Como sou surda de um ouvido direito, isso muitas vezes me prejudica como professora quando não entendo o que o aluno que fala e peço pra repeti mais diante disso como professora de teatro e artes também uso este recurso pra sempre no primeiro dia de aula esta atuando como uma pessoa totalmente surda sendo que não sou surda por dois ouvido , porem todo ano trabalho em escola diferentes legal ver os alunos preocupado com essa dinâmica ao qual eles pensam que sou surda e sempre fica como vamos estuda teatro com uma professo a que não fala, e ai só depois falo que e apenas uma atuação e abro a discursão sobre diversas DFICIENCIA E FALO DE MINHA DEFICINCIA que é a perca auditiva do ouvido direito para que eles entendam que muitas vezes devemos acolher uns aos outros .

Enquanto professora concursada e prima de pessoa com deficiência auditiva, ressalto que uma das principais dificuldades do estudante com deficiência auditiva seja a ausência de recursos que possibilite a compra do aparelho auditivo. Percebo que muitas crianças e adolescentes acabam enfrentando dificuldades no seu desenvolvimento educacional pela ausência desse instrumento. Deveria ter um programa social financiada pelo governo federal que garantisse a sua compra, sobretudo para as famílias de baixa renda.

A comunicação, por exemplo, é um dos grandes desafios que pessoas com deficiência auditiva enfrentam. Hoje o surdo sofre com as dificuldades do ensino pois as escolas ensinam a Língua Portuguesa e não a LÍBRAS, e muitas vezes o profissional da educação sabe a LÍBRAS na teoria, mas a pratica é falha e prejudica a aprendizagem da pessoa com surdez. Com isso, surgem os problemas de evasão escolar e continuação da vida acadêmica.

De acordo com a realidade das escolas públicas referente a inclusão de alunos surdos, ainda existem muitos desafios a ser vencidos. Primeiramente vem a dificuldade de comunicação do aluno surdo no contexto escolar outro fator é a não inclusão da Língua Brasileira de Sinais ( Libras) nas disciplinas escolar desde da Educação Infantil a formação docente, pois dessa forma o processo ensino aprendizagem estaria de acordo com suas limitações. Mais para que esse desafio aconteça é preciso capacitar profissionais da educação nesse processo de aprendizagem para o deficiente auditivo ou surdo. Nas escolas são poucos os interpretes de Libras que desenvolvem um trabalho de parceria com o professor da sala de aula regular, para que juntos possam construir, planejar e assim criarem estratégia de ensino de acordo com as limitações do aluno deficiente auditivo ou com surdez.

Tudo bem com todos?

Primeiramente, gostei muito dos vídeos da semana, aprender sobre o alfabeto em libras e também os vídeos sobre atendimento especializado.

Em relação as possíveis dificuldades na inclusão escolar de estudantes com deficiência auditiva ou surdez, no Brasil, temos várias, como citado na entrevista da Lourdes Gomes, dentre elas:
Falta de recursos e estrutura adequada;
Falta de Capacitação de professores;
Barreiras de comunicação, pois, o ideal, seria todos os funcionários da escola terem a formação em libras;
Preconceito e estigma, por parte dos colegas de classe e até mesmo por professores que deixam estes alunos de lado;
Ausência de apoio especializado, como interpretes;
Dentre outras.

Para melhorar a inclusão escolar de estudantes com deficiência auditiva no Brasil, é necessário investir em formação de professores, estrutura escolar acessível, conscientização, políticas eficazes e uma abordagem centrada no aluno, levando em consideração suas necessidades individuais.

Creio que a maior dificuldade enfrentada pelas pessoas com deficiência auditiva ou surdez seja a comunicação que limita o acesso aos espaços e ambientes públicos. Na escola a dificuldade inicia desde a entrada até a sala de aula, onde geralmente, apenas o intérprete, quando tem, é quem sabe se comunicar com esses estudantes e a comunicação depende dele para mediar em todos os espaços da escola.

Olá colegas. Qualquer ser humano que possua deficiência, em algum momento, lhe será mais exigido romper a barreira de eventuais preconceitos, discriminação, segregação, entre outros. Não seria diferente com um estudante deficiente auditivo ou surdo. Nesse sentido, infelizmente, esse aluno ainda sofre com a falta da plena inclusão escolar porque muirtas escolas não conseguem oferecer uma estrutura adequada para atender pessoas com deficiência auditiva ou surdez. Faltam profissionais devidamente capacitados, preparados, especializados na Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Nunca é demais lembrar que todo o dinheiro destinado à educação em geral, isso inclui a Educação Especial, jmais será despesa; será, tão somente, investimento. Investimento que refletirá no futuro a criação de uma cultura inclusiva escolar e social, que transforma alunos em cidadãos de direitos e deveres, aptos a interfeir numa sociedade complexa.

Acredito que assim como já falamos sobre as dificuldades de forma geral para pessoas com deficiência serem incluídas no ambiente escolar, para a deficiência auditiva ou surdez não difere muito. Perpassa por questões financeiras a fim de angariar recursos metodológicos e tecnológicos, formação continuada para professores e profissionais da educação de forma geral, vencer o preconceito e fazer com que o ambiente escolar seja mais empático com todos.

A principal dificuldade enfrentada por estudantes com deficiência auditiva ou surdez é a comunicação limitada. As escolas, de forma geral, não estão preparadas para dar o suporte necessário aos alunos surdos, sejam eles com habilidades de leitura labial/comunicação oral, sejam eles adeptos à língua de sinais.
Além da falta de profissionais qualificados, como intérpretes e professores capacitados para trabalhar com educação inclusiva, ainda existe o problema da utilização de materiais didáticos e de modelos de avaliação não adequados para pessoas surdas.
Trabalho em uma instituição que avalia políticas públicas de educação, e vejo o quanto é desafiador entregar materiais que sejam realmente preparados - e não somente adaptados. A audiodescrição das provas de ensino básico, por exemplo, deve ser muito cuidadosa para que o aluno consiga entender a proposta, utilizando corretamente os regionalismos, quando necessário.
Por fim, o isolamento social e o preconceito acabam interferindo diretamente na permanência do estudante na escola, que, por vezes, não tem seu bem-estar emocional garantido pela instituição.

A comunicação, por exemplo, é um dos grandes desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência auditiva. Dessa dificuldade surgem os problemas de evasão escolar e baixo acesso ao Ensino Superior e ao mercado de trabalho.
Outro ponto forte é a educação, hoje o surdo sofre com as dificuldades do ensino pois as escolas ensinam a Língua Portuguesa e não a LÍBRAS, e o interprete da escola há casos que sabe a LÍBRAS na teoria, mas a pratica é falha e prejudica a aprendizagem da pessoa com surdez.

A inclusão escolar de estudantes com deficiência auditiva ou surdez pode enfrentar diversas dificuldades, mas a principal é a falta de acessibilidade, incluindo a ausência de intérpretes de LIBRAS e materiais adaptados. Além disso, preconceito e estigma podem ser obstáculos significativos para esses alunos, o que afeta seu bem-estar emocional e social (eu já vi relatos de alunos surdos que sofreram muito bullying/preconceito de outras pessoas por simplesmente estarem no mesmo ambiente que elas, como se eles fossem considerados inferiores). A comunicação eficaz também pode ser um desafio, pois muitos professores e colegas não têm conhecimento da LIBRAS, mesmo com a oferta obrigatória nos cursos de graduação (não considero suficiente para garantir fluência). Por fim, também destaco a falta de aceitação do próprio surdo e da sua família, resultando, muitas vezes, em tentativas falhas de oralizar ou impor o uso de aparelho auditivo - e não garantir o acesso a sua língua materna, que seria a LIBRAS -, dificultando ainda mais o processo de aprendizagem no colégio, pois o aluno chega na instituição sem qualquer forma de se comunicar.

Creio que o primeiro grande desafio seja a criação de legislação que torne obrigatória a capacitação dos profissionais da educação em na linguagem de libras. A realidade atual é muito distante da promoção de inclusão desses jovens. Eu mesmo tenho pouquíssimo conhecimento na área e tenho hoje o grande desafio de ensinar para um estudante com deficiência auditiva no sexto ano. Acho que outro grande desafio é promover investimento real na estruturação das escolas públicas para que essas possuam capacidade de tornar possível o processo de aprendizagem desses estudantes. Milhares de escola de nosso país não possuem profissionais especializados como intérprete e tradutor de libras que possam estabelecer real parceria entre a SRM e a sala de aula, que promova maior integração entre os conteúdos, os professores e o educando.

Boa noite. Acredito que os principais entraves para que ocorra inclusão de estudantes com deficiência auditiva e surdez são barreiras de comunicação, de materiais didáticos adaptados, falta de formação adequada de professores e funcionários, estigmas e preconceitos que possam ocorrer de colegas de classe e estudantes das escolas em questão. Barreiras de comunicação, pois muitos não conseguem se comunicar com os mesmos de forma satisfatória e tão pouco dominam a Libras, para que haja essa referida comunicação com os mesmos. Materiais didáticos adaptados, por conta de por exemplo se fazer uso de vídeos em aulas e os mesmos não serem legendados ou terem a interpretação em Libras, muitas vezes possível com o uso de softwares. Falta de formação adequada de professores, por conta de não dominaram a Libras e por muitas vezes, alguns docentes não terem o interesse de aprender, pois julgam isso como algo a ser feito pelo intérprete de Libras, isso se a escola possuir. E estigmas e preconceitos, por conta de muitas vezes serem alvos de exclusão e piadinhas no ambiente escolar. No geral, a inclusão em muitos espaços escolares não ocorre, por conta desses itens citados no texto, não serem levados em consideração ou da forma que deveriam ser. Há muito o que melhorar, e que de fato, a escola possa ser um ambiente realmente inclusivo para esse público.

A comunicação é uma habilidade auditiva que muitas vezes até quem tem o aparelho auditivo perfeito não consegue usar adequadamente. A boa comunicação está diretamente ligada a uma boa escuta e não basta apenas ouvir, é essencial processar o que chegam até nós de maneira adequada. Esse é pra mim o maior desafio a falta de habilidade das pessoas em ouvir e saber se comunicar, somado a isto vem a questão da inclusão do aluno com deficiência auditiva, que a escola já com profissionais muitas vezes sem capacitação, tem dificuldades de acolher e incluir essa criança com dificuldades. As grandes barreiras dessa realidade é a falta de capacitação, o pre conceito, que atinge todos os setores da escola, além do despreparo também das famílias que muitas vezes desconhecem os direitos dos filhos e destratam as situações que precisam de atenção como ajuda aos especialistas, etc.

Acredito que uma das principais dificuldades na inclusão escolar de estudantes com deficiência auditiva ou surdez seja a pouca capacitação na área dos professores, cuidadores e funcionários da escola em geral, tendo em vista que os estudantes que possuem esse tipo de deficiência necessita de um acompanhamento especializado, outra dificuldade pode ser a relação com os outros alunos, tendo em vista a limitada interação entre os mesmos.

A inclusão escolar de alunos com deficiência auditiva e surdez é uma das grandes demandas que perpassam o campo educacional. Isso porque, a qualidade de acesso e permanência desse sujeitos na escola implica a participação de agentes externos e internos da escola, produzindo dessa forma, grandes entraves para que a consolidação do processo de ensino de aprendizagem dos alunos aconteça de forma significativa. A formação inicial e continuada de professores, os investimentos do estado no que tange aos espaços e materiais pedagógicos, bem como, a dinâmica escolar são alguns das questões que mais precisam de atenção no campo.

Muitas escolas não têm os recursos adequados para apoiar estudantes com deficiência auditiva, como intérpretes de língua de sinais, equipamentos de amplificação sonora, materiais didáticos adaptados e tecnologia assistiva, outro desafio é a formação de professores, poucos têm a formação em libras, por exemplo.

A inclusão escolar de estudantes com deficiência auditiva ou surdez é um processo fundamental para promover a igualdade de oportunidades e garantir o acesso à educação de qualidade a todos. No entanto, esse processo pode ser desafiador devido a diversas barreiras e dificuldades que os estudantes surdos enfrentam ao longo de sua trajetória educacional. Abaixo, discutirei algumas das principais dificuldades na inclusão escolar desses estudantes:

Comunicação:

• Barreiras na comunicação podem ser um dos maiores obstáculos. A língua de sinais é a língua natural da maioria das pessoas surdas, mas muitas escolas não têm intérpretes de língua de sinais disponíveis, o que prejudica a comunicação efetiva entre professores e alunos surdos.
• Falta de capacitação de professores para se comunicarem em língua de sinais ou entenderem as necessidades dos estudantes surdos em termos de comunicação.

Acessibilidade:

• Materiais didáticos, recursos audiovisuais e atividades em sala de aula nem sempre estão disponíveis em formatos acessíveis para estudantes surdos, como legendas em vídeo ou traduções para a língua de sinais.
• Falta de infraestrutura física adequada, como rampas e sinalizações visuais, para facilitar o acesso de estudantes surdos às instalações da escola.

Isolamento social:

• Estudantes surdos podem se sentir isolados e excluídos de atividades sociais e extracurriculares, devido à falta de comunicação efetiva com colegas ou à falta de oportunidades para interagir em um ambiente inclusivo.

Preconceito e estigma:

• Estereótipos e preconceitos em relação à surdez podem levar à discriminação e ao estigma, o que pode afetar a autoestima e o desempenho acadêmico dos estudantes surdos.

Barreiras pedagógicas:

• As metodologias de ensino nem sempre são adaptadas às necessidades individuais dos estudantes surdos, o que pode resultar em dificuldades de aprendizado.
• A falta de recursos específicos para atender às necessidades educacionais dos estudantes surdos pode limitar seu acesso a uma educação de qualidade.

Pouca sensibilização e capacitação:

• A falta de sensibilização da comunidade escolar e da sociedade em geral sobre as questões relacionadas à surdez pode levar a atitudes insensíveis ou ignorantes em relação aos estudantes surdos.
• Professores e funcionários da escola muitas vezes não recebem treinamento adequado sobre como melhor apoiar os estudantes surdos em sala de aula.

Dificuldades de acesso à informação:

• A falta de intérpretes de língua de sinais em eventos escolares ou a ausência de legendas em apresentações podem impedir que os estudantes surdos tenham acesso igual à informação.

Para superar essas dificuldades e promover uma inclusão escolar eficaz de estudantes com deficiência auditiva ou surdez, é essencial que as escolas, os educadores, os pais e a comunidade em geral trabalhem juntos para implementar estratégias de apoio, providenciar recursos adequados e promover uma cultura de respeito e compreensão em relação à diversidade. Isso não apenas beneficiará os estudantes surdos, mas também enriquecerá o ambiente educacional como um todo.

As pessoas com deficiência auditiva e surdez tem uma série de dificuldades na escola. Inicialmente, não se ensina LIBRAS nem para alunos e uma teoria muito básica para a formação dos professores, logo já temos a questão da dificuldade de comunicação entre o estudante e o professor, mas também na escola de uma forma geral, posto que os funcionários também não tem a formação em LIBRAS. Uma outra questão é o preconceito existente, como também a falta de estrutura adequada para esse ensino de forma satisfatória na escola regular. Portanto, há a necessidade da formação dos profissionais da educação para atender a esses alunos.

A inclusão escolar acaba com a segregação dos alunos com dificuldades de aprendizagem, transtornos e deficiências. A inclusão escolar de estudantes com deficiência auditiva ou surdez pode apresentar muitos desafios. Algumas das dificuldades consistem na falta de acesso a materiais e tecnologias para participação nas aulas, Falta de experiência dos professores, dificuldade de incluir todos os alunos nas atividades, falta de intérpretes de Libras.
Conhecer as necessidades educacionais de cada aluno é o primeiro passo para uma inclusão efetiva, os passos seguintes dependem do compromisso ético, parceria e empatia do docente. Assim, o que vamos entender são as necessidades gerais de cada sujeito surdo que possam subsidiar uma boa adaptação curricular. Ressaltamos que é indispensável a parceria com os intérpretes educacionais e guia-intérpretes.
Referências:
BUFFA, Maria José Monteiro Benjamin. A Inclusão da Criança Deficiente Auditiva no Ensino Regular: Uma Visão do Professor de Classe Comum
SILVA, Maria Odete Emygdio. Da exclusão à inclusão: concepções e práticas. Revista Lusófona de Educação. v. 13 n. 13. 2009. Pags.34-43
QUADROS, R. M. Situando as diferenças implicadas na educação de surdos: inclusão/exclusão. Ponto de Vista. Florianópolis, n.05, p. 81-111, 2003.

As possíveis dificuldades na inclusão escolar de estudantes com deficiência auditiva ou surdez

A inclusão escolar de estudantes com deficiência auditiva ou surdez é um desafio que ainda enfrenta muitos obstáculos no Brasil. Embora a legislação brasileira garanta o direito à educação inclusiva para todos os alunos, na prática, ainda há muitas dificuldades a serem superadas. Algumas das principais dificuldades para a inclusão desses estudantes com deficiência auditiva, surdez e/ou com surdocegueira sabe-se que:
A principal é a falta de informação e conhecimento sobre a deficiência. Muitas vezes, os professores e demais profissionais da escola não possuem conhecimento suficiente sobre a deficiência auditiva e a surdez. Isso pode dificultar a compreensão das necessidades específicas desses alunos e a adequação do ensino às suas características individuais.
A falta de recursos e profissionais de apoio, o cuidador, a equipe multiprofissional, o acompanhamento a outros profissionais fora da escola como o oftalmologista, nos casos de baixa visão e do aparelho coclear para os alunos com perda auditiva os quais são recursos e apoio específicos. Assim como, a contratação de intérpretes de Libras, a disponibilização de materiais didáticos adaptados e o desenvolvimento de programas de formação para professores.
As barreiras das atitudes preconceituosas que infelizmente, ainda existem em relação às pessoas com deficiência auditiva ou surdez e outras deficiências, tornando difícil a aceitação e a inclusão desses alunos na escola. Entretanto, algumas estratégias podem ajudar a superar ou minimizar essas dificuldades como: Formação de professores. É fundamental que os professores e demais profissionais da escola recebam capacitação sobre a deficiência auditiva e a surdez, como também sobre o Autismo, TDAH, altas habilidades/superdotação. Isso os ajudará a entender as necessidades específicas desses alunos e a adequar o ensino às suas características no processo de aprendizagem.
É importante que as escolas disponibilizem recursos e apoio específicos para a inclusão de estudantes com deficiência auditiva ou surdez. Isso inclui, por exemplo, a contratação de intérpretes de Libras, ledor, transcritor, a disponibilização de materiais didáticos adaptados e o desenvolvimento de programas de formação para esses profissionais. Essencial o professor AEE para atender cada aluno em sua necessidade específica. Uma função específica, mas um trabalho conjunto/colaborativo.
Requer acessibilidade física no espaço educacional, adaptar sua infraestrutura para garantir a acessibilidade física a todos os alunos, e/ou servidores com deficiência incluindo estudantes e professores cegos. Isso inclui a construção de rampas, a instalação de banheiros adaptados e a disponibilização de equipamentos adaptados, como lupas e aparelhos auditivos. Assim como, livros em Braille, materiais em áudio e softwares de acessibilidade. 
A inclusão escolar de estudantes com deficiência auditiva ou surdez é um processo desafiador, mas é possível. Requer o envolvimento de todos os envolvidos no processo educacional, incluindo professores, alunos, famílias e comunidade. Com o envolvimento de todos os envolvidos, é possível garantir que esses alunos tenham acesso a uma educação de qualidade e inclusiva.
Um caminho pode ser feito por meio de campanhas de conscientização, rodas de conversa e outras atividades que visem a valorização da diversidade.

Penso que os desafios para os estudantes deficientes auditivos são variados. Os estudantes podem ter desafios de variadas ordens, desde o momento da matrícula até o processo educativo. Digo matrícula porque já vi escola não aceitar matrícula de aluno com deficiência com alegação de que não tem professor capacitado para lhe dá com esta realidade. Quanto ao processo educativo as aflições dos estudantes podem ser variadas, desde a demora para a contratação do profissional, quanto a falta do mesmo e sem dizer que em muita das vezes com formações fragilizadas o que compromete a entrega de uma educação de qualidade para o aluno público alvo.

De forma geral, estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação enfrentam dificuldades quando o assunto é inclusão escolar. No caso do estudante com deficiência auditiva ou surdez, os desafios começam com a aceitação e escolha, pelos responsáveis, a respeito das formas de comunicação que serão utilizadas com a criança. Pensando no contexto escolar, as dificuldades começam com a falta de profissionais capacitados para comunicar em Língua de Sinais na escola. E, se os profissionais da educação não estão minimamente preparados para estabelecer comunicação com a criança, menos ainda ocorre com as outras crianças. Em parcela significativa dos municípios, a figura do intérprete de LIBRAS na escola não atende às demandas das pessoas com deficiência auditiva ou surdez. Enfim, os desafios enfrentados por essas pessoas são vários e de natureza diferentes.

Através da minha experiência com estudantes surdas, percebi que as maiores dificuldades são: a falta de qualificação dos educadores ouvintes para ensinar crianças com essa diferença linguística; a falta de profissional de apoio para fazer a ponte entre o decente despreparado e a criança; o grande número de alunos por turma, o que impede um direcionamento das ações docentes e a falta de continuidade no aprendizado da criança, uma vez que ela deveria começar sua alfabetização em LIBRAS no início da vida escolar e seguir com a alfabetização em português. A falta do citado anteriormente acaba resultando em crianças analfabetas ou que não dominam sua primeira língua.

Possíveis dificuldades na inclusão escolar de estudantes com deficiência auditiva e surdez.

Durante o período de docência tive apenas uma experiência com aluno surdo no ensino médio e foi bastante difícil, a aluna em questão não tinha conhecimento sobre Libras e a escola não possuía sala de recurso multifuncional, não tinha intérpretes de libras, infelizmente na época pouco conhecia sobre educação inclusiva, ou seja, a inclusão da aluna em relação a aprendizagem foi prejudicada. A aluna fazia leitura labial, por isso dava aula no campo de visão dela, algumas coisas compreendia, verificava por meio do feedback das respostas por escrito. Mas no meu íntimo sabia que a aluna poderia ir além se tivesse a família para cobrar seus direitos, intérpretes de Libras em sala e nos demais espaços de convivência dentro da escola.
Ao assistir o vídeo 3.3 que trata da criança surda na escola regular ou especializada, observei no depoimento dos professores e pais que o a educação inclusiva prevista na legislação em algumas escolas regulares são mais garantidos do que em outras . Ao ver o relato da professora intérprete sobre o processo de inclusão vemos uma profissional preparada e entusiasmada em fazer a inclusão em parceria com professor regente da sala e também nos momentos possíveis ensinar os outros alunos para serem partícipes do processo de inclusão da aluna. Observei a alegria da aluna surda em está na escola e como os outros colegas acolhem a menina nos momentos de interação. Realmente emociona ver que há muitas pessoas empáticas e abertas à diversidade.
As barreiras são inúmeras desde as atitudinais em que o comportamento de muitos profissionais são de rejeição, falo isso, porque muitas vezes até para adaptar as atividades ouvimos comentário inadequados, deve haver formações para todos o integrantes da escola, para esclarecer estigmas e entender as necessidades do aluno com deficiência auditiva e surdez.
A comunicação para esses alunos, o aluno surdo deveria entrar em contato com a Libras desde o ensino infantil, bem como ter um intérprete de libras em suas interações dentro da escola, assim compreenderia melhor e desenvolveria suas potencialidades. A parceria entre o professor regente, o intérprete e o professor da sala de recursos deveria ser constante para estarem alinhados com as melhores estratégias e assim proporcionar momentos de aprendizagem mais eficazes.

Ao alicerçarmos a discussão no paradigma da inclusão educativa nos deparamos com desafios de natureza estruturais, sociais e culturais. Primeiramente, um dos principais desafios está estreitamente relacionado com as barreiras comunicativas e ao acesso limitado a informações, uma vez que, o processo de comunicação é de suma importância para a inclusão e, quando os estudantes estão adquirindo a língua de sinais podem passar por episódios de falta de compreensão. No quesito estrutural, é interessante destacar que a ausência de recursos adequados também dificulta a inclusão de estudantes com deficiência auditiva ou surdez. Os recursos adequados são desde um profissional (intérprete de língua de sinais até tecnologias como equipamentos de amplificação sonora e/ou materiais pedagógicos adaptados). No que corresponde aos aspectos sociais e/culturais , ainda temos presente no cotidiano escolar a presença de preconceito e discriminação.

Uma das dificuldades principais presente na inclusão escolar de estudantes com surdez é o desconhecimento da Língua Brasileira de Sinais pela população brasileira. Assim com a língua portuguesa é uma segunda língua para as pessoas surdas, nós, ouvintes, deveríamos ter a LIBRAS como segunda língua, ensinada na escola básica e no ensino superior.
Hoje, o que se vê é a obrigatoriedade da disciplina de LIBRAS nas formações de professores, no entanto, a carga horário só permite compreender um panorama geral das especificidades da língua e da docência para turmas com estudantes surdos.
Seria necessário um aprofundamento maior para que todos os docentes pudessem dominar esta língua que é crucial para o diálogo com pessoas surdas.

Quando falamos em inclusão escolar de alunos com deficiência, na verdade estamos falando de desafios contínuos. Desta forma, devemos repensar tais desafios de maneira efetiva e responsável. No caso dos alunos com deficiência auditiva, surdez ainda vemos um verdadeiro descaso quanto a implantações de ações pedagógicas que garantam a aprendizagem na escola. De fato, vemos que em muitas unidades escolares não existem salas de recursos multifuncionais ou materiais pedagógicos adequados bem como profissionais capacitados na área. Sem intérpretes de libras ou livros em braille, alunos com deficiência auditiva e visual são relegados a margem da sala de aula, se desmotivando e ocasionando a evasão escolar.

Até o momento não tive alunos surdos, alguns poucos com deficiência auditiva, mas imagino a grande dificuldade que seria se tivesse algum nas escolas que trabalho, pois nem sempre disponibilizam o profissional de apoio e sabemos também da dificuldade que seria encontrar profissionais suficientes para suprir as necessidades, hoje já oferecem alguns cursos rápidos aqui na minha cidade, mas ainda assim não são suficientes. Aqui muitos ainda preferem colocar os filhos numa escola específica para surdos, com certeza deve ser menos trabalhoso, imagina você matricular seu filho numa escola regular, chegar o meio do ano e o profissional que deveria acompanhar o estudante não chegar.

Olá, professora e colegas!

Como aluna de pós-graduação em Educação Inclusiva, gostaria de destacar a relevância social da educação de alunos com deficiência auditiva ou surdez. Este é um tema que exige nossa reflexão e ação em todos os aspectos do processo educacional, especialmente no que diz respeito aos desafios que enfrentamos nesse contexto.

Primeiramente, um dos maiores desafios é a formação e atuação de profissionais capacitados para lidar com as necessidades específicas dos alunos surdos, como intérpretes de Libras, instrutores de Libras e professores bilíngues. Esses profissionais desempenham um papel crucial na garantia do acesso, permanência e sucesso dos alunos surdos na escola. No entanto, ainda enfrentamos a escassez de profissionais desse tipo nas redes de ensino, além da falta de oportunidades de formação continuada e do reconhecimento salarial e profissional que merecem.

Outro desafio significativo é a disponibilização e o uso de recursos e materiais didáticos adequados e acessíveis para os alunos surdos, como livros em Libras, legendas, vídeos e áudios. Esses recursos são fundamentais para uma aprendizagem significativa e autônoma, respeitando as características linguísticas e cognitivas dos alunos surdos. No entanto, ainda há uma carência desses materiais nas escolas e uma necessidade de orientação e apoio para os professores que desejam usá-los.

Além disso, é importante reconhecer e valorizar a Libras como língua oficial das pessoas surdas no Brasil, juntamente com sua cultura e identidade. A Libras é uma língua, que tem sua própria estrutura e gramática. Reconhecer e valorizar a Libras e a cultura surda significa respeitar os direitos linguísticos e humanos dessas pessoas, promovendo sua cidadania e diversidade.

Outro desafio é a promoção da comunicação e interação entre alunos surdos e ouvintes, bem como entre professores e famílias de alunos surdos. Essa comunicação é fundamental para o desenvolvimento social, afetivo e cognitivo dos alunos surdos, mas frequentemente é prejudicada por barreiras linguísticas, falta de informação e insensibilidade em relação à surdez.

Por fim, a implementação de políticas públicas e gestão escolar que garantam a inclusão e qualidade de ensino para alunos surdos é outro desafio importante. Essas políticas devem abranger aspectos como a oferta de vagas em escolas regulares, classes bilíngues, formação de profissionais especializados, disponibilização de recursos didáticos, reconhecimento da Libras, envolvimento das famílias e avaliação do aprendizado. Tudo isso deve estar alinhado com uma abordagem pedagógica que valorize as potencialidades dos alunos surdos, respeitando suas diferenças individuais e incentivando sua participação ativa na escola.