Ao longo dos últimos anos, a sociedade brasileira vêm empreendendo ações individuais e coletivas em torno da luta pela garantia de direitos dos historicamente marginalizados pela lógica do pensamento colonial, que elegeu os "normais", em detrimento dos "anormais". Para esta lógica, todos e qualquer um, deve estar dentro de um padrão que aquele mesmo pensamento elegeu como "normal", e ao fazê-lo, tem excluído senão impedido negros, albinos, deficientes, mulheres, indígenas, homossexuais, de acessarem os espaços da política, dos cargos de protagonismo, da educação e saúde de qualidade. Mas, à despeito do cerceamento dos direitos e sob muita resistência, temos percebido e vivenciado algumas conquistas como a obrigatoriedade do ensino da cultura africana e afro-brasileira na educação, a equiparação de salário entre mulheres e homens que ocupam o mesmo cargo, o combate à violência de gênero, o direito das pessoas com deficiência de terem o direito de serem matriculados em escolas regulares, entre outros. Assim, percebemos que o cenário tem apontado para diversas mudanças positivas para aqueles que estiveram sempre à margem das riquezas e dos bens culturais do país e, se depender de nossa disposição de luta, não abriremos mão de seguirmos exigindo do estado o que é nosso por direito, e lutando por uma sociedade menos injusta.
Esta disciplina, no entanto, contribuiu para que sigamos na luta por uma sociedade menos excludente e uma educação mais inclusiva.