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Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

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Número de respostas: 64

Prezados/as,

Retomaremos a leitura do livro “A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: a escola comum inclusiva”. Desta vez, leia as partes 2 e 3 da obra (páginas 17 a 36); a leitura é fluida e conta com imagens que muito nos auxiliarão nos debates aqui no fórum.

Finalizada a leitura, faça uma postagem autoral na qual exponha o seu entendimento sobre “A importância do trabalho conjunto dos professores da sala de aula comum e os professores da Sala de Recursos Multifuncionais”. Feita a sua postagem, aproveite para ler e comentar nas postagens dos seus colegas, afinal o fórum tem a intenção de colocar todos/as em discussão que, ao final, trará aprendizado mútuo.

Desejo-lhes boas discussões!

IMPORTANTE: esse fórum é avaliativo e condição para que a outra atividade avaliativa da semana (4.2) lhe seja apresentada.


Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Mirele Araujo Machado -
A importância do trabalho conjunto dos professores da sala de aula comum e os professores da Sala de Recursos Multifuncionais é fundamental para garantir a inclusão escolar de todos os estudantes, independentemente de suas diferenças e necessidades, sejam elas físicas, sensoriais, intelectuais ou emocionais.
Ao unir esforços e conhecimentos, os professores podem criar um ambiente acolhedor e propício para o desenvolvimento de todos os alunos, garantindo que cada um receba os apoios e recursos necessários para seu pleno desenvolvimento acadêmico e social.
Os professores da sala de aula comum conhecem seus alunos de forma mais ampla, têm contato diário com eles e estão envolvidos em todos os aspectos do currículo escolar. Eles têm a experiência e o conhecimento sobre estratégias pedagógicas que podem ser adaptadas e flexibilizadas para atender as necessidades de cada aluno.
Por outro lado, os professores da Sala de Recursos Multifuncionais possuem conhecimentos especializados em educação especial e recursos pedagógicos específicos para atender às necessidades individuais dos alunos com deficiência. Eles podem oferecer apoio, orientações e estratégias diferenciadas para o trabalho em sala de aula, além de promover a acessibilidade e adaptação de materiais e atividades.
O trabalho conjunto desses professores permite a troca de experiências, o compartilhamento de saberes e a construção de estratégias pedagógicas inclusivas. Ao trabalharem em conjunto, eles podem identificar as necessidades de cada aluno, planejar ações e intervenções adequadas, adaptar currículos e metodologias de ensino, além de propor atividades que estimulem a participação de todos.
Essa colaboração também fortalece a relação entre os professores e a escola como um todo, criando um ambiente de apoio mútuo, valorização da diversidade e respeito às diferenças. Além disso, ao trabalharem juntos, os professores podem sensibilizar e envolver os demais alunos em ações inclusivas, contribuindo para o desenvolvimento de uma cultura de respeito e valorização da diversidade.
Em resposta à Mirele Araujo Machado

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Luiz Roberto Bomfim Lima -
Isso mesmo, Mirele. Só devemos tomar cuidado com essa afirmação de "valorização às diversidades", haja vista que defender o direito às diversidades, conforme material de apoio, estaremos dizendo "sim" às mesmas coisas; ao contiuísmo, vez que "[...] assegurar o direito à diversidade é continuar na mesma, ou seja, é seguir reafirmando o idêntico".
Em resposta à Mirele Araujo Machado

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Marta de Azevedo Fonseca Saraiva -
Mirela, concordo plenamente com suas colocações na parceria que se deve ter entre os professores da sala de aula regular e com os professores das salas SRM, quando se trabalha em equipe que ambos apresentam o mesmos objetivos na inclusão escolar ativa o processo de ensino aprendizado desse aluno tanto no aspecto emocional como psicológico, pois sabemos que não é fácil desenvolver esse trabalho sozinha. A escola precisa estar prepara tanto no aspecto estrutural como no pedagógico para fazer valer a inclusão escolar, social, cultural de uma forma ampla e diversificada.
Em resposta à Marta de Azevedo Fonseca Saraiva

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por MARIA LUCILENE DE CARVALHO -
Marta,
Realmente, a escola deveria está preparada para atender a diversidade e nesse espaço o qual estamos aprendendo, que temos que atender esse público da Educação Inclusiva com qualidade para isso requer o trabalho colaborativo de uma forma abrangente, pressupõe que todos são responsáveis pela inclusão escolar, a efetivação desse trabalho envolve o gestor como articulador que busca organizar espaços e tempo para o planejamento compartilhado entre os professores, do professor da sala comum, do professor do AEE e demais funcionários da escola.
Em resposta à Mirele Araujo Machado

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Pablo Holanda Aderaldo Albuquerque -
De fato viu Mirele. A atuação do referidos profissionais da educação deve ser pautada nessa necessidade de respeito pelo aluno e busca de aprimorar seus conhecimentos para, desta forma, sempre ressignificar a aprendizagem e a inclusão de maneira satisfatória. Excelente texto, parabéns!!!
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Rejane Maria da Silva Teixeira -
A Sala de Recursos Multifuncionais vem para auxiliar o trabalho do professor de sala de aula e para ajudar a criança com deficiência chegar em uma aprendizagem significativa de acordo com cada deficiência. Nessa perspectiva, o professor da sala de recursos multifuncionais deve: realizar atividades que estimulem a atenção, percepção, memória, raciocínio, imaginação, criatividade, linguagem, entre outros. Deve também propiciar a interação dos alunos em ambientes sociais, valorizando as diferenças e a não discriminação.
Em resposta à Rejane Maria da Silva Teixeira

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Nayra Ires Sozinho da Silva Reis -
Rejane, muito interessante o que você coloca sobre propiciar a interação dos alunos em ambientes sociais, a fim de valorizar as diferenças e a não descriminação. Fiquei me perguntando de que forma o professor poderia fazer isso?
Lembrei que quando estudava o ensino fundamental, uma professora me escolheu e me levou à uma feira do livro, cultivo o hábito até hoje. Não tenho deficiência mas ali a professora me inseriu em um ambiente social fora da escola. É uma boa dica para nós professores quando estivermos atuando com alunos da educação especial. Alguém tem mais alguma dica de como fazer essa interação social fora do ambiente escolar?
Em resposta à Rejane Maria da Silva Teixeira

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Romilda Miguel de Brito Xavier -
Boa tarde Rejane Maria
A sala de recursos, como o ensino itinerante, é uma modalidade classificada como auxílio especial. Como o próprio nome diz, consiste em uma sala da escola, provida com materiais e equipamentos especiais, na qual um professor especializado, sediado na escola, auxilia os alunos excepcionais naqueles aspectos específicos em que precisam de ajuda para se manter na classe comum.
O professor da sala de recursos tem uma dupla função: prestar atendimento direto ao aluno e indireto através de orientação e assistência aos professores da classe comum, às famílias dos alunos e aos demais profissionais que atuam na escola. Mediante esta modalidade de atendimento educacional, o aluno é matriculado na classe comum correspondente ao seu nível de escolaridade. Assim sendo, o professor especializado deve desenvolver o seu trabalho de forma cooperativa com os professores de classe comum. (Mazzotta 1982).
Em resposta à Romilda Miguel de Brito Xavier

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por MARIA LUCILENE DE CARVALHO -
Olá Romilda

Concordo quando você coloca que "O professor da sala de recursos tem uma dupla função: prestar atendimento direto ao aluno e indireto através de orientação e assistência aos professores da classe comum, às famílias dos alunos e aos demais profissionais que atuam na escola".
Entretanto, mesmo com todo o arcabouço legal, ainda é comum a inexistência desses espaços (SRM) nas escolas. Na Instituição Educacional onde trabalho atendendo colaborativamente aos estudantes com necessidades educacionais específicas, não temos a SRM com toda a estrutura necessária para o Atendimento Educacional Especializado. Nesse sentido precisamos do professor(a) do AEE para também construir o  Plano Educacional Individualizado - PEI. Esse ano letivo de 2023 temos o número de 75 alunos PCDs, e está sendo planejado um Edital para contratação de mediadores e/ou cuidadores para auxiliar esses alunos nas atividades diárias no espaço escolar. Porém é de conhecimento que esse profissional vem para auxiliar no processo ensino aprendizagem em parceria com o professor na sala de aula comum, precisa ter os requisitos necessários como por exemplo ser psicopedagogo, neuropedagogo, ou com formação específica na Educação Especial /Inclusiva e/ou no Atendimento Educacional Especializado - AEE. 
Todavia o Instituto vem trabalhando para atender esses estudantes da melhor maneira possível. Paralelo estamos desenvolvendo outras atividades didático pedagógicas como planejamento suscinto, relatório, escuta, atendimento nos processos de aprendizagem dos alunos.
Em resposta à Rejane Maria da Silva Teixeira

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Raquel de Fátima Feitosa da Silva -
Sim, é de suma importância o papel do Professor de AEE, pois através dele a interação dos estudantes com deficiência é facilitada, porém é primordial a participação do professor de sala de aula, ele precisa conhecer as necessidades do estudante, aproximar-se também fisicamente e não deixar por do professor de AEE ou do profissional de apoio.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Priscila Lima Gonçalves -
Os professores que atuam em SRM tem o desafio de estabelecer uma relação de troca e colaboração com os professores regulares de seus alunos visando obter
informações adicionais sobre o desempenho destes e gerar maior probabilidade de que o trabalho desenvolvido nas SRM repercuta nas classes comuns.
Considera-se de suma importância a parceria entre os professores de SRM e os professores de sala regular para um melhor e mais efetivo desenvolvimento dos alunos
atendidos pelo AEE e há necessidade de se compreender a forma como essa relação vem sendo estabelecida.
Em resposta à Priscila Lima Gonçalves

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Nayra Ires Sozinho da Silva Reis -
Priscilla, você tocou em um ponto que eu também considero importante. Compreender a forma como a relação entre o professor da SRM e os professores da sala regular vem sendo estabelecida é muito importante para que esse trabalho em conjunto posso ser cada vez mais assertivo. É necessário um olhar atento sobre essa questão. Como não tenho experiência na área fiquei me perguntando: de que forma é feito? qual o horário, se muita das vezes acontece no contra-turno... Algum colega que viva essa situação para esclarecer?
Em resposta à Nayra Ires Sozinho da Silva Reis

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Laura Sanábio Freesz Rezende -
Nayra, eu também não atuo diretamente na sala de aula e fiquei pensando nesses pontos. Essa troca, no meu pensamento, deveria ser feita em um horário reservado dentro da jornada de trabalho, para que os professores não fiquem sobrecarregados e com a sensação de que isso seria um trabalho "extra".
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Nayra Ires Sozinho da Silva Reis -
“A importância do trabalho conjunto dos professores da sala de aula comum e os professores da Sala de Recursos Multifuncionais”
Uma boa relação entre os professores da sala de aula comum e professores da SRM é de suma importância para que o trabalho em conjunto consiga prosseguir de forma contínua e proveitosa. Importante lembrar que a formação continuada é importante para os dois, uma vez que ambos estarão lidando com alunos com deficiência. A relação precisa ser articulada, acredito que através dos coordenadores pedagógicos quando os horários dos professores em questão não forem compatíveis. Essa relação também pode e deve ser articulada com a ajuda dos familiares que são quem convivem mais tempo como alunos, e assim talvez tenham muito a contribuir com o processo de ensino e aprendizagem dos mesmos. Os professores também devem buscar outros canais de experiência para compartilhar e conhecer e assim poder aplicar outras formas de aprendizado, que podem ter tido êxito em outro ambientes,
Em resposta à Nayra Ires Sozinho da Silva Reis

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Willians dos Santos Lúcio -
“A importância do trabalho conjunto dos professores da sala de aula comum e os professores da Sala de Recursos Multifuncionais”.

É importante o trabalho conjunto dos professores, pois, além de proporcionar um ambiente acolhedor para os alunos, este trabalho proporciona a troca de experiências entre os professores, com o uso de diferentes metodologias, diferentes tecnologias, além de relatos de experiências.
Com estas experiências, todos os professores poderão facilitar a aprendizagem dos alunos, explorando meios e recursos que potencializem os estilos de aprendizagem e as aprendizagens múltiplas de cada aluno.

Ainda nesta questão, é importante o alinhamento entre a equipe de gestão escolar e os responsáveis pelos alunos, para todos os envolvidos entenderem a situação e terem resistência a possíveis mudanças da rotina do dia a dia.

Além disto, a equipe de gestão escolar, por meio dos coordenadores, tem a missão de ajustar horários, possibilitando os encontros entre estes professores envolvidos no processo.


Este conjunto de ações poderá facilitar o processo de ensino e aprendizagem.
Em resposta à Nayra Ires Sozinho da Silva Reis

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Raquel de Fátima Feitosa da Silva -
Acredito também que os professores devem participar de formações para melhor compreender e desenvolver metodologias que atendam as necessidades dos estudantes com deficiência, mas para isso é preciso querer, já que muitos ainda resistem ao diferente e dificultam o processo de inclusão. Não há receita pronta, há o desejo ou não de ser um facilitador para que o estudante se desenvolva.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Layse Américo Santos -
Sabemos que a escola é um local de convívio para todos frequentam aquele ambiente, sejam professores, alunos, técnicos, merendeiras ou a comunidade. Nesse sentido, a a escola se faz como uma construção de respeito e de inclusão para todos, a relações que são construídas ao longo dos dias se constituem como um desenvolvimento do fortalecimento do respeito mutuo entre os sujeitos. Nessa perspectiva, a sala de aula em comum e as salas de recursos multifuncionais devem funcionar de forma conjunta para desenvolver as habilidades dos estudantes que frequentam esses ambientes, a relações professor/professor, aluno/aluno/, comunidade/escola devem esta perfeitamente em harmonia.
A escola não e um ambiente de disputa e nem deve reforçar o trabalho individual, a educação especial não funciona como partes isoladas e sim com diálogos de ambos ambientes.
Em resposta à Layse Américo Santos

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Paulo Victor Dantas de Souza Mattos -
É de grande importância que haja envolvimento e participação coletiva na promoção e no acompanhamento de estrutura básica essencial para que esse local de convívio disponha de ferramentas para a efetivação da inclusão ao longo do dia a dia. Integração é a palavra.
Em resposta à Layse Américo Santos

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Rayssa Eutália Gurjão Coutinho Borges -
Concordo plenamente, apesar de existir muitas disputas, a escola não é esse local, nem os professores assim devem se comportar, tendo em vista a importância de sua união para a aprendizagem dos alunos.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Paulo Victor Dantas de Souza Mattos -
A importância do trabalho conjunto dos professores da sala de aula comum e os professores da Sala de Recursos Multifuncionais

A Política Nacional de Educação especial na Perspectiva da Educação Inclusiva promoveu, a partir da previsão do atendimento educacional especializado, um avanço considerável na eliminação de barreiras para jovens com deficiência, com transtornos globais de desenvolvimento ou altas habilidades / superdotação.
A realização do atendimento especializado na própria escola é de fundamental importância para a efetivação do processo de inclusão. Garantindo que as discussões ocorram dentro da rotina escolar e com todos os atores sociais envolvidos no ensino regular e na educação especial.
A articulação entre ensino regular e educação especial quebra padrões preconceituosos e excludentes que foram desenvolvidos ao longo da história, como por exemplo a divisão de alunos normais e especiais. Há então a construção de uma escola das diferenças que integra e constrói intersecções de competências.
Para que os objetivos específicos tanto dos professores comuns quanto dos professores da educação especial sejam alcançados é necessário que haja envolvimento e trabalho colaborativo pautado na elaboração conjunta de planos de ação, identificação do problema do aluno, discussão, parceria e formação continuada.
A inserção do AEE no projeto político pedagógico das escolas visa efetivar a fusão dos propósitos entre ensino comum e especial. No PPP devem ser previstos a organização e os recursos destinados ao AEE. É este documento que que promove o acompanhamento e a articulação entre o trabalho do AEE e os professores de salas comuns.
Vale destacar que a organização do atendimento educacional especializado deve considerar as peculiaridades de cada aluno, portanto, alunos que às vezes possuem a mesma deficiência podem precisar de atendimentos diferenciados. Os planos de atendimento especializado resultam das escolhas do professor, buscando eliminar as barreiras que impedem o aluno de ter acesso ao que lhe é ensinado na turma regular.
A participação da família dos alunos, as parcerias intersetoriais e com a comunidade onde a escola está inserida são fundamentais para o processo de inclusão, principalmente no que diz respeito a realização dos planos de AEE e ao complemento da educação escolar com outras instituições sociais.
A sala de recursos multifuncionais são organizadas para atendimento aos alunos público alvo da educação especial mas para isso devem ser apoiadas pelo ministério da educação, por gestores municipais ou estaduais para que desta maneira contribuam para o fortalecimento do processo de inclusão.
Em resposta à Paulo Victor Dantas de Souza Mattos

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Luiz Roberto Bomfim Lima -
Paulo Victor, as Salas de Recursos Multifuncionaois (SRM) é essencial para a promoção da inclusão de alunos da Educação Especial, porquanto é nela onde os professores do ensino comum, que cuidam dos conteúdos específicos das diversas disciplinas, em conjunto com os professores da Educação Especial, que cuidam do Atendimento Educacional Especializado (AEE), têm a oportunidade de promover uma inclusão escolar efetiva, em que todos os alunos sejam reconhecidos e respeitados com suas diferenças, sem qualquer discriminação social, intelectual, racial, de gênero etc.
Em resposta à Paulo Victor Dantas de Souza Mattos

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Romilda Miguel de Brito Xavier -
Boa tarde Paulo
As salas de recursos multifuncionais permitem ao aluno crescer intelectual e cognitivamente, com práticas pedagógicas inovadoras, com tecnologias assistivas que auxiliam a aquisição/construção de aprendizagens nas deficiências dos alunos.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Luiz Roberto Bomfim Lima -
Inquestionável a necessidade de trabalho conjunto dos professores da sala de aula da escola comum com os professores da Sala de Recursos Multifuncionais (SRM). Já vimos que precisamos reconhecer as diferenças. como fator de inclusão social e eliminarmos a ideia de respeito às diversidades, pois quando se defende o direito à diversidade, tem-se a ideia de que “tudo fica como sempre foi; na mesma”, reafirma-se o idêntico. Nesse sentido, vale afirmar que, à medida que os professores da sala de aula da escola comum e os que ministram Atendimento Educacional Especializado (AEE) trabalham juntos na SRM, vai surgindo, crescendo e se solidificando a ideia de educação inclusiva, onde todos são iguais, interagem entre si, constroem novos saberes e se identificam enquanto pessoas; seres humanos com suas especificidades e diferenças.
Em resposta à Luiz Roberto Bomfim Lima

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Romilda Miguel de Brito Xavier -
Boa tarde Luiz Roberto
O trabalho inclusivo não é fácil, mas também não é impossível desenvolver práticas voltadas aos sujeitos com necessidades especiais, de modo que promovam a eles novas experiências na construção de novos saberes, os quais irão facilitar a sua formação na cidadania. O trabalho nas salas multifuncionais não se resume restritamente num espaço isolado entre recursos, professores e alunos especiais.
Em resposta à Luiz Roberto Bomfim Lima

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Samuel Giovani dos Santos Ferreira -
Olá, Luiz. Concordo com a sua colocação. Ao mesmo tempo, questiono-me constantemente sobre a importância de, enquanto professores da educação especial ou do AEE, lutarmos por condições de trabalho. Digo isso porque muitas vezes as secretarias de educação organizam a contratação dos professores pensando somente na oferta do serviço para cumprir a legislação educacional, numa perspectiva de "fazer mais com menos". Ou seja, somos contratos 20h sem levar em consideração a importância da articulação com os professores do ensino regular, já que os atendimentos são no contraturno escolar, Também, muitas vezes pressionam para que façamos somente atendimentos, desconsiderando a importância dos momentos que deveriam ser reservados para o diálogo com os profissionais da escola e as famílias. Entre outras questões importantes.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Romilda Miguel de Brito Xavier -
“A importância do trabalho conjunto dos professores da sala de aula comum e os professores da Sala de Recursos Multifuncionais”.

As salas de recursos multifuncionais (SRM) foram implementadas pela Resolução CNE/CEB n°04/2009, que prioriza um atendimento especializado focado nas necessidades individuais dos portadores de necessidades especiais.
O trabalho conjunto dos professores da sala de aula comum e os professores da Sala de Recursos Multifuncionais (SRM) é muito importante para promover a inclusão e a aprendizagem dos alunos com necessidades educacionais especiais.
O trabalho cooperativo do professor do Atendimento Educacional Especializado (AEE) com o professor da sala comum é condição fundamental para que o AEE cumpra a sua função dentro do ambiente escolar, compreendido como trabalho desenvolvido em conjunto com a comunidade escolar e família, assumindo que a educação especial é algo transversal.
Além disso, a SRM deve contribuir para que a escola cumpra sua função social e estruture propostas pedagógicas que valorizem as diferenças e a inclusão, combinando a acolhida e acesso à participação na classe regular e o AEE, neste ambiente. O trabalho conjunto entre sala de aula comum e AEE ajuda a diversificar estratégias pedagógicas e adequar as atividades de acordo com as necessidades de cada aluno.
A equipe multidisciplinar tem sido uma das alternativas para se prover apoio à escolarização dos alunos do público-alvo da Educação Especial em escolas comuns.
Essa importância respalda-se na centralidade da sala de recursos como o dispositivo pedagógico prioritário na política de Educação Especial contemporânea, considerada sua característica de não substituição do espaço da sala de aula comum para a escolarização.

Referências:
BRASIL. Manual de orientação: Programa de implementação da sala de recurso multifuncionais, 2010.
Brasil. Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Comitê de Ajudas Técnicas. Tecnologia Assistiva – Brasília: CORDE, 2009. 138 p.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Inclusão: revista da educação especial, v. 4, n 1, janeiro/junho 2008. Brasília: MEC/SEESP, 2008.
Em resposta à Romilda Miguel de Brito Xavier

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Maria Luiza Lima Pereira -
Oi, Romilda!

Gostei da forma como você apresentou uma visão crítica e analítica sobre a implementação das Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) e o Atendimento Educacional Especializado (AEE) para os alunos com necessidades educacionais especiais.

Você não se limitou a descrever as normas e as funções desses dispositivos pedagógicos, mas questionou como eles são efetivados na prática e quais são os desafios e as possibilidades para a inclusão e a aprendizagem dos alunos com necessidades especiais.

Também chamou a minha atenção o ponto em que você destacou a importância do trabalho conjunto entre os professores da sala comum e os da SRM, bem como da equipe multidisciplinar, para promover a interação e a cooperação entre os diferentes profissionais envolvidos no processo educativo. E também ressaltou o papel da SRM como um dispositivo pedagógico prioritário na política de educação especial contemporânea, que não substitui, mas complementa, o espaço da sala de aula comum.

Pelo que pude compreender, você defende uma proposta pedagógica que valorize as diferenças e a participação dos alunos com necessidades especiais no ambiente escolar, respeitando suas singularidades e potencialidades. Um princípio com o qual estou plenamente de acordo.
Em resposta à Romilda Miguel de Brito Xavier

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Mailson Santos Pereira -
Com certeza Romilda!
A grande questão é que, mesmo que a legislação garanta a existência das salas de recursos multifuncionais, bem como do atendimento educacional especializado, ainda é um desafio a sua implementação.
O diálogo entre o professor responsável pelo AEE com o professor da sala de aula "comum" e vice-versa, torna-se um desafio maior ainda e quase um sonho irrealizável.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Rayane Araújo Gonçalves -
O trabalho conjunto dos professores da sala de aula comum e os professores da Sala de Recursos Multifuncionais é de extrema importância para promover a inclusão de alunos com necessidades especiais no ambiente escolar. Os professores da Sala de Recursos Multifuncionais possuem conhecimentos especializados em educação especial e recursos pedagógicos essenciais para auxiliar os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades/superdotação a superar desafios educacionais.
Assim, trabalhando em conjunto, esses profissionais podem identificar as barreiras que impedem a participação plena dos alunos nas atividades escolares e desenvolver estratégias para eliminá-las. Isso pode envolver a adaptação de materiais didáticos, a implementação de práticas pedagógicas inclusivas e o apoio individualizado. Além disso, a colaboração entre professores da sala de aula comum e da Sala de Recursos Multifuncionais promove uma cultura de inclusão na escola, sensibilizando todos os educadores e alunos para a importância da diversidade e da igualdade de oportunidades.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por MARIA LUCILENE DE CARVALHO -
“A importância do trabalho conjunto dos professores da sala de aula comum e os professores da Sala de Recursos Multifuncionais”.

O trabalho conjunto dos professores para o processo educacional é muito importante em todos os níveis de ensino. Na educação Especial/Inclusiva, essa colaboração é fundamental. No processo de atendimento ao aluno com necessidades educacionais específicas, são estudantes com deficiência matriculados presentes nas salas do ensino comum e que apresentam dificuldades motoras ou cognitivas, de aprendizagens. Essas limitações vem requerer um olhar mais atencioso, acolhedor e inclusivo dos profissionais da educação, mas especificamente do professor(a) da sala comum e do professor(a) da Sala de Recursos Multifuncionais/SRM.
Faz-se necessário que a partir de um levantamento do número de estudantes atípicos na escola, o professor da sala de aula comum (das diversas disciplinas), busque trabalhar em conjunto com o professor da SRM e do Atendimento Educacional Individualizado. No AEE o professor(a) constrói o Plano Educacional Individualizado/PEI, recurso pedagógico essencial para uma avaliação didático-pedagógica do aluno(a), bem como levantamentos da sua história, dados da família e de eventuais tratamentos de saúde/DSM. Todas essas informações servirão para construir o PEI.
O professor da sala comum, construirá o Plano de Ensino, mas a proposta na perspectiva da Educação Inclusiva é que esses dois professores construam o Planejamento Acessível em conjunto (Colaborativamente). Essas interações serão muito positivas para conhecer o processo ensino-aprendizagem dos alunos, assim como, fazer ajustem no Planejamento se for necessário. Esses procedimentos em parceria serão indispensáveis para que haja maiores possibilidades de permanência e êxito desses estudantes nos espaços educacionais.
Porém, é comum situações onde não existem as Salas de Recursos Multifuncionais em muitas escolas da rede regular de ensino, escolas públicas e privadas, Institutos de Educação Básica Profissionalizante e universidades. Nesses espaços encontra-se alunos com deficiências que precisam das condições já regulamentadas na Lei Brasileira Inclusão/LBI que deve assegurar a essas pessoas a sua inclusão social e plena cidadania. (Lei nº 13.146/2015).
A Educação Especial/Inclusiva é transversal, perpassa todos os níveis e modalidades, da Educação infantil a pós-graduação e onde estiver presente um estudante neurodivergente, terá que se ofertar o suporte necessário para sua Formação Humana Integral.

BRASIL. Lei 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).
Em resposta à MARIA LUCILENE DE CARVALHO

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Maria Luiza Lima Pereira -
Olá, Maria Lucilene!

Concordo plenamente com suas colocações. Você fez uma análise profunda e bem embasada sobre a relevância da atuação coletiva dos docentes para a qualidade da educação, sobretudo na modalidade especial/inclusiva. Você também apontou os obstáculos e as oportunidades de acolher os estudantes com demandas educacionais específicas, que muitas vezes são ignorados ou estigmatizados nas turmas do ensino regular.

Você também enfatizou a função do educador da Sala de Recursos Multifuncionais e do Atendimento Educacional Especializado, que devem elaborar o Plano Acessível em conjunto com o educador da turma regular, considerando as características e capacidades de cada discente.

Além disso, de modo muito acertado, você ainda criticou a carência de infraestrutura e de materiais em muitas unidades escolares da rede pública de ensino, que não seguem a Lei Brasileira de Inclusão e desrespeitam os direitos das pessoas com deficiência.

Eu considero que esse é um assunto muito pertinente e emergente, especialmente para nós que estamos cursando uma pós-graduação com ênfase em Educação Especial e Inclusiva. Portanto, se trata de um tema que precisa ser discutido e enfrentado pelo conjunto da sociedade e pelo governo. A educação é um direito humano essencial, que deve ser assegurado a todos os cidadãos brasileiros, sem distinção ou exclusão.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Maria Luiza Lima Pereira -
Olá, professor e colegas!

Após ler as Partes II e III do livro “A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: a escola comum inclusiva”, que aborda o papel do professor de Atendimento Educacional Especializado (AEE) na promoção da inclusão escolar dos alunos público alvo da educação especial, fiz algumas reflexões sobre "A importância do trabalho conjunto dos professores da sala de aula comum e os professores da Sala de Recursos Multifuncionais”, as quais quero compartilhar com vocês. Vale lembrar, porém, que o texto em questão não só destaca a importância da colaboração entre o professor de AEE e os professores da sala de aula comum, bem como a participação da família e dos serviços de apoio.

O livro explica que o professor de AEE é responsável por identificar as necessidades específicas dos alunos, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias considerando essas necessidades. Além disso, ele deve acompanhar a funcionalidade e aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola. Para isso, o professor de AEE deve observar como os recursos são utilizados pelos alunos, se há distorções, pertinência e limites desses recursos nesses contextos, e orientar as famílias e os colegas de turma quanto ao uso dos recursos.

O texto também ressalta que o professor de sala de aula deve informar o professor de AEE e avaliar junto ele se os serviços e recursos do Atendimento estão garantindo a participação do aluno nas atividades escolares. Com base nessas informações, ambos poderão reformular as ações e estabelecer novas estratégias e recursos, bem como refazer o plano de AEE para o aluno.

Por fim, o livro enfatiza que o professor de AEE deve promover atividades e espaços de participação da família e a interface com os serviços de saúde, assistência social e outros. O desenvolvimento dos processos de ensino e de aprendizagem é favorecido quando há uma articulação entre os diferentes atores envolvidos na educação inclusiva.

Neste sentido, percebo que o trabalho conjunto dos professores da sala de aula comum e os professores da Sala de Recursos Multifuncionais é fundamental para garantir o direito à educação de qualidade para todos os alunos, respeitando suas diferenças e potencialidades. Acredito que essa parceria - se levado a cabo com real interesse e seriedade - pode contribuir para a construção de uma escola mais democrática, acolhedora e diversa.

Diante disso, me pergunto: como posso aplicar essas ideias na minha escola? Quais são os desafios e as possibilidades que encontro no meu contexto? Como posso dialogar com os demais profissionais da educação para fortalecer o trabalho colaborativo? Essas são algumas questões que me inquietam e que gostaria de discutir com vocês.

Espero que tenham gostado das minhas reflexões. Fico à disposição para trocar ideias sobre esse tema tão importante. Abraços!
Em resposta à Maria Luiza Lima Pereira

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Laura Gabrielle Marques da Cruz -
Olá, Maria Luiza! Concordo muito com seus apontamentos. Suas questões são muito pertinentes e me fizeram refletir acerca da realidade de minha cidade, que é a capital do Rio de Janeiro, onde temos um contraste de desigualdade entre escolas privadas em diversos níveis e as escolas públicas, e a grande defasagem e/ou dificuldade enfrentadas pelas redes municipais e estaduais, tanto no ensino no geral, como no que diz respeito ao atendimento educacional especializado. Além disso, as operações policiais nas muitas comunidades que temos, com confrontos intensos e suspensão de aulas, afetam o processo de desenvolvimento dos alunos, afetam o trabalho e o professor, e apenas com meu conhecimento distante sobre o assunto, também me pergunto, nesse contexto, como os profissionais podem enfrentar os desafios, como podem tecer um diálogo mais amplo.
Achei muito importante também a questão de termos "uma escola mais democrática", que pode ser, para mim, o primeiro passo. Se há democracia nas reuniões e nas trocas entre professores, alunos, comunidade escolar, as demandas são melhores compreendidas; e um PPP construído democraticamente com o coletivo pode ser o primeiro impulso necessário para uma série de ações em prol de uma escola mais inclusiva. Obrigada por suas reflexões!
Em resposta à Maria Luiza Lima Pereira

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Mailson Santos Pereira -
Muito bom Maria Luzia!
Pensando nos seus questionamentos, avalio que, de fato, esse diálogo nem sempre é possível, seja porque os professores da sala de aula "comum" não tiveram capacitação em seus processos formativos para considerar e valorizar a inclusão, muitas vezes, encarando como mais trabalho para o dia a dia da sala de aula; seja porque o quantitativo de demandas que chegam para o professor do AEE quase sempre ocupam tempo significativo, que faz com que não seja possível encontrar tempo para dialogar e pensar as ações em conjuntos.
Ao mesmo tempo, fiquei a pensar na carga horária desses profissionais e nos vínculos empregatícios deles, avaliando se há uma intenção política de que o diálogo aconteça ou se o interesse da gestão é apenas mostrar que está seguindo a legislação vigente.
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Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Laura Gabrielle Marques da Cruz -
Tendo em vista que o caráter da Sala de Recursos é complementar ou suplementar os estudos executados em sala de aula comum, esta é de muitas formas parte do ponto de partida daquela, considerando, claro, as especificidades dos educandos envolvidos. Desse modo, o diálogo entre o professor do AEE e os professores das salas comuns é fundamental para assegurar uma efetiva parceria no processo de desenvolvimento dos alunos. Por isso, é essencial levar em conta que o Projeto Político Pedagógico deve desde o princípio prever ações de acompanhamento e articulação entre o trabalho do professor do AEE e os professores das salas comuns, sugestões de ações em conjunto, além do monitoramento da produção de materiais didáticos especializados, e dos resultados destes, para possíveis modificações, etc. Logo, essa comunicação direta e constante permitirá que os professores de AEE e os professores da Sala Regular troquem informações sobre as necessidades e potencialidades dos alunos, bem como sobre as estratégias pedagógicas mais adequadas para atendê-los. Dessa forma, será possível garantir que o atendimento ali efetuado proporcione a expansão das potencialidades dos estudantes alvo, bem como sua autonomia na escola e fora dela, conforme estabelecido na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e em tantas legislações já estudadas durante a disciplina.
Em resposta à Laura Gabrielle Marques da Cruz

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Rayssa Eutália Gurjão Coutinho Borges -
Com certeza, é essencial a integração entre professores não só para o desenvolvimento dos alunos, mas também para a produção dos materiais didáticos e do PPP da escola, a união é sempre a melhor forma de promover a escola e o melhor atendimento.
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Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Marta de Azevedo Fonseca Saraiva -
De acordo com os estudos dos textos apresentados nessa disciplina, o trabalho em conjunto das salas do atendimento especializados com os professores da sala regular demonstra que ambos apresentam os mesmo objetivos referente ao aprendizado dos seus alunos. Onde trocam conhecimentos de como fazer essa prática pedagógica da certo, de uma forma abrangendo o currículo e novas metodologias de acordo com cada aluno especial. Embora as necessidades especiais na escola sejam amplas e diversificadas, dessa forma é preciso que ambos os educadores precisam dialogar em construir uma prática em conjunto que desenvolvam as habilidades funcionais dos alunos. O apoio e o suporte dos recursos multifuncionais é fundamental para garantir a participação ativa no processo de ensino e aprendizagem, socialização e vivência na inclusão escolar. Para que isso ocorra de forma efetiva e funcional é preciso que também a escola se organize funcionalmente e estruturalmente para atender, para receber e trabalhar a inclusão escolar de forma correta que esse aluno necessita.
Em resposta à Marta de Azevedo Fonseca Saraiva

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Laura Sanábio Freesz Rezende -
Oi, Marta! Fiquei pensando nessa organização funcional e estrutural da escola, que você comentou, e acredito que esse apoio da instituição deve acontecer não só para o aluno, como também para o professor, que deve se sentir acolhido para fazer as partilhas com outros colegas.
Em resposta à Marta de Azevedo Fonseca Saraiva

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Samuel Giovani dos Santos Ferreira -
Olá, Marta. Concordo com as suas colocações. Ao contrário de um tempo atrás, hoje as escolas têm se organizado melhor para receber estudantes público da educação especial. Ainda assim, esse processo tem muito o que avançar. No âmbito pedagógico, gosto da perspectiva que defende o ensino colaborativo, onde os professores do AEE e do ensino regular, bem como os outros profissionais da escola, trabalham articuladamente para que a escola seja de todos. Estamos caminhando.
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Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Weslley Maycon Araújo Silva -
Do ponto de vista da educação inclusiva o processo de organização das escolas especiais necessita de projetos que desenvolva nesse ambiente serviços de apoio integrado entre todos os professores para uma melhor educação. Posto isso, o AEE deve acontecer no mesmo espaço da escola, com o objetivo de que todas as suas necessidades e especificidades sejam analisadas e solucionadas no decorrer da convivência. Para o pleno desenvolvimento dessa estratégia é importante uma associação entre os professores comuns e os da Educação Especial, no sentido de seus objetivos educacionais sejam alcançados integralmente. Essa interrelação se dar no sentido de que é conferido ao professor regular abordar as áreas específicas d conhecimento e ao professor do AEE acrescentar recursos que perpassem barreiras da dificuldade da aprendizagem. Assim sendo, a sala de recursos multifuncionais é uma ferramenta extremamente importante no decorrer desse processo, tendo em vista as ferramentas necessárias para que o aluno possa se desenvolver de forma plena.
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Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Rayssa Eutália Gurjão Coutinho Borges -
A sala de recursos multifuncionais é um dos mais importantes implementos da educação brasileira, uma vez que possui os recursos necessários para a inclusão dos alunos e o seu desenvolvimento na escola. Este ambiente é o local onde atua os professores especializados, ou seja, os professores do AEE que se formam para atuar com a educação especial, mas não como uma forma de reforço e sim como a ampliação e o amplo desenvolvimento do aluno nas suas atividades na educação regular, portanto é essencial a articulação entre os profissionais das turmas comuns e os profissionais que atuam na sala de recursos multifuncionais.
Os dois profissionais tem uma atuação, um envolvimento e regularidade de encontros diferentes com os alunos, portanto ao conversarem, se unirem, existirá uma colaboração mútua entre os professores, mas também a maior probabilidade de aprendizagem significativa do educando. Já que, enquanto a convivência regular do professor da sala comum o permite avaliar melhor a condição do aluno, suas necessidades, o conhecimento do professor da SRM conseguirá entender quais serão os melhores instrumentos para o atendimento do estudante. Posto que, cada ser humano é único e deve ser atendido de acordo com a sua necessidade e individualidade.
Para além disso, a colaboração entre profissionais, acolhe melhor o aluno, como também auxilia na escola e na preparação do PPP que vai traçar os melhores caminhos para a aprendizagem de forma colaborativa.
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Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Laura Sanábio Freesz Rezende -
A Sala de Recursos Multifuncionais, que busca atender às necessidades educacionais específicas de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, é utilizada de forma complementar ou suplementar à escola, não podendo funcionar de maneira separada ou independente. Para que o ensino possa, de forma individualizada, contribuir para o aprendizado desses estudantes, é preciso que os planos de ensino individualizados atendam não só às particularidades dos alunos, como também ao que foi planejado no currículo.

Um dos principais pontos que reforça a importância do trabalho conjunto dos professores da sala de aula comum e os professores da Sala de Recursos Multifuncionais é o fato de a matrícula no AEE ser condicionada à matrícula no ensino regular. O suporte técnico e estratégico dos professores da sala de aula comum, portanto, é indispensável para que haja uma abordagem mais inclusiva e diversificada ao ensino como um todo, e não somente nas turmas de SRM. A colaboração entre os professores também contribui para a otimização de recursos tecnológicos e da própria jornada de trabalho. Como consequência, os profissionais se sentem mais valorizados, passando esse sentimento para os alunos.
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Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Samuel Giovani dos Santos Ferreira -
“A importância do trabalho conjunto dos professores da sala de aula comum e os professores da Sala de Recursos Multifuncionais”.

As partes 2 e 3 do livro “A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: a escola comum inclusiva” abordam a importância do trabalho conjunto dos professores da sala de aula comum e os professores da Sala de Recursos Multifuncionais (SRM).
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) acontece na SRM, no contraturno escolar de modo complementar ou suplementar ao ensino regular aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação.
O professor do AEE acompanha a trajetória acadêmica de seus estudantes no ensino regular. O professor da sala de aula informa e avalia juntamente com o professor do AEE se os serviços e recursos do atendimento estão garantindo participação do estudante nas atividades escolares.
Na perspectiva da educação inclusiva o sucesso nos processos de ensino e aprendizagem de estudantes público da educação especial depende da articulação dos trabalhos desenvolvidos pelo professor da educação especial e os professores do ensino comum, o que é favorecido pela participação das famílias dos estudantes.
A garantia de acesso, participação e aprendizagem de todos os estudantes nas escolas requer, além do destacado acima, que a educação especial não seja um tópico à margem da programação escolar. Por isso o AEE deve estar previsto no Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola, com a previsão de ações e da destinação de recursos para tal.
Portanto, a caminhada em favor de uma escola para todos demanda a institucionalização do AEE no PPP, bem como suas ações e a previsão de recursos para elas, a articulação entre os professores e demais profissionais da escola e a participação das famílias. Como uma engrenagem, funcionará se todos estiverem trabalhando articuladamente e em conjunto.

REFERÊNCIAS:

ROPOLI, Edilene Aparecida et al.. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: A escola comum inclusiva. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial;[Fortaleza] Universidade Federal do Ceará, 2010.
Em resposta à Samuel Giovani dos Santos Ferreira

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Maria Dasdores dos Santos -
O trabalho conjunto dos professores da sala de aula comum e os professores da Sala de Recursos Multifuncionais é fundamental para garantir a inclusão escolar de todos os estudantes, assim agrega suas diversidades de necessidades ampliando a forma do aprendizado
tornando possível aos professores podendo gerar um ambiente acolhedor
facilitando o conhecer de seus alunos de forma mais ampla, têm contato diário com eles e estão envolvidos assim facilita e ajuda como todo na escola
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Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Maria Helenice Ribeiro de Lima -
A importância do trabalho conjunto dos professores da sala de aula comum e os professores da Sala de Recursos Multifuncionais”.

Na minha realidade não tenho salas multifuncionais, estamos tendo casos de autismos e outras deficiências recentemente(a partir de2021) e até então essa discussão aqui na minha comunidade é muito nova, e apresentam várias dificuldades, já citei anteriormente a dificuldades que temos com os pais que apresentam resistência diante da compreensão e parceria com a escola para ajudar e oferecer a melhor qualidade de vida para as crianças e das equipes pedagógicas que também apresentam práticas muitas vezes engessadas e resistem ao novo e torna tudo muito mais exaustivo.
Com a parceria da secretaria de educação do estado e o fortalecimento das políticas voltadas para nosso público, caminhamos com um suporte importante, porém andamos a passos lentos no sentido de alcançar as metas indicadas pelos resultados gerais. Ainda não entendemos a sistematização da escola e suas leis e diretrizes. Falo de uma realidade de cidade de menos de 3.00habitantes no interior do nordeste onde toda a formação histórico, social e política é precária em todos os sentidos, embora em 29 anos de emancipação política muita coisa já tenha avançado. Entender fluxos e alinhamentos de ações ainda é complicado para a maioria.
Mas entendo que o trabalho coletivo é de extrema importância em todas as instâncias do fazer escolar, para que de fato realizemos a inclusão do aluno com deficiência e reforço com ou sem deficiência, já que temos alunos com deficiências profundas emociaonalmente, deficiências de afetos, de cuidados, de amor, de cuidados básicos, etc, essas crianças necessitam também ser incluídas e o termo inclusão aqui pra mim é o termo que deve se aprender a fazer, pra mim seja talvez o termo mais importante diante de tantos infinitos que abordamos nos nossos estudos. Professor nenhum na minha compreensão deveria entrar numa escola sem a apropriação do significado incluir, acolher.
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Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Mayra Silva dos Santos -
Percebemos que o trabalho articulado dos professores das salas de aulas comuns e o da Educação Especial contribui para que os objetivos específicos de ensino sejam alcançados, de forma interdisciplinar e colaborativo. É importante dizer, que seu trabalho é distinto, mas isso, não os limita na eliminação das barreiras que impede a participação autonomia e independência do aluno.
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Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Suzana dos Santos Matos -
Você resumiu muito bem. Cada professor, com seu conhecimento e trabalho, ao se articularem, trabalham em prol do aluno de maneira mais efetiva.
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Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Marcelo Wünsch -
A importância do trabalho conjunto dos professores da sala de aula comum e os professores da Sala de Recursos Multifuncionais: A educação inclusiva é um princípio fundamental na busca por uma sociedade mais igualitária e justa. Ela visa proporcionar oportunidades de aprendizado a todos os alunos, independentemente de suas habilidades e necessidades. Nesse contexto, o trabalho conjunto dos professores da sala de aula comum e os professores do AEE desempenha um papel crucial. Para que essa inclusão ocorra de fato, ambos devem realmente propor um trabalho conjunto. O que é trabalhado pelos professores das disciplinas comuns deve ser planejado conjuntamente com os professores do AEE, para que estes possam propor eliminação de barreiras por parte dos estudantes, para poder acessar na plenitude ou perto disso, o conhecimento. Estratégias devem ser traçadas, uso de recursos e tecnologias assistivas operacionalizadas, enfim, um planejamento conjunto para que os objetivos acadêmicos possam ser atingidos junto aos estudantes atendidos pelo AEE. Mas, muitas vezes não vemos isso acontecendo isso nas escolas. O papel do AEE, muitas vezes é confundido como reforço escolar ou nem havendo esse trabalho conjunto. Muitas vezes, os estudantes atendidos pelo AEE são tratados como alunos da "inclusão", mas sendo excluídos, pois os professores tendem a passar a responsabilidade de aprendizagem somente para os segundos professores ou professores do AEE. Apesar de ter tido vários avanços no que cerne a legislação, diretrizes e formações, há que esse trabalho possa ser vivenciado na prática, para que a verdadeira inclusão ocorra. Muitas escolas fazem a inclusão da forma que deve ser, mas muitas ainda estão devendo e muito nesse quesito.
Em resposta à Marcelo Wünsch

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Roberto Ferreira Sena Filho -
É fundamental que o que é ensinado nas salas de aula regulares seja cuidadosamente planejado em conjunto com os professores da SRM. Isso possibilita a identificação e a remoção de barreiras que os estudantes com necessidades educacionais especiais podem encontrar ao acessar o conhecimento. Juntos, podem desenvolver estratégias, utilizar recursos e tecnologias assistivas de maneira integrada, criando um ambiente de aprendizado onde todos os alunos têm a chance de atingir seus objetivos acadêmicos.

Infelizmente, nem sempre esse processo ocorre da maneira ideal nas escolas. Às vezes, o papel da SRM é mal compreendido e confundido com reforço escolar. Ou, pior ainda, não há uma verdadeira colaboração entre os professores da sala de aula comum e os professores da SRM. Isso resulta em uma abordagem falha da inclusão, na qual os alunos atendidos pela SRM são frequentemente tratados como "alunos de inclusão", mas, paradoxalmente, acabam excluídos, pois os professores da sala de aula comum muitas vezes transferem toda a responsabilidade de ensino para os professores da SRM.
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Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Marcileia Lucht Rodrigues de Almeida -
O Atendimento Educacional Especializado é um serviço da Educação Especial para atender aos alunos que possuem necessidades educacionais especiais e tem como objetivo eliminar as barreiras que possam impedir esse processo de escolarização dos estudantes com deficiência e dar devidas condições para a inclusão desses alunos durante sua escolarização.
O Atendimento Educacional Especializado acontece no contraturno da escola comum que o aluno possui matrícula, nesse sentido, o atendimento educacional especializado deve integrar a proposta pedagógica da escola, um passo importante para que todo esse processo tenha sucesso e os alunos tenham melhores condições de aprendizagem e acesso.
Por esse ângulo, o professor da sala de recursos multifuncionais tem o papel de contribuir com o trabalho do professor da sala comum e fazer a ponte entre o aluno e o professor da sala de aula comum, permitindo uma troca de experiência que contribua nesse processo educacional e em todo o contexto escolar. Cabe ainda, ao professor da sala comum interagir com o professor especialista no tocante as adaptações específicas e como será trabalhado, a fim de que, esse professor da sala comum, possa auxiliar e contribuir com o professor especialista reciprocamente.
Portanto, nota-se que a troca e a colaboração entre o professor da sala comum e o professor da sala de Recursos Multifuncionais é de extrema importância. E, para ter um bom trabalho em conjunto, é necessário ter planejamento, boas estratégias, adaptações e comprometimento de ambos os profissionais, na perspectiva de realmente desenvolver um trabalho com aprendizado e inclusão. Assim compreendida à importância, será ofertado um atendimento com educação de qualidade.
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Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Paula Fernanda Teixeira da Silva -
A articulação entre escola comum e educação especial é crucial para garantir a inclusão e o sucesso de alunos com necessidades especiais dentro do sistema educacional. Para que essa articulação seja eficaz, é importante que haja ações e responsabilidades compartilhadas entre os diferentes atores envolvidos.
Escola Comum e Educação Especial: Trabalhar juntas para promover uma cultura inclusiva na escola, com a participação dos pais e/ou responsáveis, onde a diversidade é valorizada e a discriminação é combatida.
A eficácia da articulação entre escola comum e educação especial depende do compromisso e da cooperação de todos os envolvidos, incluindo diretores, professores, profissionais de educação especial, pais e alunos. Quando todos compartilham a responsabilidade de apoiar o sucesso dos alunos com necessidades especiais, a inclusão se torna uma realidade e os benefícios são colhidos por toda a comunidade escolar.
Em resposta à Paula Fernanda Teixeira da Silva

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Luís Cláudio Pires Seixas -
Prezada Paula Fernanda,
Concordo com sua opinião, especialmente no que tange o compartilhamento de responsabilidades que, quando bem articuladas podem trazer resultados exitosos.
Em resposta à Paula Fernanda Teixeira da Silva

Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Pablo Holanda Aderaldo Albuquerque -
Com certeza Paula. O papel de ambos educadores (sala regular e sala multifuncional) é garantir o bem estar, a aprendizagem significativa e o acolhimento para com os alunos. Abração!!!
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Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Luís Cláudio Pires Seixas -
O professor especialista (em alguma área do conhecimento) e aquele responsável pelo atendimento educacional especializado precisam trabalhar de modo integrado e atentos a um plano educacional individualizado que precisa ser revisitado rotineiramente para que se possa verificar se os objetivos a curto e médio prazo estão sendo alcançados e caso não se esteja conseguindo obter bons resultados, há que se reformular o planejamento inicial de modo a possibilitar a inclusão de novas abordagens com, talvez, uma revisão das metas anteriormente definidas, para que, com isso, se possa garantir o melhor acompanhamento possível no enfrentamento às barreiras que dificultam o aproveitamento acadêmico da Pessoa com Deficiência.

A interseção de competências aludidas pelo texto, deixa claro que a colaboração entre o professor especialista e o responsável pelo AEE precisa ser objeto de atenção pela coordenação pedagógica da instituição de ensino para que possa acontecer de forma colaborativa, responsável e comprometida com os resultados almejados.
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Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Raquel de Fátima Feitosa da Silva -
A relação Professor de sala de recursos e professor de AEE é primordial para o desenvolvimento do estudante com deficiência e creio que seja também um grande desafio. Os professores das salas regulares alegam que já tem muito trabalho na sala de aula diante do número de estudantes e ainda tem estudantes com necessidades específicas de aprendizagem, como se apenas os estudantes com deficiência tivessem esta necessidade, como se uma única metodologia pudesse atender a todos, como se estudante com deficiência também não fosse de responsabilidade dele. O fato de existir um profissional de apoio, um braillista, um tradutor e intérprete de Libras, um professor de Atendimento Educacional Especializado não diminui a responsabilidade pela aprendizagem do estudante com deficiência do professor da sala regular, ele continua sendo o professor daquele aluno, podendo contar com profissionais específicos que podem facilitar a mediação oferecendo recursos que atendam às necessidades do estudante e é assim que se espera que aconteça e o estudante possa se desenvolver e de fato ser incluído.
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Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Suzana dos Santos Matos -
Quando o aluno é uma pessoa com deficiência, TGD ou superdotação, não é um aluno especial, é apenas um aluno. A falta de unidade entre os trabalhos dos professores da sala de aula comum e da SRM fragmenta a noção de escola que esse e os demais alunos percebem. Ao trabalhar em uníssono, os professores dos dois ambi9entes se beneficiam e beneficiam a toda a comunidade escolar. Infelizmente isso não ocorre pois falta tempo. O 1/3 para planejamento é pouco perto das demandas, que são crescentes, dos professores.
Conforme apontado no livro “A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: a escola comum inclusiva” (p. 19), são vários os eixos privilegiados quando os dois corpos docentes se articulam em um. Dentre os eixos, destaco o desenvolvimento de recursos e materiais didáticos. O professor da sala de aula comum conhece o conteúdo e diversas formas de trabalhá-lo, mas nem sempre essas formas atendem ao aluno PAEE. Já o docente da SRM não conhece o conteúdo específico, mas sabe das potencialidades e dificuldades de cada quadro de aluno PAEE. Ao reunir esses dois especialistas, temos a possibilidade do desenvolvimento de materiais e recursos que promovam o aprendizado efetivo do estudante, além de diminuir ansiedade do professor frente ao aluno que busca aprender e ele não sabe ao certo como ajudar. Também integra o professor da SRM, sem mais deixá-lo no escuro sobre os conteúdos trabalhados na sala comum e na forma como isso se dá. Todos caminham melhor quando o trabalho é integrado.
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Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Talita Rosetti Souza Mendes -
“A importância do trabalho conjunto dos professores da sala de aula comum e os professores da Sala de Recursos Multifuncionais”.

A partir de Paulo Freire e de bell hooks, pedagogos que norteiam meu posicionamento político dentro e fora das salas de aula, compreendendo que é “na teia” da escola, na perspectiva das relações interpessoais e profissionais – de modo imbricado, que se dão os aprendizados. Teoria sem práxis, práxis sem criação de inteligibilidades, nesse sentido, jamais podem construir um ambiente pedagógico, realmente, crítico, uma vez que, para aprender, bem como ensinar, para e com o outro, é preciso praticar o fazer coletivo e isso envolve toda a comunidade escolar. Quando penso, especificamente, na troca entre professores da sala de aula regular e professores da SRM, imagino que deva existir entre eles não apenas troca de informações formais sobre os estudantes, mas partilha de conhecimentos acerca das identidades do aluno quando estão em ambientes diferentes, com estudantes e com processos diferentes, nos quais um ou outro profissional não consegue adentrar por fazer parte de um grupo ou de outro. Dessa forma, penso que têm saberes complementares, estratégias específicas e posicionamentos que, quando discutidos, podem contribuir para permanência dos discentes na escola. Na troca profissional, dessa forma, há não só crescimento entre profissionais a partir de suas experiências, mas maior possibilidade de (re)conhecimento das habilidades, das dificuldades, das interações que fazem parte do ser discente que se apresenta diferente diante de cada um de seus professores. Acredito que essa troca deve ser estimulada, sobretudo, dentro da agenda da escola, como parte do trabalho docente, como processo de formação continuada e possível dentro do cotidiano da escola. Acredito que só é possível incluir um aluno quando conhecemos quem ele é e quando mais informações temos a seu respeito maiores podem ser as chances de possibilitar um ambiente em que ele se sinta pertencente, tal como seu direito postula e tal como a sociedade deve ser: aberta a pluralidades e a todo tipo de diálogo que inclua, que diminua desigualdades e que propicie emancipação.
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Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Mailson Santos Pereira -
A partir da leitura do material indicado percebe-se que a atuação do professor responsável pelo atendimento educacional especializado, nas salas de recursos multifuncionais, não deve acontecer de forma isolada do trabalhos dos professores na sala de aula "comum". O processo de inclusão pressupõe que esses dois espaços de aprendizagem possam dialogar cotidianamente para que o espaço do AEE permita o rompimento das barreiras que dificultam o processo de aprendizagem na sala de aula "normal".
Tendo em vista isto, é importante que o planejamento das ações de AEE estejam em sintonia com o planejamento escolar do cotidiano da sala de aula "comum", e leve em conta as dificuldades indicadas pelos discentes (público-alvo do AEE) e das questões percebidas/identificadas pelos docentes "comuns". Ao mesmo tempo, faz-se necessário que o planejamento das aulas "comuns" levem em conta os recursos educacionais e os elementos indicados pelos professores do AEE para que a sala de aula efetive e garanta a diversidade dos sujeitos envolvidos nas situações de aprendizagem.
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Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Roberto Ferreira Sena Filho -
A Importância do Trabalho Conjunto dos Professores da Sala de Aula Comum e os Professores da Sala de Recursos Multifuncionais

A educação inclusiva é um princípio fundamental que visa garantir que todos os alunos, independentemente de suas necessidades especiais, tenham igualdade de oportunidades na sala de aula. Uma das pedras angulares desse processo é a colaboração estreita entre os professores da sala de aula comum e os professores da Sala de Recursos Multifuncionais (SRM). Essa parceria é essencial para criar um ambiente de aprendizado verdadeiramente inclusivo. Aqui estão algumas razões pelas quais esse trabalho conjunto é tão importante:

---> Atendimento Individualizado:
Os professores da SRM são especialistas em atender às necessidades específicas de alunos com deficiências ou necessidades educacionais especiais. Eles possuem conhecimento e habilidades especializadas para adaptar o currículo, desenvolver estratégias de ensino personalizadas e oferecer suporte individualizado. Trabalhando em conjunto com os professores da sala de aula comum, eles podem garantir que cada aluno receba a atenção necessária para alcançar seu potencial máximo.

---> Adaptação do Currículo:
A colaboração entre esses dois grupos de professores permite que o currículo seja adaptado de acordo com as necessidades dos alunos com NEE. Isso não apenas torna o conteúdo mais acessível, mas também assegura que os alunos com NEE tenham a oportunidade de se envolver em atividades de aprendizado significativas e desafiadoras.

---> Compartilhamento de Conhecimento:
Professores da sala de aula comum têm uma compreensão profunda da dinâmica da turma e das necessidades de todos os alunos. Ao colaborar com os professores da SRM, eles podem compartilhar informações essenciais sobre o progresso dos alunos, comportamento em sala de aula e quaisquer desafios que possam surgir. Esse compartilhamento de conhecimento é fundamental para criar estratégias de apoio eficazes.

---> Aprendizado entre Pares:
A colaboração também promove a aprendizagem entre pares. Alunos com NEE têm a oportunidade de interagir e aprender com seus colegas na sala de aula comum, o que é benéfico tanto para eles quanto para os colegas. Os professores da SRM podem desempenhar um papel importante em facilitar essas interações, criando um ambiente inclusivo onde todos se apoiam mutuamente.

---> Ambiente Escolar Inclusivo:
A colaboração entre professores da sala de aula comum e professores da SRM contribui para a criação de um ambiente escolar mais inclusivo. Isso não apenas beneficia os alunos com NEE, mas também promove a aceitação, o respeito e a compreensão entre todos os alunos. O exemplo dado por essa colaboração inspira uma cultura inclusiva em toda a escola.

A importância do trabalho conjunto dos professores da sala de aula comum e os professores da Sala de Recursos Multifuncionais é inegável na busca por uma educação inclusiva e de qualidade para todos os alunos. Essa parceria não só atende às necessidades específicas dos alunos com NEE, mas também enriquece o ambiente educacional, promovendo a diversidade e a igualdade de oportunidades para cada estudante.
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Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Pablo Holanda Aderaldo Albuquerque -
A relação de trabalho pedagógico, entre professores das salas regulares e professores das salas de recursos multifuncionais, deve sem a melhor possível, pois ambos estão inseridos no mesmo contexto escolar, em ações específicas. A atuação pedagógica dos professores das salas de aula regular pauta sua prática no ensino dos conteúdos e acompanhamento da aprendizagem de seus alunos. Neste processo, o docente busca satisfazer sua metodologia de ensino que possa contemplar a diversidade de aprendizagem dos alunos. De fato, é um desafio que perpassa o cotidiano de sala de aula e sua formação seja acadêmica e/ou continuada. Os professores das salas de recursos multifuncionais buscam inserir o aluno com necessidades especiais no contexto escolar de maneira que se sinta bem. Estes dois profissionais buscam na inclusão o meio real de realizarem seu trabalho. Portanto, necessário se faz a parceira de ambos no processo pedagógico entre alunos da educação especial ou não. Cada um colabora de maneira significativa para que a aprendizagem aconteça em seus alunos no tempo de cada um.
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Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Renata Soraya Reis de Brito -
Os comentários realizados pelos colegas apontam para um efetivo trabalho conjunto entre o docente da sala de aula comum com um currículo próprio, e o professor responsável pelo atendimento educacional especializado, na sala de recursos multifuncionais. Assim o professor do AEE acompanha a trajetória acadêmica de seus alunos, no ensino regular, para atuar com autonomia na escola e em outros espaços de sua vida social.
A partir da leitura do material proposto, um aspecto mencionado chamou a atenção em relação planejamento das ações, percebendo o indivíduo com deficiência como pessoa, com sua história, individualidade, desejos e diferenças. Com isso cada aluno terá um tipo de recurso a ser utilizado, uma duração de atendimento, um plano de ação que garanta sua participação e aprendizagem nas atividades escolares.
O fato de AEE ser realizado na própria escola é para que o aluno tenha suas necessidades educacionais específicas atendidas e discutidas no cotidiano escolar pelos que atuam no ensino regular e na educação especial, incluindo os aluno com deficiências nos ambientes de formação comum a todos.
A prática docente, mesmo nos dias atuais ainda nos apresenta grandes desafios, pois a sala com recursos multifuncionais não é realidade em muitas escolas, mesmo sendo previsto em lei. O que temos é um especialista em educação especial, que mesmo estando na escola não possui um espaço apropriado, falta uma planejamento com as diversas áreas para estabelecermos em que nível de aprendizado está o aluno, e quais metodologias podem ser aplicadas para melhor rendimento nas aulas. O fator tempo é um grande entrave para estes momentos de conversas entre os docentes. Devemos está alinhados para melhor atender o aluno com deficiência e fazê-lo ser incluído verdadeiramente na classe regular.
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Re: Atividade 4.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Kelly Marques dos Santos -
Conforme apontamos no decorrer das discussões do módulo compreende-se que a efetivação da inclusão educativa demanda uma mobilização coletiva. Tal mobilização consiste em um movimento conjunto de ações fomentadas por diferentes atores envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.
A importância do trabalho conjunto dos professores da sala de aula comum e os professores da Sala de Recursos Multifuncionais se explicita na medida em que o engajamento coletivo potencializa as práticas individuais dos diferentes profissionais. É interessante destacar que, ao ancorarem o trabalho pedagógico no estabelecimento de parcerias, as atividades serão planejadas de modo complementar e, a partir delas, identificar-se-á de modo mais assertivo as lacunas formativas dos educandos.