Cada aluno deve criar um novo tópico ou contribuir com a publicação de algum colega debatendo a palestra da semana.
Fórum obrigatório 3: reflexão
Número de respostas: 41Olá Professores e demais colegas!
Após a consideração dos conteúdos apresentados pela videoaula assíncrona e o artigo disponibilizados, pude inferir como a integração da Metodologia Ensino-Aprendizagem-Avaliação, no contexto específico para a disciplina de Matemática, com a resolução de problemas, traz a introspecção recorrente sobre a atuação docente e seu processo concomitante de avaliação, avaliação esta da sua prática docente, o professor reflexivo, conforme Pimenta(2005) e Schön (1992), avaliação da aprendizagem dos alunos e a Meta-avaliação, sobre a avaliação da avaliação.
Neste contexto, a avaliação não é entendida, conforme o artigo do professor Pironel (2002), como um processo que finaliza uma proposta de aula, mas, que está presente em todas as etapas da aula, o que por si só, não é de desconhecimento dos docentes, contudo, o que me surpreendeu foi a magnificência dos detalhes como esse processo pode ser aplicável ao conteúdo da disciplina de Matemática; mas, que certamente, pode ser engendrado em qualquer disciplina, tendo em vista, os objetivos de possibilitarem aos estudantes expressarem seu entendimento ou não, seu raciocínio sobre os conteúdos prévios e dos apresentados na aula.
Partindo dessa compreensão, essa metodologia reforça o pensamento atribuído a Fernando Pessoa, reiterado por Pironel (2002), que avaliar é preciso e aprender não, no sentido distinto de que a aprendizagem é imprecisa, mesmo quando o ensino é bem orientado.
Assim, são vários aspectos relevantes que posso elencar dessa metodologia: transformar o processo avaliativo num instrumento de ensino, ao invés dos instrumentos formais de avaliação como a rubrica, com registros de “juízos de valor” ou provas. Acrescido, de ser possível construir contextos favoráveis ao desenvolvimento de uma postura autorreflexiva docente e do alunado, além da avaliação por observação, preceito indicado na Metodologia por Ensino-Aprendizagem-Avaliação, para avaliar concomitantemente durante a aula o ensino-aprendizagem-avaliação e reorientar ou manter as atividades com equidade a todos os estudantes e alinhados com o currículo e o projeto pedagógico da instituição.
Abraços!
PIMENTA, Selma Garrido. Professor reflexivo: construindo uma crítica. In: PIMENTA, Selma Garrido; GHEDIN, Evandro (orgs). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2005, p. 17-52.
SCHÖN, Donald A. Formar professores como profissionais reflexivos. In: NÓVOA, António (Coord.). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992.
Após a consideração dos conteúdos apresentados pela videoaula assíncrona e o artigo disponibilizados, pude inferir como a integração da Metodologia Ensino-Aprendizagem-Avaliação, no contexto específico para a disciplina de Matemática, com a resolução de problemas, traz a introspecção recorrente sobre a atuação docente e seu processo concomitante de avaliação, avaliação esta da sua prática docente, o professor reflexivo, conforme Pimenta(2005) e Schön (1992), avaliação da aprendizagem dos alunos e a Meta-avaliação, sobre a avaliação da avaliação.
Neste contexto, a avaliação não é entendida, conforme o artigo do professor Pironel (2002), como um processo que finaliza uma proposta de aula, mas, que está presente em todas as etapas da aula, o que por si só, não é de desconhecimento dos docentes, contudo, o que me surpreendeu foi a magnificência dos detalhes como esse processo pode ser aplicável ao conteúdo da disciplina de Matemática; mas, que certamente, pode ser engendrado em qualquer disciplina, tendo em vista, os objetivos de possibilitarem aos estudantes expressarem seu entendimento ou não, seu raciocínio sobre os conteúdos prévios e dos apresentados na aula.
Partindo dessa compreensão, essa metodologia reforça o pensamento atribuído a Fernando Pessoa, reiterado por Pironel (2002), que avaliar é preciso e aprender não, no sentido distinto de que a aprendizagem é imprecisa, mesmo quando o ensino é bem orientado.
Assim, são vários aspectos relevantes que posso elencar dessa metodologia: transformar o processo avaliativo num instrumento de ensino, ao invés dos instrumentos formais de avaliação como a rubrica, com registros de “juízos de valor” ou provas. Acrescido, de ser possível construir contextos favoráveis ao desenvolvimento de uma postura autorreflexiva docente e do alunado, além da avaliação por observação, preceito indicado na Metodologia por Ensino-Aprendizagem-Avaliação, para avaliar concomitantemente durante a aula o ensino-aprendizagem-avaliação e reorientar ou manter as atividades com equidade a todos os estudantes e alinhados com o currículo e o projeto pedagógico da instituição.
Abraços!
PIMENTA, Selma Garrido. Professor reflexivo: construindo uma crítica. In: PIMENTA, Selma Garrido; GHEDIN, Evandro (orgs). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2005, p. 17-52.
SCHÖN, Donald A. Formar professores como profissionais reflexivos. In: NÓVOA, António (Coord.). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992.
Em resposta à Luciene Gomes da Silva Ferreira
Re: Fórum obrigatório 3: reflexão
por Nathaly Alves dos Santos -Observar o contexto atual das escolas no Brasil e apresentar propostas como estas, por vezes, parece difícil conseguir colocar em prática. Mas quando se fala de metodologias ativas, muitos pensam ser um "bicho de sete cabeças", quando na verdade uma simples intervenção pode gerar enormes resultados.
Creio que para o professor propor uma plenária em sala de aula, ele tem que ter conhecimento sobre como conduzir, e este pode ser o nosso maior desafio. Observar uma aula sendo conduzida pelo debate levantado por alunos pode parecer estranho no início, e para o professor "perder o controle" da situação também.
Hoje, escola necessita de mudança e simples ações como o ouvir os educandos pode ser o início de grandes coisas. É sobre planejar, executar e colher resultados.
Creio que para o professor propor uma plenária em sala de aula, ele tem que ter conhecimento sobre como conduzir, e este pode ser o nosso maior desafio. Observar uma aula sendo conduzida pelo debate levantado por alunos pode parecer estranho no início, e para o professor "perder o controle" da situação também.
Hoje, escola necessita de mudança e simples ações como o ouvir os educandos pode ser o início de grandes coisas. É sobre planejar, executar e colher resultados.
Em resposta à Luciene Gomes da Silva Ferreira
Re: Fórum obrigatório 3: reflexão
por Jefferson Rodrigues-Silva -Luciene,
Ótima relação feita entre avaliação e a reflexão docente em Schon (referencial teórico base do primeiro artigo sobre formação realista-reflexiva).
Abraços.
Ótima relação feita entre avaliação e a reflexão docente em Schon (referencial teórico base do primeiro artigo sobre formação realista-reflexiva).
Abraços.
Em resposta à Luciene Gomes da Silva Ferreira
Re: Fórum obrigatório 3: reflexão
por Luiz Henrique Liberato Moreira -Olá professores e demais colegas,
Gostaria de agradecer a excelente oportunidade de poder estar integrado na disciplina de "Seminários Temáticos", pois muito acrescentou em conhecimento teórico e prático do meu cotidiano enquanto educador. Particularmente, gostei muito do artigo "Aprendizagem visível de siderurgia para estudantes do curso técnico em metalurgia" de Santos et al. (2020), disponibilizado para leitura e reflexão desta 4° e ultima semana da disciplina. Isto porque, os autores apesentaram uma boa recapitulação bibliográfica a respeito de alguns dos principais teóricos da educação, como Mizukami, sobre a abordagem de ensino tradicional e Ausubel, com a teoria da aprendizagem significativa ( do meu ponto de vista, uma das melhores para se implementar no trabalho diário em sala de aula). Digo isto, porque gosto de ler sobre teóricos da educação, sua reflexões e metodologias de eficiência da aprendizagem. Contudo, como foi dito pela profa. Luciene Gomes, na opinião publicada acima, a realidade da educação brasileira é completamente diferente, devido a sobrecarga de atividades que nos é imposta, incluindo a má administração e fiscalização da distribuição de verbas que deveriam chegar até as instituições de ensino do país afim de melhorar as condições de ensino-aprendizagem para a comunidade escolar. Acredito também, que todas as metodologias de formas de ensinar desenvolvidas são válidas, umas mais outras menos. O professor (a), que deseja tornar o conteúdo instigante, precisará sempre entender a prática de ensino que melhor atenda as necessidades de cada aluno. Ser imutável, não é a melhor maneira de desenvolver a curiosidade e a criticidade do alunado. É preciso compreender a realidade da escola e do seu público alvo e adaptar-se.
Gostaria de agradecer a excelente oportunidade de poder estar integrado na disciplina de "Seminários Temáticos", pois muito acrescentou em conhecimento teórico e prático do meu cotidiano enquanto educador. Particularmente, gostei muito do artigo "Aprendizagem visível de siderurgia para estudantes do curso técnico em metalurgia" de Santos et al. (2020), disponibilizado para leitura e reflexão desta 4° e ultima semana da disciplina. Isto porque, os autores apesentaram uma boa recapitulação bibliográfica a respeito de alguns dos principais teóricos da educação, como Mizukami, sobre a abordagem de ensino tradicional e Ausubel, com a teoria da aprendizagem significativa ( do meu ponto de vista, uma das melhores para se implementar no trabalho diário em sala de aula). Digo isto, porque gosto de ler sobre teóricos da educação, sua reflexões e metodologias de eficiência da aprendizagem. Contudo, como foi dito pela profa. Luciene Gomes, na opinião publicada acima, a realidade da educação brasileira é completamente diferente, devido a sobrecarga de atividades que nos é imposta, incluindo a má administração e fiscalização da distribuição de verbas que deveriam chegar até as instituições de ensino do país afim de melhorar as condições de ensino-aprendizagem para a comunidade escolar. Acredito também, que todas as metodologias de formas de ensinar desenvolvidas são válidas, umas mais outras menos. O professor (a), que deseja tornar o conteúdo instigante, precisará sempre entender a prática de ensino que melhor atenda as necessidades de cada aluno. Ser imutável, não é a melhor maneira de desenvolver a curiosidade e a criticidade do alunado. É preciso compreender a realidade da escola e do seu público alvo e adaptar-se.
Entendo que metodologias avaliativas corriqueiras já não são mais ideais no atual contexto educacional que estamos vivenciando. Avaliar o aluno de forma holística e integrada requer modificações nos métodos empregados tanto de ensino como de avaliação do ensino ministrado. Observa-se que, ao realizar modificações no cenário avaliativo, o professor adquire mais informações sobre a absorção do conteúdo outrora lecionado, bem como consegue avaliar de forma mais acurada às debilidades individuais e coletivas apresentadas em sala de aula.
Em resposta à Jaqueline Bomtempo Santos
Re: Fórum obrigatório 3: reflexão
por Bianca Barrocas dos Santos -Olá, Jaqueline. Tudo bem?
Apoio seu pensamento, a escola atual solicita esta mudança no formato de avaliação da aprendizagem, mas necessita de transição muito estruturada para ocorrer corretamente. Mas te convido a observar se você não utiliza alguma das avaliações apresentadas no artigo, mesmo que sem o registro oficial, durante suas aulas. Eu analisei minhas aulas e percebi que determinadas atividades tento estimular a autoavaliação dos alunos através de pequenas intervenções ou dicas para que eles alcancem o objetivo da atividade proposta.
Apoio seu pensamento, a escola atual solicita esta mudança no formato de avaliação da aprendizagem, mas necessita de transição muito estruturada para ocorrer corretamente. Mas te convido a observar se você não utiliza alguma das avaliações apresentadas no artigo, mesmo que sem o registro oficial, durante suas aulas. Eu analisei minhas aulas e percebi que determinadas atividades tento estimular a autoavaliação dos alunos através de pequenas intervenções ou dicas para que eles alcancem o objetivo da atividade proposta.
Em resposta à Jaqueline Bomtempo Santos
Re: Fórum obrigatório 3: reflexão
por Bianca Souza de França -Concordo com você Jaqueline, hoje é grande a necessidade de mudanças nas metodologias de ensino, e formas de avaliação, já não podemos nos prender na avaliação tradicional, pois muito se percebe que as avaliações tradicionais não trazem um ensino aprendizagem de maneira eficaz, e se falando do ensino da matemática como é abordada no texto e palestra, é preciso uma problemática para que faça o aluno pensar e elaborar soluções, levando em consideração tudo que já foi estudado e ministrado pelo professor, desenvolvendo autonomia.
Em resposta à Jaqueline Bomtempo Santos
Re: Fórum obrigatório 3: reflexão
por Isis Benevides Maia Ribeiro -Olá, concordo com você, porém se eu, por exemplo, for realizar uma avaliação diferente da apresentada no esboço e cultura da escola, recebo puxão de orelha da coordenação. E tem pais que não aceitam modificações no estilo de avaliação por medo de "enrolação", isso incluindo todo o grupo da escola. Então essas avaliações acredito serem melhor localizadas em momentos de cobrança em atividades extras ou nota de trabalho. Mas concordo com isso de voltar a pergunta pro aluno, ele mesmo se desafiar e poder desafiar os outros, assim como o tipo de ensino-aprendizagem que adquirimos quando damos aulas, algo bem "pegamos o problema e resolvemos de modo a entendermos para que o outro possa entender tbm".
É importante pensarmos na questão do papel da avaliação na metodologia de ensino-aprendizagem-avaliação, conforme trazido pelo Márcio Pironel e pela Sabrina Aparecida Martins Vallilo, pois é um processo que deve ocorrer o tempo todo, de acordo com os autores é preciso que os estudantes compreendam por meio da prática as questões ligadas aos problemas, no caso do autor referente à matemática, porém isto se expande para as mais diversas áreas.
É necessário que o docente compreenda que os alunos devem ser os propulsores de seu próprio conhecimento, no ambiente em que trabalho, eles não são avaliados por meio de notas, e sim por meio de competências, sendo atribuídas como “atendido” e “não atendido”, dentro dos conhecimentos, habilidades e das atitudes/valores que são pedidos para cada unidade curricular, isto já ajuda para que tire um pouco o “peso” das provas, além disto, dentro dessas habilidades são pedidas algumas propostas que façam com que o aluno deva levar para a realidade o assunto que esteja sendo trabalhado de forma teórica, fazendo com que ele deixe apenas o “saber” teórico e vá atrás do “saber prático”, que é o esperado para o mercado de trabalho.
Esta abordagem proposta pelos autores traz para o aluno o protagonismo do seu próprio aprendizado, fazendo com que eles pensem sobre o assunto que está sendo estudado e que o mesmo consiga solucionar o problema por meio de alguns estudos de caso, que demonstram para ele que o que ele está aprendendo pode realmente ser aplicado na vida real, um exemplo disto é que na página 20 do artigo “o papel da avaliação na metodologia de ensino-aprendizagem-avaliação de matemática através da resolução de problemas” fala sobre um ortoedro em uma caixa de sapatos, o que demonstra que o fato do professor não estar “ensinando” da forma tradicional, apenas fazendo algumas provocações para que os alunos pensem por si só, ajudando eles a trazerem elementos da realidade para dentro de sala de aula, fazendo com que estas informações fiquem na memória deles.
De acordo com Paulo Freire (1996, p.58): "Outro saber necessário à prática educativa, é o que fala do respeito devido à autonomia do ser educando. Do educando criança, jovem ou adulto." Neste capitulo faço uma reflexão a cerca de tudo aquilo que me foi passado em escolas regulares e que eu gostaria de não reproduzir com os alunos, que é o conteúdo e provas de forma a apenas "decorar" o conteúdo, e que na realidade não é o ideal, mas sim que eles participem desta metodologia em que a avaliação seja realizada o tempo todo de forma natural. Isto deixa os alunos mais abertos a aprenderem, e talvez ate trazerem alguns pontos de vista diferentes que possam vir a nos ensinar como professores, pois "testemunhar a abertura aos outros, a disponibilidade curiosa à vida, a seus desafios são saberes necessários à prática educativa" (FREIRE, 1996, p.132).
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.143 p.
É necessário que o docente compreenda que os alunos devem ser os propulsores de seu próprio conhecimento, no ambiente em que trabalho, eles não são avaliados por meio de notas, e sim por meio de competências, sendo atribuídas como “atendido” e “não atendido”, dentro dos conhecimentos, habilidades e das atitudes/valores que são pedidos para cada unidade curricular, isto já ajuda para que tire um pouco o “peso” das provas, além disto, dentro dessas habilidades são pedidas algumas propostas que façam com que o aluno deva levar para a realidade o assunto que esteja sendo trabalhado de forma teórica, fazendo com que ele deixe apenas o “saber” teórico e vá atrás do “saber prático”, que é o esperado para o mercado de trabalho.
Esta abordagem proposta pelos autores traz para o aluno o protagonismo do seu próprio aprendizado, fazendo com que eles pensem sobre o assunto que está sendo estudado e que o mesmo consiga solucionar o problema por meio de alguns estudos de caso, que demonstram para ele que o que ele está aprendendo pode realmente ser aplicado na vida real, um exemplo disto é que na página 20 do artigo “o papel da avaliação na metodologia de ensino-aprendizagem-avaliação de matemática através da resolução de problemas” fala sobre um ortoedro em uma caixa de sapatos, o que demonstra que o fato do professor não estar “ensinando” da forma tradicional, apenas fazendo algumas provocações para que os alunos pensem por si só, ajudando eles a trazerem elementos da realidade para dentro de sala de aula, fazendo com que estas informações fiquem na memória deles.
De acordo com Paulo Freire (1996, p.58): "Outro saber necessário à prática educativa, é o que fala do respeito devido à autonomia do ser educando. Do educando criança, jovem ou adulto." Neste capitulo faço uma reflexão a cerca de tudo aquilo que me foi passado em escolas regulares e que eu gostaria de não reproduzir com os alunos, que é o conteúdo e provas de forma a apenas "decorar" o conteúdo, e que na realidade não é o ideal, mas sim que eles participem desta metodologia em que a avaliação seja realizada o tempo todo de forma natural. Isto deixa os alunos mais abertos a aprenderem, e talvez ate trazerem alguns pontos de vista diferentes que possam vir a nos ensinar como professores, pois "testemunhar a abertura aos outros, a disponibilidade curiosa à vida, a seus desafios são saberes necessários à prática educativa" (FREIRE, 1996, p.132).
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.143 p.
Em resposta à Felipe Henrique Morali Azarias
Re: Fórum obrigatório 3: reflexão
por Luisa Coser Lima -Ei, Felipe!
Achei muito interessante o método de avaliação utilizado no local onde você trabalha. A avaliação é, ao meu ver, um ponto delicado, pois além de exigir do/a professor/a a habilidade de fugir da avaliação meramente tradicional com provas comuns, também é muito limitado pelo que a instituição de ensino impõe. Isso faz com que seja ainda mais desafiador para nós, trazendo mais dificuldade para propor possibilidades e desenvolver outros métodos. Infelizmente as escolas ainda estão muito baseadas na nota e justamente isso tem feito com que nossos alunos tenham cada vez mais medo das avaliações. É muito triste perceber que alunos cada vez mais jovens têm sofrido com ansiedade e outras questões a nível psicológico por medo de tirarem notas ruins e professores/as das ciências exatas (faço parte desse time) são os que lidam mais intensamente com esse problema. Por isso achei muito legal a abordagem que o artigo dessa semana sugeriu, trazendo esse novo olhar para o processo ensino-aprendizagem-avaliação de matemática, corroborando com uma aprendizagem significativa por desenvolver a autonomia dos estudantes. As metodologias baseadas na resoluções de problemas são uma excelente possibilidade para fazer o aluno enxergar sentido no aprendizado, se desvinculando da ideia de "essa matéria não serve pra nada", fazendo com que eles se engajem, tenham uma aprendizagem significativa e, por consequência, tirem boas notas.
Achei muito interessante o método de avaliação utilizado no local onde você trabalha. A avaliação é, ao meu ver, um ponto delicado, pois além de exigir do/a professor/a a habilidade de fugir da avaliação meramente tradicional com provas comuns, também é muito limitado pelo que a instituição de ensino impõe. Isso faz com que seja ainda mais desafiador para nós, trazendo mais dificuldade para propor possibilidades e desenvolver outros métodos. Infelizmente as escolas ainda estão muito baseadas na nota e justamente isso tem feito com que nossos alunos tenham cada vez mais medo das avaliações. É muito triste perceber que alunos cada vez mais jovens têm sofrido com ansiedade e outras questões a nível psicológico por medo de tirarem notas ruins e professores/as das ciências exatas (faço parte desse time) são os que lidam mais intensamente com esse problema. Por isso achei muito legal a abordagem que o artigo dessa semana sugeriu, trazendo esse novo olhar para o processo ensino-aprendizagem-avaliação de matemática, corroborando com uma aprendizagem significativa por desenvolver a autonomia dos estudantes. As metodologias baseadas na resoluções de problemas são uma excelente possibilidade para fazer o aluno enxergar sentido no aprendizado, se desvinculando da ideia de "essa matéria não serve pra nada", fazendo com que eles se engajem, tenham uma aprendizagem significativa e, por consequência, tirem boas notas.
Em resposta à Luisa Coser Lima
Re: Fórum obrigatório 3: reflexão
por Felipe Henrique Morali Azarias -Olá, Luisa!
Acho que é esse o caminho ideal para buscarmos seguir, desenvolvendo a autonomia do estudante, sabemos que eles terão que ser sim avaliados sobre o que sabem ou não fazer, porém o ideal é que seja feito de uma forma mais tranquila e durante as aulas e não apenas em um período, pois em alguns casos, os alunos vão muito bem em aulas e chega na hora da prova, eles vão mal pelo fato de ficarem nervosos.
Você trouxe um ponto interessante ao falar que somos muito limitados pelo que a instituição de ensino impõe, e isso é realmente verdade, acredito que devemos tentar explicar aos gestores sobre as formas de avaliação, para que aos poucos consigamos mudar essa realidade, mas ainda é muito engessada em grande parte das instituições, e isto acaba nos atrapalhando e muito!!
Acho que é esse o caminho ideal para buscarmos seguir, desenvolvendo a autonomia do estudante, sabemos que eles terão que ser sim avaliados sobre o que sabem ou não fazer, porém o ideal é que seja feito de uma forma mais tranquila e durante as aulas e não apenas em um período, pois em alguns casos, os alunos vão muito bem em aulas e chega na hora da prova, eles vão mal pelo fato de ficarem nervosos.
Você trouxe um ponto interessante ao falar que somos muito limitados pelo que a instituição de ensino impõe, e isso é realmente verdade, acredito que devemos tentar explicar aos gestores sobre as formas de avaliação, para que aos poucos consigamos mudar essa realidade, mas ainda é muito engessada em grande parte das instituições, e isto acaba nos atrapalhando e muito!!
Olá, Luísa! Concordo com todos os pontos que você trouxe. A avaliação como é feita agora é um desafio para o professor que tem que montar algo que englobe todo o conteúdo visto e que, honestamente, fica completamente desconexo e descontextualizado no papel. E o peso psicológico que tem sobre os alunos é inenarrável, ainda mais levando em consideração que a maioria dos alunos não está habituada às formas práticas de estudar e deixa tudo pra cima da hora, aumentando ainda mais o nervosismo e ansiedade. E tudo isso apenas para que um número seja gerado. Porque na maioria dos casos, os professores nem tem tempo hábil de discutir as questões das provas em sala e verificar o que tem sido problema para os seus alunos. E os alunos também não problematizam isso, após receberem as notas, poucos são os que se propõem e rever o que não conseguiram realizar.
Se faz mais que necessário pensar a avaliação em algo produtivo, que proponha mudanças, que traga resultados e não apenas números num diário de papel que, as vezes, nem condizem com a realidade do aluno.
Se faz mais que necessário pensar a avaliação em algo produtivo, que proponha mudanças, que traga resultados e não apenas números num diário de papel que, as vezes, nem condizem com a realidade do aluno.
Em resposta à Felipe Henrique Morali Azarias
Re: Fórum obrigatório 3: reflexão
por Fabiana dos Santos Moreira -A avaliação desempenha um papel fundamental na metodologia de ensino-aprendizagem de matemática, e a resolução de problemas é uma abordagem valiosa para aprimorar a compreensão dos alunos. Através da avaliação, os professores podem adaptar suas estratégias de ensino, fornecer feedback significativo e apoiar o crescimento e o desenvolvimento dos estudantes em relação aos conhecimentos e habilidades matemáticas.
O processo avaliativo é um dos maiores desafios da educação atual, tanto para alunos quanto para professores. Muitos alunos enxergam nele algo negativo, a nota sendo o pesadelo escolar. Para professores, em muitos casos, a avaliação é algo para punir o aluno, as ameaças feitas de que perderá ponto, que a prova será muito difícil.
A necessidade do professor não excluir a avaliação do processo de ensino e aprendizagem é imperiosa, no artigo fica claro que a avaliação inicia antes da aula, durante o planejamento, ressalva-se que não apenas ao incluir alguma atividade que possibilitará mensurar algum nível de aprendizado, mas planejar a aula resgatando o percurso que está sendo seguido, pensando nas diferenças que configuram a turma, nos alunos que possuem maior dificuldade. A avaliação precisa perder o caráter quantitativo.
A necessidade do professor não excluir a avaliação do processo de ensino e aprendizagem é imperiosa, no artigo fica claro que a avaliação inicia antes da aula, durante o planejamento, ressalva-se que não apenas ao incluir alguma atividade que possibilitará mensurar algum nível de aprendizado, mas planejar a aula resgatando o percurso que está sendo seguido, pensando nas diferenças que configuram a turma, nos alunos que possuem maior dificuldade. A avaliação precisa perder o caráter quantitativo.
Em resposta à Thiago Antonio da Silva Camini
Re: Fórum obrigatório 3: reflexão
por Jefferson Rodrigues-Silva -Oi Thiago,
Não sei se "A avaliação precisa perder o caráter quantitativo". Vamos ampliar essa discussão ainda, ela está relacionada ao tema da próxima semana.
Forte abraço.
Não sei se "A avaliação precisa perder o caráter quantitativo". Vamos ampliar essa discussão ainda, ela está relacionada ao tema da próxima semana.
Forte abraço.
Conforme apresentado nos conteúdos a Metodologia de ensino de aprendizagem e avaliação de Matemática tem como objetivo expressar uma concepção em que o ensino, e avaliação devam ocorrer simultaneamente durante a construção do conhecimento pelo aluno com o professor atuando como mediador.Deve acontecer durante todo o processo de ensino aprendizagem, envolvendo temáticas reais e presentes no cotidiano do aluno, ou seja, tendo situações propostas que poderão ir além do conteúdo da disciplina e assim relacionando-os com o ensino da matemática, trabalhando com dados informativos, e interpretação durante todo processo pedagógico.
Olá, professores e colegas!
A partir dos estudos dessa semana, penso que a tríade ensino-aprendizagem-avaliação, apesar de serem processos distintos, estão intrinsecamente interligados. O ensino eficaz deve estar alinhado com os objetivos de aprendizagem, de forma a promover uma compreensão dos conceitos. A aprendizagem depende do ensino oferecido, das estratégias de ensino empregadas e do engajamento dos alunos. Por sua vez, a avaliação fornece informações sobre o progresso dos alunos e ajuda a direcionar o ensino e a aprendizagem de maneira efetiva. Os resultados da avaliação também podem ser utilizados para identificar áreas de intervenção ou fornecer suporte adicional aos alunos que enfrentam dificuldades. Esses processos devem considerar a diversidade dos estudantes, suas experiências individuais e suas habilidades.
A partir dos estudos dessa semana, penso que a tríade ensino-aprendizagem-avaliação, apesar de serem processos distintos, estão intrinsecamente interligados. O ensino eficaz deve estar alinhado com os objetivos de aprendizagem, de forma a promover uma compreensão dos conceitos. A aprendizagem depende do ensino oferecido, das estratégias de ensino empregadas e do engajamento dos alunos. Por sua vez, a avaliação fornece informações sobre o progresso dos alunos e ajuda a direcionar o ensino e a aprendizagem de maneira efetiva. Os resultados da avaliação também podem ser utilizados para identificar áreas de intervenção ou fornecer suporte adicional aos alunos que enfrentam dificuldades. Esses processos devem considerar a diversidade dos estudantes, suas experiências individuais e suas habilidades.
A avaliação é uma parte integrante e fundamental do processo de ensino, da aprendizagem e, ao mesmo tempo, uma das mais sensíveis. Avaliar deveria ser um procedimento normal, uma rotina sem traumas, pois um dos objetivos é verificar se os alunos estão aprendendo, ou melhor: se os objetivos educacionais a que nos propomos atingir com os nossos alunos estão sendo alcançados.
Olá,
Perante ao conteúdo exposto nessa semana, foi uma grande oportunidade de rever meus traumas da Matemática, entendi que o processo de ensino-aprendizagem pode e deve ser diferente de tudo que ainda vejo trabalhando com os colegas.
A prática de avalição qualitativa ela pode ser em qualquer ano de escolaridade, os conceitos avaliar as avaliações e fazer as correções de forma coletiva para oportunizar mais um momento de aprendizagem, fariam a diferença no processo formativo de qualquer estudante.
Perante ao conteúdo exposto nessa semana, foi uma grande oportunidade de rever meus traumas da Matemática, entendi que o processo de ensino-aprendizagem pode e deve ser diferente de tudo que ainda vejo trabalhando com os colegas.
A prática de avalição qualitativa ela pode ser em qualquer ano de escolaridade, os conceitos avaliar as avaliações e fazer as correções de forma coletiva para oportunizar mais um momento de aprendizagem, fariam a diferença no processo formativo de qualquer estudante.
O processo de avaliação é um processo complexo, pois existem várias formas de se realizar esse tipo de ação. Acredito que essa dificuldade parte do princípio de que o professor precisar entender qual das formas de avaliação melhor se encacha para a sua sala de aula. Acredito que naturalmente, o professor avalia sua turma constantemente por exemplo, quando observa e analisa o comportamento de cada um de seus estudantes em sala de aula. Ao aplicar uma prova escrita, metodologia de avaliação mais usual, caso o aluno não obtenha um bom desempenho, previamente poderá elencar as causas para o não alcance do objetivo pretendido. Claro, a reflexão deve ser realizada do ponto de vista profissional (eu) e também do seu alunado, de forma individual (cada aluno) e coletiva (a turma como um todo). Portanto, do meu ponto de vista, a avaliação deve ocorrer de forma quali-quantitativa. O ideal seria alcançar todas as competências e habilidades, mas enquanto a isso, sabemos que é impossível.
Na educação é importante a avaliação, para que o docente possa avaliar o seu método de ensino, se os alunos estão conseguindo alcançar os objetivos que o professor tem como meta em seu trabalho e avalia também os discentes, pois os alunos conseguem perceber onde está a sua maior dificuldade. Não é isso que acontece em muitas das vezes, alguns professores enxergam a avaliação sendo somente para o aluno e em alguns casos como uma forma de puni-los, quantas vezes já escutamos em sala de aula: “Presta atenção que isso vai cair na prova”? A avaliação deve servir para melhorar a ensino dentro da sala de aula.
Boa tarde!
Conforme os estudos da semana,vejo que o processo avaliativo é desafiador no ambiente escolar da geração atual.
Uma vez que a realidade de uma sala de aula, tem muitas particularidades,tais como salas lotadas,alunos que não se esforçam,apenas querem passar de ano,etc.
Porém essa avaliação tem que acontecer diariamente,o professor mesmo que tenha vários desafios,ele é o mediador e cabe então buscar,adequar a esse meio,fazendo o entrelaçe por métodos individuais e coletivo para que a avaliação ocorra gradativamente, conseguindo assim, avaliar a todos os alunos com práticas pedagógicas alinhadas a esse público alvo.
Conforme os estudos da semana,vejo que o processo avaliativo é desafiador no ambiente escolar da geração atual.
Uma vez que a realidade de uma sala de aula, tem muitas particularidades,tais como salas lotadas,alunos que não se esforçam,apenas querem passar de ano,etc.
Porém essa avaliação tem que acontecer diariamente,o professor mesmo que tenha vários desafios,ele é o mediador e cabe então buscar,adequar a esse meio,fazendo o entrelaçe por métodos individuais e coletivo para que a avaliação ocorra gradativamente, conseguindo assim, avaliar a todos os alunos com práticas pedagógicas alinhadas a esse público alvo.
Olá, pessoal!
Com base nos textos e vídeos estudados nesta semana, fica evidente o papel crucial da avaliação no contexto educacional e a complexidade envolvida nessa temática. Esses materiais despertaram em mim a necessidade de aprofundar meus estudos sobre avaliação da aprendizagem.
Em particular, eu não tinha muito conhecimento sobre a metodologia da resolução de problemas e fiquei bastante interessada em aprender mais sobre seus aspectos teóricos. Embora tenha tido a oportunidade de ser avaliada com base nessa metodologia anteriormente, estudá-la como professora é uma experiência completamente diferente.
A leitura do texto me fez compreender, e essa percepção foi posteriormente confirmada pelo professor Márcio Pironel no vídeo, que a metodologia da resolução de problemas pode ser aplicada em diversas disciplinas, o que é excelente, especialmente para alguém como eu, que não é da área de matemática.
Por fim, acredito que os materiais deixam claro que, embora o foco do artigo seja na avaliação baseada na resolução de problemas, o mais importante é que pensemos na relação integrada entre ensino, avaliação e aprendizagem, independentemente dos instrumentos e metodologias utilizados.
Com base nos textos e vídeos estudados nesta semana, fica evidente o papel crucial da avaliação no contexto educacional e a complexidade envolvida nessa temática. Esses materiais despertaram em mim a necessidade de aprofundar meus estudos sobre avaliação da aprendizagem.
Em particular, eu não tinha muito conhecimento sobre a metodologia da resolução de problemas e fiquei bastante interessada em aprender mais sobre seus aspectos teóricos. Embora tenha tido a oportunidade de ser avaliada com base nessa metodologia anteriormente, estudá-la como professora é uma experiência completamente diferente.
A leitura do texto me fez compreender, e essa percepção foi posteriormente confirmada pelo professor Márcio Pironel no vídeo, que a metodologia da resolução de problemas pode ser aplicada em diversas disciplinas, o que é excelente, especialmente para alguém como eu, que não é da área de matemática.
Por fim, acredito que os materiais deixam claro que, embora o foco do artigo seja na avaliação baseada na resolução de problemas, o mais importante é que pensemos na relação integrada entre ensino, avaliação e aprendizagem, independentemente dos instrumentos e metodologias utilizados.
Após acessar os materiais desta semana, foi possível refletir sobre a importância do processo de "ensino-aprendizagem-avaliação", de forma que o movimento pedagógico encetado na escola tenha como centralidade o desenvolvimento integral do aprendizado, por meio da excelência didático-metodológica - o que só é possível consolidar através da prática reflexiva, da meta-aprendizagem e da meta-avaliação.
Avaliação, como um recurso ativo e formativo, precisa atuar, assim, enquanto instrumento multifacetado capaz de priorizar o fortalecimento das aprendizagens e o redirecionamento dos percursos de planejamento e ensinagem, com base em estratégias de trabalho colaborativo, e não no sentido de medir e classificar, como ainda ocorre em modelos tradicionais de avaliação.
Uma reflexão importante que gostaria de enfatizar é a de que o processo de avaliação também precisa ser avaliado e ressignificado. A meta-avaliação é exatamente esse movimento de avaliar como se avalia. Logo, é preciso pensar acerca das seguintes questões: "Em que medida a utilização deste ou daquele percurso formativo-avaliativo possibilita uma significativa reflexão sobre as aprendizagens desenvolvidas? Em que medida contribui para a promoção de novas aprendizagens?". Se compreendemos que sempre é possível e necessário melhorar, faz-se fundamental abordarmos criticamente o processo de "ensino-aprendizagem-avaliação", de forma a alavancar as possibilidades de (re)construção dos saberes, incluindo a avaliação como elemento basilar da dinâmica do ensinar e aprender em colaboração. Consequentemente, conseguimos articular com solidez estratégias de meta-aprendizagem, ou seja, que nos permitam acessar conscientemente os meios mais adequados e potentes para aprender a aprender com autoria, autonomia, protagonismo e criatividade.
Avaliação, como um recurso ativo e formativo, precisa atuar, assim, enquanto instrumento multifacetado capaz de priorizar o fortalecimento das aprendizagens e o redirecionamento dos percursos de planejamento e ensinagem, com base em estratégias de trabalho colaborativo, e não no sentido de medir e classificar, como ainda ocorre em modelos tradicionais de avaliação.
Uma reflexão importante que gostaria de enfatizar é a de que o processo de avaliação também precisa ser avaliado e ressignificado. A meta-avaliação é exatamente esse movimento de avaliar como se avalia. Logo, é preciso pensar acerca das seguintes questões: "Em que medida a utilização deste ou daquele percurso formativo-avaliativo possibilita uma significativa reflexão sobre as aprendizagens desenvolvidas? Em que medida contribui para a promoção de novas aprendizagens?". Se compreendemos que sempre é possível e necessário melhorar, faz-se fundamental abordarmos criticamente o processo de "ensino-aprendizagem-avaliação", de forma a alavancar as possibilidades de (re)construção dos saberes, incluindo a avaliação como elemento basilar da dinâmica do ensinar e aprender em colaboração. Consequentemente, conseguimos articular com solidez estratégias de meta-aprendizagem, ou seja, que nos permitam acessar conscientemente os meios mais adequados e potentes para aprender a aprender com autoria, autonomia, protagonismo e criatividade.
Em resposta à Caique Pedro Augusto
Re: Fórum obrigatório 3: reflexão
por Luciene Gomes da Silva Ferreira -Olá Caíque e demais colegas!
A sua abordagem sinalizadora sobre o processo Ensino- Aprendizagem- Avaliação " ...enquanto instrumento multifacetado capaz de priorizar o fortalecimento das aprendizagens e o redirecionamento dos percursos de planejamento e ensinamento, com base em estratégias de trabalho colaborativo, e não no sentido de medir e classificar, como ainda ocorre em modelos tradicionais de avaliação" nos remete a colaboração em qualquer âmbito, em especial na inteira equipe escolar.
Nesse sentido, articular as estratégias educacionais e a auto reflexão do trabalho docente é fundamental.
Abraços!
A sua abordagem sinalizadora sobre o processo Ensino- Aprendizagem- Avaliação " ...enquanto instrumento multifacetado capaz de priorizar o fortalecimento das aprendizagens e o redirecionamento dos percursos de planejamento e ensinamento, com base em estratégias de trabalho colaborativo, e não no sentido de medir e classificar, como ainda ocorre em modelos tradicionais de avaliação" nos remete a colaboração em qualquer âmbito, em especial na inteira equipe escolar.
Nesse sentido, articular as estratégias educacionais e a auto reflexão do trabalho docente é fundamental.
Abraços!
Sobre o processo de ensino fala-se através da resolução do problema do aprendizado tem procurado algum tempo desenvolver, implementar o uso da avaliação integrada no processo de ensino de modo potencializar , o desenvolvimento do estudante para lhe garantir sucesso em matemática.
Nesse processo de estruturação da matemática e demais componentes Curriculares oa alunos ainda estão iniciando a construção do conhecimento matemático.Para que eles utilizam essa história da matemática nas aulas de modo desmistificar a imagem de que essa ciência é estática.
Nesse processo de estruturação da matemática e demais componentes Curriculares oa alunos ainda estão iniciando a construção do conhecimento matemático.Para que eles utilizam essa história da matemática nas aulas de modo desmistificar a imagem de que essa ciência é estática.
Em resposta à Primeiro post
Re: Fórum obrigatório 3: reflexão
por Jade Rodrigues Schimith de Assis -Após a leitura das respostas colocada no forum fica claro uma unanimidade dentre os colegas dessa turma de que os métodos de avaliação tradição ficou automaticamente resumido a "provas" se mostram obsoletos apesar de ainda ser um dos mais utilizado e muitas vezes de forma equivocada existe uma demonização da avaliação por acreditar que ela esta atrelada diretamente a aplicação de prova quando na verdade podemos ver através dos textos que é fundamental dentro da aprendizagem se ela for aplicada de forma adequada, uma vez que estimula o aprendizado, o senso crítico do aluno e ajuda o professor a ter um olhar critico ao seu trabalho e perceber se existem lacunas a serem preenchidas. Ou seja a avaliação ela e fundamental não so para o aluno mas para o professor se avaliar, apesar de concordar com os amigos de que para uma melhor aplicação as metodologias estruturais das escolas ainda necessitam passar por mudanças é possível observar que essas mudanças tem ocorrido ainda que de forma mais velada e nao tão profunda mas ela esta ali presente
No artigo e no vídeo desta semana, trazem diversas reflexões sobre a avaliação, e nesse contexto, podemos refletir sobre como é atualmente empregada nas escolas e os métodos utilizados atualmente. Durante a minha prática docente, utilizo bastante a avaliação diagnóstica, a avaliação formativa e a autoavaliação. Visando o tema da semana: o papel da avaliação na metodologia de ensino-aprendizagem-avaliação de matemática através da resolução de problemas, trata-se de um processo de avaliação integrado ao ensino-aprendizagem de matemática. No artigo, é afirmado que esse processo auxilia em uma aprendizagem significativa para o aluno, que aprende por meio das conexões entre diferentes conceitos e procedimentos. Dessa forma, o aluno vê sentido no que estuda e, ao mesmo tempo, pode avaliar o seu próprio aprendizado. É um método totalmente integrado, desenvolvendo além do pensamento crítico, também a criatividade dos estudantes. A maior parte dos docentes opta por avaliações tradicionais. É interessante como a avaliação exposta no artigo e no vídeo nos mostram outra perspectiva sobre o processo avaliativo e como é válido adaptar e implementar em nossa prática docente.
Quando se fala de avaliação já pensamos em atribuição de valor e ao julgamento de uma ação praticada, e não como um processo contínuo para entender o aprendizado de estudante, a avaliação tem que ser um gerador de aprendizagem, uma forma de analisar o ensino do professor e a aprendizagem do estudante.
"Assim temos a necessidade de que a avaliação não seja vista como ponto de chegada, mas de partida para construção de novas redes de significados. Além de ser uma experiência comprometida com a construção da autonomia, tem o compromisso com a aprendizagem e dessa forma, quanto mais nossos alunos explicitarem suas necessidades, seus pontos de vista, suas características e formas de aprender e estudar, tanto mais nos apontarão pistas de ação para superação de problemas e para avanços naquilo que compreendem e constroem com significado. (DURAT; 2008, p.5)
Vou deixar um link de um pequeno vídeo que em poucas palavras fala sobre o processo de avaliação.
"Assim temos a necessidade de que a avaliação não seja vista como ponto de chegada, mas de partida para construção de novas redes de significados. Além de ser uma experiência comprometida com a construção da autonomia, tem o compromisso com a aprendizagem e dessa forma, quanto mais nossos alunos explicitarem suas necessidades, seus pontos de vista, suas características e formas de aprender e estudar, tanto mais nos apontarão pistas de ação para superação de problemas e para avanços naquilo que compreendem e constroem com significado. (DURAT; 2008, p.5)
Vou deixar um link de um pequeno vídeo que em poucas palavras fala sobre o processo de avaliação.
Em resposta à Bárbara Carneiro Maciel
Re: Fórum obrigatório 3: reflexão
por Jefferson Rodrigues-Silva -Oi Barbara!
Essa música é excelente =D
No livro abaixo tem uma análise dessa música, talvez possa te interessar ler, página 63
(aqui)
Essa música é excelente =D
No livro abaixo tem uma análise dessa música, talvez possa te interessar ler, página 63
(aqui)
Muitos pensam que Another Brick In The Wallfaz críticas ao sistema educacional da época, mas, na verdade, quem Pink Floyd queria atingir eram “certos Professores”. Aqueles “que machucavam as crianças de todas as formas que podiam”, menosprezando qualquer coisa que faziam, aqueles que atormentavam, zombavam os alunos:
Forte abraço.
Em resposta à Primeiro post
Re: Fórum obrigatório 3: reflexão
por Antonia Sandra de Almeida Fernandes -Compreender o papel da avaliação no processo de ensino-aprendizagem, é indispensável para se promover uma educação de qualidade. Pois, como afirma o texto, o ensino que gera aprendizagem precisa ser avaliado. Na verdade, a avaliação faz parte da nossa vida, quanto melhor avaliamos a nossa prática, mais oportunidade de realizar um trabalho com excelência. Dessa forma, os conteúdos apresentados pela vídeo-aula e o texto que foi disponibilizado, apresentaram informações bastante significativas sobre a avaliação na metodologia de ensino-aprendizagem e a avaliação de matemática através da resolução de problemas. Portanto, o texto deixa claro que precisamos saber de modo claro, quando, o que, e como avaliar e porque avaliar. Desta forma, foi muito proveitosa essa reflexão, pois não podemos limitar esse processo que pode cooperar com a aprendizagem.
Boa tarde !
O assunto abordado essa semana nos faz refletir como o processo de avaliação de forma integrada ao ensino e aprendizagem com base em um problema é importante para analisar o nível de aprendizado dos alunos, assim como se a metoldologia usada pelo profrssor está proporcionando o conhecimento pretendito aos alunos. Muitas vezes quando avalia-se esse conhecimento somente com provas, o aprendizado fica limitado a obtenção de nota por parte do aluno e o professor não consegue evidenciar se as dificuldades do alunos foram todas atendidas. O Ensinar-aprender-avaliara amplia a perspectiva do saber momentâneo e integra aprender do aluno juntamente com o do professor a partir das reflexões construídas pelos alunos, estentendo a discussão para outros problemas gerando assim maior conhecimento e se a abordagem implementada alcançou o devido objetivo definido pelo professor.
O assunto abordado essa semana nos faz refletir como o processo de avaliação de forma integrada ao ensino e aprendizagem com base em um problema é importante para analisar o nível de aprendizado dos alunos, assim como se a metoldologia usada pelo profrssor está proporcionando o conhecimento pretendito aos alunos. Muitas vezes quando avalia-se esse conhecimento somente com provas, o aprendizado fica limitado a obtenção de nota por parte do aluno e o professor não consegue evidenciar se as dificuldades do alunos foram todas atendidas. O Ensinar-aprender-avaliara amplia a perspectiva do saber momentâneo e integra aprender do aluno juntamente com o do professor a partir das reflexões construídas pelos alunos, estentendo a discussão para outros problemas gerando assim maior conhecimento e se a abordagem implementada alcançou o devido objetivo definido pelo professor.
Li as respostas de todos os colegas e achei muito enriquecedor.
Como disse o colega Thiago o processo de avaliação é um grande desafio.
Acredito que os debates e a escuta dos alunos são a melhor forma de avaliação.
Como disse o colega Thiago o processo de avaliação é um grande desafio.
Acredito que os debates e a escuta dos alunos são a melhor forma de avaliação.
Durante uma aula de Didática, ao longo do curso de Geografia, a professora pontuou que "A filosofia da prova é a do engano: é a lógica do caçador e da caça." Em um primeiro momento eu não entendi a associação do processo avaliativo com a ideia da caça. Hoje, consigo compreender que, nas entrelinhas, a professora quis dizer que a avaliação não promove a cumplicidade entre o professor e o aluno. À vista disso, os materiais dessa semana foram bem instigantes; consegui (re)visitar uma discussão antiga e analisá-la com outra perspectiva. Gostaria de destacar que o texto dos autores Márcio Pironel e Sabrina Aparecida muito se assemelha ao livro “A prática educativa: como ensinar, de 1998, do autor Antoni Zabala.
De forma similar, tanto o texto disponibilizado, como o material supracitado, enfatizam que a avaliação não deve ser um instrumento sancionador, tampouco, deve ocorrer por meio da realização de um teste e/ou uma prova. Isto é, ela não pode ser compreendida como um processo acabado, conservador e autoritário, mas sim como um algo contínuo e em constante evolução, sendo inclusiva e inovadora. Nesse contexto, a aprendizagem através da resolução de problemas é uma proposta significativa no que tange à discussão sobre a avaliação, isso porque tem como premissa a construção de significados, a atribuição de sentidos, o desenvolvimento da autonomia e de um senso crítico e criativo.
De forma similar, tanto o texto disponibilizado, como o material supracitado, enfatizam que a avaliação não deve ser um instrumento sancionador, tampouco, deve ocorrer por meio da realização de um teste e/ou uma prova. Isto é, ela não pode ser compreendida como um processo acabado, conservador e autoritário, mas sim como um algo contínuo e em constante evolução, sendo inclusiva e inovadora. Nesse contexto, a aprendizagem através da resolução de problemas é uma proposta significativa no que tange à discussão sobre a avaliação, isso porque tem como premissa a construção de significados, a atribuição de sentidos, o desenvolvimento da autonomia e de um senso crítico e criativo.
Contudo, não são todos os ambientes escolares que utilizam metodologias inovadoras e ativas, haja vista que a avaliação enquanto um elemento basilar e qualificador está enraizado na história da instituição escolar. Além disso, também é interessante pensarmos nas tecnologias da interação e os saberes que fundamentam os saberes docentes, pois são inúmeros os professores que se utilizam da coerção, da autoridade e da persuasão para punir aqueles alunos que não atingiram algum objetivo estabelecido pelo currículo escolar.
A segunda década do século XXI vem sendo marcada pelas avaliações quantitativas e por escolas que oferecem os primeiros lugares em medicina, engenharia, direito, vestibulares e concursos.
É perceptível que na última década o número de escolas oferecendo cursos preparatórios e bons resultados em provas aumentou bastante e pouco se fala da formação cidadã e crítica dos indivíduos.
Sempre me pergunto o que sobra aos alunos preparados para gabaritar provas, além de frases prontas e decoreba de fórmulas e datas? Aprender a fazer prova é absorver conhecimento? Esses alunos estão prontos para aplicar no dia a dia em sociedade os conceitos aprendidos em aula?
Percebo que a cada ano o número de escolas oferecendo lugar no pódio aumenta. O serviço oferecido gira em torno da classificação e pouco se fala na formação crítica, na promoção da autonomia e na aplicação do conhecimento para além das provas e das salas de aula.
Pensar a avaliação para além dos resultados quantitativos tem se tornado cada vez mais necessário num período em que alunos sabem todas as regras de eliminação de questões e sabem muito pouco em como aplicar conhecimentos matemáticos em diferentes áreas da vida por exemplo.
Em minha experiência pessoal como professora de arte percebi que não cabe a avaliação quantitativa e costumo avaliar o progresso individual, a participação nas discussões, a interação em sala de aula, usando os resultados como ferramenta para aprimorar meus planejamentos e processos de forma a alcançar bons resultados e melhorar o desempenho das aulas de arte, além de preparar meus alunos para aplicar os conhecimentos adquiridos no dia a dia. Não é uma tarefa fácil e por vezes causa estranhamento uma professora que não aplica prova. Procuro sempre conversar com meus alunos sobre o processo avaliativo que uso em sala de aula, deixando claro os critérios de avaliação e como as avaliações serão feitas e é legal perceber como alguns dos tópicos abordados no estudo já se fazem presente em meus processos como professora.
No entanto, como já citado por alguns colegas aqui no Fórum, boa parte das escolas do Brasil se enquadram em um contexto que valoriza os resultados quantitativos e por consequência, seus professores seguem essa premissa e a avaliação acaba por vezes sendo vista como algo negativo e até punitivo. Acredito que pensar uma metodologia como a abordada pelo vídeo e texto da semana seja um caminho para formar alunos críticos, promover a autonomia, formar alunos que de fato absorvem e retém conhecimento e por consequência, adquirir bons resultados. Aprender está muito além de conseguir uma boa colocação em provas e vestibulares, afinal, de que vale um conteúdo esquecido depois da prova?
É perceptível que na última década o número de escolas oferecendo cursos preparatórios e bons resultados em provas aumentou bastante e pouco se fala da formação cidadã e crítica dos indivíduos.
Sempre me pergunto o que sobra aos alunos preparados para gabaritar provas, além de frases prontas e decoreba de fórmulas e datas? Aprender a fazer prova é absorver conhecimento? Esses alunos estão prontos para aplicar no dia a dia em sociedade os conceitos aprendidos em aula?
Percebo que a cada ano o número de escolas oferecendo lugar no pódio aumenta. O serviço oferecido gira em torno da classificação e pouco se fala na formação crítica, na promoção da autonomia e na aplicação do conhecimento para além das provas e das salas de aula.
Pensar a avaliação para além dos resultados quantitativos tem se tornado cada vez mais necessário num período em que alunos sabem todas as regras de eliminação de questões e sabem muito pouco em como aplicar conhecimentos matemáticos em diferentes áreas da vida por exemplo.
Em minha experiência pessoal como professora de arte percebi que não cabe a avaliação quantitativa e costumo avaliar o progresso individual, a participação nas discussões, a interação em sala de aula, usando os resultados como ferramenta para aprimorar meus planejamentos e processos de forma a alcançar bons resultados e melhorar o desempenho das aulas de arte, além de preparar meus alunos para aplicar os conhecimentos adquiridos no dia a dia. Não é uma tarefa fácil e por vezes causa estranhamento uma professora que não aplica prova. Procuro sempre conversar com meus alunos sobre o processo avaliativo que uso em sala de aula, deixando claro os critérios de avaliação e como as avaliações serão feitas e é legal perceber como alguns dos tópicos abordados no estudo já se fazem presente em meus processos como professora.
No entanto, como já citado por alguns colegas aqui no Fórum, boa parte das escolas do Brasil se enquadram em um contexto que valoriza os resultados quantitativos e por consequência, seus professores seguem essa premissa e a avaliação acaba por vezes sendo vista como algo negativo e até punitivo. Acredito que pensar uma metodologia como a abordada pelo vídeo e texto da semana seja um caminho para formar alunos críticos, promover a autonomia, formar alunos que de fato absorvem e retém conhecimento e por consequência, adquirir bons resultados. Aprender está muito além de conseguir uma boa colocação em provas e vestibulares, afinal, de que vale um conteúdo esquecido depois da prova?
A palestra da semana, O papel da avaliação na metodologia de ensino-aprendizagem-avaliação de matemática através da resolução de problemas com o Professor Márcio Pironel trás à reflexão a avaliação como parte integradora do processo de ensino-aprendizagem chamando a atenção para a a resolução de problemas matemáticos como meios de aferir esse processo. Quando o Professor se preocupa se o aluno tem condições de resolver o problema, assim como precisa aferir sua metodologia para avaliar se o ensino foi eficiente. Então a avaliação não é apenas do aluno, o professor precisa se autoavaliação para o melhor resultado do seu trabalho.
A avaliação é uma parte crucial do processo educacional, conforme a palestra proferida pelo Prof. Márcio Pironel, pois fornece feedback sobre o desempenho dos alunos e ajuda a identificar áreas de força e fraqueza. Quando aplicada de maneira adequada e alinhada aos objetivos de aprendizagem, a avaliação pode promover a melhoria contínua e o desenvolvimento dos alunos.
Na área da matemática, a resolução de problemas desempenha um papel fundamental no ensino e na avaliação. A resolução de problemas permite que os alunos apliquem conceitos matemáticos em situações práticas e desenvolvam habilidades de pensamento crítico, raciocínio lógico e criatividade.
Ao avaliar a resolução de problemas em matemática, é importante considerar aspectos como:
1. Processo de resolução: Avaliar não apenas o resultado final, mas também o processo utilizado pelo aluno para chegar a essa solução. Isso inclui a compreensão do problema, a escolha de estratégias apropriadas, o raciocínio lógico e os passos adotados para resolver o problema.
2. Comunicação matemática: Avaliar a capacidade do aluno de expressar seus raciocínios e soluções de forma clara, coerente e precisa, usando a linguagem matemática apropriada.
3. Aplicação de conceitos: Avaliar a capacidade do aluno de aplicar conceitos matemáticos relevantes na resolução de problemas, demonstrando uma compreensão sólida dos princípios matemáticos envolvidos.
4. Transferência de habilidades: Avaliar a capacidade do aluno de transferir habilidades matemáticas aprendidas para resolver problemas em diferentes contextos e situações.
Além disso, é importante oferecer uma variedade de tipos de problemas e estratégias de avaliação, incluindo problemas abertos, problemas contextualizados, perguntas de múltipla escolha, perguntas de desenvolvimento, entre outros. Isso permite que os alunos demonstrem seu conhecimento e habilidades de diferentes maneiras.
A aula dessa semana foi bem esclarecedora para mim. Sempre senti incômodos com o método de avaliação tradicional sem conseguir expressar as razões ou propor soluções, assistir a palestra e ler o artigo abriam minha mente para entender o porquê de tantos questionamentos. Achei importante e necessária a abordagem de avaliações como forma de avaliar todo o processo, inclusive se o método do professor foi eficiente e não apenas o aluno, como bom ou ruim, pela nota recebida. Todo final de bimestre lido com alunos, tão novos, chorando, com medo, se sentindo incapazes e frustrados por terem estudado e não alcançado o que gostariam. Aprender novas formas de avaliação e saber que posso ajudá-los a enxergar o processo ensino-aprendizagem-avaliação de forma diferente e, possivelmente, mais funcional, me traz esperança sobre o ensino atual e futuro.
Muito interessante o artigo. É de extrema importância que em nossas práticas a avaliação deixe de ser classificatória e se limite à tentativa de quantificar o conhecimento de nossos alunos. Conforme apresentado, a avaliação desempenha um papel importante no processo de ensino-aprendizagem, mas não deve ser vista como o fim em si mesmo. Pelo contrário, ela faz parte de todo o processo.
Ao utilizar diferentes instrumentos avaliativos, é possível perceber e buscar as metodologias mais adequadas para atender às necessidades dos estudantes.
Ao utilizar diferentes instrumentos avaliativos, é possível perceber e buscar as metodologias mais adequadas para atender às necessidades dos estudantes.
Em resposta à Primeiro post
Re: Fórum obrigatório 3: reflexão
por Barbara Tecia de Castro De Andrade -Olá colegas !
O artigo e a palestra da semana a respeito do papel da avaliação na metodologia de Ensino-Aprendizagem-Avaliação de Matemática através da resolução de problemas nos fez refletir sobre o que é a avaliação, de que forma podemos avaliar um aluno e o que fazemos com o resultado dessa avaliação. A avaliação vai muito além do desempenho em provas, ela se solidifica nas aulas a partir da forma em que o aluno absorve esse conhecimento, e o resultado das avaliações são importantes não só para o aluno, como para nós quanto professores também, para refletirmos a respeito do que está ou não sendo um conhecimento significativo para o aluno.
O artigo e a palestra da semana a respeito do papel da avaliação na metodologia de Ensino-Aprendizagem-Avaliação de Matemática através da resolução de problemas nos fez refletir sobre o que é a avaliação, de que forma podemos avaliar um aluno e o que fazemos com o resultado dessa avaliação. A avaliação vai muito além do desempenho em provas, ela se solidifica nas aulas a partir da forma em que o aluno absorve esse conhecimento, e o resultado das avaliações são importantes não só para o aluno, como para nós quanto professores também, para refletirmos a respeito do que está ou não sendo um conhecimento significativo para o aluno.
A palestra da semana me fez perceber que o processo avaliativo, mais serve para avaliar a eficácia do método aplicado pelo professor , do que o desenvolvimento dos alunos.