Olá a todas e a todos,
Na instituição de ensino em que atuo o processo de inclusão de estudantes com necessidades especiais tem sido consideravelmente tranquilo, devido a equipe que possuímos e devido aos nosso valores serem voltados para a inclusão social, contendo inúmeros documentos que norteiam isto, inclusive dentro dos Planos de Curso e dos Planos de Orientação, possuirmos os conhecimentos, habilidades e atitudes/valores, fazendo com que os estudantes voltem sua atenção para todo contexto social em que vivemos e que a inclusão é uma marca muito forte nossa, considerando que dentro das avaliações que são realizadas, é esperado que os estudantes possuam esta inclusão.
Uma boa parte destes estudantes conseguem cumprir com esta marca formativa (características evidenciadas nos estudantes ao longo do processo formativo), infelizmente, não são todos que possuem isto, sendo alguns casos (poucos casos) de estudantes que possuem uma forma de discriminação velada (escondida em supostas brincadeiras ou expressões), em alguns casos, estes conseguem se desenvolver e mudar suas atitudes, que muitas vezes estavam na realidade destes e não percebiam (gostaria de deixar claro, que o fato de não perceberem estas atitudes veladas, não os torna "inocentes", pois ainda assim estariam cometendo crimes), porém conseguiam mudar suas atitudes durante o curso, compreendendo tudo que trazemos sobre inclusão a diversos estudantes.
Dito tudo isto, pessoas que possuem TGD (Transtornos Globais de Desenvolvimento), altas habilidades e deficiência intelectual são bem aceitas e inclusas no processo escolar (tanto pelas funcionários e funcionários, que fazem vários cursos de formação que trabalhem com temas que permitam a inclusão de todas e todos, quanto pelos estudantes que se sentem acolhidas e acolhidos dentro de nossa instituição, e com isto, cria-se uma abertura maior entre todas as pessoas envolvidas neste processo).
Porém, pelo fato de estarmos em um prédio que é considerado patrimônio histórico, não conseguimos realizar alterações arquitetônicas para permitir que pessoas com deficiência física possuam ambientes mais inclusivos, tendo que nos adaptar conforme possibilidade (sendo que atendemos dentro da lei, porém, não da forma que gostaríamos ainda), por exemplo, para chegar em nosso andar térreo, há uma entrada com 4 degraus de escadas, porém, não podemos fazer nenhuma alteração para colocarmos rampas de acesso (nenhuma construção ou reforma), tendo que utilizar rampas de acesso móveis, sendo possível, porém não é o melhor cenário. Enfrentamos esta mesma situação para chegarem ao segundo andar, possuindo apenas um elevador (o que, em alguns casos, pode acabar congestionando a subida destas pessoas),
Porém, em termos de banheiro e de bebedouros de água, temos nas especificações adequadas, em termos de equipamentos para as salas de aula e equipamentos de tecnologia assistiva, possuímos vários tipos que nos auxiliam nisto.
Obs: atuo em uma unidade escolar que oferece cursos técnicos, de qualificação profissional e de aprendizagem profissional, a partir dos 14 anos de idade, sem ter limite de idade.