O texto de nossa apostila nessa semana, estabelece uma série de regramentos e fala sobre o financiamento educacional para o ensino técnico e profissional, perpassando pelos marcos históricos e políticos que o influenciaram, embora esteja um pouco defasado acerca da implementação do novo ensino médio, que por hora encontra-se suspenso pelo governo Lula, porém sob minha ótica, de forma mais que acertada tendo em vista os jabutis que tal reforma gerou ao ser implantada de forma intempestiva.
Assim em resumo, as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para o ensino médio e a educação profissional, bem como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), estabelecem que a educação profissional é uma modalidade da educação básica, que deve ser oferecida em escolas públicas e privadas.
A reforma do ensino médio, instituída pela Lei nº 13.415/2017, estabeleceu a criação dos itinerários formativos, que são opções de formação que os estudantes podem escolher no ensino médio. Os itinerários formativos podem ser de formação geral, com foco no aprofundamento dos conhecimentos nas áreas de linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e educação física; ou de formação técnica e profissional, com foco na preparação para o mundo do trabalho.
O artigo científico "Educação profissional e a reforma do Ensino Médio: lei nº 13.415/2017" discute os impactos da reforma do ensino médio na educação profissional. O artigo argumenta que a reforma, ao flexibilizar a formação no ensino médio, pode levar a uma desvalorização da educação profissional.
Ao permitir que os estudantes escolham entre os itinerários formativos, a reforma pode levar a uma fragmentação da formação dos estudantes. Isso porque, os estudantes que optarem por diferentes itinerários formativos podem não ter uma formação integral, que contemple as dimensões cognitiva, afetiva e social.
Além disso, a reforma pode levar a uma desvalorização da educação profissional. Isso porque, os estudantes que optarem por um itinerário formativo de formação geral podem ter menos chances de se inserir no mercado de trabalho.