Olá, pessoal!
O conteúdo desta disciplina durante essas quatro semanas, foi realmente muito enriquecedor. Estudamos os modos históricos que iniciaram o modelo de educação inclusiva; pesquisamos sobre a legislação da Educação Inclusiva e Especial; Observamos através da linha do tempo, que o processo de inclusão das pessoas com deficiência na educação teve um longo período marcado por abandono e exclusão e que apesar de avanços e retrocessos, abandonos e exclusões, a oferta de educação para pessoas com algum grau de deficiência teve mudanças significativas ao longo dos anos.
Segundo a docente e pesquisadora Vera Lucia Capellini, “o Brasil tem uma educação para qualquer pessoa muito ruim, o Brasil está defasado na questão de educação, porém em termos de educação especial é uma das melhores do mundo, no que diz respeito às leis, garantia de direitos”.
Observa-se que a educação inclusiva ainda está em construção e o professor precisa estar preparado para administração de uma sala de aula no contexto da diversidade/heterogeneidade.
Quando se fala em inclusão, é preciso falar não somente da inclusão de pessoas com deficiência, mas também da inclusão de outros grupos populacionais muitas vezes excluídos pela sociedade e/ou pela escola, quando esta não consegue atender às diferenças. É fundamental pensar na construção de uma escola democrática que se preocupe em romper os obstáculos que impedem, de fato, que haja inclusão. Uma escola inclusiva precisa estar livre de preconceitos, precisa valorizar as diferenças, valorizar os diversos saberes, não somente o científico. É preciso entender que existem diferenças culturais, sociais, étnicas, religiosas, de gênero, e que essas diferenças existem como um complemento da diversidade humana e devem ser respeitadas e valorizadas.
Na escola em que trabalho a diversidade é tratada de forma democrática, na medida do possível. A instituição conta com um Núcleo de Atendimento às pessoas com necessidades especiais, existe um profissional de AEE, três intérpretes de libras. Entretanto, existem lacunas, nem sempre é possível o intérprete fazer o acompanhamento eficazmente aos alunos com deficiência, isso significa que se ele faltar, o aluno fica sem acompanhamento, o mesmo acontece se o professor precisar fazer uma reposição de aula fora do horário normal de aula. Também existe o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) para apoiar e orientar nos estudos, pesquisas e ações de extensão relacionadas às questões étnico-raciais. A implantação do Geni ( Núcleo de Estudos de Gênero e Sexualidade) está em andamento. Percebe-se que a educação inclusiva já é uma realidade, pelo menos no que diz respeito às leis e garantia de direitos, chegamos a um patamar muito bom se observado a linha do tempo, porém é uma construção, é necessário melhorias em muitos aspectos.