A palestra da semana apresentou a preocupação de muitas pessoas com os rumos da educação, o que pode ser explicado por meio dos números importantes sobre a quantidade de pesquisas realizadas no campo educacional. Isso mostra a seriedade e responsabilidade em que todos os professores trabalham, indiferente da sua titulação. Por outro lado, apesar dos desafios da realização de pesquisas especialmente no Brasil, evidencia-se que necessitamos de um pouco mais de investimentos em recursos, capacitações, planos de carreira e salários melhores. Isso é evidenciado na palestra, na qual cita soluções de ensino para educandos em diferentes estágios de aprendizagem, ou seja, a educação tem potencial para importantes progressões. Então nos restam melhores análises dos resultados das pesquisas e maiores investimentos estruturais.
Tudo bem, Arthur? Estou de acordo com o que você apontou. Até porque, partindo das leituras da semana conjuntamente com as palestras, John Hattie coloca que praticamente todos os métodos educacionais geram algum tipo de resultado no grau de aprendizagem dos estudantes. O que temos na educação brasileira - especialmente a pública - é que, em decorrência da própria estrutura educacional, os professores são colocados em posições em que há cada vez mais dificuldade em aplicar metodologias distintas e acabam reproduzindo os mesmos métodos já saturados, baseados em aulas expositivas em que se tenta aplicar a mera transposição didática de conteúdo. Sem dúvida um crescimento do investimento na estrutura educacional como um todo permitiria que os professores, no mínimo, tivessem maior incentivo a buscar alternativas no planejamento e tentar novas metodologias para que, desta forma, tivéssemos uma ampliação na base de dados e maior capacidade de analisar mais métodos e determinar quais deles possuem maior potencial de gerar melhor aprendizagem ou não.
Em resposta à Vitor Fernando da Silva Felix
Re: Investimentos estruturais
por Fabricio da Silva Lobato -Verdade Vitor, sou professor de Matematica e sempre tento aplicar novas metodologias, mas da forma que a educação está estrutura tenho muita dificuldade. Sendo que acabo voltando para a aula tradicional de teoria-exemplo-exercício, e vejo que o aluno também está saturado.
Em resposta à Vitor Fernando da Silva Felix
Re: Investimentos estruturais
por Thiago Junior Miranda Pompeu -Concordo com você, Vitor. Realmente, há vários pontos que necessitam ser melhorados para que o professor proporcione ao aluno um ensino eficiente e motivador. Por exemplo, na escola em que eu trabalho (como professor de um projeto) não têm recursos para que eu ministre aulas de forma mais visual com os alunos. Daí, imprimo alguns materiais mais necessários para eles visualizem, mas não é mesma experiência de projetores, slides, exibição de vídeos, entre outros. Assim, fico buscando meios para tentar sanar essa lacuna e propiciar uma aprendizagem mais significativa em meio a tantos entraves (falta de investimentos na educação).
Em resposta à Thiago Junior Miranda Pompeu
Re: Investimentos estruturais
por WILLAMS DOS SANTOS RODRIGUES LIMA -Concordo com você, Thiago! Fica muito difícil para o professor preparar uma aula com elementos visuais e palpáveis, quando não há investimentos. O professor, por sua vez, acaba ficando de mãos atadas, muitas vezes sem saber como proporcionar a aprendizagem aos seus alunos.
Em resposta à Arthur Vieira Duran
Re: Investimentos estruturais
por José Antonio Gonçalves de Sousa -O professor ele e o principal mediador de ensino para o educando e através desse ensino que o aluno se prepara para a vida, e não e de hoje que vimos que a educação, precisa sim de um olhar com mais carrinho, o professor ele se dedica ele ama ensinar e quando ele observa que os frutos estão sendo colhido isso e muito gratificante e o artigo nós mostra que deve haver mudanças e um deles e investimentos estruturais tanto na escola como de recursos que necessitamos para ensinar o alunos a tecnologias estão se avançando e através dessa tecnologia o ensino s torna mas pratico e quem ganha com isso o aluno.
É evidente que precisamos de salários decentes, que nos permitam ter uma vida confortável, digna, que possamos ter acesso a viagens, eventos culturais e científicos, livros, mas penso que, do ponto de vista da eficácia do nosso trabalho, mais importante do que salários altíssimos, é a redução de carga horária para os professores terem menos turmas, mais tempo em sala de aula com suas turmas, de modo a conhecer bem os seus alunos. Professores com 18 turmas, como alguns colegas meus, não têm tempo de conhecer os alunos e planejar aulas com um mínimo de efetividade.
Além disso, precisamos de materiais que possibilitem o máximo possível de atividades diferenciadas. Computadores, projetores, livros, laboratórios, equipamentos... Tudo isso muda profundamente o planejamento do professor motivado e interessado em fazer seu trabalho render.
Além disso, precisamos de materiais que possibilitem o máximo possível de atividades diferenciadas. Computadores, projetores, livros, laboratórios, equipamentos... Tudo isso muda profundamente o planejamento do professor motivado e interessado em fazer seu trabalho render.
Concordo completamente com você, Daniel. Não podemos colocar todo o peso de responsabilidade em cima do professor, que já é muito sobrecarregado. Precisamos observar nossa realidade a partir do contexto que temos na educação brasileira