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Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

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Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

Número de respostas: 33

Prezados/as,

Depois de assistir ao Vídeo 2.1, participe do fórum temático da semana e contribua com o debate: O quanto já caminhamos na construção de uma escola verdadeiramente inclusiva? Quais os próximos passos?

Desejo que esse ambiente seja um possibilitador de aprendizado conjunto.

Boas discussões!

Abraço cordial.


Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Felipe Henrique Morali Azarias -
Através desta disciplina, tenho notado a importância de discutir sobre a evolução da educação inclusiva e o atendimento educacional especializado, bem como o distanciamento entre o que já deveríamos ter alcançado e a realidade que observamos.

É intrigante ouvir afirmações como "a educação inclusiva é muito recente e por isso ninguém a conhece ainda" (digo sobre isto, pois já ouvi muito sobre isso, inclusive em períodos recentes). Entretanto, acredito que essas afirmações podem ser uma manifestação de resistência em efetuar mudanças significativas nas vidas das pessoas. Considerando as leis existentes, já deveríamos ter alcançado um patamar mais elevado na qualidade do atendimento educacional a todos os estudantes, independentemente de suas necessidades (digo isto, não falando sobre as leis, mas sim, sobre as atitudes que são tomadas em relação a elas).

É interessante observar que desde 1961, quando a lei 4024/1961 foi instituída, o conceito de educação inclusiva foi abordado, com o Art. 88 destacando que a "educação de excepcionais" deveria se integrar ao sistema geral de educação. A própria terminologia usada na lei reflete uma perspectiva ultrapassada, o que reforça a necessidade de evoluir na forma como nos referimos às pessoas com deficiência.

No entanto, a trajetória de transformação não pode ser ignorada, em 1988, a Constituição Federal (Artigos 205, 206 e 208) já trazia o direito ao "atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino". A lei 8069 (ECA) de 1990 reforçou a obrigatoriedade de matrícula na rede regular de ensino, enquanto a Declaração de Salamanca de 1994 estabeleceu a integração da educação inclusiva como parte essencial do sistema educacional.

A Lei de Diretrizes e Bases (L9394), de 1996, foi outro passo significativo, explicitando a necessidade de currículos, métodos e recursos educativos específicos para atender às necessidades dos educandos com deficiência.

Apesar dessas leis bem estruturadas, precisamos considerar a qualidade geral da educação no Brasil, embora possamos ter normas e leis mais robustas em comparação com outros lugares do mundo, não podemos negar que a educação para todos ainda enfrenta desafios significativos em nosso país.

Um ponto que merece destaque é o formato atual do atendimento educacional especializado, frequentemente oferecido no contra turno. Isso pode criar entraves para o desenvolvimento pleno dos alunos, já que a falta de comunicação e colaboração entre os docentes principal e especializado pode limitar a eficácia dessa abordagem.

Outro entrave crucial é a política de formação de professores, com o encurtamento das habilitações e a formação generalista de pedagogos em apenas 4 anos podem resultar em profissionais que não estão adequadamente preparados para lidar com as demandas complexas e diversas de uma educação verdadeiramente inclusiva. A falta de especialização específica pode impactar negativamente o atendimento a alunos com necessidades especiais.

Nesse contexto, surge uma pergunta crucial: será que o conceito de "recente" ainda se aplica? Será que não chegou o momento de concentrar nossos esforços em uma efetiva implementação das leis e princípios já existentes?

Reforço que a construção de uma escola verdadeiramente inclusiva não é uma questão de recenticidade, mas sim de comprometimento e ação. O tempo necessário para a implementação eficaz já se estende por décadas.

Como educadores e membros do sistema educacional, precisamos encarar o desafio e dar passos significativos em direção a uma educação inclusiva que cumpra integralmente as leis e garanta oportunidades a todos os estudantes, independentemente de suas necessidades, sendo que para isto, devemos buscar garantir que os professores tenham condições de se capacitar para atender a todos estes estudantes, além de utilizar sempre tecnologias assistivas para auxiliar as aulas (cartilhas em braille, computadores acessíveis para deficientes, interprete de libras, softwares de reconhecimento de voz, dentre outras), além disto, é de extrema importância de se criar uma cultura inclusiva, que valorize a diversidade e promova a inclusão, não apenas entre funcionários e funcionários, mas sim, entre os próprios estudantes.

A jornada em direção à inclusão é contínua, mas os benefícios de proporcionar uma educação igualitária e enriquecedora para todos os alunos são inegáveis.
Em resposta à Felipe Henrique Morali Azarias

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Nayara Braga dos Santos -
Olá, Felipe! Você comentou sobre a formação de professores e não como não concordar com você. Fiz licenciatura em ciências biológicas e letras português/inglês, um total de 9 anos em ambiente universitário e a única disciplina que posso relacionar à inclusão foi LIBRAS. Não tive nenhum suporte ou apoio com relação ao que encontraria em sala de aula e nem sobre como lidar em determinadas situações. Aprendemos na marra, como disse a professora doutora Capellini na entrevista, junto com o apoio dos responsáveis na maioria das vezes, mas acredito que poderíamos fornecer uma experiência muito melhor para os alunos se estivéssemos melhor preparados.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Luciene Gomes da Silva Ferreira -
Olá, Professores e demais colegas!
A Educação Especial Inclusiva tem muitos avanços no Brasil, a partir dos anos 2000. Neste aspecto, as normativas legais têm contribuído para que as barreiras sejam sobrepujadas e as estratégias para a permanência e progresso do público-alvo da Educação Especial sejam legitimadas. Contudo, a heterogeneidade desse público e ministrar uma aula no contexto da diversidade e diferenças humanas, ainda é paradoxal, conforme a professora Vera Capellini, pois, o professor precisa ter conhecimento de Tecnologias Assistivas, Comunicação Alternativa e demais recursos que a Educação Especial foi historicamente construindo.
E para fazer frente a esse novo cenário, a educação colaborativa já é um paradigma e uma realidade no Brasil, na qual, o professor regente ou da sala comum tem a colaboração e articulação do professor da Educação Especial ou do AEE para a turma e não apenas para o aluno da Educação Especial, a fim de elaborar estratégias inclusivas e promover a aprendizagem de uma sala heterogênea, como caracteriza Capellini, apesar de não ser uma realidade em todas as escolas.
Aliado a isso, o próprio professor regente e o professor do AEE, não tem, muitas vezes, como é um discurso recorrente, a capacitação para atender todo o público foco da Educação Especial, “não saber lidar” com os alunos com necessidades especiais, como por exemplo, o conhecimento de Braile e Libras para os cegos e surdos, e esses professores, além de obterem a certificação, precisam de mais estruturação para se sentirem competentes e atenderem esse perfil alunado e por extensão, toda a comunidade estudantil com êxito na aprendizagem.
Por experiência própria, ao auxiliar um grupo de alunos surdos, coercitivamente, aprendi um pouco da Libras para poder atender aos alunos de faixas etárias distintas e colaborar com o professor regente, em virtude de na época, estarem apenas integrados numa classe comum.
Os próximos passos, certamente são a oferta ampliada e democrática dessa capacitação dos professores, em Lato Sensu ou Mestrado e Doutorado, sem entraves, sem burocracia para quem precisa da capacitação, principalmente para os iniciantes, pois, na visão da pesquisadora, os cursos de Pedagogia são generalistas, forma o professor de Educação Básica para todo o perfil alunado e em uma disciplina de Educação Especial, não se esgota a aprendizagem para atuar com todo o perfil foco da Educação Especial, sejam com Deficiências Múltiplas ou altas habilidades, e no meu caso, fazer essa especialização na área da Educação Inclusiva foi muito difícil, embora já tivesse contato com os alunos da APAE e algumas instituições escolares, aprender convivendo está atrelando ao suporte recebido para mitigar as dificuldades e neste contexto, consegui as vagas pagas e com muita persistência para a primeira especialização na área. Assim sendo, a formação continuada é primordial e o acesso e as oportunidades devem ser estimuladas, para quem vai preconizar os transtornos globais do desenvolvimento, a população surda, cega e as deficiências física ou múltiplas.
Abraços!
Em resposta à Luciene Gomes da Silva Ferreira

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Marisa dos Santos Amaral -
Olá Luciene!
Também vejo a necessidade da oferta de mais especializações em educação especial. Vejo que já houve um aumento considerável em Lato Sensu, mas que é necessário aumentar a demanda para Mestrado ou Doutorado também. No geral, a oferta é bem baixa e não atinge uma quantia suficiente de profissionais que certamente já realizam um trabalho incrível e que gostariam de se formar mais. Grande abraço!
Em resposta à Marisa dos Santos Amaral

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Felipe Henrique Morali Azarias -
Olá Marisa e Luciene! Tudo bem?

Concordo com vocês, sobre as pós graduações Lato Sensu (especializações) percebo que teve um aumento considerável, porém, ainda sim a maioria das universidades cobrando mensalidades (poucas universidades públicas, se compararmos ao total de universidades), quanto ao Mestrado e Doutorado, há um número muito pequeno de universidades públicas que oferecem estes cursos, e as particulares são caríssimas! Me admira ver o quanto profissionais da educação tem se desdobrado para fazer seu melhor trabalho, e espero que este cenário mude logo!

Abraços,
Em resposta à Luciene Gomes da Silva Ferreira

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Nayara Braga dos Santos -
Luciene, aqui onde moro temos relatos de escolas que possuem alunos autistas em salas que precisam de um profissional de apoio, porém não há ninguém que auxilie o professor e, quando há, é alguém sem formação ou preparo para a função. Ainda precisamos caminhar bastante até chegarmos na educação colaborativa, que facilitaria a vida do professor da turma, do gestor da escola e, sem dúvidas, poderia mudar o processo de ensino-aprendizagem para a vida do aluno.
Em resposta à Nayara Braga dos Santos

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Adriana da Silva Ramalho -
Nayara, na minha cidade também é assim e quando há o profissional de apoio ele atende dois alunos autistas da mesma sala, antes cada aluno tinha um profissional de apoio. Desse modo, houve um retrocesso já que o profissional tem que se dividir para atendê-los da melhor maneira possível. Os próximos passos seria a qualificação dos profissionais e ter mais profissionais para que todos possam ter este apoio.
Em resposta à Luciene Gomes da Silva Ferreira

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Luisa Coser Lima -
Olá, Luciene e demais colegas!!

Eu concordo totalmente com seu comentário. Para além da formação continuada, acho que as universidades deveriam ampliar o debate sobre a educação inclusiva dentro dos cursos de licenciatura, não se restringindo somente à disciplina de Libras (que é obrigatória nos currículos). Na disciplina Didática, no curso de licenciatura em Química, tive que elaborar uma sequência didática considerando a educação inclusiva para algum caso específico. No entanto, foi o único momento entre diversas disciplinas específicas da Química em que esse tema foi abordado. Por isso, considero que a discussão sobre inclusão deveria ser presente durante todo o curso.
Pensando na Libras, existe outra barreira que é a ausência de alguns sinais para ensinar conteúdos de disciplinas como as ciências da natureza e a matemática. Isso dificulta ainda mais a interação entre professor/a e o/a tradutor. Nesse sentido, concordo que a capacitação dos docentes dessas áreas é fundamental. No início de 2023, a Unicamp organizou uma oficina com docentes e estudantes surdos para desenvolver sinais para expressões usadas no ensino de matemática, sendo esse um debate de extrema importância e que deveria se estender entre docentes de diversas áreas.
Em resposta à Luciene Gomes da Silva Ferreira

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Caique Pedro Augusto -
Olá, Luciene. Gostaria de destacar a pertinência de seu comentário ao afirmar que "a formação continuada é primordial e o acesso e as oportunidades devem ser estimuladas, para quem vai preconizar os transtornos globais do desenvolvimento, a população surda, cega e as deficiências física ou múltiplas". Concordo contigo, pois, realmente, bons percursos formativos são capazes de nos ajudar a refletir sobre nossas práticas, redirecionando modos de pensar e de fazer. Acredito que especializações com foco na educação inclusiva, como esta que estamos cursando, são ótimos caminhos! Mas, é preciso cuidar da qualidade de tais formações, a fim de que a excelência dos conteúdos ofertados aos profissionais de educação seja assegurada, reverberando na melhoria das práticas escolares inclusivas.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Marisa dos Santos Amaral -
A construção de uma creche ou escola realmente inclusiva tem caminhado, não necessariamente a passos largos, muitas vezes é necessário que se exija o cumprimento da legislação, como no caso de arquitetura inclusiva ou mesmo no cumprimento da garantia de matrícula e frequência de pessoas da inclusão. No entanto, avanços em relação à legislação já podem ser vislumbrados ao longo dos últimos anos e com ela é possível vislumbrar a possibilidade de se cobrar o cumprimento.
A oferta de educação pública, laica e gratuita para todas e todos é um grande marco de nossa Constituição Cidadã de 1988 - e que foi se aprimorando com as legislações específicas - que embora nem sempre seja cumprida, é uma constituição à frente de seu tempo e que aos poucos vem sendo incorporada à sociedade. Outras (os) diretrizes, decretos, leis etc vem surgindo conforme a necessidade do presente e são de suma importância tanto para as famílias quanto aos profissionais da educação.
E mesmo com tantos avanços é necessário sim criticidade quanto aos avanços que há muito são aguardados. Como bem disse a Professora Vera durante o vídeo, seria muito interessante a presença de um outro professor que auxilie as crianças e alunos em sala de aula, mas que trabalhe em parceria com o professor regente. A diminuição da quantidade de crianças e alunos por turma também seria um grande diferencial de modo a conseguir oferecer mais atenção a todas e todos. Infelizmente com salas tão lotadas hoje, muitas vezes é impossível dar a devida atenção aos estudantes. Outro ponto importante abordado pela professora trata-se da especialização dos professores que em muitos casos tornou-se generalista e não específica, dificultando o trabalho com os alunos. É essencial que haja oferecimento de formações continuadas ao professorado para que esse consiga atender aos alunos da melhor maneira possível.
Em resposta à Marisa dos Santos Amaral

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Luciene Gomes da Silva Ferreira -
Olá Marisa e demais colegas!
Estamos avançando, como referido, não necessariamente a passos largos, mas, acredito que melhores dias virão e vamos conseguir alcançar nossos objetivos e como experiência, hoje, uma jovem que terminou a sua graduação em Direito, mencionou que os pais têm necessidades especiais, e ela foi a primeira a concluir um curso de graduação na família, embora não tenha aparentemente nenhum comprometimento físico ou mental. O pai teve paralisia cerebral e tem mobilidade reduzida e a mãe é autista e com déficit de atenção e ambos estudaram até a 5ª série do fundamental ou 6º ano, se conheceram numa APAE. Ela mencionou que se ambos tivessem tido as Tecnologias Assistivas e demais suportes, teriam prosseguido com os estudos. Então, sinto-me emocionada em poder galgar fazer parte dessa realidade para as crianças que frequentam a escola no século XXI.
Abraços!
Em resposta à Marisa dos Santos Amaral

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Caique Pedro Augusto -
Olá, Marisa. Concordo com sua observação sobre a necessidade de as políticas públicas repensarem a questão do número de alunos nas salas de aula como um aspecto que facilitaria a Educação Inclusiva. Acredito que a consecução de uma escola inclusiva passa por mudanças estruturais, que envolvem transformações de nível conceitual/ideológico -- no sentido da desconstrução dos estereótipos e preconceitos que fomentam barreiras atitudinais -- mas também transformações de nível objetivo/concreto -- que se articulam com as mudanças ideológicas, mas dizem respeito à efetiva materialidade das ações possíveis desde já, como é o caso da diminuição da quantidade de estudantes em sala de aula.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Bianca Souza de França -
O curso está sendo muito importante para o meu conhecimento em relação a Educação Especial e Inclusiva, e especializada. Através dessa e de outras disciplinas foi possível observar o quanto já caminhamos à favor de uma educação inclusiva, e o vídeo da professora Vera Lúcia, só concretizou ainda mais todo o processo que já tivemos, com leis, normas, que favorecem e enxergam o quanto precisamos mudar a situação da educação inclusiva. Vejo que os próximos passos a serem dados é dar continuidade a formação continuada dos professores, que seja mais fácil possuir um mestrado, um doutorado, à todos que estão dispostos a contribuir com a educação, precisa haver estrutura adequada nas escolas públicas principalmente para pessoas com deficiência, assim como dar continuidade na integração do professor especializado trabalhar em conjunto no ensino regular com o professor das disciplinas exigidas. O caminho sempre será o conhecimento e a dedicação em fazer dar certo, e amor em ser educador, a transformação é necessária para que se consiga levar educação para todos. O processo é longo, mas não podemos desistir, pois a educação é o caminho certo.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Nayara Braga dos Santos -
Ao observarmos a trajetória da Educação Inclusiva, podemos identificar que importantes mudanças ocorreram ao longo dos anos. Partimos de uma pensamento excludente que relacionava determinadas condições com castigos divinos,possessões demoníacas, maldições e carma para uma ideia de inclusão e aceitação da diversidade. Partimos de uma época onde não se encaixar num padrão utópico previamente estabelecido pela sociedade poderia causar a morte de um indivíduo para um momento onde problematizamos o acesso e o suporte necessários ao ensino.
Contudo, ainda há muito o que se construir para alcançarmos uma escola verdadeiramente inclusiva e funcional. Diversos são os atores no processo de inclusão, responsáveis por produzir novos conhecimentos e pensar novas estratégias e técnicas, estudar as condições atuais e fiscalizar, colocar em prática novas ideias e disseminar informação que intente a redução de preconceito e desinformação, dentre outras ações que contribuirão para a valorização das diferenças. Apenas promover a ideia de assistencialismo e auxílio a esses indivíduos não é suficiente, por exemplo. O processo de conscientização da população precisa ser contínuo, com informação sendo difundida através de meios confiáveis de divulgação de conteúdo educacional.
Além disso, se faz necessária maior fiscalização da execução do que já se tem garantido por leis, visto que ainda encontramos escolas sem infraestrutura, sem mediadores ou profissionais de apoio, sem as menores condições que contribuirão para o desenvolvimento escolar do aluno. E como mencionado pelos demais colegas, um investimento massivo em formação continuada é mais que essencial e precisa ser algo permanente.
Em resposta à Nayara Braga dos Santos

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Luiz Henrique Liberato Moreira -
Olá professores e demais colegas,

Gostei muito do tópico para esta semana. Principalmente, porque estou lendo algumas publicações a respeito do tema. Inclusive, já havia assistido ao vídeo que foi inserido, justo por querer entender outrora a diferença entre 'Educação Especial e Educação Inclusiva". A respeito do tópico aqui proposto, acredito que muito em questão de legislação já foi conquistado. Desde a Constituição da República (1988) até os anos 2000, a educação inclusiva, está passando por um processo constante ressignificação, seja de termos e de práticas didáticas. Se em tempos passados o aluno precisava se adaptar a escola, atualmente, esse papel foi invertido, parcialmente. E digo isto, porque embora o ambiente educacional tente se adequar as necessidades dos seus alunos, ainda há barreiras para serem obstruídas. Tais impedimentos, é resultante da escassez ou inexistência de investimento na construção de um ambiente com adaptações à Pessoa com Deficiência (PCD), formação de profissionais para atuação no Atendimento Educacional Especializado e também no Ensino Regular e principalmente, a oferta de serviços de atendimento social e de saúde. Com isso, concordo com o trecho inserido pela Nayara Braga, quando diz "(...) se faz necessária maior fiscalização da execução do que já se tem garantido por leis, visto que ainda encontramos escolas sem infraestrutura, sem mediadores ou profissionais de apoio, sem as menores condições que contribuirão para o desenvolvimento escolar do aluno. E como mencionado pelos demais colegas, um investimento massivo em formação continuada é mais que essencial e precisa ser algo permanente".
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Bianca Barrocas dos Santos -
Nas últimas décadas o Brasil avançou consideravelmente em políticas públicas para inclusão escolar, ainda não temos uma cultura consolidade de inclusão na sociedade brasileira, mas aos poucos percebemos a disseminação do conhecimento sobre este tópico e desmistificação do que há poucas décadas era compreendido como estranho e impróprio para o ambiente social.
Os estudos nas disciplinas de inclusão escolar mostram que a legislação garante o direito a escolaridade e o acesso ao AEE e/ou demais especialidades que complementem ou suplementem a escolarização no ensino regular. Contudo, pouco é feito para tornar a lei visível na realidade das escolas e na vida destes alunos e responsáveis.
Atualmente uma pequena parcela da inclusão tem acesso a AEE e/ou profissionais que auxiliem no desenvolvimento de habilidades de pessoas com deficiência. Em escolas particulares é comum os estudantes realizarem terapias no contraturno e dentro das escolas terem acesso ao um profissional de AEE para auxiliar nas atividades regulares. Porém, em escolas públicas muitos estudantes só têm acesso a parte de seu direito ou a nada devido à falta de investimento público na legislação aprovada.
É perceptível que houve um progresso da inclusão escolar no Brasil, mas ainda temos um longe caminho a trilhar neste âmbito, principalmente em efetivar as legislações que garantem todos os direitos das pessoas com deficiência.
Em resposta à Bianca Barrocas dos Santos

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Caique Pedro Augusto -
Olá, Bianca!! Gostaria de problematizar o seguinte trecho de seu comentário: "Em escolas particulares é comum os estudantes realizarem terapias no contraturno e dentro das escolas terem acesso a um profissional de AEE para auxiliar nas atividades regulares. Porém, em escolas públicas muitos estudantes só têm acesso a parte de seu direito ou a nada devido à falta de investimento público na legislação aprovada". Sobre tal excerto, quero dizer que concordo contigo sobre o sério problema da falta de investimentos e políticas que sejam capazes de assegurar escolas públicas verdadeiramente inclusivas. Porém, o que percebo no contexto da cidade de São Paulo, onde trabalho como Coordenador Pedagógico numa escola pública da rede municipal, é que as escolas privadas, em quantidade significativa (apesar de eu não possuir índices concretos que provem tal afirmação), se omitem da responsabilidade de ofertar uma educação inclusiva, muitas vezes de forma deliberada e cruel, ainda que possuam, em tese, condições financeiras de maior robustez e liberdade. São recorrentes os atendimentos que realizo com famílias que chegam à escola pública portando diversas queixas relacionadas à péssima experiência com grupos escolares privados, perpassando desde barreiras atitudinais dos gestores no momento da tentativa de matrícula, até relatos de violência simbólica, omissões e outras formas de exclusão embutidas numa aparência inclusiva, pomposa e elitizada, o que leva à não matrícula ou à posterior transferência do estudante para uma escola da rede pública.
Logo, penso que é realmente preocupante quando observamos o lugar que ocupa a Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva no escopo dos sistemas públicos de ensino. Há, de fato, muito o que melhorar, especialmente no que tange ao investimento em recursos materiais e humanos de elevado padrão de qualidade. Porém, apesar desse diagnóstico de realidade, que é complexo e por vezes contraditório, ainda acredito que a esfera pública encontra-se numa posição de muito mais possibilidade e esperança crítico-revolucionária do que a privada, quando avaliamos sua potência de atuação pedagógica e a rede de parcerias que se desenvolvem em prol do atendimento às pessoas com deficiência, TGD e/ou altas habilidades/superdotação. Não é, nem de longe, um cenário confortável, ideal. Mas, certamente, é no escopo da Educação Pública Popular que hoje podemos encontrar as condições objetivas e a reunião de inúmeros esforços para que a Inclusão se efetive com verdadeira qualidade e humanidade -- movimento este que ainda não consigo enxergar como tendência na educação privada, a qual muitas vezes escolhe excluir, mesmo possuindo recursos suficientes para o contrário.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Bruna Rayane Moreira Candido -
Boa tarde!
Conforme mencionado no vídeo, todas as escolas deveriam ser inclusivas. Nos últimos anos, observou-se um notável progresso no campo da educação inclusiva. A percepção da importância de garantir equidade no acesso à educação para todas as pessoas, sem levar em consideração suas características individuais, teve um crescimento significativo. Esse fenômeno conduziu a uma transformação no foco das políticas e das práticas educacionais, visando à integração de estudantes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades/superdotação.
Embora alguns requisitos já estejam em processo de desenvolvimento, ainda existem várias melhorias que podemos destacar. Isso engloba o reforço na fiscalização para assegurar a conformidade com as leis de educação especial e inclusiva, assim como o investimento na capacitação de professores e equipes de apoio para a criação de estratégias pedagógicas adaptadas às necessidades individuais dos discentes. É também crucial tornar as instalações escolares acessíveis e promover o uso de tecnologias assistivas. Além disso, é necessário aumentar a conscientização sobre a importância de criar um ambiente escolar inclusivo.
Em decorrência desses tópicos, é essencial o incentivo de estudo nessa área, considerando a carência de profissionais especializados.
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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Andrea Silva -

O avanço em políticas públicas para inclusão escolar, realmente é maravilhoso.
Mas a real situação dos professores em sala é absurdamente desumana, tanto para o professor como para os alunos. Receber um aluno especial , sem nem um apoio, Como ela mesma diz no vídeo, o profissional se prepara ao longo do processo, não se especializa mais em uma única deficiência, E dentro de tantas boas leis, o ensino colaborativo, algo extraordinariamente necessário tem sido colocado de lado , em um momento em que o numero de pessoas que necessitam de atendimento especial esta aumentando a cada dia! É mesmo para nos deixar indignados.
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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Maria Carolina Diniz Barbosa -
A inclusão nas escolas passou por avanços significativos, mas ainda tem muitos desafios a serem superados para que ocorra a verdadeira inclusão. Muitas escolas enfrentam desafios relacionados a infraestruturas inadequadas e a falta de acessibilidades aos alunos com deficiência, as escolas precisam de investir para que as instalações sejam acessíveis a todos. A formação de professores também é um grande desafio, é de fundamental importância que tenha formação aos profissionais de educação para que tenha uma educação inclusiva e respeitosa a todos. Para que ocorra a verdadeira inclusão nas escolas, é necessário um compromisso contínuo em políticas públicas, investimentos na infraestrutura das escolas. Precisamos da verdadeira inclusão nas escolas.
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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Nathaly Alves dos Santos -
Acredito que obter leis que deem norte para a realização de um trabalho inclusivo já é um início de uma longa trajetória. Porém, desconstruir o que vem sendo solidificado há anos não é tão simples.
Modificar o pensamento da sociedade trazendo a possibilidade de integração das mais diversas pessoas dentro de um ambiente, seja por qualquer causa, ainda será um trabalho longo.
Já existe a possibilidade de integração de muitos no ambiente escolar, mas ainda há muito para ser feito, melhorias estruturais, formação continuada, acesso à informação, modificação de currículos e materiais e além disso ter uma escola verdadeiramente disposta a receber a todos que possuem direito à uma educação de qualidade e respeitosa.
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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Valeria Cordeiro da Silva -
Boa tarde!
De fato é triste ler artigos entre outros, onde traz para nós a realidade educacional inclusiva,que essa é nova.
No entanto a falta de políticas públicas, que ampare afetivamente a educação inclusiva permeia na contra mão,criando assim lacunas que até o momento não foram preenchidas.Muito se fala em igualdade,amparo,a todos no ambiente escolar porém é visível que as instituições escolas não estão devidamente preparadas nem estruturalmente e nem pedagogicamente para acolher esses alunos.
Tem sim,muitos desafios para viabilizar a promoção da educação especial no Brasil,bem como da escassez de professores especialista,faz necessário analisar as dificuldades encontradas pelos docentes para que a efetivação da inclusão de fato aconteça.
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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Paula Aguiar Correia Rodrigues -
Olá professores e colegas,
Ao me deparar com todo esse estudo, sobre todo o processo de construção de políticas públicas para melhor atender as pessoas público alvo da Educação Especial, podemos perceber o quanto caminhamos, mas recetemente, no governo anterior tivemos alguns retrocessos e acretido que em alguns aspectos teremos que "recaminhar". Hoje escuto relatos de professores que anteriormente entendia e até mesmo estudava para melhor atender um aluno com deficiência, hoje eles se colocam a favor do retorno de escolas especias para pessoas com deficiência, algo suspenso pelo STF e revogado no governo atual. Percebo que trazer as pessoas para o entendimento da inclusão vai ser novamente um desafio e um dos próximos passos de um retrocesso tão recente na educação.
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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Julyana Carvalho Kluck Silva -
Boa tarde,

A caminhada para a construção de uma escola verdadeiramente inclusiva tem sido realizada principalmente mediante a criação de leis e a maior visibilidade dada as questões relacionadas a inclusão e diversidade em um âmbito escolar. Mas apesar da legislação, na prática o que se nota ainda é uma construção a passos lentos, ao se analisar o pensamento retrogado de pessoas que muitas vezes são responsáveis por uma escola, desse modo temos escolas sem acessibilidade, sem inclusão e com preconceitos perpertuadas desde a direção a uma sala de aula. Os caminho a serem seguidos ainda são longos e para que tenhamos passos mais rápidos e assertivos, há a necessidade de mudanças do ponto de vista social, sobre a inclusão feita não somente por estruturas físicas de uma escola, mas a inclusão feitas por pessoas, sem que tenhamos que esbarrar nas barreiras do preconceito e assim vivenciarmos o dia o dia de uma escola acessível para todos, com suas diferenças e limitações.

Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Juliana Roberta Parada -
O progresso em direção a escolas inclusivas tem sido significativo, mas desigual. Acredito que os avanços incluem, principalmente, a legislação, a tecnologia assistiva, o treinamento de educadores e a conscientização. Desafios persistem devido à falta de recursos, formação contínua insuficiente. Os próximos passos envolvem investir em recursos, treinamento contínuo, abordagens individualizadas, participação da comunidade, promoção da conscientização, pesquisa e inovação, lembrando que o esforço requer compromisso coletivo.
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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Isis Benevides Maia Ribeiro -
De acordo com os vários meses de aprendizado através desta pós e do material didático selecionado, além do auxílio de pesquisa do Chat gpt e da experiência pessoal, eu acredito que os avanços tecnológicos, educacionais e políticos da Inclusão chegaram à uma etapa de estabilidade, onde todos tem acesso a algum conhecimento sobre o assunto e a tendência é a melhoria da qualidade de vida destas pessoas, porém ainda não acho que chegamos em uma escola verdadeiramente inclusiva, ainda há muito a adicionar.
Os próximos passos seriam relacionados à reconhecimento amplo de mídia e investimento do governo em escolas e profissionais do magistério, que muitas vezes tem que tirar do próprio bolso para acolher e educar essas pessoas, como preparar separadamente materiais para incluí-los. E sabemos que nem sempre temos tempo ou incentivo para isto, a vida já é corrida e mal paga. Mas o que provavelmente ajudaria muito a melhorar esta situação é o incentivo de pesquisa e descobertas científicas, elaborando artigos e relatos de experiência juntamente à escola, tornando-a um laboratório vivo. A ciência, a política e a educação juntas são uma arma muito poderosa para o progresso. Mas mal temos salários, salas de aula, modelos didáticos e materiais didáticos, imagine apoio educacional. Ainda há muito o que ser investido.
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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Agatha Christie Rabelo Vieira -
A construção de uma escola verdadeiramente inclusiva é um processo desafiador e contínuo, marcado por avanços significativos, mas também por obstáculos que ainda precisam ser superados. O vídeo 2.1 trouxe à tona reflexões pertinentes sobre o estágio atual da inclusão educacional e os passos necessários para garantir que todos os alunos, independentemente de suas necessidades e especificidades, tenham acesso a uma educação de qualidade.
Assim, é evidente que algumas lacunas ainda precisam ser preenchidas. No passado, a educação das pessoas com deficiência se dava sobretudo através da filantropia, assistencialismo e caridade. Infelizmente, ainda é dessa maneira que a Educação Especial costuma ser tratada atualmente. Além disso, a falta de articulação entre a educação especial e a educação regular ainda persiste, causada sobretudo pelo fato do Atendimento Educacional Especializado se dar no contraturno escolar, dificultando a interação entre professores e prejudicando as possibilidades de ensino e aprendizagem dos estudantes público-alvo da Educação Especial.
Entrementes, o discurso de "não estar preparado" é outra barreira que precisa ser superada e a formação dos professores é um ponto crucial nesse aspecto. A preparação adequada é fundamental para que os educadores possam adotar estratégias pedagógicas inclusivas e atender às necessidades individuais de cada aluno. Assim, é importante destacar que o serviço de AEE nem sempre apresenta a qualidade necessária. A oferta de recursos e apoio adequados é essencial para garantir que os alunos com deficiência, TEA ou altas capacidades tenham acesso a uma educação realmente inclusiva. A aprendizagem convivendo é um dos princípios da inclusão, mas isso requer um ambiente em que as necessidades de cada aluno sejam atendidas de maneira eficaz.
No entanto, apesar dos desafios, é inegável que houve avanços significativos. Os próximos passos para construir uma escola verdadeiramente inclusiva requerem um esforço conjunto. É fundamental investir na formação contínua dos professores, oferecer suporte eficaz para o AEE, promover a articulação entre a educação especial e a educação regular e, principalmente, desconstruir o discurso de que a inclusão não é possível. A colaboração entre educadores, gestores, familiares e a comunidade é essencial para que a inclusão seja uma realidade.
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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Renata Rosetti Alves -
É a segunda vez durante a pós que o vídeo em questão nos é indicado e sinto que cada vez que ele surge ele contribui ainda mais para pensarmos sobre nossa jornada na construção de uma escola verdadeiramente inclusiva.
Ao ler os relatos dos colegas penso sobre o privilégio de ter tido professoras que abordaram a educação inclusiva durante a graduação e o quanto ainda é raro que matérias além de libras sejam ofertadas pelos cursos de licenciatura. É de fato uma necessidade pois as universidades tem formado profissionais que, ao se depararem com alunos com deficiência ou neurodivergência, não fazem ideia de como lidar e prosseguir pois não tiveram em sua formação um mínimo de preparo para este momento, e considerando que boa parte das escolas não contam com AEE consolidado e com profissionais específicos para o acompanhamento destes alunos, o aprendizado e a inclusão destes nos processos educacionais acabam por serem muito comprometidos.
É claro que se deve reconhecer as mudanças que aconteceram nos últimos anos, mas também se faz necessário reconhecer que ainda temos muito o que caminhar, a começar pela formação de quem forma. Se não temos profissionais qualificados e conscientes, como promover a verdadeira inclusão nos espaços educacionais? E se no ensino básico essa falta é sentida, como esse aluno vai se sentir parte de uma sociedade e se sentir seguro em uma universidade?
Acredito que naturalizar as questões acerca da inclusão seja o primeiro passo na construção de uma escola inclusiva. Se a inclusão se torna algo natural e essencial ela deixa de ser um privilégio de poucos e se torna de fato um direito de todos.
Oferecer formação adequada na base aos profissionais da educação é também uma medida necessária. Existe uma disparidade entre cursos oferecidos em diferentes universidades e, assim como eu tive acesso a matérias relacionadas a educação inclusiva e especial, conheço colegas que mal tiveram acesso as aulas de libras. Levar discussões acerca da inclusão de forma geral e também em suas abordagens específicas para os cursos de licenciatura é uma medida que fará, certamente, diferença na atuação de futuros profissionais da educação.
Por fim, acredito que reconhecer o quanto já caminhamos não anula a necessidade de darmos passos ainda maiores em direção a uma educação pública, democrática e inclusiva de qualidade.
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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Bárbara Carneiro Maciel -
Com as leituras, pesquisas, vídeos e discussões pode ser perceber que o caminho da inclusão teve vários avanços, com leis, resoluções, e discussões sobre a temática, porem, infelizmente é bem comum a falta de conhecimento e distorções sobre a educação especial. Para os próximos passos para uma educação especial é necessário que as leis em vigentes seja aplicadas no dia a dia das escolas e que nós profissionais sempre estejamos buscando esta aprendendo sobre a educação e em especial a educação inclusiva, buscado mais conhecimentos, inovação e didáticas na perspectiva inclusiva. As escolas devem ter profissionais capacitados para acolher e proporcionar uma educação de qualidade.
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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Solivan Sousa Morais -
O vídeo ressalta o quanto já avançamos em relação a educação inclusiva, como a mudança de perspectiva em relação a pessoa com deficiência vem contribuindo para a inclusão dessas pessoas e as mudanças nas legislações que vem contribuindo para a sua autonomia e inclusão social. Sabe-se que ainda são muitas as barreiras a serem alcançadas e que embora as leis estejam adequadas o que se ver na prática é que a inclusão não chega para todos.
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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Raquel Almeida Maia da Silva -
Vemos bastante avanço na construção de escolas inclusivas, mas ainda requer bastante luta para fazer acontecer de fato o que a lei prevê. Ainda temos muita falta de informação dentro da parte docente e pais, o que dificulta a real inclusão dos alunos. Para mim, deveria haver maior fiscalização dentro das escolas, pois muitas vezes é preciso cobrar o que já era para estar acontecendo.
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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Fabiana dos Santos Moreira -
O quanto já caminhamos na construção de uma escola verdadeiramente inclusiva? Quais os próximos passos?

A jornada rumo a uma escola verdadeiramente inclusiva é um processo contínuo e complexo, que envolve mudanças nas políticas educacionais, nas práticas pedagógicas, nas atitudes sociais e na infraestrutura das instituições educacionais. Até a minha última atualização em setembro de 2021, houve progressos significativos, mas também desafios persistentes. Vou apresentar uma visão geral do cenário até essa data e destacar alguns dos próximos passos necessários:

Progressos na Construção da Escola Inclusiva:

--> Legislação e Políticas: Muitos países têm adotado leis e políticas que promovem a inclusão educacional, garantindo o direito à educação para todos, independentemente de suas diferenças. Isso tem impulsionado mudanças nas escolas para se tornarem mais acessíveis e acolhedoras.

--> Conscientização e Sensibilização: A conscientização sobre a importância da inclusão tem crescido ao longo dos anos, levando a uma mudança gradual nas atitudes em relação à diversidade e às necessidades especiais.

--> Formação de Professores: A capacitação dos educadores para atender às necessidades de todos os alunos, independentemente de suas características, é uma etapa fundamental para a construção de uma escola inclusiva.

Próximos Passos para uma Escola Verdadeiramente Inclusiva:

--> Práticas Pedagógicas Adaptadas: É crucial que as escolas adotem práticas pedagógicas que atendam às necessidades individuais dos alunos, reconhecendo que cada aluno tem um ritmo e um estilo de aprendizagem únicos.

--> Apoio Individualizado: Alunos com deficiências, dificuldades de aprendizagem ou outras necessidades especiais requerem suporte individualizado. Isso pode envolver recursos como professores de apoio, materiais adaptados e estratégias personalizadas.

--> Ambiente Físico e Digital Acessível: A infraestrutura das escolas deve ser projetada para acomodar as necessidades de todos os alunos, incluindo acessibilidade física e recursos tecnológicos que permitam a participação de todos.

--> Combate ao Preconceito e Estigma: A construção de uma escola inclusiva também envolve o enfrentamento do preconceito e do estigma associados a diferenças e deficiências. Isso requer esforços para promover uma cultura de respeito e aceitação.

--> Participação dos Pais e Comunidade: A colaboração entre escola, pais e comunidade é fundamental para apoiar a inclusão. A participação ativa dos pais na educação de seus filhos e o envolvimento da comunidade escolar podem fortalecer a construção de uma escola inclusiva.

--> Monitoramento e Avaliação Constantes: É importante que os progressos na inclusão sejam monitorados e avaliados regularmente, para identificar áreas que necessitam de melhorias e ajustes contínuos.

--> Desenvolvimento de Recursos e Tecnologias: A tecnologia pode desempenhar um papel crucial na promoção da inclusão, oferecendo recursos acessíveis, ferramentas de comunicação alternativa e outras soluções inovadoras.

Lembrando que a construção de uma escola verdadeiramente inclusiva é um esforço coletivo que envolve educadores, gestores, alunos, famílias, comunidade e a sociedade em geral. O caminho pode ser desafiador, mas os avanços nessa direção são essenciais para garantir que todos os alunos tenham igualdade de oportunidades e acesso a uma educação de qualidade. Para informações mais atualizadas sobre o progresso nessa área, recomendo consultar fontes recentes, como relatórios governamentais, pesquisas acadêmicas e organizações relacionadas à educação inclusiva.

A professora e pesquisadora Dra. Vera Lúcia Messias Fialho Capellini é uma renomada especialista na área de Educação Especial e Educação Inclusiva no contexto brasileiro que tem contribuído significativamente para a pesquisa e a prática nesses campos, focando especialmente nas necessidades educacionais de alunos com deficiência, transtornos do desenvolvimento e dificuldades de aprendizagem.

Alguns dos posicionamentos e contribuições da Dra. Vera Lúcia Messias Fialho Capellini incluem:


---> Difusão do Conhecimento: A Dra. Capellini tem se destacado por disseminar conhecimento sobre Educação Especial e Inclusiva por meio de suas pesquisas, publicações e participações em eventos acadêmicos. Seus trabalhos têm o objetivo de informar educadores, profissionais da saúde e outros envolvidos na educação de pessoas com necessidades especiais.


---> Apoio a Práticas Inclusivas: Através de seus estudos e intervenções, a Dra. Capellini tem buscado promover práticas inclusivas nas escolas e na sociedade em geral. Ela defende abordagens pedagógicas que consideram a diversidade dos alunos e que oferecem suporte adequado para que todos possam alcançar seu potencial máximo.


---> Foco nas Dificuldades de Aprendizagem: A pesquisadora tem investigado profundamente as dificuldades de aprendizagem, como a dislexia, a discalculia e outros transtornos relacionados. Seus estudos ajudaram a ampliar a compreensão dessas questões, bem como a desenvolver estratégias eficazes para apoiar os alunos que enfrentam essas dificuldades.


---> Desenvolvimento de Recursos e Métodos: A Dra. Capellini também é conhecida por sua contribuição no desenvolvimento de recursos educativos e métodos de ensino que são adaptados para as necessidades dos alunos com deficiência e dificuldades de aprendizagem. Esses recursos visam auxiliar educadores e alunos a enfrentarem os desafios da sala de aula de maneira mais eficaz.


---> Formação de Professores: Sua influência também se estende à formação de professores e profissionais da área educacional. Ela tem trabalhado para capacitar os educadores a lidarem com a diversidade de alunos em suas turmas e a implementarem práticas inclusivas de forma eficaz.

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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Leila Moraes Santos -
A professora Vera Lúcia trouxe pontos bem interessantes. Como já discutimos anteriormente e como foi muito bem elucidado pela professora, avançamos bastante. Entretanto, ainda estamos longe de alcançar plenamente a concretização da lei. Além do acesso, ainda precisamos melhorar muito a qualidade. Uma escola que acolhe, respeita e se reinventa com o objetivo de atender a um público tão diverso é a meta de uma escola inclusiva. Nos próximos passos, deveríamos também focar na formação dos professores. Como a professora destacou no vídeo, há uma sobrecarga considerável sobre esse profissional. A possibilidade de profissionais com formações mais específicas poderia ser um dos passos a serem considerados.