Na escola em que trabalho, lidamos com diversos públicos, a partir dos 14 anos de idade. Temos alunos com TEA nível 1, nível 2, TDAH, dislexia, discalculia, disgrafia, TOD, dentre outros. Entendemos que cada pessoa é única e que cada um possui suas diferenças, isto inclui quem possua transtornos específicos de aprendizagem ou não, ou seja, é preciso compreendermos que cada pessoa possui suas particularidades específicas e que muitas vezes, uma pessoa com TDAH possui características totalmente diferentes de outra, é importante sabermos quais são essas características e qual a forma de ajudar melhor esta pessoa, por exemplo, há um aluno com TDAH em sala de aula, e para lidar com ele, a todo momento paramos a aula e verificamos qual entendimento a turma está tendo em determinado assunto, dessa forma, ele não se sente constrangido e conseguimos identificar se ele conseguiu prestar atenção no que foi passado e caso não, nós podemos repassar este conteúdo novamente em uma forma que envolvemos a turma toda, com todos trazendo suas opiniões e visões sobre a matéria. Em outra turma, possuímos outro aluno com TDAH em uma aula que é muito prática, e para ele, a melhor solução é no momento que passarmos uma atividade para a turma fazer, sentarmos ao lado dele e verificarmos se ele ficou com alguma dúvida, em específico, e para ele está é a melhor solução também.
Estes casos sempre nos trazem novas formas de pensar sobre a inclusão que não tínhamos, é sempre importante termos diferentes visões sobre um determinado assunto, e entendermos que nem sempre a solução para um determinado caso servirá para outro também.