Ir para o conteúdo principal

Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08) - adiado até 27/08

Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08) - adiado até 27/08

Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08) - adiado até 27/08

Número de respostas: 39

Associe a esta leitura as seguintes asserções:

i) Para Freire “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo” ou, no contexto desta disciplina, quem sabe também pelas tecnologias;

ii) Segundo o viés da criticidade no ensino, um bom professor não fornece boas respostas, faz boas perguntas.

Ao considerar todo o exposto na introdução da disciplina, a leitura de Freire, as assertivas acima e também as individualidades existentes na sala de aula, reflita sobre o quão complexo é criar e utilizar tecnologias de fato educacionais. Compartilhe seus primeiros pensamentos a esse respeito no Fórum Obrigatório da Semana 1 e interaja com seus colegas.

Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Francisca Roselia da Conceicao Miranda -
É uma tarefa difícil criar e utilizar tecnologias que de fato serão usadas para adquirir ou aprimorar o conhecimento dos educandos.Por mais que o professor se esforce, faça o melhor planejamento possível,o aluno tem que querer aprender,ter curiosidade sobre determinados assuntos que vão realmente ser úteis no futuro.Assim,as tecnologias tem sido uma ferramenta fundamental para educação,mais alguns alunos não sabem como utilizar essa ferramenta,que deve ser voltada para a aprendizagem e não apenas para o entretenimento.
Em resposta à Francisca Roselia da Conceicao Miranda

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Priscila de Souza Nascimento -
Olá, Francisca!!!

Li o seu comentário e percebi que és uma profissional que se preocupa com os educandos. Concordo com você que criar e utilizar tecnologias para fins educacionais é um grande desafio e que para que aja uma aprendizagem significativa é necessário que o aluno sinta o desejo de aprender. Mas especialmente nesse aspecto do "aluno querer" que penso na nossa responsabilidade enquanto docentes. Pois para despertar o interesse dos nossos alunos precisamos primeiro nos questionar: por que o aluno precisa deste conteúdo?, conheço bem os meus alunos, tenho conhecimento sobre seus gostos, em qual comunidade vive, sei algo sobre a família deles, círculo familiar? como posso trabalhar de forma que desperte a curiosidade e que o ajude a encontrar sentido neste conteúdo?, Será que preciso sempre fazer uso do livro didático e caderno para introduzir um conteúdo? Será que consigo libertá-los dos papéis e convidá-los para experimentações e discussões? Será que estou levando o conhecimento pronto ou estou ajudando os alunos a construírem seus próprios conhecimentos? Será que em alguns momentos posso sair da sala de aula com a turma e criar um ambiente mais envolvente, descontraído, menos engessado? Será que o meu foco é atingir um futuro ou estou mediando o conhecimento de modo que os meus alunos percebam no presente o valor prático? de que maneiras práticas no dia a dia tal conteúdo se mostra relevante ou necessário? que usos podemos fazer ou já fazemos deste conteúdo? A partir desse conhecimento questionar aos alunos o que podem criar ou aprimorar? Pois penso que se não estiver claro para nós a relevância do conhecimento atrelado às vivências e anseios dos nossos alunos penso ser mais difícil suscitar a curiosidade e interesse deles. Hoje temos as Tecnologias da Informação e Comunicação que roubam a atenção dos nossos alunos com uma enxurrada de entretenimento, fazendo com que os mesmos se tornem “peritos” no uso das tecnologias sem necessitar de ensinamentos prévios. Assim, na visão de muitos dos nossos alunos a escola pode parecer estar na contramão de seus interesses, dessa forma se faz necessário um movimento em nossa forma de planejar as nossas aulas, o que é viável utilizar de tecnologia dentro do contexto que tenho? Para tanto, precisamos criar espaços para que os alunos se expressem, Freire destaca a dialogicidade, a comunicação, a reciprocidade... pois não somos detentores do conhecimento e nem transmissores deste, mas fomentadores, educadores que educam entre si (educando e educadores) mediatizados pelo mundo. Lembrando-nos sempre que a “tecnologia por si só não assegura o sucesso da aprendizagem” assim como nos apontou Nilton Viera Jr (2022, p.2), desta forma acredito que precisamos planejar o uso de tecnologias sem deixar de refletir, rever ou aprimorar nossas metodologias de ensino.

Um abraço! Tenha uma ótima semana!
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Rian Lucas da Silva -
Boa noite, tudo bem? Espero que sim!
De fato, é de se concordar com a existência de individualidades em sala de aula, uma vez que cada ambiente é norteado por alunos distintos que, por sua vez, também apresentam conhecimentos de mundo, culturas e vivências diferentes. Diante disso, torna-se evidente a problemática encontrada no que tange à criação e à utilização de tecnologias que cumpram o seu papel para com a educação, visto que "a Tecnológica Educacional é pouco utilizada na sala de aula e, quando é, por vezes, parte de uma perspectiva pouco científica e nem sempre planejada, fato que pode gerar insucesso" (VIEIRA JUNIOR, 2012, p. 23).
A partir dessa noção, é preciso reforçar a necessidade de novos estudos que se empenhem em assuntos relativos à tecnologia e, de maneira mais específica, à educação, de modo que poderemos, com isso, construirmos cenários mais propícios para o desenvolvimento de aprendizagem e de qualidades de nossos discentes.

Abraço!
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Walef Paulo Quintiliano -
Boa noite, tudo bem com vocês colegas ?? Ótima semana a todos!
I)A educação é processo de ensino que necessita do outro para transmitir o saber. O ser humano sempre esteve a procura do conhecimento e do saber e sempre teve alguém para transmitir esse saber. Ao longo do tempo o homem foi procurando alternativas para encontrar o conhecimento, os livros, as enciclopédias, com o avanço da tecnologia na internet, todos esses meios foram instrumentos para que homem procurasse formas de conhecimento. No ambiente escola podemos notar que o processor é aquele transmiti o saber, o aluno aquele que irá receber o aluno, não fica só cargo processor ser o dono do conhecimento o aluno tem total liberdade para que ele possa transmitir aquilo que ele sabe. Com o avanço da tecnologia, ela facilita a transmissão do conhecimento e ajuda no processo do ensino aprendizagem. Muitos questiona o utilização da tecnologia dentro de sala e como ela é utilizada, por muitas das vezes por falta de interesse dos alunos o objetivo de utilizar uma tecnologia para transmitir o conhecimento não surge efeito. Alguns já gostam de utilizar a tecnologia para desenvolver metodologia de ensino e tem facilidade muito grande de utiliza-la isto beneficia o desenvolvimento da aula e do ensino.
II) Essa pergunta, algo para gente perguntar para nós mesmo e fazer analise profunda. O bom professor aquele saber responder as perguntas com conteúdo objetivo e bem explicado ou é aquele que indaga o aluno a pensar e questionar ele a responder. É algo que temos que para pensar o bom professor é aquele que também preocupa com o desenvolvimento do seu aluno e se ele está conseguindo desenvolver. Logico o professor tem ter algumas resposta para aquilo que pergunta e também desenvolver seu aluno a questionar e desenvolver resposta daquilo que ele está aprendendo essa é uma forma de estimular o aluno a desenvolver e colocar a mão na massa a sair da sua zona de conforto.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Suelen Ferreira de Freitas -
Quando leio Freire "os homens se educam entre si, já remete que há interação, ambos contribuindo para que aconteça um conhecimento, o professor tem a oportunidade de estar com uma turma com muitas visões e conhecimentos que foram adquiridos de diferentes fontes, acredito que o uso da tecnologia só vem acrescentar na prática pedagógica, claro que para a utilização de ferramentas tecnológicas elas devem ser planejadas, para não acabar transferindo o que seria feito com papel e caneta, passando a ser realizado num tablet, computador, smartphone, a utilização da tecnologia deve vir com objetivos claros, segundo Almeida, as tecnologias[...]propiciam a reconfiguração da prática pedagógica, a abertura e plasticidade do currículo e o exercício da coautoria de professores e alunos.(Almeida, Valente,2012,p.60), o foco não deve estar na tecnologia em si, mas no fato de que as tecnologias criaram possibilidades de expressão e comunicação que podem contribuir para o desenvolvimento de novas abordagens pedagógicas, vou citar a capacidade de animar objetos na tela, novos letramentos além do alfabético, como por exemplo o imagético, sonoro, etc.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Michella Rita Santos Fonseca -
Olá colegas,
Espero que todos estejam bem;

A criação e utilização de tecnologias verdadeiramente educacionais é um desafio complexo. Embora a tecnologia tenha a perspectiva de melhorar a experiência de aprendizado, ela não é uma solução mágica para todos os problemas educacionais. É importante considerar cuidadosamente como as tecnologias são projetadas, implementadas e integradas ao ambiente educacional.
Interessante salientar a criação de tecnologias que sejam pedagogicamente eficazes. Isso significa que elas devem ser projetadas levando em consideração os princípios da aprendizagem e do desenvolvimento cognitivo, de forma a promover uma educação de qualidade. Além disso, é necessário que essas tecnologias sejam capazes de engajar os alunos, tornando o aprendizado mais interessante e motivador. bem como considerar o desafio da implementação adequada das tecnologias educacionais. Isso envolve a formação dos professores e a infraestrutura adequada nas escolas. Os professores precisam ter formação para integrar a tecnologia de forma eficaz em suas práticas pedagógicas, adaptando-a às necessidades dos alunos e promovendo a interação entre os estudantes. Além disso, é fundamental garantir que todas as escolas tenham acesso à infraestrutura tecnológica necessária, como computadores e acesso à internet.
Frente as atuais políticas públicas, devemos considerar o aspecto da equidade. Nem todos os alunos têm acesso igual às tecnologias educacionais. A falta de acesso ou a disparidade no acesso podem aprofundar as desigualdades educacionais. Portanto, é importante garantir que todas as crianças e jovens tenham as mesmas oportunidades de se beneficiar das tecnologias educacionais.
Frente ao exposto, se faz necessário avaliar constantemente o impacto das tecnologias educacionais. Embora elas ofereçam muitos benefícios, também é importante identificar suas limitações e possíveis efeitos negativos. A avaliação contínua nos ajuda a entender melhor como utilizar a tecnologia de forma eficaz e a tomar decisões informadas para melhorar continuamente a prática educacional.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Jose Lazaro Pereira de Souza -
Ao estudar os materiais propostos pela disciplina em curso, constato que o sucesso da criação e da utilização de recursos tecnológicos, em sala de aula, depende, fundamentalmente, do planejamento traçado pelo docente. Estas ações surtirão o efeito desejado caso sejam feitas de maneira adequada, transformando-se, dessa maneira, em mais um recurso que irá contribuir para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive em sua plenitude, sempre tendo como foco primordial o objetivo a ser alcançado. Fica evidente, ainda, que os recursos tecnológicos precisam ser pensados e utilizados como um elemento que visa a facilitação do processo de comunicação entre os sujeitos envolvidos (professores e alunos).
Nesse sentido, torna-se ainda mais latente a necessidade de formação contínua dos profissionais da educação. Formação esta que não esteja vinculada, apenas, à criação e à utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s), mas que fomente a busca incessante por novos conhecimentos, uma vez que o mundo está se transformando de uma maneira muito acentuada e muito rápida e a educação, como mola propulsora da sociedade, necessita dar sua parcela de contribuição e só conseguirá fazê-lo se houver um investimento considerável em formação inicial e continuada de seus professores.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Antônio Souza Pereira dos Santos -
Olá a todos e todas!

O ponto de partida da apostila, e que desde já estabelece conexão com o texto de Paulo Freire, é se estamos, de fato, em nossa prática educativa, ensinando aos nossos alunos a partir da comunicação ou apenas informando-os sobre os diversos conteúdos – noutros termos, se ocorre um diálogo ou apenas uma transmissão depositária/extensiva de assuntos e temas relativos às nossas disciplinas.
Com isso, há também uma preocupação ainda mais enfática sobre o que é esse diálogo em comunicação e como, de fato, ele se realiza (ou deveria ser realizado). Haja vista que o foco dessa comunicação (com diálogo) está correlacionada aos Objetos de Aprendizagem, tem-se aí mais um desafio para os professores: dotar essa comunicação de significado, algo que só se alcança, num primeiro momento, segundo Vieira Júnior (2022[2019]), via planejamento! Planejamento especialmente quando a tecnologia é chamada a mediar e possibilitar, enquanto estratégia/recurso metodológico, o ensino e aprendizagem dos alunos.
Pensar o uso/criação de tecnologias de fato educacionais implica, acredito, numa formação de professores que atenda a essas novas necessidades que a sociedade impõe – já que ela é/está cada vez mais impregnada de tecnologia, inclusive na forma como as relações interpessoais são estabelecidas. No âmbito escolar, que não está dissociado do social, alunos cada vez mais próximos dos e implicados pelos recursos tecnológicos abrem uma possibilidade desse uso/criação das tecnologias, mas é preciso um olhar atento para o direcionamento dessa proximidade/implicação – que objetive um uso (nas escolas, em sala) com fins educativos. O desafio é provocar nos alunos esse interesse útil e educativo, para além de uma empolgação inicial, tornando-a duradoura (e, quem sabe, permanente).
Daí que é preciso recordar das maneiras como cada um responde (ou pode responder) a essas estratégias metodológicas, já que nas individualidades e subjetividades de cada um podem ser encontradas pontos em comum. Esses pontos comuns serviriam de portas de acesso para a promoção de um ensino e aprendizagem significativos, fundamentados num diálogo que a comunicação seja uma via de mão dupla, estabelecendo horizontalidades.
São pontos iniciais, mas cabem muitas outras considerações a respeito – inclusive com aberturas para revisão de perspectivas e pontos de vista. Sigamos dialogando e nos comunicando.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Francisco Diétima da Silva Bezerra -
Olá a todos(as)!

De fato, a diversidade existente na sala de aula torna o uso das tecnologias educacionais bastante complexo. Alcançar a todos os alunos e alunas, nos seus mais variados contextos, conhecimentos e vivências, torna-se um tanto desafiador. Além disso, dois pontos também contribuem para essa dificuldade: 1) a falta, na maioria das vezes, da capacitação para o uso adequado das tecnologias pelos professores; 2) certo desinteresse por parte de muitos quanto ao uso da tecnologia em sala de aula. O fato é que a tecnologia precisa ser utilizada como aliada na sala de aula. Conforme já discutimos em disciplina(s) anterior, neste curso, no mundo atual parece-nos mais eficiente buscar agregar a tecnologia ao nosso fazer docente do que lutar contra ela. 
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Agder Shirlei Oliveira dos Santos -
Saudações caros colegas

O estudo dessa semana tiveram como finalidade sensibilizar os
professores, bem como fazer uso das tecnologias e multiplicar conhecimentos adquiridos nos
estudos feitos ao longo do estudo.
De acordo com a análise de estudos, fica evidente que a é muito
importante fazer uso das tecnologias digitais da informação e comunicação para o processo de
ensino e aprendizagem e que o professor deve buscar, pouco a pouco, dominar as tecnologias
e não deixar dominar por elas.
É importante que o professor tenha conhecimento sobre tecnologia hoje
disponibilizadas nas escolas e também que o uso desse recurso oferece oportunidades tanto
para alunos quanto para professores e que, a utilização bem planejada desses recursos pode
ocasionar vantagens para os envolvidos.
Sendo assim, é de extrema importância a aplicação desses recursos na sala de aula,
pois eles irão contribuir para que os alunos se interessem pelos conteúdos, facilitando o
entendimento sobre os assuntos das disciplinas contribuindo para o processo de ensino
aprendizagem, que irá garantir uma sala de aula dinâmica, contribuindo para mudanças
significativas na prática pedagógica.

Att. Agder
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Kamila Ribeiro da Silva -
Olá, pessoal.

Refletindo sobre a complexidade envolvida no processo de ensino e aprendizagem, percebo que precisamos muito aprofundar o diálogo, a pesquisa e o uso real da tecnologia na e para a educação. Conforme apontado por outros colegas, os alunos e professores trazem saberes distintos, vivências e olhares bem diferentes, até mesmo pelas experiência no uso de ferramentas ou plataformas virtuais, por exemplo. É justamente por conta da constante atualização e mudança no campo tecnológico que o trabalho pedagógico precisa ser colaborativo, parceiro e integrado , "mediatizados pelo mundo” (FREIRE, 1987). Há muito o que aprender e compartilhar . E a tecnologia é grande aliada nesse movimento.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Sales Coimbra Fontenele -
Olá, professor e colegas

Achei as primeiras leituras dessa disciplina muito interessantes, principalmente no que diz respeito a sua reflexão sobre o papel da comunicação educacional no processo de ensino-aprendizagem, especialmente na era das tecnologias digitais. Eu concordo com o autor que a comunicação educacional não deve ser vista como um ato simples e mecânico de dialogar, mas como um processo interativo, crítico e reflexivo, que envolve a construção de significados entre os atores do processo educativo. Nesse sentido, entendo que a comunicação educacional se diferencia da informação, que é apenas a transmissão de dados ou fatos, sem a participação ativa dos receptores. Eu considero que essa distinção é fundamental para compreender o uso das tecnologias na educação, pois nem toda tecnologia promove a comunicação educacional, mas apenas a informação.
Outro aspecto que me chamou a atenção no texto foi a introdução do conceito de Objetos de Aprendizagem (OA), que são ferramentas digitais ou não, utilizadas no aprendizado apoiado por tecnologia. O autor explica que os OA devem favorecer a interlocução entre os atores do processo de ensino-aprendizagem, e não apenas oferecer condições para a aprendizagem em múltiplos espaços. Eu acho que essa ideia é relevante para o planejamento pedagógico dos professores, que devem selecionar e utilizar os OA de forma a estimular a comunicação educacional entre os alunos e entre os alunos e os conceitos. Assim, os OA podem contribuir para uma aprendizagem mais significativa e contextualizada.
Já em relação às asserções relacionadas à leitura do texto Extensão ou Comunicação? de Paulo Freire, que discute a relação entre o educador e o educando, creio que ambas enfatizam a importância da comunicação educacional como um processo dialógico, crítico e transformador, que envolve a mediação do mundo e das tecnologias, em oposição ao que Freire à ideia de extensão, que seria uma forma de transmitir conhecimentos de forma vertical e autoritária, sem levar em conta os saberes e as experiências dos educandos. Sendo assim, a primeira asserção expressa a ideia de que a educação é uma prática social, que não se dá pela imposição ou pela transmissão de conhecimentos, mas pela interação entre os sujeitos e o mundo. A segunda asserção indica que o papel do professor não é o de dar respostas prontas aos alunos, mas o de provocar a curiosidade e o questionamento dos mesmos, estimulando-os a construir seus próprios conhecimentos.
Eu concordo com essas asserções, pois acredito que a comunicação educacional deve ser um espaço de diálogo, reflexão e emancipação, que valorize as experiências, os saberes e as vozes dos atores do processo educativo. Nesse sentido, as tecnologias podem ser aliadas da comunicação educacional, se forem utilizadas de forma crítica e criativa, favorecendo a interação, a colaboração e a diversidade. No entanto, também reconheço que criar e utilizar tecnologias de fato educacionais é um desafio complexo, que exige uma formação continuada dos professores, uma infraestrutura adequada das instituições e uma avaliação constante dos resultados. Além disso, é preciso considerar as individualidades existentes na sala de aula, respeitando os ritmos, os estilos e as necessidades de aprendizagem dos alunos.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Eloidi Santana Rocha -
Nesta primeira semana, nossa temática de estudo foi a Comunicação na Educação. Estudamos que a ação de ensinar é uma ação de comunicação, mas alguns meios de comunicação tem o propósito somente de informar, neste caso, os ouvintes perpetuam-se na passividade. Em se tratando do ensino, é diferente, pois o ensino exige uma comunicação dialógica, baseada na criticidade e reflexividade. Na educação, a comunicação é multidisciplinar e inseparável das diversas áreas de conhecimento.
O uso de recursos tecnológicos para fins educacionais devem ser usados como instrumentos adicionais para a promoção da aprendizagem, os recursos tecnológicos não substituem a interação dialógica, crítica e reflexiva da ação de ensinar na relação professor-aluno. Além disso, a tecnologia sozinha não garante uma aprendizagem com êxito. Ao ser utilizada no ensino e para que tenha um ensino-aprendizagem com êxito, requer um planejamento durante todo o processo que vai desde a etapa de construção até a aplicação.
Para Paulo Freire, em seu livro "Extensão e Comunicação", a comunicação requer uma mutualidade entre os indivíduos envolvidos. Na comunicação, não existem indivíduos passivos. Da mesma forma que o processo educativo não é um ato de transmitir conhecimento, mas uma troca mútua de saberes. Desta forma, incumbe ao educador a tarefa de promover a comunicação através do diálogo com seus interlocutores.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Ampelia de Jesus Ramos do Rosario -
O uso das tecnologias no meio educacional tem sido um desafio muito árduo para os profissionais principalmente para os de escola publica, onde a linguagem não é a mesma, não somente pela falta do dialogo entre familiares, mas também por uma falta de comunicação financeira. Quando começamos a fazer esta inserção e o uso dos meios digitais começam a fazer a parte da vida escolar dos alunos, começamos também a lidar com os conflitos sobre o uso dessas tecnologias, o despertar para a tecnologia também é despertado para outras áreas, e aí manter o aluno ativo na linguagem do aprendizado escolar é um desafio. Mas assim como nós já professores temos que muitas vezes ignorar nosso celular para ler um livro (não digital) e estudar algo, assim também teremos que buscar esta linguagem e se apropriar nas horas certas. A escola ou o espaço de aprendizagem acontece na individualidade de cada aluno, cada aluno com suas expectativas e individualidade, dentro disso precisamos ter reflexões que chame a atenção deles para que haja um dialogo e junto dele aprendizado.
Em resposta à Ampelia de Jesus Ramos do Rosario

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Silmara Elias de Souza -
Olá!
Acredito no pensamento freiriano, o qual postula que a educação se constrói na interação dos sujeitos entre si e o mundo que os cercam. De igual modo, acredito que o bom professor é aquele que consegue mobilizar o seu aluno a buscar o conhecimento.

Em se tratando do uso de tecnologias em sala de aula, de fato esta tem um grande potencial para ser usada em favor da construção do conhecimento pelo aluno, mas isso não anula o desafio que é usar tecnologias (verdadeiramente educativas) no ensino. Quando se trata de criar tecnologias, o desafio triplica. Mas não é algo impossível, na verdade é necessário que sejam desenvolvidas e usadas tecnologias no meio educacional. Falta preparo dos profissionais de educação para permitir que isso seja possível e, quando percebemos que não é comum na maioria das escolas brasileiras constatamos o quanto nossa educação está alienada da realidade.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Damião Benilson Gomes de Melo -
Olá, pessoal. Espero que todos estejam bem!

A partir da leitura sugerida, percebemos que Paulo Freire mais uma vez aborda o tema da educação libertadora, uma questão já discutida em outras obras, como a pedagogia da autonomia e a pedagogia do oprimimido. Agora, o assunto é visto pela ótica de uma comunicação dialógica, em que parte-se da premissa de que o professor deve respeitar a cultura e a autonomia dos indivíduos durante todo o processo educativo. Ou seja, a educação é um processo horizontal, de construção coletiva, que não pode ser imposto aos aprendizes de cima para baixo, em uma relação de hierarquia opressora, mas que deve acontecer a partir da problematização da realidade e participação ativos dos sujeitos educandos e educadores. Nesse contexto é que se preza a afirmação de que "ninguém educa ninguém", pois todos aprendem de acordo com sua interação com o mundo ao redor. Daí, não cabe ao professor fornecer as respostas, mas trazer aos alunos boas perguntas para que o conhecimento possa ser construído de maneira crítica e emancipatória, já que a sua missão não deve se limitar a transmissão do conhecimento, mas deve abranger a interação, integração e reflexão dos sujeitos. Criar e utilizar tecnologias educacionais que sejam coerentes com essa proposta de ensino é um desafio diário no chão da sala de aula, pois deve considerar diversos contextos e cenários, interesses e saberes, necessidades e oportunidades, assim como as potencialidades e limitações tanto das tecnologias disponíveis quanto do espaço escolar. Essa tarefa se torna ainda mais difícil quando consideramos as tecnologias de alienação, as quais manipulam e distorcem as informações, podendo elas servirem tanto para ampliação do conhecimento quanto para a exclusão ou restrição à informação, comprometendo seriamente o processo de ensino. Caberá aos professores ter uma postura crítica e reflexiva sobre o uso dessas tecnologias para que através delas se possa promover o diálogo, a criativiadade e autonomia dos aprendizes, mediatizando o conhecimento disponível para que eles construam seus próprios saberes.

Desejo a todos ótimos estudos. Até a próxima aula. Forte abraço!
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Alice Duarte Torres -
Para Freire, a educação não é um processo de transmissão de conhecimento, mas sim de construção conjunta do conhecimento, através do diálogo entre professor e alunos. A partir disso, a asserção "Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo" reflete a ideia de que a educação é um processo social, que ocorre através da interação entre pessoas. As tecnologias podem ser um mediador importante neste processo, pois podem facilitar a comunicação e a colaboração entre alunos e professores. Assim, um bom professor não deve simplesmente transmitir informações para os alunos, mas deve ajudá-los a pensar criticamente sobre o mundo ao seu redor. As individualidades existentes na sala de aula devem ser consideradas ao criar e utilizar tecnologias educacionais. Cada aluno aprende de uma forma diferente, e é importante encontrar maneiras de adaptar o ensino às necessidades individuais de cada aluno. Criar e utilizar tecnologias educacionais é um processo complexo, que exige a consideração de diversos fatores, como as teorias educacionais, as individualidades dos alunos e as possibilidades das tecnologias. No entanto, as tecnologias podem ser uma ferramenta poderosa para a educação, se forem utilizadas de forma adequada.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Domingos Aparecido dos Reis -
A leitura de Freire nos leva a compreender que a educação é um processo social e interativo, onde o aprendizado ocorre através da mediação entre os indivíduos e o mundo ao seu redor. A educação é uma construção coletiva, onde as trocas de experiências e conhecimentos entre os alunos e entre os alunos e o professor são essenciais. Nesse sentido, a tecnologia pode atuar como uma ferramenta que mediatiza esse processo, ampliando as possibilidades de interação e aprendizado.
A primeira asserção de Freire enfatiza que a educação não é um ato isolado de um indivíduo sobre outro, mas sim um processo de interação mútua, mediado pelo contexto e pelas experiências de vida. Isso nos remete ao uso das tecnologias educacionais, onde os recursos tecnológicos podem servir como meio para a construção de conhecimento colaborativo, permitindo que os alunos se eduquem entre si ao compartilharem informações, ideias e perspectivas.
A segunda asserção ressalta a importância da abordagem crítica na educação, onde o professor não apenas fornece respostas prontas, mas sim instiga os alunos a pensarem, a questionarem e a buscarem respostas por si mesmos. A tecnologia, quando bem utilizada, pode ser uma aliada nesse processo, proporcionando ferramentas para pesquisa, exploração e desenvolvimento do pensamento crítico.
No entanto, a criação e utilização de tecnologias educacionais são complexas devido às diversas individualidades presentes na sala de aula. Cada aluno tem um ritmo de aprendizado, estilos de aprendizagem diferentes e necessidades específicas. Além disso, a tecnologia pode tanto enriquecer o processo educativo quanto apresentar desafios, como a falta de acesso equitativo, o risco de distrações e a necessidade de uma abordagem pedagógica cuidadosa para garantir que a tecnologia seja realmente eficaz na promoção do aprendizado.
Portanto, a criação e utilização de tecnologias educacionais devem ser pensadas de forma crítica, considerando os princípios de interação mútua, construção coletiva do conhecimento e estímulo ao pensamento crítico, conforme proposto por Freire. A complexidade reside na busca por um equilíbrio entre a potencialidade das tecnologias e a atenção às particularidades dos alunos, a fim de promover um ambiente educativo enriquecedor e inclusivo.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Leila Marques Elias -
Olá colegas,
Espero que todos estejam bem;

Nessa primeira semana da disciplina Tecnologias e Comunicação na Educação somos convidados a refletir sobre o uso das tecnologias no ensino. De início já gostaria de pontuar a importância de estarmos discutindo essa temática que têm se apresentado no centro dos debates referentes a seu uso na educação nos últimos meses, especificamente a partir do surgimento da inteligência artificial e nesse cenário "pós pandemia", onde houve um acréscimo do enisno através das ferramentas digitais. Na minha percepção o uso da tecnologia é importante no ensino, contudo, deve ser usado com o devido cuidado, já que as ferramentas digitais ao mesmo tempo que nos aproxima também nos distancia e considerando o é apresentado no texto de Paulo Freire, "Extensão ou Comunicação", onde ele pontua que para que a comunicação ocorra de fato, o dialógo deve ocorrer de forma que os interlocutores se entendam e para isso é preciso que a conversa gere entendimento e compartilhamento de conhecimento e não apenas transmissão de informação de um para o outro.
Em resposta à Leila Marques Elias

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Darlene de Faria Silva -
Olá Leila. Com relação ao cuidado no uso das ferramentas digitais também concordo que requer uma abordagem cuidadosa e holística. As tecnologias não devem substituir a interação humana, mas sim potencializá-la. A chave está em equilibrar os elementos humanos e tecnológicos para criar ambientes de aprendizagem enriquecedores, onde os alunos sejam capacitados a explorar, questionar e construir conhecimento de maneira crítica e significativa.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Maira Monica Guimaraes de Faria -
Sabemos que no ambiente escolar é essencial considerar as individualidades existentes na sala de aula. Cada aluno traz consigo experiências, conhecimentos prévios e formas diferentes de aprender. Portanto, é preciso pensar em como a tecnologia pode ser adaptada e personalizada para atender às necessidades de cada estudante, levando em consideração suas particularidades. Além disso, é fundamental que o professor tenha um papel ativo nesse processo. Ele não deve apenas fornecer respostas prontas, mas sim fazer boas perguntas que estimulem o pensamento crítico dos alunos. A tecnologia pode ser um recurso valioso nesse sentido, pois pode oferecer diferentes maneiras de abordar um tema, estimular a curiosidade e promover a participação ativa dos estudantes na construção do conhecimento.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Cícera Ericênia Alves Pereira -
Boa tarde! Segue minhas considerações quanto à associação da leitura do texto indicado com as seguintes asserções:
i) Para Freire “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo4”. Ou, no contexto desta disciplina, quem sabe também pelas tecnologias; A comunicação implica em uma reciprocidade que não pode ser rompida uma vez que os sujeitos envolvidos na comunicação têm, no objeto envolvido na comunicação, não a incidência terminativa do pensamento de um dos sujeitos, mas o mediatizador da comunicação. Assim, conforme destaca o texto “a tarefa do educador não é a de quem se põe como sujeito cognoscente diante de um objeto cognoscível para, depois de conhecê-lo, falar dele discursivamente a seus educandos, cujo papel seria o de arquivadores de seus comunicados”. Desta forma, precípua e necessariamente, a educação é comunicação, é diálogo, uma vez em que “não é a transferência de saber, mas um encontro de sujeitos interlocutores que buscam a significação dos significados”. Portanto, as ferramentas tecnologias não podem realmente proporcionarem aprendizagem se apenas tiverem receptores em papel de arquivadores de informações, é necessário que as mesmas possibilitem uma interação crítica entre os atores e conceitos envolvidos.
ii) Segundo o viés da criticidade no ensino, um bom professor não fornece boas respostas, faz boas perguntas.
A relação comunicativa se entre os sujeitos interlocutores se estabelece mediante a compreensão em torno da significação do signo. Ao passo que a compreensão significante dos signos exige que os sujeitos da comunicação sejam capazes de reconstituir em si mesmos, além de reconhecer que o processo de comunicação humana não pode estar isento dos condicionamentos sócio-culturais. Assim, o professor deve encontrar uma forma de conseguir comunicar-se com seus alunos, além disso, não encará-los como receptáculos a serem preenchidos com conceitos. O professor deve enxergar sua função como um encontro de sujeitos que buscam significação do significado, ou seja, o processo de ensino de aprendizagem não é pronto, acabado, está em constante construção, transformação. Assim, o bom professor faz boas perguntas levando os alunos, por autonomia própria a construírem sua aprendizagem.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Patrick Osorio de Melo dos Santos -
Ser professor é uma tarefa deveras complicada, ser um professor que replica o que já foi produzido, alterando para a realidade de sala que está inserido, já não é fácil. Ser um professor que se dispõe a criar tecnologias, ou novas metodologias utilizando-se das tecnologias existentes, é ainda mais desafiador, embora também seja recompensador. E por maior que seja o cuidado para se criar uma tecnologia ou metodologia, de forma a se contemplar ao máximo, diferentes perfis de estudantes, professores e professoras ainda assim está não será definitiva, devido ao unicidade de cada pessoa. Necessitando de adaptações para cada realidade de uso.

E embora a atualização das salas de aula se faça extremamente necessárias, devido ao pouco que mudaram ao longo das décadas, essa atualização não ocorre magicamente, necessitando de investimentos de tempo, esforço e dinheiro. O que não tem acontecido no Brasil, onde as professoras e professores tem condições de trabalho muito ruins, são praticamente obrigados a ter 2 ou empregos para ter um salário digno, o que os deixam sem tempo ou disposição para se aventurar nessa criação. E ainda os sistemas educacionais não disponibilizam tantos investimentos financeiros quanto seria o necessário.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Erykles Natanael de Lima Vieira -
As leituras nos lava a uma importante reflexão sobre o ato de comunicar-se, principalmente no ambiente escolar. Partindo do pressuposto a cima referida a citação de Paulo Freire sobre o ato de educar, notadamente ninguém educa ninguém, uma vez que a educação é dialógica e parte do aluno assimilar, refletir sobre os conhecimentos discutido em sala de aula. Insisto muito com meus colegas na escola, quando por exemplo, a supervisora manda nós professores bolar uma estratégia para os alunos que não aceitam mais ficar em sala de aula, pois ao meu ver parte também do aluno a compreensão que as habilidades e competências internalizadas pelas aulas como parte importante para sua vida. Parte também do professor a compreensão de que o mundo nos propicia diversos tipos de aprendizagem que pode ser exploradas em sala de aula e compreendida como parte da metodologia para que auno aprenda outros conhecimentos. Por exemplo, eu tenho um aluno que trabalha como vendedor de legumes e ele não sabe, nem ler e escrever, mas é ótimo em matemática e raciocínio lógico, desta forma utilizo os conhecimentos prévios que ele tem para explorar novas possibilidades que ele ainda não tem, ou não tem com tanta profundidade é isso que Paulo Freire fala no artigo, onde o professional deve utilizar o mesmos signos do domínio do "receptor" e também utilizar do que ele tem de conhecimento para expandir o conhecimento não só do aluno, mas também do professor, já que a educação é uma vida de mão dupla.
Voltando nosso olhar para as tecnologias, os adolescentes e crianças de hoje tem um grande domínio das tecnologias digitais, unindo esse conhecimento podemos desenvolver tecnologias sociais que possibilite o conhecimento através desse recursos, dando a possibilidades dos próprios alunos produzirem conhecimento dentro de sala de aula.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por GEOVANO SOARES DOS SANTOS -
Vejamos, demasiadamente, o fundamento da docência, por si só, é algo que remete doação, pois como afirma Freire: “Educar é um ato de amor”. Com isso, compreendemos a complexidade que se dá em um processo formativo, de ser professor. Quando contextualizamos, ou melhor, quando apertamos um “F5”, ligeiramente somos convocados a (re) inventar-se, a se colocar dentro do universo das tecnologias e as utiliza-las como forte recurso educacional. Colocar-se a disposição de um aprendizado ao longo da vida, não estático.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Krishna Kelly Bastos Ferreira -
Para Freire (2006), a educação está baseada nos atos comunicativos e tem sua raiz e essência no diálogo. Na prática por uma educação problematizadora, questionadora, é através do diálogo que os educandos vão desenvolvendo seu poder de compreensão do mundo em constante transformação e em suas diferentes escalas.
A partir do processo de comunicação, o diálogo transforma a práxis educativa, pois leva as pessoas a expandirem as suas percepções e aprendizagens, possibilitando, por meio do processo da aprendizagem, uma transformação social, uma vez que o diálogo, a palavra, abrem a consciência para o mundo.
A BNCC prevê que a escola possibilite aos estudantes apropriar-se das linguagens das tecnologias digitais e tornar-se fluentes em sua utilização,assim, como, deve acontecer, também, a consolidação da aplicação dos recursos tecnológicos em cada disciplina. Isso porque, além da tecnologia ajudar a trazer novas possibilidades para a sala de aula e aproximar estudantes de outras fontes de informação, permite que professores explorem diferentes recursos para a construção do aprendizado por seu alunado e como prevê a quinta competência da BNCC foca no uso específico das tecnologias na aprendizagem com senso crítico. “Somente o diálogo, que implica num pensar crítico, é capaz, também, de gerá-la. Sem ele, não há comunicação e sem esta não há verdadeira Educação. A que, operando a superação da contradição educador-educandos, se instaura como situação gnosiológica, em que os sujeitos incidem seu ato cognoscente sobre o objeto cognoscível que os mediatiza (FREIRE, 1987, p. 47).
Como sabemos, o mundo e o conhecimento se dialetizam. O conhecimento acontece na interação comunicativa entre os sujeitos, mediatizados no mundo e com o mundo, e possui uma condição dupla para se efetivar.
E por precisamos pensar o uso das tecnologias enquanto prática social as quais os sujeitos se fazem entender através do diálogo e, assim, revela as interfaces entre o que está sendo falado e o que está sendo ouvido/interpretado. Essa postura crítica permitirá, no contexto escolar, formar o aluno-cidadão, aquele que compreende a própria realidade e sobre ela opina e para ela propõe e realiza transformações sociais. Trazer para a escola as múltiplas linguagens com diversas possibilidades de trabalho, de modo a levar a efetivação de um processo de ensino e aprendizagem que valorize o diálogo e a sua utilização nas práticas sociais.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Joao Francisco Barreto Caiafa Balbi -
Olá, boa noite!! Espero que todos estejam bem.
i)As relações humanas que temos acesso são as que vão definir nossa formação humana e cognitiva. Dessa forma, a mediação que o mundo faz é diferente entre as pessoas. Na realidade escolar, essa diferença fica clara na dicotomia público X privado, pois, são realidades muito distintas. Para alguns alunos, as tecnologias são apenas abstrações. Assim, ao utilizarmos tecnologias em sala, devemos nos questionar se estamos fazendo pela comunicação e pelo ensino ou apenas por uma pressão de "atualizar" as aulas. No entanto, existem inúmeras maneiras de encurtar distâncias físicas e sociais utilizando a tecnologia para ensinar.
ii) Ao construir as perguntas, o docente prepara uma ponte entre seu universo e o do aluno, que são diferentes, para isso, é necessário empatia e planejamento, além de um contínuo aperfeiçoamento do professor para estabelecer a comunicação com os alunos.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Priscila de Souza Nascimento -
Criar e utilizar tecnologias educacionais sem dúvidas é um enorme desafio para um educador! Requer criatividade, objetivos claros, recursos viáveis, estabelecer critérios, confeccionar a tecnologia de modo que tenha funcionalidade, estabelecer princípios para avaliação... enfim são tantas etapas que demanda uma tecnologia! Além disso, para criar uma tecnologia educacional eficaz precisamos considerar que cada estudante tem sua individualidade, sua temporalidade, sua forma de aprender. Neste sentido penso que o primeiro passo para criar e utilizar uma tecnologia em sala de aula seja a dialogicidade defendida por Freire. Pois conhecendo melhor os nossos alunos possibilita que reflitamos em tecnologias que se aproxime mais do interesse deles o que pode contribuir para o sucesso da aula. A comunicação é um elemento essencial que precisa ocorrer constantemente entre educador e educando. Nós enquanto educadores precisamos desconstruir os pensamentos que nós estaríamos em uma posição privilegiada a de nossos alunos, em um ensino vertical, em que o conhecimento precisa ser por nós transmitido. Esses pensamentos não têm fundamentos e servem apenas para nos distanciar de nossos educandos. O conhecimento precisa ser ampliado e construído pelo educando, não há aprendizagem significativa em um ambiente em que apenas o educador fala, com o objetivo de colocar o conhecimento na mente dos educando em uma concepção bancária. Mas, em uma perspectiva freireana, ao criarmos espaços/tempos para a comunicação entre educador e educando ambos somos capazes de aprender e ensinar, pois “ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”. Assim, como salienta Freire, não há aprendizagem sem a dialogicidade entre educador e educando, a dialogicidade é a essência da educação como prática da liberdade. Desta forma, penso que ao planejarmos uma tecnologia precisamos nos questionar: por que o aluno precisa deste conteúdo?, conheço bem os meus alunos, tenho conhecimento sobre seus gostos, em qual comunidade vive, sei algo sobre a família deles, círculo familiar? como posso trabalhar de forma que desperte a curiosidade e que o ajude a encontrar sentido neste conteúdo?, Será que preciso sempre fazer uso do livro didático e caderno para introduzir um conteúdo? Será que consigo libertá-los dos papéis e convidá-los para experimentações e discussões? Será que estou levando o conhecimento pronto ou estou ajudando os alunos a construírem seus próprios conhecimentos? Será que em alguns momentos posso sair da sala de aula com a turma e criar um ambiente mais envolvente, descontraído, menos engessado? Será que o meu foco é atingir um futuro ou estou mediando o conhecimento de modo que os meus alunos percebam no presente o valor prático? de que maneiras práticas no dia a dia tal conteúdo se mostra relevante ou necessário? que usos podemos fazer ou já fazemos deste conteúdo? A partir desse conhecimento questionar aos alunos o que podem criar ou aprimorar? Pois para o sucesso de uma aula não basta criar e utilizar uma tecnologia, pois a “tecnologia por si só não assegura o sucesso da aprendizagem” assim como nos apontou Nilton Viera Jr (2022, p.2), mas se faz necessário a partir do diálogo com os educandos, uma escuta sensível capaz de transformar um conteúdo em algo acessível por meio da tecnologia, e que esta seja um mecanismo que possibilite grandes aprendizagens, que os educandos se identifiquem e construam novos conhecimentos.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Wellington Lopes de Sousa Filho -
Refletir sobre a complexidade de criar e utilizar tecnologias verdadeiramente educacionais é essencial para compreender o papel das inovações no ambiente de aprendizado. Vou abordar essa questão em relação às ideias apresentadas por Paulo Freire e ao viés da criticidade no ensino.

i) Paulo Freire enfatiza que a educação não é um processo unilateral, mas sim uma troca interativa entre indivíduos mediados pelo mundo. Nesse contexto, as tecnologias podem desempenhar um papel significativo, ampliando a mediação e permitindo que os alunos se envolvam em experiências educativas mais abrangentes e interativas. No entanto, a aplicação eficaz das tecnologias requer consideração cuidadosa dos contextos culturais, sociais e educacionais em que são implementadas. A diversidade de perspectivas na sala de aula deve ser considerada ao criar ambientes digitais de aprendizado, garantindo que as tecnologias não apenas forneçam conteúdo, mas também promovam diálogo e colaboração entre os alunos.

ii) O viés da criticidade no ensino reforça a importância de fazer boas perguntas em vez de simplesmente fornecer respostas. Isso se relaciona diretamente com o uso de tecnologias educacionais, pois as plataformas digitais devem incentivar a reflexão, o questionamento e a análise crítica por parte dos alunos. Criar tecnologias educacionais verdadeiramente eficazes envolve não apenas apresentar informações, mas também projetar interações que estimulem o pensamento crítico e a capacidade dos alunos de fazer perguntas importantes.

Ao compartilhar meus primeiros pensamentos sobre esse tópico no Fórum Obrigatório da Semana 1, eu destacaria a necessidade de uma abordagem holística ao desenvolvimento e implementação de tecnologias educacionais. É crucial considerar as diferentes formas de aprendizado, estilos individuais, barreiras de acesso e necessidades específicas dos alunos. Além disso, promover a colaboração entre os alunos por meio das tecnologias pode contribuir para a construção coletiva do conhecimento, em linha com a visão de Freire sobre a educação como uma prática social.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Edival Jeronimo Portela Neto -
Pra responder esta pergunta, necessita colocar mais três assertivas: iii) Cada aluno possui um ritmo de aprendizado e uma forma única de assimilar o conteúdo; iv) Aulas presenciais ainda são essenciais para a interação social entre os alunos e o professor; v) Nem todos os alunos possuem acesso igualitário às tecnologias e recursos educacionais.

Ao considerar estas assertivas e individualidades, percebe-se que criar e utilizar tecnologias educacionais é um desafio complexo. A tecnologia pode ser uma importante ferramenta no processo de ensino-aprendizagem, mas é necessário levar em conta as características e necessidades de cada aluno, bem como garantir a igualdade de acesso aos recursos tecnológicos.

Para que as tecnologias sejam efetivas, é fundamental que o professor esteja preparado para mediar o uso dessas ferramentas, criando um ambiente propício para a interação entre os alunos e o mundo. Além disso, é preciso que o professor estimule o pensamento crítico e promova a reflexão, por meio de boas perguntas, ao invés de apenas fornecer respostas prontas.

As aulas presenciais continuam sendo valiosas, pois proporcionam a interação social entre os alunos e o professor, que é essencial para o desenvolvimento pleno do estudante. A tecnologia pode complementar e enriquecer o processo de ensino, mas não deve substituir completamente o ambiente físico da sala de aula.

Por fim, é importante considerar que nem todos os alunos possuem acesso igualitário às tecnologias e recursos educacionais. Isso pode gerar desigualdades no aprendizado e na participação dos estudantes. Portanto, ao criar e utilizar tecnologias educacionais, é necessário buscar formas de garantir a inclusão e a equidade, proporcionando oportunidades iguais a todos.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Vanessa Rosa de Oliveira -
Oi gente! Espero que todos estejam bem. Trago a seguir uma breve reflexão a respeito de Freire e as tecnologias educacionais.
 O torna-se humano depende do acesso às criações humanas de forma completa: à cultura, a valores, a instrumentos e à artefatos tecnológicos. Quando Freire apresenta a socialização entre os homens como condição para a educação, ou seja, a troca dos saberes socialmente construídos, lança atenção para o acesso aos artefatos tecnológicos como instrumento de educação.
No contexto da dinâmica de classe, por exemplo, a organização do mundo a partir da uma lógica dominador versus dominado, limita estes últimos do usufruto das tecnologias. Essas tensões não fogem do contexto escolar percebida principalmente quando verificamos que poucos alunos possuem acesso igualitário aos recursos educacionais.

Por outro lado, quando consideramos que as tecnologias (de moto geral) podem possibilitar a expansão da compreensão de mundo assim como contribuir para formar sujeitos interativos, os esforços para inserir essa experiência em sala de aula se torna imprescindível. Sabe-se, contudo, que é necessário haver um intencionalidade pedagógica na utilização das tecnologias no ensino escolar, principalmente no que diz respeito a apreensão dos saberes humanos.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Débora Gonçalves Barbosa -
Olá, boa noite!

De acordo com Vieira Júnior, a comunicação educacional é, por essência, multidisciplinar e indissociável de outras áreas do conhecimento. Nesse sentido, a relação de ensino e aprendizagem é sobretudo dialógica, crítica e reflexiva. Em seu texto "Extensão ou comunicação?", Paulo Freire pondera que a comunicação entre os sujeitos é essencial para a construção de conhecimentos. É o "pensamos" que estabelece o "penso", o diálogo entre os sujeitos, a comunicação, que determina a compreensão de algo. A definição de um saber único e acabado é problemática, visto que o conhecimento é dialógico e passa por um constante processo de aprimoração. Logo, as tecnologias da informação e comunicação (TICs) devem ser implementadas no contexto escolar em diálogo com as necessidades de aprendizagem dos estudantes. Isso constitui-se em um desafio, pois a realidade de parcela das escolas do país é a dificuldade de acesso a internet e a falta de recursos para a instalação de uma infraestrutura tecnológica. Além desses empecilhos, é importante que o docente aplique métodos que tenham como objetivo o engajamento dos estudantes frente a essas tecnologias, visto que a sua utilização não é sinônimo de uma aprendizagem eficaz.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Alcivan Lima dos Santos -
O diálogo Freire nos mostrou que a tecnologia moderna serve de mediadora na construção do novo ensinar e do novo aprender, mas há que se garantir o acesso às mesmas, e garantir seu emprego dentro do conceito de práxis, como proposto por Freire, além da construção e manutenção da emancipação, da autonomia.As tecnologias tem sido uma ferramenta fundamental para educação,mais alguns alunos não sabem como utilizar essa ferramenta,que deve ser voltada para a aprendizagem e não apenas para o entretenimento.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Alcivan Lima dos Santos -
Torna-se necessário pensar o nosso tempo que interpela por uma educação democrática onde os conhecimentos, as tecnologias e as metodologias sejam reconstruídos, problematizados e não apenas aceitos. Diante disso, indagamos: quais são os discursos e preocupações recorrentes nos discursos de Paulo Freire que evidenciam formas de vivenciar e se relacionar no mundo com as tecnologias, para além da postura de receptores passivos de conteúdos mediados pelas tecnologias na educação? Encontramos em Paulo Freire os caminhos para a compreensão dos problemas contemporâneos na educação e para atender às demandas formativas à democratização do acesso ao conhecimento, reconstrução e interpretação das linguagens tecnológicas e suas consequências de caráter social.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Andressa da Silva Nascimento -
Para se educar, ensinar um aluno é necessário a troca, o dialogo, ou seja uma comunicação efetiva, em que haja mais de duas pessoas trocando algo, de forma ativa. Uma comunicação de forma passiva, onde um só escuta, não é uma comunicação de fato, é só uma tentativa de passar uma informação, sem dar espaço para o questionamento. As tecnologias podem de fato ajudar no processo educacional, mas não da para ser deixado de lado a construção do conhecimento através da troca, da interação e reflexão critica.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Roberto dos Reis Cruz -
A educação não se faz apenas na relação professor-aluno, mas também por meio de recursos didáticos os quais possibilitam a compreensão e aquisição de saberes. Na relação que se estabelece no contexto da sala de aula, o uso tecnológico quando bem planejado e presente nas unidades escolares, o mediador, no caso o professor, deve criar estratégias midiáticas, tecnológicas para subsidiarem as práticas pedagógicas e contribuírem no processo de ensino-aprendizagem. Sabemos que a era tecnológica é fortemente marcada e presente na vida da sociedade brasileira na atualidade, na contemporaneidade e, por isso, torna-se desafiador desconectar as crianças, os jovens e adultos dos recursos, principalmente o aparelho celular na sala de aula. Entretanto, a educação é comunicação, da mesma forma que a tecnologia representa. A tecnologia deve ser um dos fios condutor da prática comunicativa. Nesse sentido, conforme Freire nos faz refletir, a educação é dialógica e parte do principio comunicacional, da interação, já que ela é indissociável de outras áreas do conhecimento. Os recursos tecnológicos são objetos de interlocuções para a construção e eficiência da aprendizagem. É necessário compreender o real significado das tecnologias associados à educação e como elas podem potencializar os conhecimentos e habilidades comunicativas, informativas para a sociedade. A tecnologia depende do sujeito para a sua operacionalização. Dessa forma, "o sujeito pensante não pode pensar sozinho..." o ato de pensar exige a coparticipação, interação uns com os outros, o qual ocorre numa relação bilateral dos sujeitos envolvidos.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Lucas Mateus dos Santos -
A educação tem passado por várias transformações ao longo do tempo, e como tudo na vida, devemos acompanhar essas mudanças. não seria diferente na área da educação, pois a vida tem imposto mudanças severas nesse campo. Passamos por uma experiência dolorosa e inusitada, nunca registrada em nosso tempo, uma pandemia que nos obrigou a, de uma hora pra outra buscarmos alternativas para que a vida não parasse de vez. Diante desses e de outros desafios é que aparecem o uso de outras formas de ensino e aprendizagem, o que nos obrigou a conhecer e dominar outros tipos de competências digitais, fomos obrigados a aprender lidar com ferramentas, sistemas e dispositivos virtuais, no caso da educação, novas plataformas de ensino. incluindo conhecimentos técnicos, como a aptidão para lidar com dispositivos e soluções virtuais, o que para a grande maioria não foi fácil, enfrentamos vários desafios, mas foi necessário, afinal, somos nós, os professores, que guiamos as mudanças, dentro e fora das escolas. Sendo assim, é de extrema importância a criação e o uso de novas tecnologias no mundo atual, diversificando também as novas formas de aprendizado.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08)

por Darlene de Faria Silva -
Freire acredita que a educação é um processo interativo e dialógico entre indivíduos, mediado pelo mundo em que vivem. Nesse contexto, a tecnologia também se torna uma parte desse mundo mediador, oferecendo ferramentas e oportunidades para ampliar os processos de ensino e aprendizagem. A interação com a tecnologia não substitui a interação humana, mas pode ser um meio poderoso de mediá-la.
Sob a perspectiva crítica, o papel do professor não é apenas transmitir informações prontas, mas sim cultivar a capacidade dos alunos de questionar, analisar e refletir criticamente sobre o mundo ao seu redor. Fazer boas perguntas incentiva a investigação e o pensamento crítico, permitindo que os alunos se engajem ativamente na construção do conhecimento.
Ao considerar a aplicação da tecnologia na educação, a complexidade aumenta. A tecnologia oferece um vasto leque de possibilidades, desde plataformas de ensino online até recursos de realidade aumentada. No entanto, é crucial entender que a mera adoção de tecnologia não garante uma educação eficaz. A integração deve ser cuidadosamente planejada para se alinhar aos objetivos pedagógicos, considerando as necessidades individuais dos alunos.
Cada aluno é único, com diferentes estilos de aprendizagem, ritmos e interesses. A tecnologia pode ser um instrumento para atender a essa diversidade, oferecendo recursos personalizados e adaptativos. No entanto, a personalização precisa ser equilibrada para não resultar em isolamento ou na perda do contato humano essencial para a educação.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 1.1 - Fórum obrigatório da semana (até 20/08) - adiado até 27/08

por Jonas Clevison Pereira de Melo Junior -
Prezados, segue considerações sobre a discussão da primeira semana.

Paulo Freire, um eminente pensador na área da educação, destaca a natureza interativa e dialógica do processo educacional, que se desenrola no contexto em que os indivíduos estão inseridos. Nesse contexto dinâmico, a tecnologia emerge como um elemento de extrema importância, desempenhando um papel fundamental como mediadora na interação entre educadores e aprendizes. Ela oferece uma gama diversificada de ferramentas e oportunidades capazes de enriquecer e aprimorar os processos de ensino e aprendizagem. No entanto, é crucial sublinhar que a tecnologia não substitui, mas complementa a interação humana, tornando-se um valioso recurso facilitador.

Sob uma perspectiva crítica da educação, o papel do educador transcende a mera transmissão de informações prontas. O educador, ao adotar uma abordagem construtivista, deve priorizar o cultivo da capacidade dos alunos de questionar, analisar e refletir de forma crítica sobre o mundo que os cerca. Nesse sentido, a formulação de perguntas pertinentes e provocadoras desempenha um papel fundamental, pois estimula a curiosidade, a investigação e o desenvolvimento do pensamento crítico nos alunos. O objetivo é capacitar os estudantes a se tornarem agentes ativos na construção do seu próprio conhecimento.

Ao considerar a integração da tecnologia na educação, deparamo-nos com um cenário de crescente complexidade. As opções tecnológicas disponíveis são vastas, incluindo desde plataformas de ensino online até recursos de realidade aumentada. Entretanto, é primordial compreender que a mera introdução de tecnologia na sala de aula não garante, por si só, uma educação eficaz. A incorporação dessas ferramentas deve ser cuidadosamente planejada e alinhada aos objetivos pedagógicos, levando em consideração as necessidades individuais dos estudantes. Um plano estratégico que considere como a tecnologia pode complementar e aprimorar a experiência de aprendizado é essencial para o sucesso.

Cada aluno é singular, possuindo diferentes estilos de aprendizagem, ritmos e interesses. Nesse sentido, a tecnologia pode se converter em um instrumento valioso para atender a essa diversidade, oferecendo recursos personalizados e adaptativos. Todavia, é imperativo encontrar um equilíbrio para evitar que a personalização excessiva resulte no isolamento dos alunos ou na perda do contato humano, que desempenha um papel crucial no processo educacional. O uso da tecnologia deve ser orientado para ampliar e enriquecer a interação entre educadores e alunos, em vez de substituí-la. O objetivo final é construir um ambiente de aprendizado que seja inclusivo, dinâmico e eficaz para todos os estudantes, independentemente das suas características individuais.