A leitura da (Lei nº 9.394, de 1996), as Diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio e as Diretrizes para a educação profissional técnica de nível médio, acrescido do artigo “Educação profissional e a reforma do Ensino Médio: lei nº 13.415/2017” argumentam sobre as mudanças que efetivamente não beneficiam os alunos da rede pública de ensino, acabam por promover a exclusão dos mesmos em termos de acessibilidade no ensino superior das universidades públicas, trazem desigualdades sociais, a rede não oferece estrutura para o desenvolvimento dos itinerários, os profissionais são despreparados e sem qualquer tipo de orientação para desenvolver a aprendizagem significativa aos estudantes, é um faz de conta.
Na realidade o Ensino Médio deveria ter a duração de quatro anos, os dois primeiros anos deveriam abranger todas as disciplinas, com abordagens claras das principais temáticas a serem trabalhadas e os outros dois anos deveriam ser de técnico, sendo um ano geral da área (conteúdo teórico) e o segundo (teórico e prática).O governo deveria estabelecer convênios com as empresas de todos os setores para incentivar a abertura de vagas para os estagiários e a contratação posteriormente seria optativa do empregador, ensinar uma profissão para depois oportunizar o ensino superior de acordo com o seu desempenho ao longo do ensino médio, tudo isso é utopia, mas o meu desejo é um futuro de oportunidades aos adolescentes dos quais acompanho no desenvolvimento escolar.
As políticas públicas no papel são maravilhosas, mas na prática são um desastre, resume -se em um plano perfeito para manter a população ignorante, ampliar a promoção da violência social e um ataque aos direitos humanos das crianças e dos jovens.