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Atividade 4.2 (Fórum Obrigatório)

Atividade 4.2

Atividade 4.2

por Felipe Henrique Morali Azarias - Número de respostas: 0

Na escola em que trabalho, lidamos com diversos públicos, a partir dos 14 anos de idade. Temos alunos com TEA nível 1, nível 2, TDAH, dislexia, discalculia, disgrafia, TOD, dentre outros. Entendemos que cada pessoa é única e que cada um possui suas diferenças, isto inclui quem possua transtornos específicos de aprendizagem ou não, ou seja, é preciso compreendermos que cada pessoa possui suas particularidades específicas e que muitas vezes, uma pessoa com TDAH possui características totalmente diferentes de outra, é importante sabermos quais são essas características e qual a forma de ajudar melhor esta pessoa, por exemplo, há um aluno com TDAH em sala de aula, e para lidar com ele, a todo momento paramos a aula e verificamos qual entendimento a turma está tendo em determinado assunto, dessa forma, ele não se sente constrangido e conseguimos identificar se ele conseguiu prestar atenção no que foi passado e caso não, nós podemos repassar este conteúdo novamente em uma forma que envolvemos a turma toda, com todos trazendo suas opiniões e visões sobre a matéria. Em outra turma, possuímos outro aluno com TDAH em uma aula que é muito prática, e para ele, a melhor solução é no momento que passarmos uma atividade para a turma fazer, sentarmos ao lado dele e verificarmos se ele ficou com alguma dúvida, em específico, e para ele está é a melhor solução também. 

Porém, foi um outro caso que me chamou atenção, de uma aluna com deficiência física, que possuía dificuldades inclusive para descer do ônibus e para chegar até a escola, porém o ônibus que a trazia não parava em frente a escola, dito isto, íamos busca-la onde ele parava. Esta aluna me fez perceber que possuíamos inúmeros problemas quanto a nossa escola, pelo fato de estar em um prédio tombado não podemos realizar modificações que alterem a estrutura (por exemplo, não podemos construir uma rampa de acesso na escada da entrada da escola, apenas podemos colocar uma rampa de acesso móvel lá), isto acabou nos limitando e nos fazendo perceber que tínhamos que tomar algumas atitudes para ajudar esta aluna, um dos outros exemplos disto, foi a troca do elevador, que era muito lento e demorava para subir, compreendemos que algumas aulas desta aluna tinham que ser no andar de cima, devido a algumas salas específicas que possuíamos lá, porém a grande maioria das aulas foi para o andar debaixo.

Estes casos sempre nos trazem novas formas de pensar sobre a inclusão que não tínhamos, é sempre importante termos diferentes visões sobre um determinado assunto, e entendermos que nem sempre a solução para um determinado caso servirá para outro também.