Os discursos do documentário (O mundo global visto do lado de cá) e da música (Globalização, o delírio do dragão! – Tribo de Jah) abordam criticamente o processo de globalização e suas mazelas. A globalização sendo um processo de integração do mundo proporciona o encurtamento da distância e a derrubada de fronteiras no que diz respeito, por exemplo, a informação, produtos, pensamentos e ideologias. Porém não de forma “globalizada” e “democrática”, mas concentrada numa minoria, seja empresas ou países, que dominam e ditam as regras. A verdadeira finalidade da globalização, estando ela pautada no capitalismo, é o lucro, ou seja, fins econômicos. E para que isso ocorra alguém tem que perder, ou alguém tem que consumir. E assim a globalização vai gerando desigualdade econômica e social no mundo, dentre outras consequências. Como forma de alimentar esse sistema ou nova ordem econômica mundial, as próprias organizações governamentais nacionais e internacionais buscam implantar ações favoráveis para tal. Assim fica evidente no texto dessa semana que a reforma educacional nos anos 1990 não foi uma ação nobre de promover a universalização da educação porque é um direito de todo ser humano, mas, como citado, uma estratégia para alavancar a competitividade e formar uma massa de trabalhadores qualificados e consumidores com maior poder de compra. Em contrapartida é mostrado à luta da população menos favorecida, como movimentos sociais e ativistas, em prol de igualdade e garantida dos diretos. As escolas têm papel fundamental nesse movimento, pois sendo um local de formação intelectual é possível tornar seres humanos mais informados, críticos, questionadores e capazes de transformar a realidade atual de sua comunidade ou até mesmo de uma nação.