Olá Professores e demais colegas!
Chegamos a discussão da última semana de Seminários Temáticos e com vários conteúdos imbricados, e tentarei elencar o que pude inferir dessa riqueza de abordagens, certamente, com paradoxos e embates envolvidos, como ancorado na afirmação do último artigo, gentilmente disponibilizado pelo professor Jefferson: "Valorizando o que medimos ou medindo o que valorizamos?" de Gert Biesta. Conforme a visão de Gert Biesta: "Quase sempre o que está por trás é uma representação dicotômica de visões acerca dos objetivos da educação em termos de uma visão conservadora versus progressista ou tradicional versus liberal" e ainda: "É por isso que, uma educação eficaz não é suficiente, em vez de simplesmente defender uma educação eficaz, precisamos sempre perguntar “eficaz para quê?” e, visto que, o que pode ser eficaz em uma situação específica, ou para um grupo de alunos, pode não ser necessariamente em outra situação, ou para outros grupos de alunos, também sempre precisamos perguntar: 'eficaz para quem?'" (BOGOTCH, MIRÓN, BIESTA, 2007).
Nessa perspectiva, o vídeo: "Tudo o que você sempre soube sobre educação e que é falso", do palestrante Frank Ramus, referindo-se a temática da "Eficácia das práticas pedagógicas" sobre o contexto da "Quantificação de Efeito", do pesquisador John Hattie, na sua obra: "Aprendizagem visível para professores", além do artigo de Joop Van Der Schee, sobre "Algumas considerações sobre FeedBack e estrutura, podem ajudar crianças a aprender Geografia", reforçam essa dicotomia acerca do que realmente funciona ou não.
Essa discussão é sempre muito válida, apesar das polêmicas ou dissensões envolvidas e concordo com o vídeo do pesquisador Hattie, ao mencionar que todos nós: "precisamos de três a quatro vezes de exposição de material, antes de termos uma chance razoável para aprendermos", mesmo os com alta habilidades, para podermos realmente internalizarmos e termos nossas concepções, contudo, em relação a carência de conversas na sala de professores, sobre como ensinar, acredito que ele não esteja familiarizado com o ritmo do professor brasileiro e ainda, com a multifacetada rotina para tentar, em pouco minutos de intervalo, tentar afugentar a sobrecarga de atividades numa rotina entre trabalho, família e casa, como para muitas professoras.
Indiscutivelmente, todas as pesquisas resultam em estudos e pesquisas que forçosamente irão contribuir para nosso repertório de atuação.
Abraços!