Olá, professores e colegas!
As concepções sobre as possíveis dificuldades e/ou desafios inerentes no processo ensino-aprendizagem de alunos com deficiência visual é uma discussão muito pertinente, tendo em vista, que nossa formação docente não nos prepara para lidar com a diversidade do perfil alunado, ao contrário, tendo os resquícios da educação tradicional, se vê a coletividade como um todo homogêneo, uma massa unificada, grande parte das vezes, desprovida de quaisquer peculiaridades, conforme o entendimento de Frigotto (1999). E nesse contexto, todos nós temos desafios para uma aprendizagem exitosa no que tange ao deficiente visual em qualquer etapa ou modalidade de ensino.
As principais dificuldades dos professores estão vinculadas a conhecer e ensinar os fenômenos da natureza, conforme o pesquisador Éder Camargo, o qual, também é deficiente visual e remete, como alternativas possíveis, a elaboração de estratégias metodológicas de ensino dialógicas/participativas, o que não necessariamente pode ser assertivo para todo o perfil de estudantes. Acrescido a isso, também se evoca a dificuldade na elaboração dos planos, como também, identificar junto aos educadores as prioridades educacionais, as estratégias para superarem as dificuldades, suas metodologias de ensino e seus critérios de avaliação. Nesse sentido, particularmente, na educação fundamental, anos iniciais sou muito incipiente em lidar com as prioridades educacionais dos deficientes visuais, além do requisito básico de aprendizagem do sistema Braile, é realmente desafiador, pois, as dificuldades apresentadas podem estar centradas no desconhecimento das potencialidades e limitações que caracterizam de fato uma pessoa com deficiência visual.
Abraços!
