Concordo parcialmente com vocês, Clodoaldo e Edson Rocha!
As metodologias atuais, ao meu ver, muitas vezes terminam culpabilizando e sobrecarregando o professor, retirando do aluno toda a responsabilidade no seu processo. Cheguei a comentar no primeiro texto dessa disciplina que, hoje, eu vejo a Educação entregando um protagonismo irresponsável a alunos que sequer reconhecem que todo direito abrange um dever e, assim, acreditam que têm o mundo em suas mãos mas não tem uma gota emocional para lidar com o contrário, com a crítica e com a repreensão - coisas que, na realidade, principalmente para nossos alunos de escola pública, eles sairão e precisarão aprender a ouvir, a ter limites e a entender a desigualdade.
Não acho que devamos retroceder ao tradicional "professor fala e manda, aluno senta, escuta e obedece". Como bem disse Clarice, somos pessoas desde que nascemos e merecemos ser tratados com respeito - o que significa sermos ouvidos, compreendidos e considerados enquanto autônomos e complexos. O que acontece é que inventam muito para atitudes que, às vezes, são simples. Muitas escolas não precisam de uma sala multimídia com tecnologia japonesa ou alemã, elas precisam apenas de tempo eficaz de planejamento, formação de qualidade aos profissionais e interesse (principalmente dos alunos).
Mas se um aluno sabe, de antemão, que não precisa se esforçar tanto... Ah, até eu preferiria receber sentada no sofá da minha casa comendo pipoca e lendo meu livro favorito! :D