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Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

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Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

Número de respostas: 36

Prezados/as,

Os dados trazidos pela SECADI-MEC e pelo INEP nos permitem fazer muitas análises. Por exemplo, articulando dois ou mais indicadores, conseguimos extrair valiosas informações sobre a Educação Especial no Brasil.

Analise os gráficos e as tabelas, faça anotações daquilo que você considera relevante para ser trazido para o nosso fórum temático. Por ser um ambiente de discussão e aprendizado conjunto, faça uma postagem com o objetivo de apontar “O que os dados mostram sobre a Educação Especial e sobre a Educação Inclusiva?” Aproveite para interagir com os seus colegas, comentando nas postagens deles.

Faça deste um ambiente de aprendizado coletivo.

Boas discussões!

Abraço cordial.


Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Romilda Miguel de Brito Xavier -
Analise os gráficos e as tabelas, faça anotações daquilo que você considera relevante para ser trazido para o nosso fórum temático. Por ser um ambiente de discussão e aprendizado conjunto, faça uma postagem com o objetivo de apontar “O que os dados mostram sobre a Educação Especial e sobre a Educação Inclusiva?”
Os dados produzidos pela extinta Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (SECADI-MEC), comparando os dados dos censos de 1998 a 2013 registravam um aumento de 150% no número de matrículas vinculadas à Educação Especial. Contudo, ao analisar o ingresso dos estudantes com necessidades especiais (com deficiência, transtornos de desenvolvimento global ou altas habilidades/superdotação) em classes comuns do ensino regular, os dados tratados por aquela secretaria mostravam um crescimento de 1.377%, passando de 43.923 estudantes em 1998 para 648.921 em 2013. Pelos dados da SECADI-MEC, registra-se um movimento de inserção dos estudantes foco da Educação Especial nas instituições de ensino regular e em classes comuns nestas. Os dados analisados por aquela secretaria ainda apontam que, já em 1998, a quantidade de matrículas estava, em sua maioria, em instituições públicas, com 179.364 (53,2%) estudantes na rede pública e 157.962 (46,8%) nas escolas privadas, com destaque às instituições especializadas filantrópicas. De acordo com a secretaria, o desenvolvimento das ações e políticas de educação inclusiva observado naquele período teve o efeito de provocar um crescimento no número de matrículas nas escolas públicas: em 2013 já eram 664.466 (79%) estudantes nas escolas públicas, um aumento de 270% (comparado a 1998).
Referências:
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed). Indicadores de Qualidade. Disponível em:
http://inep.gov.br/web/guest/indicadores-de-qualidade.
MAZZOTTA, M. J. S. Educação Especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996.
SAMPAIO, Carlos Eduardo Moreno. Estatísticas da Educação Especial no Brasil.
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Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Romilda Miguel de Brito Xavier -
A educação especial se organizou tradicionalmente como atendimento educacional especializado substitutivo ao ensino comum, evidenciando diferentes compreensões, terminologias e modalidades que levaram a criação de instituições especializadas, escolas especiais e classes especiais. Essa organização, fundamentada no conceito de normalidade/anormalidade, determina formas de atendimento clínico terapêuticos fortemente ancorados nos testes psicométricos que definem, por meio de diagnósticos, as práticas escolares para os alunos com deficiência.

Na perspectiva da educação inclusiva, a educação especial passa a constituir a proposta pedagógica da escola, definindo como seu público-alvo os alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Nestes casos e outros, que implicam em transtornos funcionais específicos, a educação especial atua de forma articulada com o ensino comum, orientando para o atendimento às necessidades educacionais especiais desses alunos.

A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivo assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, orientando os sistemas de ensino para garantir: acesso ao ensino regular, com participação, aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados do ensino; transversalidade da modalidade de educação especial desde a educação infantil até a educação superior; oferta do atendimento educacional especializado; formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais profissionais da educação para a inclusão; participação da família e da comunidade; acessibilidade arquitetônica, nos transportes, nos mobiliários, nas comunicações e informação; e articulação intersetorial na implementação das políticas públicas.

Referências:
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed). Indicadores de Qualidade. Disponível em:
http://inep.gov.br/web/guest/indicadores-de-qualidade.
MAZZOTTA, M. J. S. Educação Especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996.
SAMPAIO, Carlos Eduardo Moreno. Estatísticas da Educação Especial no Brasil.
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Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Nayra Ires Sozinho da Silva Reis -
Ao observamos os números e gráficos que nos foram mostrados sobre a Educação Especial e Inclusiva podemos perceber que o número de matrículas na educação especial vem aumentando de forma gradual. Esse aumento, mesmo que de forma gradual, é resultado da implementação de ações e políticas públicas de educação especial e inclusiva. Isso nos mostra o quanto as políticas públicas são importantes, e o quanto devemos lutar para que sejam implementadas.
Vale ressaltar também que o número de matriculas em classes regulares, dos alunos com necessidades especiais aumentou, o que nos mostra mais uma vez o quanto as políticas públicas implementadas até agora vêm se mostrando eficiente para torna as escolas cada vez mais inclusivas.
Em resposta à Nayra Ires Sozinho da Silva Reis

Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Suzana dos Santos Matos -
Olá.
As políticas públicas realmente são muito importantes. Ainda mais quando verificamos que a maior parte dos estudantes PAEE são matriculados nas redes públicas.
Em resposta à Suzana dos Santos Matos

Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Romilda Miguel de Brito Xavier -
Bom dia Suzana.
Verdade
Com a evolução do sistema educacional, o Brasil conta hoje com as escolas especializadas, onde os portadores de necessidade especiais são garantidos por lei a conviver em escolas inclusivas, sala de recursos totalmente multifuncional, que oferece aos deficientes condições razoáveis de ensino e aprendizagem.
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Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Suzana dos Santos Matos -
Olá!
Vamos observar as escolas municipais rurais e o seu número de matrículas nos anos finais do ensino fundamental, horário parcial. E, 2015 havia 14.372 estudantes especiais nesses estabelecimentos. Esse número foi crescendo ano a ano, com incremento de até 4.000 matrículas de uma ano para o outro. Mas, em 2020, esse numero saltou para 965.369 (em 2019 eram 25.269 matrículas). Em 2021 o número se manteve semelhante ao de 2020 e em 2022 ele caiu para 891.255. Tais dados me levam a pensar se a pandemia e a não necessidade da frequência presencial dos estudantes não contribuiu para esse aumento vertiginoso das matrículas de estudantes especiais. Podemos ainda conjecturar se o acesso a auxílios alimentares e financeiros, condicionados à matrícula dos estudantes nesse período, também não produziram esses números tão elevados em comparação aos dados passados.
Os impactos da pandemia na educação, no sistema educacional e nas políticas educacionais ainda precisa ser muito estudado.
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Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Marta de Azevedo Fonseca Saraiva -
As pesquisas apontam que são crescentes as matrículas de alunos com
deficiências na rede de ensino regular, desde a década de 2000, atendendo, desse modo,
os princípios das declarações internacionais e das legislações nacionais. Contudo, o
desafio da inclusão continua: “garantir o acesso e a permanência de todos numa escola
de qualidade, por meio de políticas públicas que atendam à eficiência exigida por uma educação de qualidade.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Laura Gabrielle Marques da Cruz -
Conforme os dados que nos foram disponibilizados, percebemos que em 2015, o número de matrículas de crianças especiais na pré-escola, etapa mínima obrigatória, foi grande, mas que houve um aumento ao longo dos anos, chegando ao número de 3.500.968 matrículas. Em 2014, tivemos a aprovação e início da implementação do Plano Nacional de Educação, que pretende universalizar o acesso à educação para pessoas com deficiência, e acredito que podemos relacionar esse crescimento às possíveis ações impulsionadas por essa política, mostrando os avanços da educação inclusiva nos últimos anos. Outro ponto interessante para o debate, é quanto aos índices da educação de Jovens e Adultos, que em 2015 era muito próximo do de ingressantes no Ensino Médio, e em 2022, vemos uma diferença maior. Ao mesmo tempo, mesmo que proporcionalmente esses dados tenham se distanciado, o que pode demonstrar uma possível efetividade do sistema regular, não podemos deixar de notar que esse número como um todo aumentou, o que pode demonstrar que muitos daqueles que tiveram dificuldades em suas trajetórias educacionais pela falta de interferências verdadeiras para inclusão, e por isso não concluíram seus estudos, aos poucos estejam retornando à escola através da EJA, o que pode ser um sinal de que a modalidade está sendo uma opção para essas pessoas, necessitando de dados e estudos mais específicos para respondermos essas hipóteses.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Weslley Maycon Araújo Silva -
O que se pode observar é que com o passar do tempo a perspectiva da educação inclusiva, no Brasil, vem progredindo paulatinamente, onde se percebe um deslocamento das práticas educacionais em direção a uma escola mais inclusiva. Os dados mostram que desde o final da década de noventa as escolas públicas do país aumentaram significativamente o número de matrículas para alunos com algum tipo de deficiência. De acordo com o último Censo, em 2022, evidencia que os indicadores da educação inclusiva dentro da escola pública só aumentaram, sendo os estados e municípios os maiores responsáveis por tal desenvolvimento. Por outro lado, na rede privada ainda existe uma discrepância numérica entre os alunos matriculados que possuem alguma deficiência.
Em resposta à Weslley Maycon Araújo Silva

Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Romilda Miguel de Brito Xavier -
Bom dia Weslley Maycon
Isso mesmo.
A história da Educação Inclusiva inicia a partir do abandono até a palavra inclusão; o que se pode observar é que as conquistas foram adquiridas por meio de um longo processo histórico e prevalece até os dias de hoje. Na Antiguidade, as evidências têm mostrado o grande descaso quanto aos deficientes; uma criança que nascia com alguma deformação ou anormalidade no corpo era condenada à morte ou abandonada, pois era considerada desumana.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Paulo Victor Dantas de Souza Mattos -
O que os dados mostram sobre a Educação Especial e sobre a Educação Inclusiva?

Com base nas informações do gráfico na figura 1 conseguimos evidenciar um aumento exponencial de matrículas para a educação especial nas escolas públicas. Tal crescimento não foi acompanhado de investimentos proporcionais ao aumento dessa procura, gerando um cenário atual de manutenção e aumento de desigualdades no que diz respeito à promoção do acesso à educação para todos.
Já no caso das unidades privadas notamos uma diminuição da quantidade de matrículas. Sabemos que a realidade ainda hoje é a de diversos responsáveis relatarem situações de dificuldades e impedimentos para a aceitação destes estudantes em estabelecimentos particulares de ensino. Apesar da previsão em lei, a prática ainda é preconceituosa e excludente. Fato este que faz com que muitos responsáveis procurem as escolas públicas para garantir aos seus filhos e filhas o direito à escola.
A figura 2 nos mostra mais uma vez o aumento vertiginoso da educação especial em estabelecimentos de ensino estaduais e municipais. Demonstra também o grande potencial dos mesmos em proporcionar inclusão a partir da inserção e frequência dos estudantes em classes regulares. Atitude esta que não ocorre na maior parte dos estabelecimentos da rede particular, sendo mais da metade dos matriculados inseridos em classes especiais, indo na contramão das práticas ideais de inclusão.
O maior número de matrículas no ensino fundamental de 2018-2022 deveria ter sido acompanhado de amparo e estruturação das redes de ensino por parte do poder público. Infelizmente não foi o que aconteceu. Diversos colegas de trabalho e responsáveis de estudantes incluídos relatam a falta de estrutura básica para amparar as ações dos profissionais da educação.
As matrículas na educação infantil são as que mais cresceram e o que vemos ano após ano é a repetição dos problemas tais como a dificuldade das mães em obter uma vaga nas unidades e quando as conseguem se deparam com unidades escolares desprovidas de sala de recursos e atendimento especializado.
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Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Rayane Araújo Gonçalves -
Os dados da SECADI-MEC e do INEP revelam um notável crescimento na Educação Especial no Brasil ao longo dos anos. Entre 1998 e 2013, houve um aumento considerável nas matrículas, com um notável crescimento de alunos com necessidades especiais em classes comuns. A transição da maioria das matrículas de escolas privadas para públicas e a ampliação da inclusão em redes estaduais e municipais indicam avanços nas políticas inclusivas. Podemos perceber uma tendência a ser observada em relação à educação inclusiva no Brasil, com aumento nas matrículas, crescimento da inclusão em classes comuns, mudanças na distribuição nas redes de ensino, crescimento de matrículas também considerando as etapas do ensino e a expansão geográfica vista com o número de matrículas em diversos municípios. Embora desafios persistam, as estatísticas refletem o compromisso crescente com a inclusão educacional, alinhando-se à Meta 4 do Plano Nacional de Educação.
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Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Mirele Araujo Machado -
Os dados trazidos pela SECADI-MEC e pelo INEP são muito importantes para entendermos a situação da Educação Especial no Brasil. Ao analisar os gráficos e tabelas, podemos fazer diversas observações relevantes para serem discutidas em um fórum temático sobre o tema.
Uma das principais informações que podemos extrair é que ainda há muito a ser feito em relação à inclusão de alunos com deficiência nas escolas regulares. De acordo com os dados, apenas 14% dos alunos com deficiência estão matriculados em escolas regulares, o que mostra que há uma grande desigualdade no acesso à educação.
Além disso, podemos observar que há uma grande diferença entre as regiões do país em relação à inclusão. Enquanto algumas regiões apresentam um número significativo de matrículas de alunos com deficiência em escolas regulares, outras ainda possuem um número muito baixo.
Outro ponto importante é que a maioria dos alunos com deficiência matriculados em escolas regulares está em turmas comuns, ou seja, não há uma oferta adequada de salas de recursos ou atendimento educacional especializado. Isso pode comprometer o processo de aprendizagem desses alunos e dificultar a inclusão efetiva.
Em relação à Educação Inclusiva, os dados mostram que ainda há muitos desafios a serem enfrentados para que ela seja efetiva. É necessário garantir uma formação adequada para os professores, oferecer recursos e tecnologias assistivas, além de adaptar as estruturas físicas das escolas para atender às necessidades dos alunos com deficiência.
Portanto, podemos concluir que os dados mostram que ainda há um longo caminho a ser percorrido para que a Educação Especial e Inclusiva sejam uma realidade no Brasil. É importante que sejam discutidas medidas para garantir o acesso à educação para todos os alunos, independentemente de suas condições.
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Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Samuel Giovani dos Santos Ferreira -
Os dados fornecidos pela SECADI-MEC e pelo INEP revelam um crescimento nas matrículas de estudantes público da educação especial no ensino regular na educação básica. Apesar do avanço constatado nos dados de acesso, questiono a permanência e a conclusão dos estudos com êxito.
Como professor de Educação Especial que trabalha na sala de recursos multifuncionais vivenciando cotidianamente o ambiente escolar, há muito o que avançar na permanência e conclusão de estudos com êxito, no caso de estudantes público da educação especial.
Ainda é comum falas e atitudes discriminatórias em relação aos estudantes com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento, principalmente. Além da precariedade da formação docente nessa direção, as avaliações nacionais e internacionais que fomentam a concorrência entre os estudantes reflete negativamente sobre aqueles que possuem dificuldades de aprendizagem no percurso escolar. O próprio Atendimento Educacional Especializado – AEE na forma como está organizado em muitos lugares não dá conta da proposta desse atendimento.
Enfim, são muitas as questões que perpassam o acesso, a permanência e o êxito dos estudantes público da educação especial na escola regular. Ainda há muito a ser feito.
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Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Mayra Silva dos Santos -
A educação especial e a educação inclusiva, bem como a educação especial na perspectiva de uma educação inclusiva passou por intensas alterações nos últimos anos. É importante dizer que o processo de organização das escolas e centros especializados, bem como a estruturação dos serviços de apoio e da formação continuada dos profissionais ainda são percursos que merecem atenção ao nosso olhar. Isso porque, a educação é um direito de todas as pessoas com deficiência. E nesse sentido, a escola e o Estado assumem um papel primordial para o desenvolvimento do aluno que necessita de atendimento específico na rede.
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Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Rayssa Eutália Gurjão Coutinho Borges -
De acordo com os gráficos, é possível depreender que as políticas públicas são essenciais para o aluno fazer parte da educação inclusiva. Tendo em vista que a maioria destes alunos estão matriculados em escolas públicas, portanto há uma necessidade de um ensino de qualidade que inclua esse estudante, principalmente levando em consideração o aumento gradual das matriculas que não teve o acompanhamento da qualificação profissional e nem de uma estruturação do ambiente, medida essencial, em grande medida na educação infantil que é a que registra o maior número de matrículas e onde os pais vão decidir continuar matriculando ou não seu filho.
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Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Laura Sanábio Freesz Rezende -
Os dados divulgados nas tabelas demonstram grandes avanços em relação ao número de estudantes com necessidades especiais matriculados em instituições de ensino regular. De 2015 a 2022, houve um crescimento expressivo nas matrículas vinculadas a alunos da educação especial, tanto no nível do ensino básico, fundamental e médio quanto nas turmas EJA.
O documento registra, por exemplo, que em 2015 eram 53.566 alunos especiais matriculados nos anos iniciais do ensino fundamental parcial em escolas estaduais urbanas. Em 2022, esse número chegou a 1.427.825. A comparação do mesmo recorte temporal relacionado ao ensino integral é ainda maior, passando de 6.742 em 2015 para 110.795 em 2022.
Essas informações se apresentam como resultados positivos de ações desenvolvidas a partir das legislações e de políticas públicas em níveis municipais, estaduais e federais, apontando um caminho efetivo na busca pela educação inclusiva efetiva.
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Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Rejane Maria da Silva Teixeira -
A Educação Inclusiva, conforme já visto, caracteriza-se como a inclusão de todos os alunos, independentemente de sua condição física e mental na educação escolar básica, onde a família, sociedade, Estado e corpo docente das escolas têm um papel importantíssimo para o desenvolvimento e aprendizagem dos alunos.
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Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Maria Luiza Lima Pereira -
Segundo o INEP, a educação especial e inclusiva no Brasil tem apresentado progressos nos últimos anos. As matrículas na educação especial nas escolas públicas têm crescido, bem como a proporção de alunos que frequentam classes comuns. Isso demonstra que as políticas públicas de inclusão têm sido eficazes em garantir o direito à educação para os estudantes com necessidades especiais. Por exemplo, o Censo Escolar da Educação Básica de 2022 contabilizou 1,5 milhão de matrículas na Educação Especial, um crescimento de 29,3% em comparação com 2018. Além disso, a parcela de alunos incluídos em classes comuns sem acesso às salas de atendimento educacional especializado (AEE) aumentou de 52,3% em 2018 para 54,9% em 2022.

No entanto, ainda existem desafios a serem superados. Os dados revelam que a situação da educação especial na rede privada é distinta da rede pública, com uma menor participação de alunos em classes comuns. Em 2022, das 225.833 matrículas da educação especial na rede privada, apenas 109.363 (48,4%) estavam em classes comuns. Além disso, é preciso verificar a qualidade do atendimento educacional especializado prestado aos estudantes e as condições de trabalho dos professores que trabalham nessa área.

Em suma, os dados indicam melhorias na educação especial e inclusiva no Brasil, mas também sugerem a necessidade de continuar investindo em políticas públicas e em aprimoramentos na qualidade do ensino para assegurar o acesso e a inclusão de todos os estudantes.
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Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Paula Fernanda Teixeira da Silva -
Os dados apresentados no texto mostram um aumento de matrículas dos estudantes da educação especial nas escolas públicas. Em relação à oferta de vagas para pessoas com deficiência nas escolas públicas no Brasil, é importante destacar que o acesso à educação inclusiva é um direito garantido pela Constituição Brasileira e pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015). Isso significa que as escolas públicas devem promover a inclusão de pessoas com deficiência em todos os níveis e modalidades de ensino. No entanto, a implementação efetiva da inclusão ainda é um desafio em muitas escolas do país, e a disponibilidade de vagas e recursos pode variar amplamente de acordo com a região e a infraestrutura das escolas.
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Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Layse Américo Santos -
Com base nos dados apresentados, podemos compreender que houve um aumento de numero de matriculas de estudantes na educação especial se comparamos aos anos anteriores, esse aumento também é refletido na presença dos alunos com necessidades especiais em salas regulares de ensino.
Os gráficos também demostram uma demanda e procura maior na educação pública comparada a rede privada de ensino, esses crescente aumento demostram a presença das politicas públicas e as garantiam da educação especial na redes públicas de ensino.
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Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Luiz Roberto Bomfim Lima -
Prezados Colegas,

Os dados coletados e divulgados pela extinta SECADI e pelo INEP, no que tocam à Educação e Especial e a Educação Inclusiva, revelam, ao menos na teoria, um compromisso assumido pela rede pública de ensino, na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio quanto à matrícula inicial de alunos de Escolas Especiais, Classes Especiais e de Incluídos. Esse aumento, conforme indicadores expressos no livro-texto, cresceu, desde o ano de 2015, significativamente nas escolas rurais e urbanas, tanto nos municípios quanto nos estados do Brasil. Isso mostra que os entes públicos têm, ao menos, se esforçado para promover mais inclusão escolar, mais cidadania e respito às diferenças e à dignidade humanas das pessoas com deficiência, TGD e superdotação/altas habilidades. Em sentido inverso, nas escolas particulares, onde ainda prevalece a ideia de alunos normais e especiais, desde o ano de 2001 até 2013, conforme mapa da página 36 do livro-texto, o número de matrículas dos estudantes da Educação Especial diminuiu vertiginosamente. Isso revela que o compromisso maior das escolas particulares é voltado para a competição, meritocracia, disputa por tradicionais espaços elitizados na sociedade. Pelo mapa, percebe-se que há uma nítida segregação dos alunos em classes: comum e especial, sendo que esta chega a superar aquela.
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Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Marcileia Lucht Rodrigues de Almeida -
Analisando os números da Educação Especial fico feliz com o aumento das matrículas nesta modalidade, e penso que isso somado com a elevação dos diagnósticos médicos possibilita o pensar em Políticas Públicas para o público-alvo.
Outra coisa que chamou a minha atenção é a questão do número elevado de matrículas nas redes municipais do Brasil em detrimento do baixo número de matrículas na rede privada de ensino. Uma das razões perceptíveis da discrepância seria a falta de investimento do setor privado no aluno especial e o aumento da demanda na rede básica municipal de ensino resultado das ações potentes tanto do Estadual como da esfera municipal.
Por fim fecho este pequeno momento reflexivo com a constatação por parte da SECADI-MEC de elevação das matrículas no ensino regular, classes comuns e isso é louvável porque demonstra a confirmação do pensamento inclusivo de todos aprendendo com todos e não em classes segregadas com era antes.
Em resposta à Marcileia Lucht Rodrigues de Almeida

Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Maria Luiza Lima Pereira -
Olá, colegas do fórum. Gostei muito do texto da Marcileia e concordo com as suas observações sobre a Educação Especial. Acho que é importante reconhecer os avanços que foram feitos nessa área, mas também refletir sobre os desafios que ainda existem. Por exemplo, como garantir a qualidade e a equidade da educação inclusiva nas diferentes redes de ensino? Como promover a formação continuada dos professores e a participação das famílias nesse processo? Como avaliar os resultados e os impactos das políticas públicas voltadas para o público-alvo da Educação Especial? Essas são algumas questões que me vêm à mente e que gostaria de compartilhar com vocês. Espero que possamos continuar essa discussão e aprender uns com os outros.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Mailson Santos Pereira -
Ao analisar os dados do INEP sobre a educação especial, no período de 2015 a 2022, o que me chama a atenção é a ausência de informações sobre o ensino superior.
Temos avançado no processo de inclusão de pessoas com deficiência, TGD e altas habilidades/superdotação na educação básica, principalmente em classes regulares, ainda que limitações quanto a ofertada do atendimento educacional especializado, no entanto, o cenário do ensino superior parece bem mais complicado.
Ainda que dados do INEP apontem a evolução crescente desta inclusão de pessoas com deficiência na educação superior, como é possível verificar abaixo os dados de 2005 a 2012, o desafio da oferta de AEE para esta modalidade de ensino é o elemento mais significativo.
Neste sentido, junto à inclusão, é preciso investir em processos de formação continuada também para os docentes do ensino superior, para que ocorra uma efetiva implementação de ações inclusivas e a adoção de um modelo educacional onde todas e todos tenham o seu lugar garantido e as suas especificidades respeitadas.

Em resposta à Mailson Santos Pereira

Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Mailson Santos Pereira -
Após a continuidade da leitura da apostila, verifiquei que os dados referente a inclusão no ensino superior estavam destacados, de forma separada.
Sendo assim, voltando as dados da inclusão na educação básica, chama a atenção o crescimento exponencial dos dados de todas as modalidades a partir de 2020, de forma a ser possível questionar se não houve equívoco na extração dos dados; se houve alguma mudança no critério de registros dessas matrículas; ou se houve alguma manipulação dos dados do MEC, pois sabe-se que não ocorreu efetivamente esse aumento exponencial como os dados aponta. Quase todas as diferenças, entre 2019 e anos seguintes são absurdas, com aumentos em torno de 9.000%.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Kelly Marques dos Santos -
Por mais que os dados estatísticos não contemplem a realidade como um todo, é de suma importância discutir os avanços e as limitações que enfrentamos no campo legislativo, bem como no cotidiano escolar, quando lidamos com os nuances da Educação Especial e da Educação Inclusiva.
Em especial, no que corresponde aos percentuais das matrículas dos estudantes da Educação Especial entre instituições públicas e privadas é interessante destacar que o aumento das matrículas em instituições públicas de ensino revela que a Educação Especial é dever do Estado e, deste modo, a oferta de vagas ratifica o direito à educação. Para além da esfera legislativa esse dado expressa uma conquista política... Uma conquista de superação do paradigma da exclusão, afinal, por muito tempo a escola anulava alguns sujeitos em detrimento de suas condições. A superação do paradigma da exclusão educativa é manifestada na medida em que os dados revelam que há uma progressão no que corresponde aos diferentes níveis de ensino.
Em síntese compreende-se que a vigência do paradigma de inclusão educativa contribui demasiadamente na construção de uma sociedade que rompe com a exclusão dos sujeitos considerados "especiais" e possibilita o alcance progressivo das diferentes etapas de ensino (Infantil, Fundamental, Médio e Superior) a partir das matrículas em instituições regulares de ensino... Antes, o que era atribuído , exclusivamente, à família, agora é dever de todos.
Em resposta à Kelly Marques dos Santos

Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Pablo Holanda Aderaldo Albuquerque -
Com certeza, Kelly. Temos que observar bem os avanços bem como as debilidades existentes no processo de inclusão e matrícula dos nossos alunos. Um forte abraço.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Renata Soraya Reis de Brito -
Os dados apresentados mostram que as redes estaduais e municipais registram os maiores índices de oferta de educação inclusiva, enquanto a rede privada a realidade é diferente em relação as matrículas da educação especial, tendo em vista que somente 48,4% estão em classes comuns.
As legislações são fundamentais para promover as políticas públicas em níveis municipais, estaduais e federais, assim de forma gradativa ,os números, demonstram a inserção dos estudantes com necessidades especiais nas instituições de ensino regular.
Observados os dados recentes em relação ao número de matrículas entre 2018 e 2022 as matrículas da educação infantil tiveram um aumento significativo (+100,8%), havendo uma crescente em relação essa etapa de ensino a inserção da educação inclusiva em classes comuns.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Raquel de Fátima Feitosa da Silva -
Diante dos dados apresentados, vimos o aumento no número de matriculas de estudantes com deficiência nas escolas públicas, em especial na rede municipal, o que nos remete aos estudantes do ensino fundamental, ou seja, os estudantes entram nas séries iniciais, porém os índices idicam que destes estudantes, a maioria não conclui, já que há uma queda dos números no ensino médio. Isso é preocupante, pois é necessário que os estudantes permaneçam e concluam a educação básica. Imaginemos então este número no ensino superior como tem se apresentado.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Marcelo Wünsch -
Analisando os dados apresentados, podemos observar que a Educação especial no Brasil está tendo um aumento gradual nas matrículas. Isso se deve ao fato de que existem políticas públicas cada vez mais eficientes e que cobram de certa forma essa "inclusão" desse publico alvo. Com documentos importantes como a declaração de Salamanca e outros como a LDB que reserva um espaço sobre a educação especial, esta se torna cada vez mais importante para que os estudantes possam estar integrados no ambiente comum. A inclusão estando em aspas significa que há muito ainda o que fazer, pois falta muitas ações para de fato podermos considerar que nossos estudantes estejam incluídos no ensino comum e regular, mas esses subsídios que permitiram essas matrículas consideráveis é um grande avanço para que os indivíduos público alvo da educação especial possam se sentir ntegrados na sociedade e que possuem direitos como qualquer outro, inclusive direito a educação de qualidade..
Em resposta à Marcelo Wünsch

Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por MARIA LUCILENE DE CARVALHO -
Realmente Marcelo,
Os gráficos mostram que os números de matriculados do público alvo da educação especial vem aumentando anualmente.
De 2010 a 2020 na educação infantil mostram que foram incluídos 380.112 para 914.557;
Ensino Médio mostram incluídos: De 27.695 para 203.138.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Roberto Ferreira Sena Filho -

Os dados oficiais provenientes de órgãos reguladores e instituições de pesquisa fornecem uma visão abrangente de como o sistema educacional brasileiro tem abordado a inclusão de pessoas com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Uma análise dos dados produzidos pela agora extinta Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (SECADI-MEC) revelou tendências notáveis ao longo de um período de tempo substancial, abrangendo os censos educacionais de 1998 a 2013.


Durante esse período, houve um aumento impressionante de 150% no número de matrículas associadas à Educação Especial. Esse aumento reflete o compromisso crescente do Brasil em proporcionar oportunidades educacionais mais inclusivas para pessoas com necessidades especiais. No entanto, quando observamos especificamente o ingresso desses estudantes em classes regulares do ensino comum, os dados da SECADI-MEC mostram um crescimento ainda mais significativo de 1.377%. Em 1998, havia 43.923 estudantes nessas condições matriculados em classes regulares, e esse número aumentou substancialmente para 648.921 em 2013. Esse aumento reflete não apenas o aumento no número de matrículas, mas também a crescente aceitação e inclusão de estudantes com necessidades especiais em ambientes educacionais regulares. 


Os dados mais recentes do Censo Escolar da Educação Básica, referentes a 2022, continuam a destacar os avanços na Educação Especial no Brasil. Com um total de 1,5 milhão de matrículas registradas nessa categoria, houve um aumento notável de 29,3% em relação a 2018. É importante notar que a maioria dessas matrículas está concentrada no ensino fundamental, representando 65,5% do total. Além disso, quando comparamos as matrículas entre 2018 e 2022, observamos um aumento especialmente expressivo na Educação Infantil, com um crescimento de 100,8%. 


Os números apresentados pela SECADI-MEC também destacam o crescimento na distribuição geográfica da Educação Especial. Em 1998, apenas metade dos municípios, ou seja, 2.738 municípios, registravam matrículas relacionadas a estudantes com necessidades especiais. No entanto, em 2013, esse número havia aumentado para 99% dos municípios, totalizando 5.553 municípios. Isso indica uma expansão substancial da inclusão educacional em todo o país. 


Esses dados demonstram o compromisso contínuo do Brasil em promover a inclusão educacional e criar oportunidades para todos os estudantes, independentemente de suas necessidades ou condições. Embora desafios ainda persistam, esses números refletem um progresso notável na direção de uma educação mais inclusiva e acessível para todos os brasileiros.

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Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Pablo Holanda Aderaldo Albuquerque -
Com certeza Roberto. Em seu texto você destaca bem os avanços na matrícula e no processo de inclusão dos alunos com necessidades especiais. Realmente é bastante desafiante, mas com acompanhamento é possível avançar. Um abraço e parabéns pelo texto.
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Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Pablo Holanda Aderaldo Albuquerque -
A observação dos gráficos comparativos mostram o aumento de alunos com necessidades especiais matriculados nas escolas regulares. De fato, o número vem crescendo de maneira positiva, o que ainda precisa ser melhorado são as condições desses alunos. Os número revelaram que os alunos com necessidades especiais estão passando por um processo de adequação e valorização do espaço escola de acordo com suas necessidades específicas. O desafio tem se mostrado que as políticas públicas tem buscado melhorar o processo de inclusão e garantias de meios tais como materiais pedagógicos, mobília, sala de recursos multifuncionais adequados. Da mesma forma, a garantia de professores com formação adequada e formação continuada para os demais.
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Re: Atividade 3.1 - Fórum Temático Obrigatório

por MARIA LUCILENE DE CARVALHO -
“O que os dados mostram sobre a Educação Especial e sobre a Educação Inclusiva?”

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), é responsável por realizar a coleta dos dados da educação básica brasileira, o Educasenso. Esse levantamento estatístico tem como objetivo fazer uma panorâmica geral sobre o sistema educacional visando identificar pontos positivos e/ou que precisam melhorar.
O Anuário Brasileiro da Educação Básica (2021), traz que dentre as metas do Plano Nacional de Educação (PNE), universalizar o acesso a educação básica para a população de 4 a 17 anos com deficiência. Objetiva também promover o atendimento educacional especializado (AEE), na rede regular de ensino, salas de recursos (SRM), favorecendo um processo educacional inclusivo para aqueles com Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD), Espectro Autista (TEA) altas habilidades e superdotação.
Os dados apontam que entre 2019 e 2020 o número de alunos com deficiência matriculados nas redes de ensino aumentou em 20%, sendo 174.363 alunos em 2019 e 210.409 alunos em 2020.
Os gráficos apresentam uma linha crescente nas matrículas de alunos com deficiência matriculados em classes comuns no Brasil entre 2010 a 2020. Dados do MEC/Inep/DEED/Censo Escolar: Todos pela educação, mostra um quadro de matriculados no espaço de tempo 2010 – 2020 (Dez anos), nas regiões: Norte 97,2; Sudeste 85,7; Sul 76,6 e Centro-oeste 85,8.
Pode-se perceber que a região Nordeste apresenta percentual maior em relação as demais unidades da federação.