Como gosto de citar exemplos positivos, volto a lembrar do Centro Pedagógico da UFMG (CP) como uma escola que está acima da média do país no que diz respeito a ter uma estrutura que atenda uma inclusão efetiva, acredito que o principal ponto é que apesar de ser uma escola de ensino fundamental - muitas vezes diminuída de importância por políticas que privilegiam o ensino médio ou superior em detrimento dessa modalidade -, é uma escola em que os funcionários possuem o mais alto grau de qualificação e são valorizados com uma carreira idêntica à dos professores do ensino superior. Claro, cito essa escola porque ela recebe uma grande quantidade de alunos especiais por conta de seu processo seletivo democrático, em que esses alunos têm o dobro de chance de entrar em relação a seus demais coleguinhas.
Quanto à disciplina, aprendi muito e achei de extrema importância as discussões, que trouxeram um conteúdo teórico vasto e aprofundado, muito necessário para que nós professores possamos construir o arcabouço de estratégias pedagógicas e metodológicas válidas pela literatura científica, não ficando apenas dependentes de esforço e boa vontade, que muitas vezes são insuficientes diante dos complexos desafios que a escola nos impõe, ainda que, o olhar de empatia seja determinante, pois enxergar com afeto a alteridade e a diversidade no Outro é uma forma de resumir bem o significado da busca pela inclusão.
Se fosse dar alguma sugestão, seria no sentido de tomar cuidado para não sobrecarregar nas avaliações, não só dessa disciplina, mas de qualquer uma do curso. Independente disso, os conteúdos têm sido muito motivadores.