Ir para o conteúdo principal

Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

Número de respostas: 34

No fórum obrigatório da semana, discorra sobre o Ensino Remoto Emergencial (ERE). Compartilhe as suas dificuldades enquanto professor(a) nesse período pandêmico, e também o que se aprendeu (caso de se tenha aprendido algo) na educação com esse momento de crise.

Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Arthur Vieira Duran -
Durante o início do período pandêmico e diante das incertezas e medos sobre os rumos da educação, permaneci sem trabalhar alguns meses. Mesmo sendo servidor efetivo. O retorno aos trabalhos e o início das atividades remotas emergências causaram estranhezas e insatisfações, devido o aumento da burocratização das tarefas docentes. Na minha escola foi aderido o PET (Plano de Estudo Tutorado), sendo uma ferramenta desenvolvida, pelo governo de Minas Gerais, como alternativa de ensino-aprendizagem durante a pandemia. Assim, a minha realidade não houve aula remota ou EaD. Em outras palavras, os nossos alunos realizavam as atividades do PET e nós, professores, tínhamos que corrigi-las. É importante ressaltar que a maioria do nosso público não há internet em casa, quando havia era de péssima de qualidade, o que dificultava o contato entre professores e alunos. Com isso, a nossa única comunicação era por meio das atividades. Esse período ficou marcado pela dificuldade do processo de ensino-aprendizagem, que se concretizava com respostas aleatórias e em branco. Apesar do contexto desafiador e com grande dificuldade, pude perceber a importância e maior valorização da relação entre professor-aluno. Desta forma aprendi a reconhecer, ainda mais, a importância do diálogo nas relações e a maior comunicação na educação.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Elenita Fernanda Rodrigues -
Durante a Pandemia do Covid 19, mais precisamente em março de 2020, saímos da escola e nesse momento acreditava que dentro de alguns dias estaríamos de volta. Contudo ficamos quase dois anos aguardando o retorno para o ambiente físico escolar. Durante esse tempo as secretarias de ensino correram contra o tempo para promover meios de dar continuidade ao ensino, porém não foi um processo permeado de informações claras e ações assertivas. Como trabalho em duas escolas de redes diferentes vivenciei duas formas diferentes de ERE. Em uma das redes de ensino o ERE se ateve ao envio de blocos de atividades aos educandos, situação na qual os professores prestavam apoio por meio de aplicativos de mensagens como Whatsapp. Ocorre que o auxílio dado pelos professores não foi eficaz, muitas crianças não completavam as atividades e quando completavam não se observava compreensão dos conteúdos, muitas vezes apenas faziam o que os pais indicavam. Muitas crianças não se alfabetizaram. Em outra rede de ensino foram promovidas aulas online síncronas, oferecidas diariamente, contudo possuíam carga horária reduzida, no caso duas horas diárias. Nessa proposta, houve maior participação dos alunos, bem como percebeu-se maior qualidade no ensino com maior envolvimento dos discentes. Dessa forma, concebe-se que ambas as propostas de ERE foram exercidas de forma paliativa, sem objetivos concretos e sem uma proposta de qualidade. Tal situação pode ser observada no processo de ensino-aprendizagem, que demonstra muita defasagem na aprendizagem dos educandos.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Vitor Azevedo Abou Mourad -
O período do Ensino Remoto Emergencial (ERE) foi muito desafiador e complicado, tendo em vista, principalmente, que estávamos passando por uma pandemia de um vírus que tirou a vida de milhares de pessoas. Em 2020, eu estava no meu 3º ano de graduação e vivenciei o ERE apenas como aluno, porém já com o pensamento na prática docente. Lembro-me que, justamente no período 2020.1, eu estava cursando uma disciplina sobre uso de tecnologias na educação e, de repente, tivemos que migrar da sala de aula presencial (na qual ficamos apenas 2 semanas) para as salas virtuais do Zoom. Já em 2021, experienciei o ERE como aluno (no último ano de graduação) e como professor. Foi o ano em que entrei num pré-vestibular comunitário como professor voluntário de Redação. Nesse início de prática docente (não mais como estagiário), tinha a tecnologia a meu favor (explorando slides, vídeos, jogos), porém tinha dificuldades em fazer com que os alunos se engajassem; eles quase não abriam a câmera e o microfone, porém costumavam comentar via chat. Em alguns momentos, dava a sensação de estar falando com ninguém. Outra dificuldade que eu tinha era que eles realizassem as tarefas propostas. Por ser uma disciplina de redação preparatória para Enem e vestibulares, escrever é fundamental; no entanto, muitos não faziam, o que dificultava o processo e fazia eu me questionar dos motivos disso.
Certamente, levei muitos aprendizados desse duro momento, sendo o principal deles a importância do afeto e de uma educação que se propõe libertadora. Adotando essa postura, pude aprender muito com meus alunos e entender que meu papel, ali, não era nem é apenas transmitir conhecimentos, mas sim media-los, numa troca.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Fabricio da Silva Lobato -
O Ensino Remoto Emergencial (ERE) foi uma solução adotada pelos governos e instituições de ensino para dar continuidade às atividades educacionais durante a pandemia do COVID-19. Trata-se de uma modalidade de ensino à distância, em que as aulas presenciais são substituídas por aulas online ou por materiais disponibilizados eletronicamente.
Como professor(a), enfrentei várias dificuldades durante esse período pandêmico. Uma das principais foi a adaptação às novas tecnologias e plataformas digitais, pois muitos professores não estavam familiarizados com o uso delas em sua prática pedagógica diária. Foi necessário aprender rapidamente como utilizar ferramentas como videoconferências, plataformas de ensino à distância e softwares educacionais.
Outra dificuldade foi a falta de estrutura adequada para o ensino remoto. Nem todos os alunos tinham acesso à internet ou a dispositivos eletrônicos, o que dificultou o acesso às aulas e a realização de atividades. Além disso, muitos estudantes não tinham um ambiente propício para estudar em casa, o que comprometeu sua concentração e rendimento acadêmico.
Além disso, a falta de interação presencial entre professores e alunos também foi um desafio. As aulas online reduzem as possibilidades de diálogo e de contato humano, e isso impacta no engajamento e na motivação dos alunos. A dificuldade em avaliar o aprendizado e fornecer um feedback efetivo também foi uma questão a ser enfrentada.
No entanto, esse período de crise também trouxe aprendizados importantes para a educação. Professores e alunos puderam experimentar formatos de ensino alternativos, desenvolvendo habilidades e competências digitais que serão úteis em um mundo cada vez mais conectado. Foi necessário repensar métodos tradicionais de ensino, adaptando-os para o meio digital e buscando estratégias mais flexíveis e inclusivas.
Outro aprendizado foi a importância do planejamento e da organização na realização das atividades remotas. Com a necessidade de adaptar as aulas para o ambiente virtual, foi preciso estruturar melhor os conteúdos e recursos utilizados, garantindo uma aprendizagem mais efetiva. Além disso, a colaboração entre professores também se mostrou essencial, compartilhando experiências, recursos e boas práticas.
A crise também evidenciou a desigualdade de acesso à educação, evidenciando a necessidade de políticas públicas que garantam a inclusão digital para todos os estudantes. Foi, portanto, um momento de reflexão sobre a importância de promover a igualdade de oportunidades na educação, buscando soluções que atendam às necessidades de todos os alunos, mesmo em situações emergenciais como essa.
Em resumo, o Ensino Remoto Emergencial trouxe desafios significativos para professores e alunos, mas também foi um momento de aprendizado e transformação na educação. A busca por soluções inovadoras, a ampliação do repertório digital e o fortalecimento da parceria entre educadores foram algumas das consequências desse período pandêmico, que certamente terá impactos duradouros na forma como pensamos e praticamos a educação.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Luiz Felipe Gomes Martins -
Durante o ERE em momento pandêmico, percebi ainda mais distanciamento dos estudantes em relação ao processo de aprendizagem. Além disso, evidenciei que uma grande parte dos meus estudantes não possuíam acesso de comunicação. Ainda, pensando-se nas minhas limitações considero que ficava exaurido pela rotina atenuante em frente ao computador, principalmente com a produção de atividades, planilhas e documentos.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Alessandra do Nascimento Pereira Mamedes -
Com a disseminação do COVID-19, a tecnologia e as plataformas de aprendizado online se tornaram essenciais. Porém a experiência do uso da internet neste período foi ruim, sem muitas aulas online ocorrendo e/ou com alunos sem bom acesso. Durante o Ensino Remoto Emergencial na escola que trabalho foi aderido o modelo de aula remota, cada dia e horários um professor transmitia a aula ao vivo em tempo real ou colocava a gravação do seu conteúdo pelo WhatsApp. Para os alunos que não tinham acesso à internet foi disponibilizado uma apostila. Enquanto professora, eu tinha muitas limitações com ferramentas tecnológicas, tive que me capacitar, aprender a lidar com a tecnologia para o novo ambiente de ensino. O tempo de duração da aula no acesso remoto era reduzido e a participação e interação dos alunos era pequena. Tive aumento nas horas de trabalho, referente à preparação dos materiais para as aulas remotas e na constante busca de capacitação. Aprendi a preparar aulas com recursos tecnológicos, o distanciamento físico dos alunos, me fez perceber a importância do diálogo com eles.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Hortencia Helena e Silva Gonzalez -
A adequação quase que instantânea ao ensino remoto foi um desafio imenso e, apesar de ser uma alternativa que encaixa a maioria dos escolares, de acordo com os dados do IBGE (PNAD TIC), ela não é uma alternativa democrática e global.
Durante a pandemia, eu estava finalizando minha licenciatura e não tive experiência, propriamente dita, com o ERE. Entretanto, nessa mesma época estava em contato com uma turma de EJA e, pelos relatos da professora de ciências dessa turma, a escolha feita pela escola foi o uso de lista de atividades entregues presencialmente na escola. O perfil dos alunos não permitiu o uso de ensino remoto, pois o acesso à celulares e internet era restrito.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Alice Elias de Souza -

          
O Ensino Remoto Emergencial (ERE) foi uma alternativa face à pandemia do Covid-19. Os educadores tiveram , quase que instantaneamente, a aprender a lidar com as ferramentas tecnológicas disponíveis e inserir na sua práxis docente. Foi um momento desafiador, de ressignificação da atuação docente, uma vez que tivemos de conviver com um tipo de ensino no qual o desempenho do estudante dependia em grande parte do estudo autônomo, do acompanhamento familiar e do acesso às tecnologias.
Particularmente, foi uma fase desafiadora, pois estava em término de minha licenciatura, na qual ao mesmo tempo em  que finalizava as últimas disciplinas do meu curso, estava em início de carreira docente em plena fase de pandemia. Aprendi bastante sobre o ensino à distância, as ferramentas tecnológicas que poderia utilizar para se alcançar maior engajamento e desempenho dos alunos, desenvolvi algumas habilidades que hoje considero que foram primordiais para aquele momento: organização da rotina, conciliação da vida profissional e pessoal, planejamento na práxis pedagógica, comunicabilidade entre outras. Dentre isso, também aprendi a lidar com o fracasso de um ensino que não dependia em íntegra de minha atuação docente, com as incertezas do processo de ensino-aprendizagem nessa fase, na certeza de que a docência bem como outras,  é uma profissão suscetível à constantes mudanças e sujeita à inúmeras adaptações.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Maria Natividade Ferreira Coutinho -
Pensando em todo o processo vivido durante o período de pandemia, acredito que tivemos inúmeras dificuldades e quanto menores as crianças que precisavam ser atendidas, maiores eram as dificuldades a serem enfrentadas. Ou seja, em uma turma de segundo ano do ensino fundamental, alunos ainda em fase de alfabetização, organizá-los em uma plataforma digital, em um prazo tão curto, foi desafiador, pois a nova realidade estava totalmente fora de tudo que fomos habituados a utilizar em nossas aulas.
A princípio parecia muito confuso, pois crianças em uma faixa etária tão pequena e no processo de alfabetização, costumamos acompanhar de perto, observando o seu desenvolvimento, mas também as suas dificuldades e procurando métodos que possam atender o melhor possível as suas necessidades. Ao mesmo tempo que procuramos incentivar aos que se desenvolvem bem para poderem continuar avançando no aprendizado.
De repente tudo parecia muito incerto e distante, totalmente fora de nosso controle. Por mais que programássemos as nossas aulas, parecia que não tínhamos parâmetro para entender se tínhamos alcançado os nossos objetivos, mas principalmente se nossos alunos tinham compreendido o que estávamos ensinando.
O tempo passou, o que deveria durar algumas semanas transformou-se em um mês e depois em alguns meses e finalmente em um ano. Nós, com profunda resiliência fomos percebendo que podíamos utilizar diversas ferramentas para realizar o nosso trabalho, coisas como uma sala de aula virtual do Google ou Zoom, que a princípio pareciam nos deixar desconfortáveis, em pouco tempo estávamos gerando o link, abrindo a sala, acolhendo os alunos, gravando e postando vídeos de alta qualidade, propondo interações e discussões entre os alunos, propondo trabalhos avaliativos e muitas outras atividades.
Bem, quando percebemos um ano havia passado e como resultado tínhamos aprendido coisas que nem mesmo imaginamos que pudéssemos aprender em tão pouco tempo. Nossas vidas, juntamente com a sociedade, haviam passado por uma mudança profunda e nunca mais retornaria a se assemelhar ao que era naquela tarde, quando deixamos a escola para voltar no dia seguinte. Quando entramos na escola novamente, percebemos que ela não era mais igual e então entendemos que nós e nossos alunos não éramos mais os mesmos, tudo havia se transformado e nós havíamos aprendido muito com tudo que vivemos.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Fabricio da Silva Lobato -
O Ensino Remoto Emergencial (ERE) é uma alternativa adotada para dar continuidade ao processo educacional em meio à pandemia de COVID-19. Esse modelo de ensino busca garantir o acesso à educação e minimizar os impactos causados pelo fechamento das escolas e pela necessidade de distanciamento social.

Como professor de matemática, enfrentei diversas dificuldades nesse período pandêmico. Uma delas foi a adaptação às ferramentas digitais e plataformas de ensino a distância. Nem todos os alunos tinham acesso a dispositivos eletrônicos ou à internet, o que dificultava o planejamento das aulas e o envio de atividades. A falta de interação imediata com os estudantes também se tornou um desafio, já que muitas vezes não sabia se eles estavam compreendendo o conteúdo ou enfrentando dificuldades.

Outra dificuldade foi a necessidade de repensar a forma de ensinar matemática. Durante as aulas presenciais, é possível explorar a resolução de problemas em grupo, o trabalho colaborativo e até mesmo utilizar materiais concretos. No ensino remoto, isso se tornou mais complicado, uma vez que muitos desses recursos não estão disponíveis para os alunos em suas casas. Foi preciso buscar estratégias alternativas, como o uso de vídeos explicativos, exercícios online e aulas assíncronas.

No entanto, mesmo com todas essas dificuldades, aprendi algumas lições importantes durante esse período de crise na educação. Primeiramente, percebi a importância do planejamento e da flexibilidade. É fundamental ter um cronograma de aulas bem estruturado, mas também estar aberto a alterações e adaptações conforme as necessidades dos alunos e as circunstâncias do momento.

Além disso, aprendi a valorizar ainda mais a comunicação. Manter um canal aberto com os estudantes é essencial para esclarecer dúvidas, acompanhar o progresso e identificar possíveis dificuldades. Mesmo à distância, é importante estar presente e dar suporte aos alunos.

Outra lição importante foi a necessidade de desenvolver habilidades digitais. O ensino remoto evidenciou a importância de dominar as ferramentas tecnológicas disponíveis, tanto para facilitar o trabalho como também para incentivar a participação ativa dos alunos.

Por fim, destaco a importância da empatia. É fundamental entender que cada aluno está vivenciando a pandemia de forma diferente e enfrentando desafios únicos. Nesse momento de crise, é necessário ser compreensivo, flexível e buscar alternativas para atender às necessidades individuais de cada estudante.

Em suma, o Ensino Remoto Emergencial trouxe desafios significativos para os professores de matemática. No entanto, também proporcionou aprendizados valiosos, como a importância do planejamento, da flexibilidade, da comunicação, das habilidades digitais e da empatia. Acredito que essas lições serão importantes mesmo após o retorno às aulas presenciais, fortalecendo o ensino e tornando-o mais inclusivo e adaptado às novas realidades.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Fabricio da Silva Lobato -
O Ensino Remoto Emergencial (ERE) é uma modalidade de ensino adotada durante a pandemia de COVID-19, que se baseia no uso da tecnologia e da internet para a continuidade das atividades escolares. Nesse contexto, tanto professores quanto alunos precisaram se adaptar rapidamente a essa nova forma de ensino, enfrentando uma série de desafios.

Como professor de matemática no ensino fundamental, uma das dificuldades encontradas durante o Ensino Remoto Emergencial foi a transmissão de conhecimentos relacionados à geometria. A geometria é uma disciplina que requer atividades práticas e interativas para a compreensão dos conceitos. No entanto, no ambiente virtual, aulas práticas se tornaram muito mais desafiadoras.

Um dos principais obstáculos foi a limitação das ferramentas e recursos disponíveis para ensinar geometria remotamente. Muitos estudantes não possuíam materiais adequados em casa, como régua, transferidor, compasso, o que dificultava a realização de atividades práticas. Além disso, a interação em tempo real com os alunos se tornou mais complexa, pois a comunicação através de plataformas online pode ser limitada.

Outra dificuldade foi a adaptação das atividades de geometria ao ambiente virtual. Muitas vezes, o aprendizado de conceitos geométricos exige manipulação de objetos físicos, desenhos, construções de figuras e observação de exemplos práticos. Essas atividades foram substituídas por desenhos em aplicativos ou softwares, mas nem sempre foi possível obter o mesmo nível de compreensão e absorção dos conceitos.

Além disso, o ensino remoto trouxe a necessidade de revisitar e repensar as estratégias de avaliação em geometria. As provas e exercícios práticos costumam ser uma forma tradicional de avaliação nessa disciplina, mas nem sempre foi possível reproduzi-los fielmente no ambiente virtual. Portanto, foi importante buscar alternativas que permitissem avaliar o aprendizado dos alunos de forma eficaz e justa.

Por fim, a falta de interação presencial também foi uma dificuldade no ensino de geometria durante o período pandêmico. A troca de experiências, o trabalho em grupo e a resolução conjunta de problemas eram elementos importantes para o ensino dessa disciplina, e a ausência dessa dinâmica prejudicou o processo de aprendizado e o desenvolvimento das habilidades dos alunos.

Apesar das dificuldades encontradas, é importante destacar que muitos professores de matemática se esforçaram para encontrar soluções criativas e adaptar suas práticas pedagógicas ao ensino remoto. Recursos digitais, como vídeos explicativos, jogos online e plataformas interativas, foram utilizados para tentar suprir a falta de atividades práticas e promover o engajamento dos alunos.

Espera-se que, no futuro, com o retorno das aulas presenciais, seja possível retomar a dinâmica tradicional de ensino da geometria, aproveitando os recursos digitais como um suporte complementar ao aprendizado. Até lá, cabe aos professores continuarem buscando maneiras criativas de ensinar geometria, superando as dificuldades impostas pelo Ensino Remoto Emergencial.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Ana Paula Souza Araujo -
A pandemia veio após a primeira vez que havia conseguido um contrato como professora de História na SEE-MG, iriamos começar o ano letivo quando foi determinado que todos ficassem em casa. Se já sentimos insegurança de entrar em uma sala de aula fisicamente, imagina criar grupos no whatsapp, adaptar os PETS (Plano de Estudo Tutorado) e ainda criar um laço de afinidade com alunos que nunca tinhamos visto. Foi um período extremamente desafiador, tanto para nós, o processo de ensino-aprendizagem que aprendemos na faculdade teve que ser remoldado. Tudo isso fez com que eu pensasse que sempre temos que estar aprendendo, principalmente com relação a tecnologias, para que valorizemos a relação aluno-professor e percebi também que como a Educação no nosso pais ainda está muito longe de alcançar todos os seus cidadãos de forma justa e igualitária.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Stephanie de Oliveira Moreira -
Para o ensino remoto, a pandemia de COVID-19 trouxe inúmeros desafios, além daqueles que há anos já estão postos. Como alternativa emergencial a uma situação adversa, o ensino remoto trouxe possibilidades para a continuidade do ensino e da aprendizagem e para a manutenção da relação professor-aluno, no entanto, os obstáculos também fizeram-se presentes.
Durante esse período, tive muita dificuldade em me adaptar às câmeras e microfones desligados, a sensação era a de estar sozinha, dando aulas para ninguém. A participação dos alunos era mínima e até mesmo quando eram estimulados a participarem, mostravam pouco interesse. O fazer docente, muitas vezes, é solitário e no momento de isolamento social, essa característica se agravou. Precisei me reinventar e levar aulas mais atrativas e dinâmicas para os alunos, mas nem sempre dava certo. As interferências externas ou as distrações do cotidiano eram difíceis de serem superadas. Como leciono em uma escola de acompanhamento e reforço, nossa demanda caiu bastante, muitos pais não viam mais a necessidade de manterem seus filhos nas aulas de reforço, devido às "facilidades" dadas pelo ensino remoto. Já outras famílias foram impactadas financeiramente, e precisaram tirar os filhos das aulas. Esse cenário acabou me impactando financeiramente também, e me vi recorrendo a novas formas de aumentar a renda.
Com esse cenário realmente pude consolidar o fato de que o professor precisa constantemente se reinventar e reinventar as suas aulas, independente do contexto imposto.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Fabricio da Silva Lobato -
Ens Remoto:
O ensino remoto consiste na realização de atividades e disponibilização de materiais de estudo de forma online, sem que haja interação em tempo real entre professores e alunos. Nesse modelo, o estudante tem flexibilidade para acessar os conteúdos conforme sua disponibilidade, podendo, por exemplo, assistir a vídeo aulas gravadas ou realizar atividades em plataformas digitais. Os benefícios do ensino remoto são a flexibilidade de horários e a possibilidade de revisar o conteúdo quando necessário.

Aula ao Vivo:
A aula ao vivo ocorre em tempo real, com a presença simultânea do professor e dos alunos. Nesse modelo, o professor ministra o conteúdo em tempo real e os alunos podem interagir, fazer perguntas e tirar dúvidas durante a aula. As aulas ao vivo proporcionam uma maior sensação de pertencimento à turma e uma maior interação entre os participantes. Além disso, também permite o contato direto com o professor para esclarecimento de dúvidas imediatas.

Ensino EAD (Educação a Distância):
O ensino EAD é um modelo de ensino que utiliza principalmente recursos online para o aprendizado dos estudantes. Nessa modalidade, os alunos têm acesso a materiais didáticos, como textos, videoaulas e atividades, através de plataformas virtuais específicas. O ensino EAD permite ao aluno estudar de forma autônoma, sem a necessidade de estar presente fisicamente em um local específico. Dessa forma, os alunos podem estudar no seu próprio ritmo, adaptando o aprendizado às suas necessidades e disponibilidade de tempo.

Cada um desses modelos de ensino e aprendizagem possui benefícios específicos:
- O ensino remoto oferece flexibilidade de horários, permitindo ao aluno adaptar seus estudos à sua rotina e disponibilidade. Também permite revisar o conteúdo quando necessário.
- A aula ao vivo proporciona maior interação entre professor e alunos, permitindo que as dúvidas sejam esclarecidas em tempo real. Também oferece a sensação de pertencimento a uma turma.
- O ensino EAD proporciona autonomia no processo de aprendizagem, permitindo ao aluno estudar no seu próprio ritmo. Também oferece acesso a uma vasta gama de recursos e materiais online.

Esses modelos de ensino e aprendizagem podem ser utilizados de forma complementar, levando em consideração as necessidades dos alunos e a proposta pedagógica do curso ou instituição educacional. Por exemplo, é possível utilizar o ensino remoto para disponibilizar materiais de estudo e atividades complementares, aulas ao vivo para esclarecer dúvidas e promover a interação entre professor e alunos e o ensino EAD para aprofundar o estudo do conteúdo de forma autônoma.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Rhulio Rodd Neves de Aguiar -
No período pandêmico eu havia retornado à sala de aula quando o ensino passou a ser adotado de forma híbrida, já flexibilizando a questão do Ensino Remoto Emergencial (ERE) considerando as medidas sanitárias, principalmente, a escala de alunos que frequentariam as aulas em períodos e quantitativos alternados. Nesse contexto tive que compreender o funcionamento das ferramentas que contribuíram para a efetivação de parte do que estava sendo remoto, como o Google Classroom, e desenvolvendo atividades e recursos complementares ao material didático disponibilizado pela Secretaria de Educação de Minas Gerais, que pudessem atender a ambos os grupos, remoto e presencial, além da gestão de grupos no WhatsApp. Ao meu ver, foi um período que estimulou e cobrou dos professores a reflexão de sua prática docente, ao pensar sobre como manter a qualidade de ensino, juntamente com a saúde mental de si e dos alunos, além da adaptação e compreensão de recursos tecnológicos que pudessem contribuir na atividade docente.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Ludymila Furtado Cantanhede -
No período do isolamento social, devido a pandemia da COVID-19, eu estava no cargo de gestora escolar da rede pública, E, apesar de não estar no momento exercendo a função de professora, pude participar e vivenciar os desafios que a educação enfrentou em todos os setores que formam a escola: gestão, pedagógico e financeiro. A maior dificuldade que tivemos foi de impedir o distanciamento do processo de aprendizagem do dia-a-dia dos estudantes. Muitas foram as barreiras que tivemos que vencer para não deixar isso acontecer: a precariedade de instrumentos tecnológicos tanto na escola quando na comunidade escolar, falta de capacitação de alguns professores na utilização de tecnologias digitais, falta de preparo dos profissionais da educação de maneira geral para lidar com a mova realidade, pouca verba para adaptação, distanciamento e falta de interesse de alguns responsáveis e até mesmo evasão escolar devido à mudanças de endereços pois muitos familiares perderam seus empregos e não tinham a mais como se manter. Apesar de tantos problemas, muitos foram superados a partir do empenho dos profissionais e da comunidade escolar. Foi observada a necessidade de capacitação na área de tecnologias digitais para os profissionais da educação, reorganização na matriz curricular e também a importância do trabalho socioemocional tanto pra os docentes quanto para os discentes. Com as aulas remotas também podemos analisar a realidade da desigualdade educacional que ainda permanece no nosso país.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Rogério Santos Ferreira -
Os anos letivos de 2020 e 2021 sofreram no mundo o impacto da pandemia da Covid19. No Brasil, não foi diferente. Na tentativa de evitar a propagação acelerada da pandemia, os governos dos estados e dos municípios brasileiros implementaram, em diferentes momentos, medidas de distanciamento social em virtude do aumento do número de casos em cada região. As atividades escolares presenciais foram as primeiras a serem suspensas nesse processo em razão da lógica de sua organização: agrupamentos de indivíduos da sociedade com a intenção de estabelecer processos de ensino e de aprendizagem mediados.
São estratégias usadas para amenizar os impactos das medidas de isolamento , entretanto se aprende pouco!


Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Vitor Fernando da Silva Felix -
Durante o período da pandemia eu ainda estava cursando a graduação e ainda não tinha tido experiência enquanto docente profissional, exceto em casos que cumpria atividades relativas a alguma disciplina e no estágio. Cursei um pouco mais da metade do curso em regime de ERE, incluindo disciplinas de estágio supervisionado. Assim como muitas pessoas, o período pandêmico me proporcionou uma série de problemas de saúde mental, que busquei contornar de alguma forma a fim de cumprir com as obrigações acadêmicas. Minha universidade determinou que no máximo 30% da carga horária de cada disciplina poderia ser cumprida em atividades remotas síncronas, o que na prática não se confirmou, pois geralmente as aulas síncronas ocupavam 50% da carga horária. O restante dos horários eram preenchidos com atividades assíncronas.
Não foi um momento fácil para mim e não nutro qualquer saudade - talvez por isso eu tenha tanta desconfiança com EaD. Apesar de me poupar o trajeto até a universidade e assistir a metade da carga de aulas por semana, eu me sentia exausto. As aulas eram mais frias e menos dinâmicas, muitos professores tinham dificuldade em manejar as ferramentas de aulas remotas. Eu mesmo não conseguia me manter 100% focado nas aulas online e frequentemente me distraía. Mesmo mantendo as notas boas, sinto que poderia ter aprendido muito mais coisas em um regime presencial de ensino - que obviamente era impossível dadas as circunstâncias.
Durante o estágio que fiz em rede pública, percebi nos alunos praticamente as mesmas dificuldades que eu estava passando enquanto aluno, com o agravante de que eles eram ainda adolescentes e, portanto, lidavam com a situação de maneira diferente. Havia pouca interação dentro da plataforma que usávamos (Google Meet) e a escola optou somente por realizar atividades assíncronas. Os professores não conheciam os alunos e vice-versa. Outro grande problema decorreu do fato de que grande parte dos alunos, vulneráveis socioeconomicamente, não tinham meios de acessar à plataforma online e simplesmente não conseguiram acompanhar a disciplina. O material de apoio disponibilizado pela Seduc-RJ também não era bom e estava incompleto (ao menos na disciplina de História). Ao retornarmos ao regime presencial, eram perceptíveis as lacunas na formação dos alunos.
O que consegui extrair desse período é que o processo de ensino-aprendizagem se torna bastante comprometido em um ERE, especialmente se tratando de ensino básico. Ainda que o próprio nome enfatize seu caráter emergencial, acredito que seja necessário um plano educacional de apoio e complementação da formação dos estudantes que passaram por esse regime.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Lilian Santos Almeida -
O Ensino Remoto Emergencial no estado em que atuo iniciou muitos meses após o início da Pandemia do Covid19. Não se tinha uma proposta sistematizada sobre o que poderia ser feito no período de distanciamento social, principalmente no que se referia a igualdade de acesso à educação. Foi escancarada a desigualdade e injustiça social a que nossos estudantes são submetidos e os diversos papéis que a escola desempenhava neste contexto. Quando o trabalho remoto finalmente começou, a angústia de professores e estudantes aumentaram diante da inviabilidade de acontecer. Tivemos estudantes que conseguiram acessar uma sala virtual disponibilizada, outros que dividiam um aparelho celular com os irmãos, outros que não tinham acesso a internet e que precisaram receber o material das aulas impressos sem contar com qualquer auxílio dos professores, entre outras realidades. Além disso, o controle do trabalho e a culpabilização dos professores contribuíram para um grande desgaste. Os professores que foram inicialmente “convidados” pelo estado a fazerem “solidariedade pedagógica” foram acusados de receber sem trabalhar, enquanto estavam em isolamento social.
Algo que foi importante refletir nesse cenário foi o papel da escola e do professor numa sociedade tão desigual e complexa, bem como, a natureza do trabalho pedagógico.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Geovanna Bastos Gallito -
O Ensino Remoto Emergencial (ERE) é uma modalidade de ensino à distância implementada de forma emergencial em situações de crise, como a pandemia de COVID-19 que começou em 2019. Com o fechamento das escolas e instituições de ensino para evitar a propagação do vírus, muitos países adotaram o ERE como uma maneira de garantir que os alunos continuassem aprendendo mesmo estando em casa. Essa forma de ensino utiliza tecnologia da informação e comunicação para fornecer educação aos estudantes. Pode incluir aulas online, atividades interativas, videoconferências, plataformas educacionais, e-mails, mensagens de texto, entre outros métodos digitais para facilitar a comunicação entre professores e alunos. O Ensino Remoto Emergencial foi uma resposta temporária à crise sanitária, destinada a manter a continuidade do processo educacional durante períodos excepcionais. No entanto, é importante notar que essa modalidade de ensino tem desafios, como a falta de acesso equitativo à tecnologia e à internet, o que pode excluir alguns alunos. Além disso, a interação social e a experiência presencial em sala de aula não podem ser totalmente replicadas no ambiente online, o que pode afetar o desenvolvimento social e emocional dos estudantes.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Maria Vera Lucia Medeiros -
O Ensino Remoto Emergencial (ERE) foi uma alternativa advinda da pandemia de COVID-19. Essa abordagem envolveu a transição rápida de aulas presenciais para a modalidade online, muitas vezes de forma improvisada e sem o devido planejamento. Alunos e professores sem o devido preparo para trabalhar com as TIC’S, sem internet, com modelos de celulares antigos – sem memória suficiente - ou sem nenhum aparelho enfrentaram muitas dificuldades, entre elas o isolamento físico e comunicativo. Isso levou a disparidades no acesso à educação, com alguns estudantes sendo prejudicados pela falta de recursos, bem como afetou negativamente a motivação, o envolvimento e a saúde mental de muitos estudantes e profissionais da educação.
Grande parte dos professores não estavam familiarizados com ferramentas de ensino online, como plataformas de videoconferência e sistemas de gerenciamento de aprendizado. Isso exigiu um aprendizado rápido e, em alguns casos, a ajuda de colegas mais tecnicamente proficientes. Muitos professores tiveram que modificar significativamente seus métodos de ensino e materiais devido às restrições do ensino online. Adaptar atividades práticas, laboratórios e aulas interativas foi um grande desafio.
A avaliação justa dos alunos também foi um problema, especialmente no ciclo de alfabetização em que trabalhava. Com o ensino remoto, tornou-se mais difícil controlar o que os alunos produziam, como faziam, se eram eles próprios ou os parentes que realizavam as atividades – algo recorrente em minha escola já que 90% eram de alunos na zona rural com todas as dificuldades apresentadas anteriormente, entre outras, muitos pais analfabetos, famílias sem compromisso, paciência e entusiasmo no desenvolvimento das atividades... como garantir que os alunos estivessem realmente aprendendo o conteúdo foi um dilema que acompanhou todos os dias de aula remota.
A carga de trabalho aumentada devido à necessidade de criar materiais online, fornecer suporte técnico aos alunos e adaptar os currículos, levou a níveis elevados de estresse e exaustão docente. Os professores tiveram que se adaptar rapidamente a novas situações e desenvolver habilidades de ensino online, conhecer e manusear rapidamente aplicativos. Isso destacou a importância da flexibilidade e da capacidade de aprender e se adaptar a novas circunstâncias. Muitos educadores descobriram novas ferramentas e recursos tecnológicos que podem melhorar o ensino, mesmo quando as aulas retornam ao formato presencial. A importância das metodologias ativas, as contribuições da gamificação essencialmente nas séries iniciais, possibilitaram a comunicação clara e regular com os alunos e suas. A importância da comunicação como parte integral do processo educacional o aprendizado personalizado, a exploração de métodos de ensino mais individualizados adaptando o conteúdo às necessidades específicas dos alunos assim como o potencial de preparação para crises futuras, a importância de planejar com antecedência para situações de crise e desenvolver estratégias de ensino online mais robustas e acessíveis consistem em desafio significativo para professores, alunos e escolas. No entanto, também ofereceu oportunidades de aprendizado e crescimento, destacando a importância da adaptação, inovação e resiliência no campo da educação. À medida que o mundo continua a enfrentar desafios, essas lições podem ser usadas para melhorar o sistema educativo e preparar-se para crises futuras.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Camyla Silva da Costa -
O ensino remoto emergencial surgiu como uma possiblidade alternativa para suprir as necessidades do período pandêmico, sendo uma “reprodução” do objetivos do ensino presencial.
Nessas circunstâncias, compreende-se que foi um período de incertezas, inseguranças e readaptação a esse novo ensino.
Estava no processo final da graduação em pedagogia, momento de estágios e pesquisa de campo do TCC. Esse novo modelo de educação me fez rever os meus objetivos e tomar novas decisões. O estágio em educação infantil foi mediado por análises de atividades escritas e vídeos no WhatsApp e a pesquisa precisou ser adiada.
Com relação a aprendizagem, não foi a esperada, tive muitas dificuldades com relação a assimilação dos conteúdos ministrados por alguns professores, não tinha suporte para dúvidas. Além da sobrecarga de materiais para ler, vídeos e excesso de atividades. Porém, como todos esses percalços, aprendi novas abordagens da área por qual pesquisava, isso porque ficou mais fácil assistir aula, pelo fato de ser on-line.
No mais, apesar de ter alguns pontos negativos e outros positivos, cabe reconhecer que foi um processo de adaptação, no qual os professores precisaram realinhar metodologias de aprendizagens e adaptar-se ao uso de tecnologias.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Thallytah Leite Alves -
A Educação a Distância de Emergência (ERE) representou uma revolução repentina e bastante desafiadora na oferta de educação devido à pandemia global. Como professora, enfrentei vários desafios, como a necessidade de adaptar rapidamente o currículo e os métodos de ensino ao ambiente virtual, lidar com a falta de comunicação presencial, manter os alunos conectados e motivados, além da desigualdade no acesso à tecnologia. O ERE também exigiu uma carga horária significativamente maior, pois foi necessário tempo adicional para criar conteúdo digital, realizar videoaulas e acompanhar os alunos individualmente. No entanto, esta crise educativa também trouxe lições valiosas. Percebemos a importância da flexibilidade e adaptabilidade, da inovação na nossa abordagem à educação e da compreensão de que a tecnologia pode ser uma aliada eficaz na aprendizagem. Aprendemos a valorizar a comunicação tanto com os alunos como com os seus responsáveis e a criar comunidades online que proporcionam apoio mútuo aos educadores. Além disso, constatou-se que a flexibilidade é essencial para que a educação enfrente desafios inesperados. No futuro, estas lições serão importantes para moldar uma educação que seja mais sustentável, inclusiva e adaptada às novas necessidades de alunos e professores.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Gabriel Flora Vieira -
Durante a pandemia da COVID 19 fomos todos mergulhados em uma nova e única realidade momentânea possível, o Ensino Remoto. Neste período pudemos compreender a falta que se faz estar próximo ao educando e que antes de tudo, o espaço escolar é socialização. Neste período em que ficamos distantes da sala pudemos aprender e nos integrar às novas tecnologias digitais, infelizmente algo ainda bastante distante de ser a realidade da escola pública. Devido a demanda gerada pela nova realidade, aprendi a participar de salas virtuais, a elaborar materiais didáticos e gravar/editar vídeos. Por sua vez, foi possível perceber a dependência dos educandos de uma relação cotidiana com o professor para realmente se dedicarem e compreenderem temáticas importantes.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Thiago Junior Miranda Pompeu -
Durante o período pandêmico, enfrentamos desafios significativos no processo educacional, tanto para os professores quanto para os alunos. Minha experiência abrangeu ambos os lados, pois, nesse período, eu ainda estava na graduação. Como aluno, deparei-me com diversas dificuldades no Ensino Remoto Emergencial (ERE), como a instabilidade do sinal de internet, a falta de um local adequado para estudar, longas horas diante das telas e incertezas diante desse novo cenário. Cada aula se tornava uma angústia, especialmente ao apresentar trabalhos, pois a instabilidade do sinal poderia comprometer toda a apresentação.
Experienciando também o papel da docência no ensino superior, atuei como bolsista-monitor em um programa destinado a auxiliar alunos ingressantes na universidade (UFPA) em suas atividades acadêmicas relacionadas à compreensão e produção textual e exposição oral. Nesse papel de "professor", observei as dificuldades ao ministrar oficinas, conduzir atendimentos para tirar dúvidas e enfrentar desafios de interatividade, como manter o público motivado (o excesso em frente as telas desestimula os alunos) e lidar com as ferramentas digitais.
Assim, esse período evidenciou o despreparo das instituições educacionais diante desse "novo normal", em que o Ensino Remoto Emergencial trouxe obstáculos significativos para o aprendizado dos alunos. Por outro lado, permitiu não atrasar tanto os cursos de graduação e proporcionou experiências valiosas nos meios digitais, explorando ferramentas até então não utilizadas.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Daniel Santos Mota -
Sou professor da rede estadual da Bahia, e trabalhei remoto de fevereiro de 2021 à julho do mesmo ano, em 2020 não trabalhei devido à falta de organização do estado em relação ao ensino remoto.
Eu tentei trabalhar realizando aulas síncronas todos os dias, os meus colegas raramente faziam isso. Eu procurava reunir duas ou até três turmas em uma sala no Google Meet para poder realizar as aulas de uma única vez, as ausências eram de pelo menos 50% dos alunos.
Eu tentei dar o meu melhor, produzia meus materiais bastante dinâmicos, com muitas imagens, vídeos, mas a realidade é que foi um processo bastante frustrante e adoecedor, porque na maior parte do tempo eu me sentia falando para os móveis do meu escritório, dado que a participação dos alunos nas aulas era quase zero... Era mais o cumprimento do início da aula e o fim.
Eu não sei se tirei lições importantes nesse período, pois não acredito (e torço com todas as minhas forças) que retornaremos àquela situação novamente, o que sei é que é um processo muito desgastante, e talvez eu devesse ter desistido das aulas síncronas para a manutenção da minha sanidade, mas não sei se me contentaria apenas com mensagens enviadas por grupos de whatsapp e respostas de marcar no Google Docs.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por José Antonio Gonçalves de Sousa -
A pandemia veio para modificar totalmente o ensino e aprendizado do aluno, estavamos vivendo um realidade que não eramos acostumado de ver. Quando se iniciou a pandemia buscamos metodos que poderiamos fazer com que o aluno aprende era um visão muito isolada de ensinar o aluno ia na escola buscar as atividade para fazer em casa muito dessas atividades volta em branco outras nos professores sabia que não era o aluno que tinha feito então teve muitas barreiras de ensino, na cidade onde moro o sinal de internet e muito ruim, e dar aulas online foi uma vitoria as vezes dava certo e muitas vezes não se consiguiria então foi um periodo muito dificil. E um fator de grande importância foi quando os alunos voltaram para a sala de aula esse também foi um fator muito dificil
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por WILLAMS DOS SANTOS RODRIGUES LIMA -
A minha experiência no período da pandemia da Covid-19 foi como estudante da pós-graduação, no mestrado em educação. Participei de três processos seletivos anteriores a 2020, porém sem aprovação. No ano de 2021 (já na pandemia) e aprovado no mestrado foi muito difícil o desenvolvimento do curso. Apesar de ser um curso presencial, por conta da pandemia, foi realizado todo de forma on-line (desde o processo de inscrição até a defesa da dissertação).
Mesmo com experiências de estudos na modalidade a distância, não estava preparado para a realização do mestrado de forma on-line. Tenho dificuldades de leitura feitas diretamente na tela do computador, e como os arquivos de textos eram grandes (em sua maioria), realizar algumas leituras foi difícil.
No processo do mestrado, tive a experiência de trabalhar com uma turma de estudantes da graduação, no estágio de docência. A principal dificuldade foi acompanhar os estudantes que tinham problemas com conexão com a internet, como também pela própria questão de trabalhar de forma on-line para as discussões e realização das atividades solicitadas.
Certamente, muitos aprendizados foram possíveis e que contribuíram para perspectivas futuras da formação no processo de ensino e aprendizagem, como por exemplo, ter empatia com o outro, (re)conhecer as dificuldades dos estudantes e propor caminhos que possam oportunizar a aprendizagem de forma colaborativa.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Rejane Maria -
É manter as crianças em algum contexto de aprendizagem e apoiar as famílias neste momento tão desafiador em vários aspectos, não apenas no trabalho escolar. Isso significa apoiá-las a estruturar a rotina dos filhos, a lidar com as questões que surgem e também a colaborar com o processo de aprendizagem dos filhos.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Ana Raquel Alves de Negreiros -
Durante a pandemia de Covid-19 eu estava lecionando aulas de Inglês para turmas do nível 3 ao 1 ano dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental em uma escola particular. Quando soubemos da paralização das aulas, o que inicialmente aconteceria durante 15 dias, imaginamos que seria algo rápido, tanto que a direção da escola decidiu por antecipar o período de férias. Acontece que o governo, sobretudo o estadual, decidiu por aumentar as restrições sociais, fato que contrariou os gestores da escola em que trabalhava, que estavam tratando a pandemia do coronavírus como algo principalmente político, desconsiderando a gravidade do que estávamos vivendo em tantos sentidos. Logo começamos a gravar todas as aulas da semana no mesmo dia, o que era bastante desgastante, mas precisávamos ir até a escola pelo menos uma vez semanalmente, além da dificuldade de apresentar aulas essencialmente experimentais e lúdicas de forma remota e assíncrona. Depois desse momento, foi decidido por realizar as aulas em formato síncrono. Dessa vez foi acrescentada a dificuldade de interagir ao vivo com as crianças (tudo isso "regado" à cortes no orçamento devido ao cancelamento de muitas matrículas e, consequentemente, a possibilidade de ser demitida, e muitas críticas dos pais de alunos). Foi um período muito difícil em diversos sentidos, no qual precisamos nos reinventar todos os dias.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Silvana Maria Santos -
O Ensino Remoto Emergencial (ERE) foi uma resposta rápida da educação para atender às necessidades de distanciamento social impostas pela pandemia. Trata-se de um modelo de ensino a distância que utiliza ferramentas digitais para transmitir conteúdos e manter o contato entre professores e alunos. Embora tenha sido uma solução emergencial, o ERE também trouxe desafios para a educação.

Como assistente virtual, não posso compartilhar minhas próprias vivências nem aprender com as experiências. Mas o que tenho visto e percebido é que muitos professores enfrentaram dificuldades para adaptar suas metodologias de ensino ao ambiente virtual. Alguns tiveram que lidar com a falta de acesso à internet ou com a limitação de equipamentos digitais adequados, enquanto outros tiveram que aprender a lidar com as ferramentas digitais. Também houve dificuldades em manter a atenção dos alunos, motivação para o estudo e em avaliar o desempenho de cada um.

Entretanto, nesse período pandêmico, muitos professores e alunos, mediante o ensino a distância, perceberam que a utilização das novas tecnologias trazem possibilidades interessantes de aprendizagem e, apesar das dificuldades encontradas, alguns descobriram um novo universo que promete mudar a concepção de educação tradicional, deixando-a mais enriquecedora. O ERE pode possibilitar o uso de novas metodologias, aprendizagem mais personalizada e aprimoramento do ensino com a utilização da tecnologia, desde que adequado à realidade do aluno, respeitando a individualidade.

Diante disso tudo, acredito que o grande aprendizado é a flexibilidade e a resiliência. Os professores tiveram que adaptar-se a uma nova realidade e explorar novas formas de ensino, enquanto os alunos tiveram que adaptar-se a um novo ambiente e a novas formas de aprendizagem. A pandemia nos obrigou a repensar a educação e a buscar novas soluções. Embora o ERE possua suas limitações e desafios, possibilitou-nos a oportunidade de experimentar novas metodologias, recursos tecnológicos e pensar na adequação a cada estudante, valorizando o aprendizado individualizado e atendido as demandas de cada aluno.

Em suma, acredito que o ERE foi uma solução de emergência essencial para manter o ensino em meio à pandemia. Apesar das dificuldades encontradas, precisamos enxergar esse período como uma oportunidade de aprendizado e adaptação, aprimoramento da tecnologia como forma de aperfeiçoar o ensino e um futuro de uma educação hibrida combinando o ensino presencial e a distância.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Keise Monique Chagas da Costa -
De fato foi um período de muitas incertezas, e ficou claro que apesar de Educação à Distância está inserida como modalidade educacional no no país, não estamos preparados para receber essa modalidade nas séries iniciais através do ensino remoto. Notou-se também que não há um plano estratégico para situações emergenciais como foi o caso da pandemia. O ensino remoto onde eu trabalho foi realizado através de cadernos que muitas vezes não vinham resolvidos e éramos obrigados a dar notas para os alunos sem que eles realizassem as atividades, por ser uma escola do campo o acesso à internet é limitado e não há como fazer esse acompanhamento via internet de forma efetiva.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Aleise Guimarães Carvalho -
Durante a pandemia, eu estive afastada das minhas atividades docente, mas retornei no finalzinho do período pandêmico, momento em que ainda estavam com aulas remotas. Minha maior dificuldade foi conseguir democratizar o ensino diante das múltiplas realidades dos meus alunos. Alguns adolescentes, por estarem em casa, tinham de cuidar dos irmãos mais novos enquanto os responsáveis trabalhavam, outros tinham de preparar almoço - afinal de contas estavam em casa, sem contar a dificuldade de muitos em ter acesso à internet com qualidade suficiente para assistir as aulas pelo meet. Atender a todos, diante de todas essas realidades foi o que achei mais desafiador.
Quando conseguia pensar em ações que pudesse atender a boa parte, no sentido de dar acesso às aulas, surgia o desafio de tentar envolvê-los ao ponto de gerar aprendizados.
O que mais aprendi neste momento foi que nós, professores, conseguimos ser muito versáteis, uma vez que se quisermos, conseguiremos elaborar estratégias para suprir boa parte da necessidade que nos deparamos. No mais, aprendi a usar diferentes ferramentas virtuais que hoje eu não consigo deixar de usá-las, pois agora fazem parte da minha organização de trabalho como também de desenvolvimento de práticas metodológicas para minhas aulas. Foi apenas um ano de experiência de ensino remoto, mas avalio que foi o ano mais desafiador e de muitas aprendizagens para minha carreira profissional. 
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 3.3 (Fórum obrigatório)

por Juliana Kohari da Silva -
Durante o Ensino Remoto Emergencial (ERE), minhas maiores dificuldades estiveram relacionadas à proposição de novas metodologias de ensino e atividades adaptadas a uma modalidade à distância, a serem realizadas de modo síncrono e assíncrono, bem como à interação com os alunos. Foi a primeira vez que dei aulas online, então, ao longo desse período, eu procurei estudar sobre metodologias ativas de aprendizagem e recursos educacionais que pudessem ser usados à distância. Foram muitos desafios, mas considero que levei também aprendizados, como o conhecimento de sites, aplicativos e outros recursos que pudessem ser usados e/ou adaptados à prática pedagógica, além de me aproximar mais do trabalho com habilidades socioemocionais.