A palestra “Tudo o que você sempre soube sobre educação e que é falso” proferida pelo professor Franck Ramus, aborda uma temática bastante atual e que permeia o cenário educacional durante anos. Qual a melhor abordagem a ser utilizada nas nossas aulas? Será que a melhor escola é aquela que reprova? A reprovação é de fato a solução para equiparar os níveis de aprendizagem dos alunos? Essas e outras indagações insistem em adentrar nossas cabeças causando profundas reflexões, pois enquanto educadores queremos o progresso dos nossos educandos. Muitos estudos são realizados por todo o mundo sobre a eficácia de diferentes métodos de ensino, uma grande problemática é fazer com que nossos educadores se apropriem de uma dessas abordagens e coloque-as em prática. Atrelada à palestra, a leitura do artigo intitulado: Aprendizagem de siderurgia para estudantes do curso técnico em metalurgia apresentou dados a partir de uma pesquisa realizada com estudantes de curso técnico integrado ao Ensino Médio onde em sua revisão de literatura oferece uma reverberação acerca daqueles tidos como tradicionalistas e concebem a escola como o único local para apropriar-se do conhecimento baseado na transmissão e assimilação de conteúdos. Sabemos que com o advento das novas tecnologias as informações têm alcançado diferentes pessoas, muitas vezes de maneira equivocada, contudo, o crescente avanço das novas tecnologias não é reflexo de sua utilização efetiva dentro da escola, muitos educadores ainda não conseguiram acompanhar esse avanço e muitos não conseguem aliar o uso delas à sua prática pedagógica. A desmotivação é um fator recorrente no contexto do alunado, que na maioria das vezes não conseguem enxergar para além dos conteúdos e onde eles terão aplicabilidade em suas vidas, culminando em um não vislumbramento de perspectivas futuras, principalmente no tocante ao aprender. Com o objetivo de promover uma aprendizagem mais significativa, educadores utilizam material concreto em suas aulas, o que demonstra intencionalidade e certa preocupação com a aprendizagem dos alunos, no intuito de que eles consigam enxergar sentido naquilo que lhes está sendo ensinado. Podemos chamar essa metodologia de ludicidade, que não deve se restringir apenas a Educação Infantil, mas que deve acompanhar toda trajetória escolar e acadêmica dos estudantes, construir com suas próprias mãos é tornar-se de fato protagonista do seu processo, e consequentemente acarretará no melhor desenvolvimento das potencialidades dos alunos.