizada que Pironel e Valillo (2017) organizaram sua proposta, trazendo o que é necessário para a compreensão, referencial teórico, questões norteadoras e exemplos para a explicação da metologia. A utilização da tríade, ensino-aprendizagem-avaliação nos possibilita ir além das aulas de matemática aplicadas a resolução de problemas. Podemos aplicá-las em diversas áreas do conhecimento, de forma que possamos trabalhar interpretações, raciocínio lógico, pensamento crítico e interação do trabalho em grupo. Ressalto a importância do conceito de meta-avaliação no processo avaliativo. Precisamos desconstruir e ressignificar o conceito de avaliação. Não ficarmos preso apenas a prova escrita com análises quantitativas no processo final do planejamento. É importante e necessário inserirmos a avaliação desde o processo de elaboração das nossas aulas.

Muito bacana trazer esse assunto tão pertinente a essa disciplina.
Pironel levanta questões importantes da Avaliação, o que Avaliar? como Avaliar?
E uma das formas de trazer resolução Problema é muito bacana que fazem o aluno se questionar e fazer o professor como mediador e observador.
Estimulando a autoavaliação, protagonismo juvenil entre os alunos.

Baseado no artigo e vídeo do professor Marcio Pironel acerca da avaliação na metodologia de ensino e aprendizagem de matemática por meio da resolução de problemas, compreende-se que a avaliação da aprendizagem é um processo cognitivo de resolução de problemas, pois não serve apenas para identificar a existência de problemas de aprendizagem, mas como uma oportunidade de solucionar tais dificuldades encontradas. Nesse sentido, o professor tem a possibilidade de incutir em seus alunos a vontade de resolver suas necessidades, criando em sala de aula um ambiente de aprendizagem mutua e autônoma para que as temáticas levantadas nas aulas se tornem oportunidades para que esse aluno construa novos conhecimentos e alcance os objetivos sugeridos pelo professor nas práticas pedagógicas. Portanto, a avaliação é essencialmente promotora de aprendizagem coletiva. Pois através deste método, a avaliação passa a ser entendida pelos alunos e pelo próprio professor(a) como uma ferramenta educacional que contribui para a integração dos processos de ensino-aprendizagem, garantindo um processo equitativo para os alunos no processo de escolarização.

Uma das máximas de Paulo Freire por demais conhecida é a de que só existe ensino se houver aprendizagem. Por sua vez, no vídeo da semana e no artigo “O papel da Avaliação na Metodologia de Ensino-Aprendizagem-Avaliação de Matemática através da resolução de problemas”, o professor Marcio Pironel adiciona a perspectiva da avaliação, formando, assim, o tripé necessário ao desenvolvimento educacional, qual seja: ensino-aprendizagem-avaliação.

Durante a leitura do artigo, percebemos ser possível ocorrer: ensino e aprendizagem sem avaliação; ensino e avaliação sem aprendizagem; e aprendizagem e avaliação sem que tenha havido ensino. Faz-se necessário, contudo, a integração de todos esses processos quando tratamos de educação.

Mais uma vez, como temos visto ao longo do curso, percebemos ser de vital importância o pensar criticamente. Ao refletirmos sobre o processo avaliativo, é preciso ter em mente quando, o que, como e por que avaliar. Ao integrar avaliação ao ensino e à aprendizagem, Pironel reforça a necessidade de se transformar a avaliação em um instrumento de ensino, colocando a aprendizagem no centro do processo, fomentando, por consequência, o compromisso com o desenvolvimento dos estudantes.

Avalair para mim como instrutora é uma missão dificil, geralmente não faço provas convencionais, pois não gosto de me estressar com o sistema corrupto dos alunos que é colar, quando faço, eu coloco questões subjetivas e práticas, pois trata-se de um curso tecnico e me deparo com alunos que tem muita dificuldade de escrever, erros de português ou que fazem cópias de links da internet. Aprecio lançar questões durante a aula e relacionada à sua realidade. Como se trata de alunos que exercem a pesca como atividade de subsistencia, a maioria gosta de se expressar verbalmente e em público, a grande barreira é fazer com que os alunos mais tímidos, calados e que não gostam de falar participem de forma igual. Esse mês, minha ultima turma incorporou uma atividade quase que teatral e improvisada, sobre acordos de pesca, como conduzir a reunião, onde parte era a comunidade prejudicada pela pesca comercial e a outra era as entidades que administram a atividade nas esferas municipal, estadual e federal, foi divertido e que criou situações onde todos participaram.
Outra atividade que eles fizeram e estranharam foi o "quem sou eu?" com a temática da pesca e da materia estudada.

Talvez uma das maiores dificuldades encontradas na docência é a avaliação, pois na maioria das vezes você é preparado para trabalhar com uma avaliação somativa, que é aquela em que o professor “ensina” determinado conteúdo e aplica a avaliação. De um ponto de vista lógico esta seria a melhor estratégia, pois o professor precisa mostrar ao educandário uma nota que ranqueia seus alunos que na maioria das vezes é uma nota que varia de 0 a 10.
Do ponto de vista pedagógico esse tipo de avaliação não traz muitos resultados, primeiramente porque o aluno pode apenas estudar para a prova o que não garante que os conhecimentos foram apreendidos, outro ponto é o fato que normalmente estas provas são objetivas, não dando oportunidade ou não possibilitando que o aluno possa expressar seu conhecimento sobre a matéria estudada.
No início da decência foi uma das formas de avaliação que mais utilizei, depois com o amadurecimento profissional percebi que este tipo de avaliação não era a mais indicada, após a conclusão do mestrado percebi que o mau rendimento dos alunos também era uma reflexo da forma como eu atuava em sala de aula, do modo como eu abordava os conteúdos e da forma como eu avaliava. Atualmente tento utilizar minha avaliação nos “moldes” da avaliação formativa tentando verificar tanto os aspectos atitudinais quanto os conteúdos repassados, eu me refiro “nos moldes” pois nem sempre utilizamos uma teoria em sua totalidade deixando escapar este ou aquele aspecto.

A temática dessa semana me fez refletir não só sobre as avaliações que irei produzir em sala, mas também sobre as avaliações de vestibular que muitas vezes determinam o que os estudantes devem aprender, acredito que é importante pensarmos sobre o papel da avaliação indo além do que uma mera ferramenta de indicar o desempenho.

O processo avaliativo faz parte do processo ensino aprendizagem, permitindo o progresso do aluno e professor. E por meio da avaliaçao que o professor obtem a aprendizagem e o nivel de compreensao e dominio dos conteudos ensinados aos alunos , podendo identificar dificuldades, e necessidades dos alunos. Existem formas de avaliar desde o inicio da aprendizagem, de forma integrada, atraves de resolucao de problemas de forma critica e reflexiva, criativa, participativa, com o meio social, cultural e profissional. Buscando estrategias, e avaliando os resultados..Capaz de refletir o professor sobre suas praticas pedagogicas, sobre seu planejamento, atividades de ensino, recursos , orientacao do aluno. Ao aluno a coavaliacao e autoavaliacao onde o sujeito tem um olhar sobre si e do que aprendeu, O processo precisa ser dinamico, interativo, interligado, um processo evolutivo.

Ao ver o vídeo foi possível perceber pontos importantes. Tais pontos deixo em destaque :
- Segundo Márcio Pironel, avaliar consiste em uma necessidade pois, aprender não é preciso. Em outras palavras, existe a necessidade de realizar uma avaliação, e o aprendizado não possui uma precisão no sentido de direcionamento exato.
- Na avaliação na sala de aula, é necessário pensar numa metodologia que envolva uma avaliação. Nesse contexto, temos uma metodologia que é de ensino-aprendizagem-avaliação consiste em uma metodologia que pode ser utilizada tanto no ensino de matemática quanto para outras disciplinas que envolvam a resolução de problemas.
- O conceito formalizado pelo aluno é passado por uma meta avaliação, onde a resposta para um problema pode ser adequada ou não. É muito importante durante esse processo todo, que o discente consiga resolver o problema sem conhecer o conteúdo.
- De forma sucinta a metodologia usada por Pironel e Sabrina consiste em: pegamos um problema e entregamos aos discentes, eles por sua vez realizam uma leitura individual. Posteriormente é feito uma leitura pelo professor junto com os discentes, e o docente fica observando. Depois, temos que a sala é dividida em grupo, e o professor deve observar cada grupo. Depois disso, ele chega aos grupos e iniciam um debate e nesse diálogo ele tenta perceber quais são as dificuldades, as compreensões corretas e erradas e por meio desse debate, tenta levar os alunos a dar a resposta do problema de forma autônoma. Após a aplicação da metodologia é realizado uma plenária, onde os alunos levam as respostas de cada grupo para formalizar de forma interativa um conceito geral, para assim ser feito a meta avaliação (avaliação da avaliação).
Ao realizar uma reflexão desses pontos, temos que a metodologia empregada integra de modo eficiente a avaliação ao processo de ensino-aprendizagem. Assim, a avaliação que buscamos na atualidade, consiste em uma avaliação que seja voltada para a aprendizagem do aluno, ou seja, que faça com que o aluno caminhe em conformidade com o professor, e não que coloque o aluno como um adversário do professor, como cotidianamente presenciamos nas avaliações tradicionais.

Extremamente valioso o conteúdo dessa semana!
E a frase " avaliar é preciso, aprender não é preciso", apesar de curta, nos provoca grandes reflexões.

Quando apresentei meu projeto de TCC (aplicação dos Três Momentos Pedagógicos), um membro da banca me orientou a utilizar um "diário de bordo", em que eu pudesse registrar as falas, questionamentos e dificuldades dos alunos durante o Primeiro Momento Pedagógico (Problematização Inicial). Acredito que não seja o mesmo conceito do diário interativo citado no artigo (com as observações realizadas pelos alunos), mas ajudou muito no decorrer da aplicação dos outros dois momentos pedagógicos (organização do conhecimento (2ºMP) e aplicação do conhecimento (3ºMP), já que possibilitou identificar as dificuldades dos alunos e trabalhá-las da melhor forma nos momentos seguintes. Além disso, possibilitou a avaliação por observação com registro.

Achei interessante a fala do palestrante sobre a avaliação de um problema e a validade de um problema como problema gerador. O problema então não pode ser para o professor e sim para o aluno. A analogia feita com a situação da sala trancada é sensacional. Mesmo sendo aparentemente um problema, o fato de se estar trancado dentro de uma sala pode não seu uma situação problemática. Tudo depende do objetivo que se tem. Neste caso, só seria um problema se alguém estivesse trancado na sala, não tivesse a chave e quisesse sair da sala. Comecei a pensar nas aula de graduação em que realmente tinham professores que ministravam seus conteúdos dessa forma. Um outro ponto abordado na palestra é a questão da adequação do problema a uma série adequada. Podemos pensar em um mesmo problema aplicado à várias séries e as soluções dadas devem ser a partir dos conhecimentos e conteúdos que os alunos já estudaram. Pensando em disciplinas que são oferecidas à vários níveis de ensino, é fácil perceber que mesmo sendo um mesmo conteúdo, a abordagem realmente precisa ser diferente, pois é importante adequar a metodologia ao conhecimento de cada série.

Gostei muito das discussões da semana, pessoal! Continuem assim

A abordage agrega no ensino-aprendizagem dos alunos, mas o plano de aula deve ter um umbasamento reflexivo para o aluno, e tenham auto avaliação diárias, proporciona aos alunos a possibilidade de uma aprendizagem eficaz.