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Atividade 2.1

Novo EM

Novo EM

por Fernanda Rita Luppi Cerezer - Número de respostas: 2

A leitura da (Lei nº 9.394, de 1996), as Diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio e as Diretrizes para a educação profissional técnica de nível médio, acrescido do artigo “Educação profissional e a reforma do Ensino Médio: lei nº 13.415/2017” argumentam sobre as mudanças que efetivamente não beneficiam os alunos da rede pública de ensino, acabam por promover a exclusão dos mesmos em termos de acessibilidade no ensino superior das universidades públicas, trazem desigualdades sociais, a rede não oferece estrutura para o desenvolvimento dos itinerários, os profissionais são despreparados e sem qualquer tipo de orientação para desenvolver a aprendizagem significativa aos estudantes, é um faz de conta.

Na realidade o Ensino Médio deveria ter a duração de quatro anos, os dois primeiros anos deveriam abranger todas as disciplinas, com abordagens claras das principais temáticas a serem trabalhadas e os outros dois anos deveriam ser de técnico, sendo um ano geral da área (conteúdo teórico) e o segundo (teórico e prática).O governo deveria estabelecer convênios com as empresas de todos os setores para incentivar a abertura de vagas para os estagiários e a contratação posteriormente seria optativa do empregador, ensinar uma profissão para depois oportunizar o ensino superior de acordo com o seu desempenho ao longo do ensino médio, tudo isso é utopia, mas o meu desejo é um futuro de oportunidades aos adolescentes dos quais acompanho no desenvolvimento escolar.

As políticas públicas no papel são maravilhosas, mas na prática são um desastre, resume -se em um plano perfeito para manter a população ignorante, ampliar a promoção da violência social e um ataque aos direitos humanos das crianças e dos jovens.

Em resposta à Fernanda Rita Luppi Cerezer

Re: Novo EM

por Antenor Alves Cabral Filho -
Boa tarde nobre colega,

Concordo contigo acerca do tempo de duração que deveria ter o ensino médio, levando-se até em consideração que os estudantes em tese também teriam um ano a mais para amadurecerem suas escolhas profissionais e também seria mais um ano de aprofundamento até a nível sócio-emocional, pois estariam mais maduros e assertivos sobre suas escolhas e projeto de vida.
Em resposta à Fernanda Rita Luppi Cerezer

Re: Novo EM

por Edinea dos Santos Marçal -
Concordo plenamente, pois tenho uma filha que está cursando o ensino médio integrado com o profissionalizante. A principio um ano antes da pandemia ela estava cursando o ensino médio turno integral em uma escola estadual, ano ao qual não percebi nenhum atrativo ou incentivo que motivasse os alunos a permanecer com entusiasmos e dedicação, pois na concepção do programa era um mundo totalmente lindo e cheio de interatividade entre a comunidade acadêmica e os alunos. No segundo ano já em período da pandemia eu havia inscrito ela na seleção do instituto federal daqui do estado e ela foi selecionada, então fiz a transferência dela para o IFES a contra gosto dela, retornou ao inicio dos estudos pois se permanece na antiga escola seria o 3º ano, e como optei para que retornasse ao inicio em uma instituição federal. Com essa mudança ela teve a oportunidade de rever algumas matérias que foram estudas e um pouco mais além, mais o que eu quero dizer e que o ensino médio e um período de transição que gera diversos desafios para os estudantes e as instituições de ensino, com o objetivo de desenvolver os conhecimentos obtidos nas etapas anteriores e preparar os alunos para o mercado de trabalho ou para a faculdade.
Assim sendo o ensino médio profissionalizante poderiam ser estendido, deveria contar com empresas parceiras para que os alunos possam por em prática os assuntos abordados nas escolas e deixar de ser teoria e passar a ser a prática.

Edinea dos Santos Marçal