Verdade, Isis. Muito importante toda essa bagagem que conseguimos adquirir aqui ao longo dessas semanas nesta disciplina, de fato tem sido algo muito interessante. Especificamente com relação ao conteúdo dessa semana, a palestra nos mostra que sempre é importante verificarmos a eficiência das metodologias que estão sendo aplicadas. Dependendo do contexto da escola, dos alunos e até dos docentes, uma metodologia que funcionou perfeitamente em uma situação não pode ser a meais adequada para ouras. Nesse aspecto, é necessário que esse processo de avaliação esteja sempre lado a lado com o desenvolvimento das ações do professor na sala de aula.

Sobre a eficiência do ensino, eu vejo uma questão muito típica da docência - principalmente daqueles que se apoiam demais no academicismo - que é a dificuldade do docente em "vender" a proposta de aula para a turma. Referida "venda" é no sentido de facilitar a imersão e o envolvimento dos discentes para com a aula, e nesse sentido o(a) profissional deve, em seu planejamento metodológico, contemplar uma abordagem que gere o interesse nos seus interlocutores sem se apegar exclusivamente no conteúdo teórico a ser exposto.

Diante dessa inegável realidade e dos trabalhos estudados nessa semana, há várias soluções a serem executadas em favor da eficiência do ensino e aprendizagem, dentre as quais eu destaco a importância de estudar o perfil da classe para, dentro do possível, tecer anotações e registros de cada membro da mesma; com isso em mãos o docente poderá compreender as particularidades de cada membro da sala, e com isso terá como desenvolver um plano de aula mais próximo do alcance de cada aluno.

É certo que a realidade de diversos colegas, em vista da massiva carga de trabalho, não permite um acompanhamento ideal de alunos, mas creio que um esforço consciente no sentido de buscar compreender as condições fáticas de cada membros da classe pode oportunizar uma abordagem cada vez mais assertiva por parte do docente, tornando-o cada vez mais um educador pleno.

Os conteúdos propostos nos desafiaram a pensar sobre a eficiência de métodos e práticas pedagógicas, como escreveu a Isis. A Palestra do Professor Franck Ramos nos fez refletir sobre o que funciona ou não na educação? Quais são as práticas mais eficientes ?O que funciona para cada público ? De acordo com Ramos, não podemos avaliar uma prática ou uma metodologia de maneira intuitiva , pelo viés de confirmação , porque somos influenciados por nossas crenças. Para Ramos a intuição e o senso comum não são bons guias para avaliar a eficácia de uma metodologia. Devemos pesquisar métodos já estudos com resultados comprovados cientificamente, além de experimentar, testar, novas práticas de ensino, descobrir quais funcionam melhor e finalmente melhorar a qualidade de ensino e aprendizagem para todos os alunos.

Concordo Isis. Realmente eu fiquei bem reflexiva em relação às práticas pedagógicas abordadas pelo palestrante. Foi possível observar como a nossa intuição é falha quando se trata de ensino-aprendizagem, e como é importante nos basear em dados científicos para tomar atitudes, principalmente quando essas envolvem diretamente o aluno, que está em constante evolução. Atitudes bem vistas até hoje dentro da escola, podem causar efeitos negativos na aprendizagem do aluno. E não sabemos desses efeitos por falta de se interessar sobre assunto, visto que há inúmeros estudos sobre diversas áreas nas bases de dados, que abrangem as práticas pedagógicas e qual a eficiência delas. Portanto, falta um pouco de cuidado ao se relacionar com os alunos, falta interesse em tomar atitudes comprovadamente benéficas pra eles. Iniciar uma revolução quanto a isso seria um ótimo início, e isso depende de nós, docentes e futuros docentes!

O acesso à informação e os meios de comunicação avançaram muito. É inegável que os avanços tecnológicos têm contribuído para isso.

O comportamento da sociedade mudou ...
( e o que isso tem a ver com o fórum de discussão? Rsrs)

Todo esse avanço, que é fruto da evolução da nossa própria espécie. Faz-se necessário reconfigurar a concepção de ensino e aprendizagem, pois acredito que é inaceitável que os conteúdos pedagógicos moldados/formatado e prontos como antigamente, ainda, sejam transmitidos nos dias atuais, e que tais processos sejam chamados de processo de ensino e aprendizagem.

Vamos evoluir, estamos tendo um rico conhecimento com estas discussões, esse nosso investimento no desenvolvimento profissional, deverá refletir na evolução das nossas práticas pedagógicas. Como mencionado por Ramus, temos diversas práticas orientadas por modelos cientificamente validados, cabe a nós descobrir quais funcionam melhor e finalmente buscar melhorar a qualidade de ensino e aprendizagem dos nossos alunos.

A eficiência das práticas pedagógicas não pode ser avaliada apenas com base nos resultados quantitativos, como notas e desempenho em testes. Ela vai além disso, envolvendo o desenvolvimento integral dos estudantes, suas habilidades cognitivas, emocionais, sociais e éticas.

É fundamental considerar que as práticas pedagógicas eficientes são aquelas que estimulam a participação ativa dos alunos, promovem o pensamento crítico, desenvolvem habilidades de resolução de problemas, se anarlisarmos com olhar clínico, nós pedagogos devemos facilitar aprendizagem por meio de ferramentas que proporcione o portagonismo dos alunos em salas de aula, portanto, devemos incertivar a educação e propor mudanças contínuas pertinentes a toda sociedade.