Na escola pública municipal em que trabalho há muitos alunos que são público alvo da inclusão, temos estudantes com transtorno do espectro autista, transtorno de oposição desafiante, baixa visão, transtorno de linguagem e deficiência intelectual. Em parceria com o Núcleo Municipal de Apoio Pedagógico de Educação Especial, foi promovida a capacitação de professores para lidarem com a diversidade de necessidades e características dos alunos em suas salas de aula. A ideia era preparar os docentes para adotarem práticas pedagógicas inclusivas, que atendessem às necessidades individuais dos estudantes, favorecendo sua aprendizagem e participação ativa na escola. Além de beneficiar diretamente os alunos com deficiências, também contribuiu para mudanças de mentalidade e práticas pedagógicas mais inclusivas entre os profissionais da educação. A maioria das crianças têm auxiliares que, com a ajuda das professoras e gestão, desenvolvem ações pedagógicas que levam em consideração as especificidades de cada criança. O espaço físico da escola também foi reformado e conta com acessibilidade. Acredito que essas e outras ações contribuem significativamente para o real processo de inclusão na escola em que estou inserida, porém sei de muitas realidades diferentes em escolas aqui do mesmo município, há um longo caminho até que todos os espaços sejam realmente inclusivos.
Com relação à disciplina “Educação Inclusiva e Especial”, gostei muito de como ela foi estruturada, destaco que foi uma disciplina enriquecedora para entender diversos conceitos da educação inclusiva, reaver políticas públicas fundamentais e assimilar o papel das instituições e profissionais de ensino quanto a inclusão de pessoas com deficiência e, ainda, conhecer mais sobre a Educação do Campo e Quilombola.