Olá, colegas e professor Luiz.
O artigo proposto essa semana traz à luz criticas ao Novo Ensino Médio, modelo que, nas palavras de Costa e Coutinho 2018, consideram um retrocesso na educação brasileira.
Inicialmente, o artigo aborda como a educação está sendo subordinada ao modelo capitalista, servindo como uma ferramenta ideológica discriminatória e elitista.
Apesar da reforma do ensino médio ter em sua proposta uma educação pautada na prática, tecnologia, disciplinas voltadas ao projeto de vida dos estudantes, percebe-se que, na prática, as escolas não estão aptas à receber tal modelo. Quando se toca no quesito diferenças culturais, regionais, percebe-se ainda mais dificuldade em executar tal reforma.
No termo elitista, temos aí as escolas particulares que saem na frente ao conseguir implantar em seu projeto político pedagógico o “novo ensino médio”, com recursos profissionais e tecnológicos adequados para tal. Na verdade, só fizeram “oficializar” tais atividades que já ocorriam em escolas particulares.
Esse modelo aumenta a distância entre classes sociais e privilegia, como sempre, a minoria detentora de poderes aquisitivos.