Olá professores e demais colegas!
O reconhecimento de que a inclusão é um processo em desenvolvimento e que a integração já é uma perspectiva consolidada, nos remete a importância das discussões abordadas na Disciplina de Educação Inclusiva, e como experiência pessoal ao acompanhar um aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA), de 9 anos, no 4º ano do Ensino Fundamental (EF), anos iniciais, numa renomada escola particular do interior do Sul de Minas Gerais, observo a necessidade de professores e gestores, com formação pedagógica inicial e continuada, objetivando mitigar as fragilidades na execução de planejamentos educacionais e estratégias pedagógicas com o Público Alvo da Educação Especial (PAEE), tendo em vista, a universalização do acesso e do sucesso escolar, preconizados pelas normativas legais e LDBEN/1996.
A integração do aluno foi realizada desde o início do processo estudantil, mas a inclusão, apenas com a transferência de escola e ao se formar uma rede de apoio com toda a equipe escolar e os profissionais da saúde, incluindo-se o médico pediatra. O educando teve seu Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) acompanhado por toda a equipe educacional e ajustado, conforme as estratégias utilizadas e conforme a necessidade da criança. Assim, as esteriotipias foram atenuadas e socialização alcançada, dentro do perfil do estudante. A engajamento e interação em sala de aula foram surpreendentes e os trabalhos em grupo incentivados por toda a turma, inclusive com a satisfação do próprio aluno com TEA.
Não existe receitas prontas e milagrosas, mas, acredito que a parceria e o trabalho conjunto favorece muito, quando há o comprometimento para o desenvolvimento das habilidades, por mínimo que seja, dos estudantes.
A disciplina de Educação Inclusiva, magistralmente conduzida pela Cláudia, foi muito enriquecedora, até mesmo, por ser iniciante na carreira como Pedagoga, e aprendi que o professor, mesmo sem a "rede de apoio", pode fazer a diferença e ter empatia, principalmente com a família do educando. E se tenho que atribuir uma nota a Disciplina é a máxima, reforçando-se que nada é acabado, e temos que sempre procurar os meios para o desenvolvimento e qualidade na Educação Básica com respeito a inclusão.
Abraços!