Acredito que o a avaliação é vista como um conceito de classificação esquecendo seu real significa que seria o de diagnosticar o aluno, os sistemas de ensino parecem dar muito mais atenção para os resultados definindo que é apto ou inapto, tendo seu foco em simplesmente promover o aluno de uma série para outra. Dentro da educação física, por exemplo, por muito tempo o foco da avaliação era a aptidão física, mas este não é o objetivo da educação física escolar, sendo que o professor deve observar e avaliar os aspectos cognitivos, físico motor e afetivo social. Professores devem estruturar os objetivos, relacionando-os as características dos alunos, para poder fazer uma avaliação que contribua com o processo ensino-aprendizagem.

A palestra chamou atenção para o fato de que podemos pensar o processo de ensino-aprendizagem-avaliação de forma dissociada, independente, mas pensá-lo nesse formato (interligado) abre um leque de oportunidades, pois essa metodologia parte de um problema gerador para desenvolver um conteúdo que levará à geração de um conceito final. Para que o estudante consiga solucionar este problema, ele precisa estar adequado à seu ano/idade e que ele tenha tido embasamento teórico anterior, suficiente para resolvê-lo, ou seja, o foco é no processo, nos passos que o aluno percorreu para gerar uma hipótese e resolver o “charada”, o caráter qualitativo é levado em consideração se sobrepondo ao quantitativo, infelizmente o modelo brasileiro ainda requer que mensuremos com números o aprendizado.

A palestra do Professor Marcio Pironel é bem interessante e deixa claro como o processo de avaliação não pode estar dissociado do ensino e aprendizagem, além da constante metavaliação para validação das metodologias aplicadas. Neste caso, ele disserta sobre a aplicação de uma metodologia de ensino, aprendizagem e e avaliação da matemática baseada na resolução de problemas. A proposta do professor parece ser muito eficiente, podendo ser extrapolada para outras disciplinas. Sem deixar de se preocupar com conteúdos bases anteriores, a metodologia fortalece o que o aluno já aprendeu e inclui, ao longo da aplicação, novos temas. Assim, a resolução de problemas faz do aluno um protagonista do seu aprendizado e ao buscar informações para a resolução, ele se torna um estudante mais autônomo também.

Bom dia

Esse tema é muito abrangente e repleto de interfaces positivas e negativas. Existem algumas controvérsias sobre esse tema que são bem questionáveis e em desacordo com um processo educacional humanizador.
O ato ou a ação de avaliar coisas e/ou situações não está necessariamente vinculado ao surgimento da escola, isso faz parte de todo ser humano e pode ser observado desde os tempos primórdios.
Em nosso cotidiano, toda vez que nos deparamos com algum problema e que devemos tomar uma decisão, ponderamos os prós e os contras e escolhemos as medidas a serem tomadas. Pois bem, o que estamos fazendo nesse momento é um planejamento pautado em algumas avaliações.
Toda vez que precisamos tomar uma decisão, avaliamos.
Se gostamos ou não de uma determinada comida, avaliamos. Avaliamos de acordo com nossos parâmetros se algo é bonito ou feio. Avaliamos as condições do tráfego para escolhermos nossa rota diário. Avaliamos posturas, comportamentos, conhecimentos etc. Sempre avaliamos.
Para podermos ser críticos, avaliamos!

Abraços
Jozeildo

Olá minha gente!

Um ponto que me chamou bastante atenção no artigo refere-se à menção dos autores a respeito do alinhamento efetivo entre o ensino e a aprendizagem: uma aula ou conjunto de aulas, ainda que muito bem planejadas e orientadas, nem sempre são sinônimo de sucesso, pois este depende de inúmeros fatores, especialmente, das particularidades de cada turma ou indivíduo. Baseado nisso, o conteúdo da palestra e artigo discutidos nesta semana permitiu o desenvolvimento de uma reflexão de grande importância no contexto da prática docente, especialmente, referente a maneira como a avaliação é explorada nesse processo. Para muitos educadores, a avaliação ainda é encarada como o ponto final de um ciclo de ensino-aprendizagem, sendo essa visão baseada, na maioria das vezes, em seu histórico escolar e universitário. Nesse sentido, os autores ressaltam a importância dessa ferramenta para construção da criticidade docente, ou seja: mais do que analisar ou verificar o nível de aprendizado dos alunos, esses processos avaliativos devem funcionar como feedback para que o professor, com base nesses resultados, busque o aprimoramento da metodologia empregada para o determinado conteúdo programático.

A avaliação sempre esteve presente no ambiente escolar e é um assunto polêmico, pois é vista pelos alunos como desagradável, autoritária, inflexível e ameaçadora.
Como docentes, devemos buscar transmitir aos nossos educandos, que a avaliação é de suma importância para o processo de ensino e aprendizagem, e seu objetivo não é apenas computar notas, mas devemos conscientizar os educadores de que a avaliação é uma prática contínua que faz parte do processo de ensino e aprendizagem e deve ser considerada como um recurso para repensar o ensino e criar situações que realmente garantam a aprendizagem dos alunos.

Ao falarmos do momento de avaliação é importante termos em mente que ela é um processo contínuo, flexível e multifacetado. Como professores, estamos constantemente realizando avaliações, sejam elas voltadas para o critério pedagógico ou nos campos de desenvolvimento integral dos estudantes. Mas, ao nos referirmos a avaliação formal do processo educativo, temos que tomar decisões importantes relacionadas às formas e meios utilizados como instrumentos, pois devem permitir uma coleta de dados que consiga refletir quais habilidades foram construídas e quais obstáculos surgiram no decorrer do tempo analisado por esses instrumentos.
O primeiro passo, ao avaliarmos, é definir o que será avaliado e de que forma realizaremos esse processo. Essas definições devem ser bem pensadas, ou seja, possuir um propósito claro (o que avaliar), para que os dados coletados realmente carreguem elementos que permitam traçar um panorama geral do trabalho que vem sendo realizado até o momento da avaliação. Com isso podemos fazer adaptações, ou alterações, no planejamento prévio, a fim de superar obstáculos (seja através de retomada de conteúdos ou utilização de metodologias diferentes).
Além disso, é importante utilizar a característica do instrumento utilizados (para que avaliar) pois cada um é adequado para um determinado momento do processo de ensino e aprendizagem, ou seja, o instrumento utilizado me trará dados de habilidades previamente construídas? (diagnóstica) Estarei avaliando o processo de construção do conhecimento? (formativa) Ou estarei avaliando o final do processo, a fim de descobrir o que foi realmente aprendido? (somativa).
Avaliar é processo constante, devendo ser utilizado como norteador de práticas e como fonte de informações para superar dificuldades

A avaliação da aprendizagem escolar, na perspectiva pedagógica atual em muitas salas de aula, ainda está ligada com o controle dos alunos e em alguns casos usada como punição.
Eu particularmente tive essa vivencia, quando ainda estava no colégio. Sempre via a avaliação como algo ruim, tenso e mesmo sabendo o conteúdo ou preparada para tal, era um momento de total desconforto, por ter essa visão negativa e pela conduta de muitos professores que, exerciam essa prática pedagógica tradicional.
Acredito que a avaliação é sem dúvida essencial para o processo educativo e dessa maneira, mesmo com tantas mudanças ao processo de ensino-aprendizagem, a avaliação que também está diretamente integrada no processo, deve ser tratada como mais uma estratégia para o ensino, integrando o aluno na intenção de promoção da aprendizagem e possibilitando o seu sucesso transformando um cidadão crítico-reflexivo.

A avaliação desempenha um papel essencial na metodologia de ensino-aprendizagem-avaliação. Ela fornece informações sobre o progresso dos alunos, orienta o planejamento do ensino e promove a aprendizagem contínua. Através da avaliação, os professores podem verificar a compreensão dos alunos, identificar lacunas de conhecimento e fornecer feedback construtivo. Além disso, a avaliação formativa oferece feedback contínuo para melhorar o desempenho dos alunos. É importante diversificar os tipos de avaliação, como projetos e palestras em grupo, para uma avaliação mais abrangente. Em resumo, a avaliação é uma parte fundamental do processo educacional, impulsionando o desenvolvimento dos alunos e fornecendo orientação para o ensino.

Sobre o processo de avaliação, é de suma importância que a mesma deixe de ser vista como um recurso de poder, de ordenação dos alunos em determinadas aptidões, com algumas limitações, mas que procure fazer-se parte da metodologia adotada pelo docente em sua prática pedagógica, buscando sempre colaborar com o aluno em seu desenvolvimento escolar, pessoal, social e cultural.
Desta forma, devemos perceber que a avaliação não acontece apenas em um momento específico, mas sim que ela precisa está presente em todo processo educacional, tornando-se um instrumento que se forma desde o início até a finalização do trabalho do professor.

Pressuponho que a metodologia de ensino-aprendizagem-avaliação na matemática envolve ensinar, aprender e avaliar os conceitos matemáticos. O professor deve ensinar passo a passo, abordando de forma clara e detalhada o assunto ao aluno. A aprendizagem eficaz segue uma progressão lógica, que visa direcionar o aluno aos resultados desejados. Como parte do processo de aprendizagem, os alunos devem ter muitas oportunidades para praticar os conceitos. A avaliação ocorre por meio da realização de testes ou exercícios que abordam os conteúdos ensinados e aprofundam o conhecimento. Estas avaliações também permitem ao professor saber se o aluno está absorvendo o conhecimento ou não.

Vejo o processo de ensino-aprendizado-avaliação como algo intrísseco, porém, complexo. De certo modo difícil, porém, necessário. Deveria ser inato de todo docente constituir seu ato de dar aula nesses moldes, visto que a avaliação deve ser contínua, gradativa, constante, e não apenas qualitativa através de uma prova que atribue uma nota. Sobre a metodologia de problemas, acredito que seja positiva quando utilizada corretamente, e uma forma de inovar nossa didática, mas não vejo tanta aplicabilidade em alguns conteúdo saindo do âmbito da matemática - que é a proposição do artigo e da palestra.

A palestra do Márcio Pironel faz uma reflexão que julgo importante ao explicar o porquê utiliza “ensino – aprendizagem – avaliação” com hifens e faz todo sentido se pensarmos que o processo de avaliação deve estar atrelado ao ensino e aprendizado, pois o objetivo da avaliação é entender se houve aprendizado ligado ao que foi ensinado. Márcio ainda enfatiza que "avaliar é preciso mas a aprender é impreciso", pois existem vários fatores que influenciam o processo de aprendizado e que como seres humanos estamos ou sendo avaliados ou avaliando direta e indieretamente questoes, ocosioes e proposições.

A abordagem do tema sobre integrar a avaliação ao processo de ensino-aprendizagem, reforça a imporância desta prática ao ser executada em todas as práticas educaticas, como o Márcio Pironeu ressaltou em seu artigo que a avaliação está presente em todos os movimentos educacionais, desde o planejamento da aula, quando o professor faz a escolha do conteúdo e reflete sobre os objetivos a serem alcançados e todo o desenvolvimento de suas atividades e até da aula, por outro lado, uma avaliação bem elaborada pode ser uma fonte valiosa de feedback para que o indivíduo possa identificar seus pontos fortes e fracos e trabalhar nesta direção para melhorar seu desempenho. Isso pode ser feito através da incorporação de vários métodos de avaliação, como autoavaliação, avaliação de colegas e a avaliação formativa para alcançar uma imagem completa do desempenho do indivíduo.


já o aluno faz sua autoavaliação,

A avaliação é um instrumento que fornece ao professor os dados necessários para elaborar aulas, traçar objetivos, analisar a sua metodologia de ensino, realizar a auto-avaliação e avaliar o desempenho dos alunos. a Avaliação não necessariamente deve estar engessada no resultado final de um questionário mas avaliar todo o percurso do conteúdo ministrado em sala de aula e trazer a reflexão de como melhorar o nosso papel como educadores.

Os métodos de avaliação da aprendizagem são muito importantes durante todo o processo de ensino, mas percebe-se que há falhas em suas utilizações, ao invés de serem usados juntos para garantir ao aluno um aprendizado e acompanhamento de qualidade, percebemos que são utilizados apenas com o intuito de atribuir notas, ou talvez nem sejam utilizados, percebe-se que muitos educadores trabalham apenas com a avaliação somativa como instrumento durante todo o período letivo.

Quando Pironel e Vallilo destacam que " Avaliar é preciso, principalmente porque a aprendizagem é imprecisa, mesmo quando o ensino é bem orientado." Os autores estão reconhecendo o quanto o uso frio e isolado da avaliação com o único objetivo de atribuir uma nota é excludente e emburrecedor para o professor e para o aluno. Em contrapartida a avaliação integrada ao processo de ensino-aprendizagem promove a capacidade de reflexão, autoavaliação e coavaliação de alunos e professor, tornando o momento avaliativo mais rico, dinâmico, crítico e criativo para todos.

A temática da semana nos leva a refletir sobre o processo avaliativo, mostrando a necessidade de nos desvincularmos de um processo que busca apenas classificar nossos alunos. Através da Metodologia de Ensino-Aprendizagem-Avaliação de Matemática, utilizando a Resolução de Problemas, podemos observar como novas abordagens metodológicas podem efetivamente desenvolver as potencialidades dos nossos educandos.