Boa tarde colegas!
Então,o que observo no ambiente escolar de modo geral, é a falta de preparo da parte pedagógica para atender a essa demanda.Uma vez que sempre tudo recai sobre o professor ,seja regente ou de apoio,temos .
No entanto,o desejável para suprir essa falta de suporte, seria política pública voltada para a inclusão escolar,parte pedagógica e professores devidamente preparados,como tendo no mínimo o domínio de LIBRAS,e logicamente um entrelaçando ao outro pode,sim,ter com certeza uma educação inclusiva efetiva.
Por fim, nesse viés vale ressaltar que a família é parte fundamental caminhando ao lado da comunidade escolar,e não na contra mão, educação não acontece sozinha,tem que ter aportes legais amparando e o apóio familiar.

Olá,

A falta de acessibilidade é um dos principais obstáculos, com muitas escolas carecendo de recursos como intérpretes de libras, legendas em vídeos e materiais didáticos adaptados. Além disso, a infraestrutura física nem sempre é adaptada, com salas de aula inadequadas em termos de acústica e ausência de dispositivos de auxílio auditivo. O despreparo dos professores também é uma preocupação, sendo que, muitos educadores não recebem treinamento adequado para atender às necessidades específicas dos estudantes surdos, resultando em falta de compreensão sobre suas necessidades e no uso de estratégias de ensino inadequadas.

A barreira de comunicação é o principal obstáculo, já que a língua de sinais pode ser desconhecida pela maioria dos docentes e colegas, dificultando a comunicação eficaz. Isso pode levar ao isolamento social dos estudantes surdos, afetando seu bem-estar emocional e psicológico, bem como seu desenvolvimento social. As avaliações sendo realizadas de forma inadequada afetam diretamente o desempenho dos estudantes com deficiência auditiva ou surdez, sendo em muitos casos, necessário realizar a adaptação destas avaliações para estes estudantes.

A falta de recursos financeiros das escolas no Brasil gera ainda mais obstáculos para que recebam estes estudantes, limitando o investimento em equipamentos e profissionais, porém, não era para isso ocorrer devido as inúmeras legislações que temos no Brasil, como a lei 10.098/2000, lei 10.436/2002, lei 12.139/2012 e a lei 14.191/2021. Porém, mesmo com esta falta de recursos financeiros, podemos como docentes combater o preconceito e a discriminação, integrando estes estudantes em sala de aula.

É essencial que escolas e educadores estejam comprometidos com a promoção desta inclusão escolar, implementando estratégias de acessibilidade, treinamento adequado de professores, promoção da conscientização e empatia entre os estudantes e o apoio individualizado às necessidades de cada estudante com deficiência auditiva ou surdez. Para isto, é preciso que todas as pessoas na escola estejam envolvidas, sem distinção de cargos.

Boa tarde!
Quando reflito sobre a inclusão escolar de estudantes com deficiência auditiva ou surdez, vejo avanços mais efetivos, não sei se por ter trabalhado com mais alunos com tal deficiência. Na prefeitura de Contagem, MG, tem os profissionais de apoio para contribuir com o processo inclusivo, muitas vezes, o trabalho dele excede apenas o aluno, perpassando por envolver profissionais, e, principalmente, os alunos. Pensando nos desafios, acredito que eles estejam mais no caráter pedagógico que estrutural, os profissionais possuem pouco experiência com LIBRAS. Diante da ausência de interpretes a situação fica muito delicada, pois de fato, tende a segregar muito o aluno.

As dificuldades na inclusão são tantas. O que mais tenho percebido é o despreparo dos profissionais, e não digo só dos professores, mas a direção, coordenação pedagógica, a secretaria, enfim todos os profissionais despreparados. Parecem que não tem conhecimento nem um das leis, dos direitos , das necessidades.
As famílias quando chegam as escolas , se deparam com inúmeras dificuldades, não encontram o apoio necessário para o acolhimento do deficiente. Deveriam ser recebidas por um profissional capacitado, que auxiliasse nas necessidades, nas possibilidades, indicando caminhos, soluções. Pois os caminhos são muito burocráticos e muitos acabam desistindo pelo caminho , o deficiente acaba por sair da escola antes de concluir os estudos , de estar totalmente capacitado, preparado, e acabando em sub empregos, mesmo tendo um excelente potencial.

Olá professores e colegas!

As ações efetivamente realizadas, sejam elas democraticamente ou impositivas para a inclusão de surdos no âmbito escolar remontam o império, desde o século XIX, com a criação do Instituto Benjamin Constant para cegos e o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), além das subsequentes normativas legais e políticas públicas elaboradas para a sua concretização. Neste respeito, as possíveis dificuldades na inclusão escolar incluem desde o conhecimento da língua “materna”: a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) e a concepção e entendimento da língua nacional ou Português para esse perfil de educandos à capacitação docente e da inteira equipe escolar e rede de apoio, e podemos ampliar, para a sociedade como um todo, para a mudança de paradigmas e propiciar a acessibilidade desse público-alvo da educação especial.
No que tange a aprendizagem da LIBRAS, sem ufanismo, porque a Língua de Sinais como qualquer idioma, não é uma língua fácil, mas, por ter tido a experiência de ensinar surdos a aprendizagem do português, para aqueles que conseguem, em diferentes faixas etárias, incorporarem a língua escrita do português, tem a LIBRAS como língua de domínio e isso, facilita a aprendizagem do idioma nacional.
Toma-se como ponto de partida das possíveis dificuldades neste processo ainda, a própria família, tendo em vista que muitos ignoram que a comunidade surda têm uma cultura e maneira própria de entender o mundo e de se socializar, atrelado a isso, como em qualquer necessidade específica ou deficiência, o negacionismo impera entre esses mundos ouvintes/surdos, e tanto os ouvintes não aceitam que o surdo não domine o português, como também impõe o uso de aparelhos ou implantes para que haja esse desenvolvimento linguístico da língua portuguesa, assim como, o surdo, se reclusa em sua própria sebe ou envoltório culturo-linguístico e muitas vezes, não consegue adentrar-se no entendimento da língua nacional hegemônica e ter autonomia. Torna-se assim, relevante que a comunidade escolar e a família, possa coadunar as necessidades e realidades dos seu respectivos indivíduos surdos com as expectativas familiares.
Abraços!

Eu acredito, que um dos grandes desafios enfrentados pelos os alunos com deficiência auditiva no contexto escolar, é a falta de inclusão de libras na grade escolar, desde da alfabetização até a sua formação. Nesse sentido pela falta da alfabetização da Língua Brasileira de Sinais, eles terão uma grande dificuldades em comunicar - se através da lingua de sinais e também com a lingua portuguesa tornando-se impossivel seu aprendizado surgindo outros problemas como a invasão escolar.

Boa noite, colegas!

Na minha opinião, dentre as principais dificuldades encontradas para a inclusão escolar de estudantes com deficiência auditiva ou surdez, estão: a carência de profissionais da educação com formação adequada para realizar o atendimento aos alunos com esse tipo de deficiência e de materiais didáticos adaptados para tais, como livros e visuais. Além disso, a maioria das instituições de ensino, não apresentam infraestrutura física adaptada para acomodar os seus alunos, sem acústica ou aparelhos de auxílio auditivo. Em termos de inclusão, nossas escolas e seus profissionais precisam de mais valorização e transformações, em todos os âmbitos. Acredito, que o ensino de Libras, deveria ser obrigatório nas escolas, seja para os seus alunos ou profissionais da educação.

Olá, pessoal

Acredito que a maior dificuldade na inclusão de estudantes com deficiência auditiva ou surdez é a barreira da comunicação por LIBRAS. Existe a necessidade de intérpretes, mas acredito que em um ambiente escolar que promova a inclusão e a autonomia do estudante com deficiência incentiva que professores, funcionários e alunos aprendam o básico da LIBRAS também, rompendo com a dependência exclusiva do interprete em todos os momentos. Além disso, uma dificuldade na inclusão é, infelizmente, atitudes capacitistas provenientes de colegas e professores. É necessário que a escola se atente a sinais de discriminação e se posicione para garantir os direitos dos estudantes que possuem deficiência.

Olá Pessoal!

Percebo que as limitações para a comunidade surda e para os deficientes auditivos ainda são grandes. Na escola, a falta de formação para os profissionais e também muitas vezes a ausência de intérpretes dificultam a comunicação e podem prejudicar os alunos que dela necessitam. Em muitos casos, quando há o pedido para intérprete de libras ou outros tipos de cuidadores para outras deficiências há uma demora para chegada o profissional ou mesmo a necessidade de solicitação via Ministério Público para que o apoio de fato seja concretizado.
Outro fator que ainda precisa ser analisado com cuidado é referente a equipamentos e suportes pedagógicos que poderiam facilitar o dia a dia dos alunos surdos e com deficiência auditiva que ou não chegam ou sequer podem ser comprados devido ao financeiro das creches e escolas.
É necessário um olhar direcionado quanto à comunidade surda e assim entender suas demandas e solicitações também para dentro da creche e escola.

Boa noite!
Pela pouca experiência que tenho dentro de sala de aula, pude perceber que os professores e a escola como um todo, não estão preparados para ensinar alunos com deficiência Auditiva e Surdos. Não há formação desses profissionais que os prepare para atuar com todos os tipos de deficiência, falta preparo pedagógico, políticas públicas e também apoio da família, pois muitas vezes nem a família consegue se comunicar com o aluno deficiente auditivo ou surdo. Então é necessário um olhar para essa situação nas escolas, é preciso investimento na escola, na formação dos profissionais da educação em geral e da família também. A educação em geral precisa de muitos investimentos principalmente nas escolas públicas.

Olá, colegas, tutores(as)e docentes!

Acredito que são diversas as dificuldades que podem surgir no processo de inclusão escolar de estudantes surdos ou com deficiência auditiva (DA). Algumas dessas dificuldades coincidem com o que vimos/veremos em relação a outros públicos do a Educação Especial, no entanto algumas são particularidades dos estudantes com DA ou surdez. Em relação a essas especificidades, penso que a principal barreira é a comunicação, já que a maioria dos educadores e colegas não domina a língua de sinais, tornando a interação e o entendimento mais desafiadores. Falta, ainda, intérpretes de Libras e a oferta de recursos como amplificação sonora e legendas. Por outro lado, em relação às dificuldades que surgem também no contexto do processo de inclusão escolar de outros estudantes PAEE, existe a barreira atitudinal e o preconceito, a falta de acessibilidade como um todo, e a falta de formação por parte dos profissionais da educação.

A inclusão escolar de estudantes com deficiência auditiva ou surdez é uma parte crucial do movimento em direção a uma educação mais inclusiva e equitativa. No entanto, essa inclusão pode ser desafiadora devido a uma série de fatores. Vamos explorar algumas das dificuldades comuns enfrentadas por estudantes com deficiência auditiva ou surdez e possíveis soluções:

---> Barreiras de comunicação: Dificuldade em se comunicar com colegas e professores que não conhecem a língua de sinais.
Solução: Promover a aprendizagem da língua de sinais e/ou utilizar intérpretes de língua de sinais nas salas de aula.

---> Falta de conscientização: Falta de conscientização por parte dos colegas e professores sobre as necessidades dos estudantes surdos.
Solução: Realizar treinamentos e workshops para educadores e sensibilização para os colegas, promovendo a compreensão das necessidades específicas.

---> Acessibilidade de materiais: Materiais de ensino, como livros e vídeos, que não são acessíveis para estudantes surdos.
Solução: Utilizar recursos educacionais acessíveis, como legendas em vídeos e materiais impressos em formatos acessíveis.

---> Integração social: Isolamento de estudantes surdos devido à falta de interação com seus pares ou à comunicação limitada.
Solução: Promover atividades sociais inclusivas e grupos de apoio, além de incentivar a interação entre estudantes surdos e ouvintes.

---> Falta de profissionais qualificados: Escassez de professores especializados em educação de surdos e intérpretes de língua de sinais.
Solução: Investir em formação de profissionais e incentivar a especialização na área.

---> Barreiras arquitetônicas: Falta de acessibilidade nas instalações escolares para estudantes com mobilidade reduzida.
Solução: Realizar adaptações estruturais para garantir que as instalações sejam acessíveis a todos.

---> Dificuldades de aprendizado: Estudantes surdos podem enfrentar desafios acadêmicos adicionais devido à sua deficiência.
Solução: Oferecer suporte educacional personalizado, como aulas de reforço, para atender às necessidades individuais.

---> Falta de recursos financeiros: Escolas podem enfrentar dificuldades financeiras para implementar práticas inclusivas.
Solução: Advocar por investimentos em educação inclusiva e buscar parcerias com organizações e governos para garantir recursos adequados.

---> Resistência à mudança: Professores e administradores podem resistir à inclusão devido a preocupações sobre sobrecarga de trabalho.
Solução: Promover uma cultura escolar que valorize a inclusão e forneça apoio adicional aos educadores.

A inclusão de estudantes com deficiência auditiva ou surdez nas escolas é essencial para promover a igualdade de oportunidades. No entanto, para superar as dificuldades, é necessário um esforço conjunto de educadores, administradores, familiares e a sociedade como um todo. A conscientização, a formação, a adaptação de recursos e o compromisso com a inclusão são passos fundamentais para garantir que todos os estudantes tenham acesso a uma educação de qualidade.

Boa tarde!
A percepção das dificuldades enfrentadas pelos alunos com deficiência auditiva e surdez remete-me à minha época de escola, quando, na sala vizinha à minha, tínhamos um colega surdo. Ele contava com o auxílio de um professor de apoio em sala de aula, e alguns dos meus amigos estavam na mesma turma que ele. Os meus amigos e eu conversávamos sobre as dificuldades que esse aluno enfrentava. No começo do ano, ele teve problemas para interagir com a sala porque nenhum dos alunos sabia Libras. Isso o deixou isolado no início, mas depois disso a sala foi aprendendo aos poucos como se comunicar com ele e até mesmo aprendemos um pouco do alfabeto em Libras naquela época.
As dificuldades encontradas na inclusão de alunos com deficiência auditiva ou surdez podem ser listadas, tais como: a dificuldade de comunicação no ambiente escolar devido à falta de profissionais capacitados, o isolamento social e a falta de empatia dos colegas de turma em entender a condição do aluno e incluí-lo em sala de aula, bem como a carência de atividades inclusivas. Além disso, a ausência de professores de apoio em sala de aula é um problema real, pois, a partir do caso que mencionei, quando o professor de apoio desse colega faltava, o aluno em questão não ia para a escola, pois não conseguia se comunicar bem com professores e colegas de sala, sendo extremamente prejudicial para a sua aprendizagem.

São tantos os desafios de pessoas surdas ou com deficiência auditiva, alguns deles são: a falta de intérpretes de Libras, dificuldade de acesso a materiais adaptados, dificuldade de comunicação com professores e colegas de turma, professores despreparados para atender alunos surdos ou com deficiência auditiva.
O artigo 'Educação Especial: os desafios da inclusão de alunos surdos no contexto escolar', esclarece a importância do acesso a Libras desde a formação básica. Acredito ser importante a obrigatoriedade da Libras no currículo fixo de cursos de licenciatura ou formação de professores, tornando os profissionais preparados para atender todos os alunos e suas diferenças.

A deficiência auditiva, assim como na deficiência visual, a chave para alcançar a verdadeira inclusão nas escolas reside na capacitação adequada dos profissionais da educação. É importante que os educadores tenham conhecimento das necessidades únicas dos estudantes com deficiência auditiva, promovendo, assim, um ambiente de aprendizado verdadeiramente inclusivo.

Existem alguns pontos importantes que podem ser impeditivos e que são necessários para garantir a inclusão escolar de estudantes com deficiência auditiva ou com surdez. O primeiro deles é a dificuldade na comunicação, que pode vir a ocorrer pela falta de profissionais qualificados no ambiente escolar. A falta de recursos, como materiais didáticos apropriados também pode dificultar. Também podemos listar o bom senso das pessoas, no caso professores e alunos como um impeditivo, pois se estes entenderem a realidade e a dificuldade do público em questão, talvez motive e ajude tais estudantes a conseguirem obter um bom desempenho.
A escola deve ser um local atrativo para os estudantes surdos ou com deficiência auditiva, por isso um atendimento especializado pode fazer total diferença.

Enquanto ao falarmos sobre deficiência visual nos deparamos com a barreira de uma educação visual, ao falarmos sobre deficiência auditiva e surdez no contexto da inclusão escolar nós nos deparamos com a barreira da língua, da comunicação.
Nós, enquanto educadores, não somos preparados durante nossa formação acadêmica para atender as demandas de um aluno surdo que faz uso da língua de sinais. É comum que a libras faça parte do currículo, no entanto um semestre não é suficiente para preparar um profissional para atender um aluno surdo. Também não se prepara o profissional para lidar com os diferentes graus de comprometimento da audição e com as demandas que vem com a perda auditiva. Nosso modelo de formação muito pouco nos prepara para lidar com as deficiências, com as diferenças, com diferentes recursos que são necessários para atender um aluno surdo ou com deficiência auditiva, e assim, com a comunicação entre professor e aluno comprometida, a inclusão não acontece.
Acredito que exista a necessidade de preparar o profissional da educação pra atender tanto o aluno surdo ou com deficiência auditiva, quanto sua família que, em muitos casos, também apresentam casos de surdez ou deficiência auditiva, e acredito também que exista em alguns casos o desinteresse e a falta de incentivo que faz com que o profissional não busque uma formação continuada que o prepare para incluir estes alunos, seja aprendendo uma nova língua (libras), seja aprendendo e descobrindo recursos para atender um aluno com deficiência auditiva.

Olá,
No município que eu trabalho os estudantes da primeiro segmento podem estudar em uma escola que oferece todos os recursos necessários para que o aluno e família tenham suporte e possam aprender libras, no segundo segmento, eles são direcionados para uma escola de porte grande e são incluídos na turma regular. Penso que o maior desafio é quando um aluno surdo também tem alguma outra deficiência, como a deficiência intelectual, que pode fazer com que esse aluno não consiga aprender Libras. Também penso que outra dificuldade para os alunos surdos é o direito ao intérprete de Libras que por muitas vezes é negado pelo poder público.

Acredito que a inclusão escolar de estudantes com deficiência auditiva ou surdez envolva diversos desafios que precisam ser superados para garantir uma educação justa e de qualidade. Dentre eles, destaco o preconceito, que acredito ser um dos mais influentes e com um enorme poder de segregação. Essa aversão aos indivíduos que apresentam alguma deficiência afeta na possibilidade de interação e integração desses indivíduos e pode estar presente na relação com o professor e os demais profissionais da educação, com os colegas de classe e até mesmo com os próprios familiares. Reduzindo as chances de suporte necessário à educação, acesso à informação ou até mesmo influenciando na motivação e bem-estar desses alunos.
Além disso, a falta de recursos financeiros e humanos também pode interferir diretamente na inclusão escolar de estudantes com deficiência auditiva ou surdez, visto que esses alunos precisarão de ferramentas, como materiais didáticos adaptados e aparelhos de amplificação sonora para dar suporte ao seu processo de ensino aprendizagem. A existência de intérpretes de língua de sinais e profissionais preparados para fornecer os instrumentos educacionais adequados para que o processo de ensino seja eficiente também acaba por ser outro grande desafio das instituições escolares do Brasil, que vai desde a necessidade de alguém para dar uma informação numa secretaria ao professor em sala de aula que precisará pensar em estratégias de ensino eficazes e que façam sentido para todos os alunos da turma e não apenas para a maioria.

Bom dia,
Existe muitas dificuldades na inclusão escolar de estudante com deficiência auditiva ou surdez, a principal e a falta de conhecimento dos profissionais para saber como conduzir o processo de ensino e aprendizagem. Os profissionais devem sempre está em busca de uma qualificação para melhor fornecer a educação.

Boa tarde, pessoal!
A inclusão escolar de estudantes com deficiência auditiva ou surdez enfrenta várias dificuldades. A comunicação é um desafio fundamental, com a falta de intérpretes de língua de sinais e professores fluentes nesta língua dificultando a interação e o acesso ao currículo. Além disso, a falta de sensibilização, estigma social, a acessibilidade inadequada de materiais didáticos, a falta de formação de professores e os custos associados aos recursos necessários também representam obstáculos significativos. Para promover uma verdadeira inclusão, é fundamental abordar essas barreiras e criar ambientes escolares que atendam às necessidades individuais dos estudantes surdos, garantindo assim igualdade de oportunidades educacionais.

Acredito que assim como as outras deficiências o maior problema da inclusão nas escolas esta sempre ligado com a estrutura, seja pela falta de capacitação dos profissionais, ou estrutura fisica. Quando falamos de pessoas cm surdez ou deficiente auditivo sabemos como ainda e pouco difundido o uso da lingua de sinais, apesar de ser curso obrigatório em muitas graduações de licenciatura, poucos professores tem de fato LIBRAS como uma segunda lingua, o que isso atrapalha na comunicação e acaba por nao incluir o aluno dentro das temáticas, e a falta de conhecimento da cultura de pessoas surdas acaba gerando pré- conceitos dentro da comunidade escolar

Penso que uma das maiores dificuldades no processo de inclusão escolar de estudantes com deficiência auditiva ou surdez é a barreira da não compreensão da Língua Brasileira de Sinais - Libras por parte da grande maioria das pessoas, inclusive (e infelizmente) do corpo docente, o que é resultado de processos formativos inadequados, deficitários. Nesse sentido, acredito que o ensino de Libras não deveria compor apenas cursos universitários específicos, mas também os sistemas de educação básica de todo o Brasil, desde as séries iniciais do ensino fundamental. Afinal de contas, se existe a prerrogativa legal de ensino de uma Língua Estrangeira Moderna nas escolas, como inglês ou espanhol, por que a mesma exigência não é estendida à Libras, que é a língua nativa da comunidade surda de nosso país? Avalio que este é um sinal de que ainda não avançamos o suficiente em direção à materialidade de práticas educacionais inclusivas.
Muitas vezes, os cursos superiores, que deveriam formar o quadro do magistério para, dentre outras coisas, atuar na comunicação mediada pela Língua de Sinais, diminuem a importância desse percurso formativo, negligenciando aspectos fundamentais do processo de ensino e aprendizagem de Libras, e colocando em prática uma carga horária diminuída e ementas esvaziadas de sentido.
Sendo assim, minha consideração é a de que é necessária a legitimação e valorização social, política e cultural do ensino e do aprendizado da Libras, a fim de que ela seja muito bem ensinada em todas as escolas de educação básica e superior do Brasil, assumindo o mesmo patamar de valor e importância social que possui a língua portuguesa no cenário amplo da nação.

Quero deixar a seguinte indicação de um curta super sensível sobre nossa temática de estudo. Acho que vale muito a pena!

A questão da inclusão da pessoa com deficiência auditiva ou surdez ainda esbarra na qualificação profissional dos profissionais que iram recebe-los nas escolas, muitas vezes os professores não tem em sua formação o quesito necessário para atender esses estudantes, a formação inicial em libras ainda não é suficiente, é preciso que o interprete esteja disponível conforme orienta a lei, e quanto mais o estudante se sinta acolhido e entendido melhor será seu desenvolvimento na escola.

As dificuldades impostas à estes alunos com deficiência auditiva ou visual está além da comunicação e aprendizado, também revela problemáticas relacionadas ao teor psicológico. Tenho um aluno com deficiência auditiva que usa um aparelho auditivo e nele tem um aparelho secundário que tem que ser dado ao professor para que ele tenha acesso à tudo que falamos em classe, mas este aluno em questão tem vergonha de entregar o "roger", como ele chama. Todos da classe já sabem e as vezes eles que me lembram de colocar o aparelho e já houve ocasiões onde ele simplesmente desliga o aparelho durante a aula. Já até me falou que não gosta dessa dependência e também sofreu recentemente por não poder ser chamado ao time de futebol que ele passou na chamada, pois, mesmo depois de aceito, o chefe do time voltou e desclassificou-o por causa de seu aparelho, pelo perigo de algo acontecer se a bola batesse na região do eletrônico. Que eu saiba, ele não sabe a língua de sinais e nenhum professor da escola sabe também, então se fôssemos acolher algum aluno surdo(total) ou cego seria um real problema, pois não temos preparo pedagógico e nem físico na escola, como os pisos táteis. Além de requerer uma psicopedagoga presente na escola, o que também não temos.

Conheci a Libras na faculdade e me apaixonei; hoje estou cursando o intermediário. Como todos aqui, acredito que a língua de sinais deveria se tornar uma disciplina desde a educação básica; todos nós deveríamos aprendê-la. Além do conhecimento da língua, nós, professores, precisamos também buscar as metodologias específicas que são adequadas para esses alunos, para a alfabetização, para coisas abstratas, etc. Sem dúvida, a maior barreira de inclusão para o aluno surdo é a falta de conhecimento dos demais em relação à língua.

É importante valorizar a cultura surda, a identidade surda desse aluno, ter sempre em mente que a Libras é a sua primeira língua, e que o contato com surdos e ouvintes é fundamental para o seu desenvolvimento.