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Fórum obrigatório 4: reflexão

Semana 4

Semana 4

por Felipe Henrique Morali Azarias - Número de respostas: 20

A palestra do Franck Ramus me trouxe vários pensamentos a cerca de que julgamos ao dizer que alguém evoluiu em um determinado saber, esta pessoa pode ter evoluído, mas evoluiria muito mais se o conteúdo fosse passado de outra forma. É importante também quando ele fala que os alunos devem aprender tanto visualmente, quanto verbalmente, pois em algumas ocasiões, não conseguimos ainda mensurar o quanto o teste N-ILS traz realmente a realidade do jovem para determinado assunto, sabendo inclusive que ele pode alterar e tendo mais de uma referência para se basear, fica mais fácil lembrar depois do assunto.

De acordo com Santos, Reis e Silva (2020): “os professores devem ver a aprendizagem através dos olhos dos alunos, e os alunos devem ver o ensino como a chave para sua aprendizagem contínua”, visando trazer a estes atributos autorregulatórios, que são desejáveis para o aprendizado (automonitoramento, autoavaliação, autoanálise e autoensino). Podemos compreender que os alunos apresentam múltiplas inteligências (proposta por Gardner em 1983), e estas inteligências vão desde a lógica-matemática, linguística, musical, até as inteligências interpessoal, intrapessoal, existencial, e de acordo com Ferrari (2008), a educação costuma errar ao não levar em consideração os vários potenciais de cada um, e que para amplificar o aprendizado, devemos utilizar diferentes meios e métodos pedagógicos e que quanto maior a variabilidade de tais métodos, melhor a eficácia.

Devemos sempre considerar os saberes que um estudante demonstra, de acordo com Paulo Freire (1996, p.79): “não posso de maneira alguma, nas minhas relações político-pedagógicas com os grupos populares, desconsiderar seu saber de experiência feito. Sua explicação do mundo de que faz parte a compreensão de sua própria presença no mundo”, este termo traduz a leitura de mundo dos educandos sendo tomada como ponto de partida para as práticas pedagógicas. Entendo que o ideal seja darmos aos alunos esta autonomia e esta liberdade para pensarem fora da caixa, considerando que em muitas ocasiões os métodos tradicionais ainda predominam na prática docente, é preciso fazer diferente e buscarmos várias formas diferentes de passarmos um mesmo conteúdo para o aluno, e de preferência, dar a ele a oportunidade de colocar aquele conhecimento adquirido na prática.

É importante também lembrarmos que cada turma terá suas especificidades, sendo que o que for útil para uma, pode não funcionar para outra, porém é preciso sempre pensar em formas diferentes de ensino, para que o conteúdo a ser passado chegue a todos e de forma leve e clara.

FERRARI, M. Howard Gardner, o cientista das inteligências múltiplas. Nova Escola. [S.I], 2008. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/1462/howard-gardner-o-cientista-das-inteligencias-multiplas. Acesso em: 30 de maio de 2023.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.143 p.

SANTOS, L. M. M. dos; REIS, O. B. dos; SILVA, J. R. da. Aprendizagem visível de siderurgia para estudantes do curso técnico em metalurgia. EDUCA - Revista Multidisciplinar em Educação, [S. l.], v. 7, n. 17, p. 1447–1466, 2020. DOI: 10.26568/2359-2087.2020.4919. Disponível em: https://periodicos.unir.br/index.php/EDUCA/article/view/4919. Acesso em: 30 maio. 2023.


Em resposta à Felipe Henrique Morali Azarias

Re: Semana 4

por Jaqueline Bomtempo Santos -

Concordo com a fala do colega. Quando nos aproximamos dos nossos alunos e enxergamos os métodos de aprendizagem como eles enxergam, o ensino será efetivo e eficiente. Entender o processo de ensino de forma holística favorece o real entendimento dos discentes e abre espaço para aulas mais interativas e dinâmicas. além disso, quando participamos de forma ativa nas atividades como apresentadas no artigo, o processo de aprendizagem se torna mais humanizado e empático. O teste N-ILS facilita a elaboração de atividades e métodos avaliativos, favorecendo o ensino de qualidade.

Em resposta à Jaqueline Bomtempo Santos

Re: Semana 4

por Adriana da Silva Ramalho -
A aprendizagem se torna muito mais significativa quando o novo conteúdo é incorporado às estruturas de conhecimento do aluno e ganha significado para ele a partir da relação com seus conhecimentos prévios. Ao contrário, torna-se mecânico ou repetitivo, porque essa incorporação e atribuição de sentido é menos produzida.
Em resposta à Adriana da Silva Ramalho

Re: Semana 4

por Valeria Cordeiro da Silva -
Boa tarde!
Como bem, pontuado pelo palestrante Franck Ramus,sobre a evolução do indivíduo no processo de ensino-aprendizagem,esse pode ter assimilado e compreendido o conteúdo,mas talvez se estivesse o entrelaçe com outras ferramentas de ensino,essa aprendizagem seria melhor,mais sólida.
Por isso a importância de estarmos atentos a cada aluno e comportamento individual apresentado por esse,uma vez que a elaboração de atividades corrobora muito nesse processo de assimilar,aprender com a prática e teorias e não somente ficar no mecanismo da decobera e não do aprender efetivamente.
Pois o correto é que esse aluno aprenda e consiga expressar essa aprendizagem através de atividades diárias, avaliação entre outros meios
Em resposta à Valeria Cordeiro da Silva

Re: Semana 4

por Bianca Souza de França -
Concordo com você Valéria, a palestra de Franck Ramus ressalta muito bem essa ideia de como podemos melhorar o ensino para os nossos alunos, que não basta só pensarmos analisar, devemos ter o contato com o aluno, saber o que realmente é importante para ele, qual a melhor maneira para ele de aprender, precisamos de práticas pedagógicas que realmente despertem a aprendizagem dos alunos, e pra isso temos os resultados de tantas pesquisas que mostram essa eficácia, e cabe a nós utilizá-las da melhor maneira possível, olhar para os nossos alunos é de suma importância para nós e para eles nessa aprendizagem. O texto sobre Aprendizagem visível destaca principalmente os estilos de aprendizagem desses alunos, em meio as práticas de aprendizagem, o que foi possível através do aspecto visível que torna a aprendizagem do alunos visível aos olhos dos professores, e deles mesmo, conseguindo identificarem sua própria aprendizagem durante o trabalho exigido. Então quanto mais maneiras de ensinar pudermos fazer em sala de aula, mais alunos podemos fazer aprender.
Gratidão a essa disciplina de Seminários Temáticos, obrigada professor Jefferson por tantas reflexões e conhecimento.
Em resposta à Bianca Souza de França

Re: Semana 4

por Nathaly Alves dos Santos -
Sim! Nós professores devemos sempre buscar melhorar a apresentação dos conteúdos e realizar a autoavaliação sempre que possível. Pode parecer difícil, mas quando começamos a observar o desempenho de nossos alunos nas disciplinas, por vezes dizemos que eles não aprenderam algo e pronto. Mas o que nós, enquanto educadores contribuímos para este aprendizado? Será que todas as nossas aulas e exposições foram capazes de atingir a todos os alunos?

Confesso que quando o palestrante Franck Ramus disse que não devemos ensinar nossos alunos dentro de seus campos de aprendizagem, levei um breve choque. Mas é justamente aí que entra nosso trabalho formativo. Não devemos sempre trabalhar dentro da zona de conforto de nossos alunos, devemos impulsioná-los a ir além.
Em resposta à Nathaly Alves dos Santos

Re: Semana 4

por Nayara Braga dos Santos -
Quando vimos esse posicionamento sobre a variablidade dos estilos de aprendizagem na primeira disciplina, eu fiquei sem chão. Sempre acreditei que precisaria estar ali para dar todol suporte ao aluno, e não me passava pela cabeça a ideia de que impulsioná-lo para fora do seu conforto seria uma forma de incentivar seu desenvolvimento. Sem sombra de dúvidas, essas duas disciplinas já trouxeram mudanças no modo de pensar de muita gente aqui!
Em resposta à Nathaly Alves dos Santos

Re: Semana 4

por Danilde Carvalho dos Anjos Baia -
Olá, Nathaly
Sim, concordo com você que nós como professores precisamos com urgência melhorar , o professor deve conhecer sua realidade compreender sua cultura, seu modo de fala e pensar e que faça a avaliação para conhecer melhor seu aluno sendo necessário ressaltar que avaliação possibilita a serência dos próprios comportamentos, pensamentos e sentimentos ou seja a autorregulação.
Em resposta à Jaqueline Bomtempo Santos

Re: Semana 4

por Thiago Antonio da Silva Camini -
Lendo as respostas fiquei refletindo sobre o Ensino Fundamental e até o Médio, são pautados no empirismo e no senso comum quase que como regra geral.
Vivenciamos uma experiencia na prefeitura de Contagem referente ao projeto denominado “Além dos Muros”, cada escola tinha um valor por aluno para fazer trabalhos de campo, no entanto, exigia-se a elaboração de projetos. Ficaram nítidas as limitações nesta elaboração, inclusive de profissionais que possuem experiencia e bom domínio de sala. No entanto, a simples ação de elaborar um projeto foi um desafio e muitos não o fizeram ou pediram ajuda.
Diante disso, minha reflexão perpassa no distanciamento que a educação básica tem do conhecimento científico e como a formação continuada não é uma prática comum, fatores que favorecem uma pratica docente com pouco embasamento cientifico.
Em resposta à Thiago Antonio da Silva Camini

Re: Semana 4

por Juliana Roberta Parada -
Olá, Thiago!

Também percebo essa limitação em grande parte dos profissionais na rede onde trabalho, vejo muito a realização de práticas dissociadas de embasamentos científicos e falta de interesse nas formações continuadas, que aqui são frequentemente propostas pela prefeitura, muitos profissionais as realizam de maneira mecânica, só por obrigação/certificação.
Em resposta à Juliana Roberta Parada

Re: Semana 4

por Maria Carolina Diniz Barbosa -
Em um dos artigos, menciona o que muitos professores acreditam que acontecem, que quando os alunos perguntam durante as aulas significa que eles estão aprendendo. Na minha opinião na educação é muito difícil saber quando os alunos realmente estão aprendendo, se o professor aplica uma prova, os alunos podem decorar aquele conteúdo para realização da avaliação e depois acaba que esquecem, pois não entenderam apenas decoraram. Por isso que acredito que os professores devem realizar diferentes tipos de avaliação, para realmente saber o que os alunos estão aprendendo, para que até o professor dependendo do desempenho dos alunos possa mudar a maneira de explicar o conteúdo.
Em resposta à Juliana Roberta Parada

Re: Semana 4

por Raquel Almeida Maia da Silva -
Olá, colegas,

Concordo com vocês. Penso que a exaustão pela alta demanda de trabalho faz com que muitos de nós estagnemos e não busquemos novos conhecimentos através de formações continuadas. Por consequência, temos práticas presas a preferência de cada um, a experiência pessoal e ao senso comum em vez de práticas baseadas em evidências científicas, que poderiam tornar nossa prática mais eficiente e leve, ainda que nos exigisse tempo e dedicação para aprendermos métodos que, como bem disse o palestrante, não são intuitivas para nós.
Em resposta à Thiago Antonio da Silva Camini

Re: Semana 4

por Luciene Gomes da Silva Ferreira -
Olá Thiago !
Ao ler sua visão e depoimento em relação ao "distanciamento que a educação básica tem do conhecimento científico e como a formação continuada não é uma prática comum, fatores que favorecem uma prática docente com pouco embasamento cientifico", me veio a questão abordada pelo pesquisador Hattie , sobre aprendizagem visível dos professores, e que estes devem ter uma avaliação formativa e um feedback de como estamos nos saindo, e refletir isso com outros professores.
Mas, assim como devemos atentar para a realidade do aluno, muitas vezes devemos atentar para a realidade desse docente, ao investigar quais são os meios de acesso a essa formação continuada e ao embasamento científico, estão sendo disponibilizados para esse professor, para que consiga ter uma especialização ou mestrado ou mesmo um doutorado? Ou antes, como muitos professores me reportam, de cidades pequenas mineiras, e atuando em escolas rurais, quais recursos, quer financeiros ou tecnológicos são disponibilizados para que consigam cogitar ou mesmo terem oportunidades, nas dramáticas e incalculáveis demandas, cada vez mais exigentes e diversificadas de mercado no âmbito educacional?
São questionamentos que faço, por eu mesma, sentir essa dificuldade de acesso.
Abraços!
Em resposta à Luciene Gomes da Silva Ferreira

Re: Semana 4

por Thiago Antonio da Silva Camini -
Ei Luciene, sim, concordo com seu ponto de vista, a educação é desafiadora demais, quem leciona dois turnos não tem muita possibilidade mesmo, acorda muito cedo pois a aula inicia as 7 e não chega em casa antes das 18. Vejo o problema mas não culpo apenas nossa categoria, o distanciamento com o conhecimento cientifico é justificado por inúmeros outros fatores. Incentivos para docentes estudarem são quase inexistentes, não falo apenas do ponto de vista financeiro, se houvesse dispensa já seria um avanço efetivo.
Em resposta à Thiago Antonio da Silva Camini

Re: Semana 4

por Luisa Coser Lima -
Olá, Thiago e demais colegas! Boa tarde!

Ao assistir a palestra também me chamou a atenção o momento em que o professor Franck Ramus falou que o bom sendo e a intuição não são bons guias para a nossa prática docente. Interessante a sua contribuição a respeito dessa vivência na prática, ao perceber que até mesmo os docentes mais experientes apresentavam limitações quando as propostas não são bem fundamentadas. Volto a refletir algo sobre esse grande desafio de sermos profissionais reflexivos: devemos ter a humildade de reconhecer que precisamos nos atualizar e melhorar e isso é um processo muito difícil, acredito que especialmente para professores com mais anos em sala de aula. Sinto que para alguns professores fica aquela impressão de "trabalho assim há x anos, sempre funcionou, não é agora que será diferente", sendo que nossos alunos são sempre muito distintos e as novas gerações apresentam características muito diferentes. Um exemplo desse desafio perante a nova geração é a dificuldade de concentração, possivelmente atrelada ao uso constante de tecnologias, como citado no artigo pelos autores.

Outra coisa que achei muito interessante da fala do palestrante foi a maneira de lidar com comportamentos perturbadores, desvinculando-se do que é pautado pelo senso comum e sendo guiado por metodologias adequadas. Essa fala me tocou especialmente pois minha vivência na licenciatura muito se falou sobre metodologias de ensino e aprendizagem, mas praticamente nada sobre como lidar com esses problemas corriqueiros que encontramos em sala de aula, como por exemplo esse "mau comportamento" de alguns estudantes. É algo que me falavam sempre "você vai lidar na prática e só aprende na prática", mas é difícil quando se é uma professora mulher e jovem em sala de aula lidando com adolescentes que batem de frente. Sabemos que a experiência é importante, é óbvio, e que de fato a gente só vai saber como agir com certas situações quando elas de fato ocorrerem, mas é importante estarmos preparados. Fugir do senso comum na nossa vida profissional é desafiador, mas o resultado positivo é gratificante.
Em resposta à Luisa Coser Lima

Re: Semana 4

por Bruna Rayane Moreira Candido -
Bom dia a todos!
Na minha prática docente, também percebi, em meus colegas de profissão, essa resistência à modificação dos estilos de aprendizagem. Na reflexão desta semana, nos fez avaliar os diversos estilos de aprendizagem referentes ao artigo e à palestra, tendo em vista a relevância de considerar diferentes estilos de aprendizagem no planejamento pedagógico e aprimorar as avaliações para refletir um aprendizado significativo. Além disso, é importante estimular as diferentes habilidades dos alunos, usando métodos pedagógicos variados. Nós apresentando uma visão abrangente e crítica sobre a aprendizagem e o ensino, destacando a importância da constante adaptação das teorias de aprendizagem, do estabelecimento de metas desafiadoras, do uso efetivo das tecnologias para o benefício dos alunos e professores, da consideração dos estilos de aprendizagem individuais e da valorização das habilidades. Sendo assim, gostaria de enfatizar que aprendi muito durante esta disciplina. É incontestável que todas as pesquisas contribuem para nosso aprendizado e prática docente.
Em resposta à Felipe Henrique Morali Azarias

Re: Semana 4

por Luciene Gomes da Silva Ferreira -
Olá Professores e demais colegas!

Chegamos a discussão da última semana de Seminários Temáticos e com vários conteúdos imbricados, e tentarei elencar o que pude inferir dessa riqueza de abordagens, certamente, com paradoxos e embates envolvidos, como ancorado na afirmação do último artigo, gentilmente disponibilizado pelo professor Jefferson: "Valorizando o que medimos ou medindo o que valorizamos?" de Gert Biesta. Conforme a visão de Gert Biesta: "Quase sempre o que está por trás é uma representação dicotômica de visões acerca dos objetivos da educação em termos de uma visão conservadora versus progressista ou tradicional versus liberal" e ainda: "É por isso que, uma educação eficaz não é suficiente, em vez de simplesmente defender uma educação eficaz, precisamos sempre perguntar “eficaz para quê?” e, visto que, o que pode ser eficaz em uma situação específica, ou para um grupo de alunos, pode não ser necessariamente em outra situação, ou para outros grupos de alunos, também sempre precisamos perguntar: 'eficaz para quem?'" (BOGOTCH, MIRÓN, BIESTA, 2007).

Nessa perspectiva, o vídeo: "Tudo o que você sempre soube sobre educação e que é falso", do palestrante Frank Ramus, referindo-se a temática da "Eficácia das práticas pedagógicas" sobre o contexto da "Quantificação de Efeito", do pesquisador John Hattie, na sua obra: "Aprendizagem visível para professores", além do artigo de Joop Van Der Schee, sobre "Algumas considerações sobre FeedBack e estrutura, podem ajudar crianças a aprender Geografia", reforçam essa dicotomia acerca do que realmente funciona ou não.

Essa discussão é sempre muito válida, apesar das polêmicas ou dissensões envolvidas e concordo com o vídeo do pesquisador Hattie, ao mencionar que todos nós: "precisamos de três a quatro vezes de exposição de material, antes de termos uma chance razoável para aprendermos", mesmo os com alta habilidades, para podermos realmente internalizarmos e termos nossas concepções, contudo, em relação a carência de conversas na sala de professores, sobre como ensinar, acredito que ele não esteja familiarizado com o ritmo do professor brasileiro e ainda, com a multifacetada rotina para tentar, em pouco minutos de intervalo, tentar afugentar a sobrecarga de atividades numa rotina entre trabalho, família e casa, como para muitas professoras.

Indiscutivelmente, todas as pesquisas resultam em estudos e pesquisas que forçosamente irão contribuir para nosso repertório de atuação.
Em resposta à Luciene Gomes da Silva Ferreira

Re: Semana 4

por Luiz Henrique Liberato Moreira -
Olá professores e demais colegas,

Gostaria de agradecer a excelente oportunidade de poder estar integrado na disciplina de "Seminários Temáticos", pois muito acrescentou em conhecimento teórico e prático do meu cotidiano enquanto educador. Particularmente, gostei muito do artigo "Aprendizagem visível de siderurgia para estudantes do curso técnico em metalurgia" de Santos et al. (2020), disponibilizado para leitura e reflexão desta 4° e ultima semana da disciplina. Isto porque, os autores apesentaram uma boa recapitulação bibliográfica a respeito de alguns dos principais teóricos da educação, como Mizukami, sobre a abordagem de ensino tradicional e Ausubel, com a teoria da aprendizagem significativa ( do meu ponto de vista, uma das melhores para se implementar no trabalho diário em sala de aula). Digo isto, porque gosto de ler sobre teóricos da educação, sua reflexões e metodologias de eficiência da aprendizagem. Contudo, como foi dito pela profa. Luciene Gomes, na opinião publicada acima, a realidade da educação brasileira é completamente diferente, devido a sobrecarga de atividades que nos é imposta, incluindo a má administração e fiscalização da distribuição de verbas que deveriam chegar até as instituições de ensino do país afim de melhorar as condições de ensino-aprendizagem para a comunidade escolar. Acredito também, que todas as metodologias de formas de ensinar desenvolvidas são válidas, umas mais outras menos. O professor (a), que deseja tornar o conteúdo instigante, precisará sempre entender a prática de ensino que melhor atenda as necessidades de cada aluno. Ser imutável, não é a melhor maneira de desenvolver a curiosidade e a criticidade do alunado. É preciso compreender a realidade da escola e do seu público alvo e adaptar-se.

Abraços!
Em resposta à Luciene Gomes da Silva Ferreira

Re: Semana 4

por Nayara Braga dos Santos -
Acredito que nós, professores, diversas vezes acabamos repetindo com aluno o que vivenciamos quando estávamos na posição de estudante. Contudo, essa prática influenciada pela nossa experiência prévia pode não ser a melhor opção, mesmo que consideremos que conosco tenha funcionado. Por exemplo, uma pessoa que foi educada dentro de uma educação punitiva e expositiva e conseguiu se tornar um adulto crítico, autônomo e participante de sua comunidade, pode acreditar, via expressão de sua intuição, que aquele é o único meio correto de repetir o proceso. Por isso, a necessidade de pesquisa área e incentivo na formação continuada dos nossos pares.
Em resposta à Nayara Braga dos Santos

Re: Semana 4

por Agatha Christie Rabelo Vieira -
Olá, colegas!

Nayara, concordo plenamente com sua proposta. Observamos esse fenômeno ocorrer em diversos contextos, não apenas na área da educação. É crucial compreendermos o lugar e a importância de nossas experiências, ao mesmo tempo em que consideramos a análise dos diferentes contextos e as variações individuais de aprendizagem. Dessa forma, a análise e a reflexão crítica sobre nossa prática docente se tornam fundamentais, embasadas em uma formação contínua que esteja alinhada a esses princípios de criticidade.
Em resposta à Felipe Henrique Morali Azarias

Re: Semana 4

por Antonia Sandra de Almeida Fernandes -
Olá Felipe, muito interessante a sua reflexão, realmente a palestra apresentada por Franck Ramus nos faz pensar e analisar se tudo o que sabemos sobre a educação ´´e verdadeiro.Quantas estratégias são utilizadas e aplicadas em sala de aula sem avaliarmos o que funciona e o que não na aprendizagem.Outro ponto importante apresentado na palestra é quando ele fala de certas crenças que na maioria das vezes são passadas para as gerações futuras, crenças essas que não contribuem em nada com o processo de ensino e aprendizagem. Portanto,devemos considerar essas informações e colocá-las em prática, assim, podemos avançar e melhorar o ensino em todas as classes e refletir se a nossa prática como professores está contribuindo para a aprendizagem dos alunos.