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Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

Número de respostas: 30

Considerando os estudos realizados até esta segunda semana, discutam com os seus colegas sobre como o professor regente da classe pode contribuir com a inclusão escolar de estudantes com síndromes genéticas.

Boas discussões!

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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Valeria Cordeiro da Silva -
Boa noite!
As contribuições para o aprendizado e desenvolvimento de estudantes com síndromes genéticas, é a metodologia devidamente preparada e adequada,para que atendam, as dificuldades de cada aluno envolvidos no processo de ensino aprendizagem.Visto que aluno é o foco, e deve despertar e aguçar o interesse por tarefas devidamente adaptadas,estimulando com atividades específicas para ajudarem no desenvolvimento cognitivo e neurológico.
Em resposta à Valeria Cordeiro da Silva

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Isis Benevides Maia Ribeiro -
Boa noite, tudo isso e um estudo prévio do laudo da criança e o que o médico/psiquiatra/psicólogo indica para aprimorar os conhecimentos e socializaçãao comportamental do aluno, assim como uma conversa pessoal com ela e, se possível, com a família, para abrir as possibilidades, dificuldades e entender mais da situação, pois mesmo sendo portador de uma síndrome, nem todos com a mesma síndrome agem igual e podem ter problemas e traumas, experiências diferentes. É bom ter uma base de como agir, mass conhecer o indivíduo a fundo ajuda a descartar algumas situações que podem ser evitadas.
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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Maria Carolina Diniz Barbosa -
O primeiro passo para a inclusão é o professor conhecer o aluno, conversar com a família desse aluno, entender sobre a síndrome genética, as características, as necessidades. Acho importante também ajudar o aluno a desenvolver habilidades de autonomia, sempre dentro do possível.
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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Felipe Henrique Morali Azarias -
A inclusão de estudantes com síndromes genéticas como a Síndrome de Down, Síndrome de Cri-du-chat e Síndrome do X Frágil é um tema de extrema importância no contexto educacional contemporâneo, não apenas devido às leis que obrigam estes estudantes serem incluídos no contexto educacional, mas pelo contexto humano que isto engloba, sendo que são pessoas como quaisquer outras e que devem ser ensinadas, respeitando seus limites e adaptando o conteúdo curricular sempre que necessário.

A responsabilidade primária pela promoção de um ambiente inclusivo recai sobre a coordenação e, principalmente, sobre o professor regente da classe, que desempenha um papel crucial no desenvolvimento educacional e social desses estudantes. Dessa forma, é essencial compreender o impacto positivo que o professor pode exercer na experiência educacional desses estudantes, garantindo que eles sejam integrados de maneira significativa e eficaz no ambiente escolar.

Em primeiro lugar, o professor regente da classe desempenha um papel fundamental na criação de um ambiente de aprendizado que seja receptivo e acolhedor para todos os estudantes. Ao promover a conscientização e a aceitação da diversidade, o professor pode cultivar uma cultura de respeito mútuo entre os estudantes, promovendo a compreensão e a empatia. A criação de atividades que incentivem a interação e a colaboração entre os estudantes, independentemente de suas capacidades, contribui para a construção de um ambiente inclusivo e solidário.

Além disso, o professor regente pode adaptar as estratégias de ensino para atender às necessidades específicas de aprendizagem dos estudantes com síndromes genéticas. Por exemplo, ao ensinar matemática, o professor pode utilizar materiais educacionais adaptados, como blocos de construção coloridos ou gráficos visuais, para facilitar a compreensão de conceitos abstratos. Da mesma forma, durante as aulas de leitura, o professor pode empregar técnicas de ensino diferenciadas, como o uso de livros com fontes maiores e espaçamento ampliado, para melhorar a acessibilidade da leitura para alunos com dificuldades visuais. Além disso, ao reconhecer o talento único de um estudante com Síndrome do X Frágil na música, o professor pode incentivar sua participação em atividades musicais adaptadas, proporcionando-lhe oportunidades para desenvolver suas habilidades e confiança.

Ao compreender e adaptar o currículo de acordo com as necessidades individuais dos estudantes, o professor cria um ambiente inclusivo que promove não apenas o aprendizado, mas também o crescimento pessoal e o desenvolvimento holístico de cada estudante, independentemente de suas condições específicas.

A colaboração entre o professor regente e os profissionais de apoio, como terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e psicólogos, desempenha um papel crucial no desenvolvimento abrangente e integrado dos estudantes com síndromes genéticas. Esses profissionais de apoio trazem expertise especializada em diferentes áreas, o que pode ser fundamental para compreender as necessidades específicas de cada aluno e oferecer estratégias de intervenção personalizadas.

Por exemplo, um terapeuta ocupacional pode ajudar a identificar e implementar ajustes físicos na sala de aula que possam facilitar a participação e a interação dos estudantes com síndromes genéticas. Eles podem fornecer orientações sobre a organização do espaço da sala de aula, adaptação de mobiliário e equipamentos especializados para promover a independência e a mobilidade dos estudantes.

Da mesma forma, um fonoaudiólogo pode oferecer suporte para o desenvolvimento da comunicação verbal e não verbal dos estudantes, fornecendo estratégias e exercícios específicos que ajudem a aprimorar suas habilidades de fala, linguagem e interação social. Isso é particularmente importante para estudantes com Síndrome de Cri-du-chat, que podem apresentar desafios significativos na comunicação.

A colaboração com psicólogos pode ser crucial para entender os aspectos emocionais e comportamentais dos estudantes, oferecendo orientações para lidar com possíveis dificuldades emocionais e comportamentais que possam surgir. Essa colaboração pode ajudar o professor a implementar práticas de apoio emocional e a desenvolver estratégias para lidar com situações desafiadoras que podem surgir no ambiente escolar.

Ao estabelecer uma comunicação aberta e contínua com esses profissionais de apoio, o professor pode garantir que as necessidades específicas de cada estudante sejam atendidas de forma holística e integrada. Além disso, a colaboração com as famílias dos estudantes é essencial para entender melhor o contexto individual de cada aluno, suas necessidades específicas fora do ambiente escolar e para criar um plano de apoio consistente entre a escola e a família, garantindo que o aluno receba suporte abrangente e consistente em todos os contextos de sua vida.

O papel do professor regente da classe na promoção da inclusão escolar de estudantes com síndromes genéticas é de extrema importância para garantir um ambiente educacional que seja inclusivo e enriquecedor para todos os estudantes. Ao adotar abordagens inclusivas e personalizadas, adaptando as estratégias de ensino de acordo com as necessidades individuais dos estudantes, o professor cria um ambiente onde todos os alunos podem prosperar e atingir seu pleno potencial.

Portanto, ao desempenhar um papel ativo na criação de um ambiente de aprendizado inclusivo e ao colaborar com uma rede de apoio abrangente, o professor regente demonstra um compromisso inabalável com a igualdade de acesso e oportunidade para todos os estudantes, independentemente de suas condições específicas. Ao adotar essa abordagem holística, o professor não apenas promove o desenvolvimento acadêmico, mas também promove o crescimento pessoal e o fortalecimento da autoestima de todos os estudantes, construindo uma comunidade escolar mais empática, inclusiva e resiliente.
Em resposta à Felipe Henrique Morali Azarias

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Caique Pedro Augusto -
Olá, colega! Achei suas considerações extremamente pertinentes e bem colocadas. Concordo, em absoluto, que é fundamental existir uma sólida articulação entre a escola (professores) e a rede de apoio (profissionais da área da saúde e assistência social), bem como com a própria família do estudante. Esse diálogo é elemento-chave para o sucesso educacional. Mas, vale ressaltar que tal atuação comprometida com a excelência do processo de inclusão exige algumas coisas inegociáveis, dentre as quais destaco: uma qualificada, metodicamente rigorosa e humanizada formação docente; a existência, de fato, de redes de apoio bastantes acessíveis; e a disponibilidade de tempo para a concretude desse diálogo.
Em relação ao primeiro aspecto, o de uma rigorosa, mas também humanizada, formação docente, podemos recorrer às reflexões de Mantoan (2015, p. 82), que afirma que uma proposta de formação inclusiva "visa incentivar os professores a se encontrar regularmente com os colegas de escola, a fim de estudarem juntos e colaborarem com seus pares, trocando ideias, dirimindo dúvidas, buscando opiniões com outros especialistas internos e externos à escola. Enfim, descobrindo os caminhos pedagógicos da inclusão". Dessa forma, a superação do paradigma educacional excludente em prol de um paradigma inclusivo, que abrange e potencializa as diversidades, terá muito mais significado e legitimidade, pois estará consubstanciado nos problemas, perspectivas e possibilidades reais vivenciados na práxis docente.
O segundo aspecto, o da existência de redes de apoio acessíveis, envolve a implementação de políticas públicas mais eficientes, bem como um fluxo assertivo de investimentos e processos adequados de acompanhamento/monitoramento das políticas públicas. A escola não consegue dar conta de tudo sozinha. É preciso que haja articulação com as instituições sociais e a família; caso contrário, educadores se sentirão sobrecarregados e, em certa medida, responsáveis diretos pelos insucessos que surgirem (o que, via de regra, não é verdadeiro, pois há muitos condicionantes que implicam, para além da dimensão da unidade educacional, no maior ou menor êxito dos processos pedagógicos). Nesse sentido, deve haver um real compromisso de Estado para assegurar boas políticas públicas e, destarte, ótimas e acessíveis redes de apoio, em especial nas áreas da saúde e assistência social. 
O terceiro aspecto, o da disponibilidade de tempo para a concretude do diálogo com as redes de apoio e as famílias, envolve uma ressignificação da própria função docente. Para esclarecer esse ponto, podemos citar Dermeval Saviani (2011, p. 225), que defende a tese: "Assegurar imediatamente condições ótimas de trabalho aos professores mediante a instituição da carreira do magistério que possibilite dedicação integral em uma única escola com no máximo 50% do tempo dedicado ao trabalho direto com os alunos em sala de aula". Acredito que a materialidade desta tese traria amplas contribuições para a escola pública que se pretende mais justa e inclusiva, com elevados níveis de qualidade acadêmica e social. Afinal, por mais incríveis que sejam as intenções e os planejamentos na esfera teórica, eles não poderão ser realizados efetivamente sem a existência de condições objetivas que assegurem sua execução prática no cotidiano educacional.

Referências
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar - O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Summus, 2015.
SAVIANI, D. Educação e transformação social. In: SAVIANI, D. Educação em diálogo. Campinas, SP: Autores Associados, 2011, p. 217 - 229.
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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Rodrigo Ferreira Cavalcante -
Para contribuir com a inclusão escolar de estudantes com sindromes genéticas, o professor deve primeiramente entender quais as demandas do aluno, entender um pouco de seus comportamentos, na qual é necessário a ajuda dos pais. Feito essa análise e entendo a situação do estudante, o professor pode colocar em prática a melhor ou as melhores metodologias que possam garantir o densenvolvimento do estudante. Outro ponto que acredito ser fundamental é, o professor tentar garantir que os alunos possam ter empatia com o estudante que possui sindrome genética, garantir uma convivencia normal e não atípica. Essa aproximação deve ser essencial e muito benéfica por meio da interação social.
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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Nayara Braga dos Santos -
O professor regente da classe desempenha um papel crucial no processo de inclusão de estudantes com síndromes genéticas. Acredito que seu primeiro passo seja conhecer mais sobre o estudante, suas habilidades, experiências e as necessidades pedagógicas que possui, pois só assim conseguirá criar ferramentas para um ambiente que seja compreensivo e inclusivo. Portanto, o professor precisará estar aberto a conversar com os familiares dos seus alunos e em busca de uma atualização contínua, principalmente sobre assuntos referentes à inclusão e síndromes genéticas.
Como vimos nos textos apresentados, o afeto e a compreensão possuem papel importante na relação entre professor e estudante nesses casos, e precisam ser estendidos aos demais alunos através da conscientização. Dessa forma, o professor pode contribuir para a inclusão através de campanhas e projetos que auxiliem na disseminação de informação e na eliminação de pré-concepções e julgamentos.
O professor, e o gestor escolar e a equipe pedagógica, também podem contribuir para o desenvolvimento do estudante com síndromes genéticas através de adaptações do cuttículo escolar e de avaliações escolares, visto que alguns ajustes se farão necessários para atender às necessidades do aluno.
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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Bianca Souza de França -
Para contribuir com a inclusão escolar, o professor deve primeiramente estar em constante formação, pois o mesmo deve estar preparado para alcançar todos os seus alunos, mesmo cada um tendo suas limitações como as síndromes genéticas, ensinar de maneira que possa contribuir para o desenvolvimento cognitivo, social e tudo que for possível ser alcançado, todo e qualquer professor deve estar atento aos seus alunos, ter um dialogo com a família é de extrema importância, para que se saiba mais sobre o aluno e suas peculiaridades e assim poder atendê-los da melhor maneira psssível, tornando aquele aluno com síndrome genética incluso dentro da escola.
Em resposta à Bianca Souza de França

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Luciene Gomes da Silva Ferreira -
Olá Bianca!
Acredito que a formação é propulsora de estratégias diversificadas e eficientes, contudo, cada indivíduo tem sua reação e perspectiva de desenvolvimento e muitas vezes o engajamento não é concretizado como gostaríamos ou nossas expectativas são muito dimensionadas ou por outro lado, limitadoras.
Abraços!
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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Luiz Henrique Liberato Moreira -
Olá, colegas!

Discutir a forma como o professor está contribuindo para a inclusão escolar de estudantes com síndromes genéticas é de extrema importância para a garantia dos direitos de acesso a educação de qualidade. Ao passo que compreendem-se as barreiras e elas são ultrapassadas, novas formas de educar esse público são conhecidas. Além de tudo, o educador enquanto pessoa responsável por estimular o conhecimento, poderá sensibilizar toda a comunidade escolar no processo de inclusão de pessoas portadoras de deficiência.
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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Leila Moraes Santos -
O professor regente deve partir do princípio de conhecer seu aluno e sua deficiência, sendo importante estabelecer uma ligação direta com a família. Ao saber das necessidades, dificuldades, características, etc., é possível desenvolver um trabalho que promova as potencialidades desse aluno, seja no aspecto cognitivo, comunicativo ou social. É importante também que se crie um ambiente acolhedor e lúdico que estimule a interação entre os demais alunos.
Em resposta à Leila Moraes Santos

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Luciene Gomes da Silva Ferreira -
Olá Leila!
Conhecimento sobre o perfil alunado é muito importante, independente da condição do estudante e criar um ambiente acolhedor e humano, fundamental, embora, não garanta sucesso no pleno desenvolvimento, mas já é um estímulo.
Abraços!
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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Luciene Gomes da Silva Ferreira -
Olá colegas!
O professor pode contribuir para a efetivação da inclusão por conhecer o perfil e histórico do aluno com deficiência intelectual, sabendo identificar as reais potencialidades e fragilidades, sem contudo, negar as limitações no seu desenvolvimento e comprometimento cognitivo, assim como, não fazer uma rotulação do que se espera que aprenda, buscando mediações especiais e específicas, para alcançar o maior desenvolvimento possível e autonomia desse estudante.
Realisticamente, os problemas enfrentados pelas pessoas com deficiência intelectual estão mais relacionados às limitações e deficiências da sociedade como um todo, que tenta fazer com que o aluno com deficiência ou necessidade especial se adeque a sociedade a qual está inserido, e não a sociedade que proporcione condições para este sujeito se desenvolver. Neste aspecto, o termo "deficiente" muitas vezes remete ao meio no qual essas pessoas vivem, do que no próprio organismo deficiente, os pesquisadores discutem que “deficiente” é um crivo social atribuído aos sujeitos considerados menos capazes e um fator de análise importante para entender esse fenômeno de codificação social está na audiência, ou seja, é o grupo social que atribui o termo “deficiente” a uma pessoa, uma pessoa possui deficiência não pelas qualidades que possui ou que deixa de possuir, mas, será assim considerada se a audiência o determinar, segundo critérios assumidos por esse grupo social (SADAO OMOTE, REIS E ROSS,2012). Instituições com mais prerrogativas de tecnologias assistivas e metodologias ativas, certamente terão mais respaldo para a efetivação de inclusão do estudante, não se restringindo a este aspecto, por envolver ainda aspectos culturais e atitudinais do professor.
Abraços!
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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Bianca Barrocas dos Santos -
Conhecer o aluno e suas habilidades é essencial para construir um bom planejamento pedagógico. A partir deste planejamento inicial o professor deve identificar quais metodologias trazem melhores resultados e realizar novas alterações sempre que necessário. Introduzir atividades em que todos participem é outra forma que contribuir para o desenvolvimento do aluno com síndromes genéticas. Toda criança com síndrome genética é capaz de aprender, e o professor deve estar sempre pesquisando novos métodos se estimular estes alunos.
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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Adriana da Silva Ramalho -
É fundamental que o professor tenha um planejamento flexível na abordagem dos conteúdos e garante que sejam incentivadas múltiplas formas de participação nas atividades educacionais e que os diversos jeitos de expressão dos alunos sejam acolhidos.
Em resposta à Adriana da Silva Ramalho

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Marisa dos Santos Amaral -
Oi, Adriana! Tudo bem???
Concordo com você em relação ao planejamento flexível. É necessário que tenhamos sim um planejamento com organização de nossas aulas bem definidas para que possamos organizar nossa rotina e tenhamos clareza do trabalho realizado, mas entendo também ser necessário que possamos entender quando é necessário saber que o dia não está funcionando bem dentro do planejamento e poder mudar a rota proporcionando uma nova experiência para os alunos e neste caso específico para as crianças com deficiência. Trabalho na Educação Infantil e no último ano precisei mudar muito minha rotina e trabalhar mais em espaços externos como o parque porque a rotina fluia melhor do que em uma roda em sala fechada. É necessário esse olhar que propicia flexibilizar a rotina quando necessário para que tanto as crianças quanto nós educadores não sejamos desgastados com o passar do tempo e possamos oferecer nosso melhor enquanto professores.
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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Thiago Antonio da Silva Camini -
Etendo que uma boa anamnese é primordial para entender melhor sobre o aluno, o diágnotico inicia com a família, analisar os relatórios e laudos médicos, bem como das escolas anteriores, também cooperam muito. Entendo que, sem um apoio, principalmente de um profissional para acompanhar esse aluno o desafio se eleva muito. A criação de atividades específicas, estimulo de atividades com os colegas típicos, aulas práticas entendo ser estratégias interessantes.
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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Luisa Coser Lima -
Olá, professores e colegas!

Assim como disseram alguns colegas, acredito que o primeiro passo para a inclusão escolar de estudantes com síndromes genéticas passa pelo acolhimento e pela escuta. É importante entender qual a realidade da família, se esse/a estudante já passou por outra escola, quais os desafios que já foram enfrentados. É fundamental que o/a professor/a conheça a síndrome, estude as implicações dessa condição genética para o desenvolvimento cognitivo e as metodologias adequadas. Nesse sentido, também é importante o suporte da escola, possibilitando o uso dos recursos que facilitem o processo dentro da sala de aula. Também é fundamental que o/a professor/a seja atento/a com os demais estudantes, se impondo contra atitudes preconceituosas e sempre demonstrando a importância de enxergar as diversidades, desenvolvendo esse debate com toda a turma, Nesse sentido, tive uma experiência quando aluna do ensino fundamental, pois tive uma colega que possuía Síndrome de Down. A professora passava sempre pra ela atividades que possuíam o mesmo contexto do que a turma estava estudando, mas sempre envolvia algo mais lúdico, como maquetes, desenhos ou jogos. Ela conseguiu desenvolver bem a escrita e a leitura, que antes eram bem limitados. Mas sem dúvidas, o mais importante era o convívio e a relação de amizade que foi construída. A família dela sempre falava de como ela era negligenciada em uma escola anterior e de como ela se sentia feliz na nova escola. Além disso, a professora sempre se preocupou em fazer com que os demais estudantes desenvolvessem valores que são essenciais para a formação de cidadãos empáticos, gentis e que se posicionam contra a descriminação.
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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Marisa dos Santos Amaral -
Acredito que o professor precisa conhecer sua criança e aluno e também a realidade em que vive, tanto na família quanto no bairro em que mora. Tais pontos contribuem imensamente para entender a criança para além da síndrome ou de qualquer deficiência. Entender os hábitos da família podem ajudar o professor a entender porque uma criança está com sono durante a aula por exemplo (muitas vezes não tem uma rotina de sono definida em casa e é necessário ajustar para que a criança possa chegar bem para a aula da manhã, por exemplo). Entendendo a realidade do estudante é possível realizar adaptações em atividades de acordo com gostos particulares de modo a aproximar e formar vínculos necessários no processo educativo.
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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Nathaly Alves dos Santos -
Olá pessoal!

Bom, o professor é peça-chave para a realização da inclusão escolar de maneira efetiva, se ele não estiver preparado para realizar propostas inclusivas, de nada adianta a escola propor a inclusão.
Para que o educador realize este trabalho, a formação continuada é o ponto de partida. O profissional deve estar sempre atualizado, buscando novos conhecimentos, estratégias e materiais para sua ação em sala de aula.
As vezes a intervenção poderá parecer simples, mas será muito efetiva.
Em resposta à Nathaly Alves dos Santos

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Bruna Rayane Moreira Candido -
Bom dia, Nathaly!
Concordo plenamente com você. O papel do professor é de fato essencial para a realização efetiva da inclusão escolar. A formação continuada é fundamental para preparar os educadores para atender às necessidades dos alunos com eficácia. Manter-se atualizado e buscar constantemente novos conhecimentos, estratégias e materiais é um passo crucial nesse processo.
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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Solivan Sousa Morais -
Acredito que uma forma eficiente de contribuir para essa inclusão seja conhecendo sobre a síndrome encontrada na sala de aula, conhecendo esse estudante, realizando juntamente com a família e informações de outros profissionais que atendam esse estudantes o Planejamento Educacional Individualizado, para trabalhar de forma que todos sejam beneficiados com o objetivo do conteúdo, o uso da ludicidade é um diferencial, pois a afetividade atua como um facilitador para a inclusão.
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Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Bruna Rayane Moreira Candido -
Bom dia!
O professor regente da classe desempenha um papel crucial na inclusão escolar de estudantes com síndromes genéticas. Isso envolve o conhecimento da síndrome genética e conhecer o aluno, a fim de abordar os conteúdos de forma mais adequada em sala de aula, conscientizar os alunos sobre as dificuldades e diferenças na convivência, promovendo empatia entre os colegas. Além disso, é importante aplicar metodologias diferenciadas que beneficiem tanto os alunos da educação especial e inclusiva quanto os demais na sala de aula.
Todo esse processo contribui para a construção de conhecimento didático, social e empático dentro da instituição. É fundamental que o professor esteja em sintonia com o professor de apoio e da sala de recursos multifuncionais/AEE.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Bárbara Carneiro Maciel -
bom dia,
o professor regente , é o profissional que tem o contato direito, mais perto e diariamente no convívio escolar dos estudantes, este profissional pode contribuir e proporcionar a inclusão dos estudantes. Os estudantes com síndromes genéticas precisam de uma acompanhamento multidisciplinar, o professor regente pode contribuir com o processo de ensino e aprendizagem desses estudantes através de atividades psicomotora e sensória-motora, que vão estimular a percepção visual, coordenadora motora, orientação espacial, fala e a comunicação, todos os estímulos são importantes. As interações através do lúdico tem mais sucesso no processo de ensino e aprendizagem. Com os estímulos adequados para cada estudantes levando em conta a sua síndrome e especificidade permite uma melhor qualidade de vida desse individuo, a afetividade e a compreensão são de imensa importância para uma melhor inclusão e desenvolvimento dos estudantes.
Em resposta à Bárbara Carneiro Maciel

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Fabiana dos Santos Moreira -
Suas observações são muito acertadas. O professor regente desempenha um papel fundamental no processo de inclusão de estudantes com síndromes genéticas, uma vez que está em contato direto e diário com esses alunos. A abordagem multidisciplinar é essencial para atender às necessidades complexas desses estudantes, e o professor tem um papel central nesse esforço. A inclusão bem-sucedida de estudantes com síndromes genéticas é uma jornada colaborativa que requer esforços conjuntos de todos os envolvidos, incluindo o professor, a família e outros profissionais. O foco na individualidade e no apoio adequado pode levar a uma melhor qualidade de vida e desenvolvimento desses estudantes.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Renata Rosetti Alves -
Quando falamos de síndromes genéticas, falamos sobre especificidades que demandam metodologias diferentes e inúmeras adaptações. Em se tratando de alunos com síndromes genéticas, não podemos desconsiderar suas particularidades enquanto indivíduos, apesar das características gerais das síndromes. Cada aluno tem uma particularidade e cabe ao profissional observar e, por meio do afeto dos vínculos, perceber qual a melhor metodologia a ser aplicada e trabalhada.

O professor regente de classe escolar pode contribuir com a inclusão deste aluno a partir da formação específica e busca de especialização, a partir do afeto e do carinho, criando laços e vínculos com este aluno, mediando o contato e criação de vínculo entre este aluno com alunos típicos, e adaptando as atividades comuns da sala, inserindo este aluno no dia a dia da classe, atendendo suas demandas sem segregá-lo o tratando de forma diferente dos colegas. É importante que este aluno se sinta incluído e capaz de acompanhar a turma, ainda que com adaptações.

Como professora que atende na mesma classe, alunos típicos, neurotipicos e com síndromes genéticas, percebo que incluir o aluno em todas as atividades, com as devidas adaptações individuais mas permitindo que o aluno participe das mesmas ações que os demais colegas, faz muita diferença no desenvolvimento do aluno, não só no aprendizado mas sobretudo na interação social e desenvolvimento individual e cidadão.
Em resposta à Renata Rosetti Alves

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Caique Pedro Augusto -
Olá, colega Renata. Concordo com sua colocação. É, de fato, muito importante que os alunos com síndromes genéticas sejam incluídos em atividades colaborativas, as quais permitam a interação entre eles e os demais estudantes, ainda que sejam necessárias intervenções específicas para cada situação pedagógica distinta.
Interessante destacar que as intervenções específicas supracitadas se fazem cruciais não apenas para os alunos público-alvo da educação especial, mas também para todos os demais - pois cada pessoa se constitui sujeito singular, que apresenta demandas igualmente singulares, as quais devem ser sempre respeitadas no contexto de articulação com o tecido social mais amplo.
Portanto, é fundamental que haja um equilíbrio (uma adequação) das intervenções metodológicas, de forma que possam atender tanto às questões gerais do grupo (aspectos coletivos da aprendizagem) quanto àquelas próprias do sujeito aprendente (aspectos individuais da aprendizagem). É nesse movimento dinâmico, dialógico e dialético, que a aprendizagem significativa pode ser efetivamente concretizada.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Danilde Carvalho dos Anjos Baia -
Boa noite.
o professor regente de uma turma com alunos com deficiência tem que procurar mais postura e habilidades que permitam compreender e intervir nas diferentes situações, assim ele auxilia e constroi um aproposta inclusiva, fazendo que haja mudanças significativas pautadas nas responsabilidades.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Fabiana dos Santos Moreira -
A inclusão escolar de estudantes com síndromes genéticas é um desafio importante, mas recompensador, para o professor regente da classe. Para contribuir efetivamente com a inclusão desses alunos, o professor pode adotar várias estratégias e práticas. Aqui estão algumas sugestões:

Conheça o Aluno: O primeiro passo é conhecer o aluno com síndrome genética. Isso envolve entender as características específicas da síndrome, seus desafios e suas habilidades. Converse com pais, terapeutas e profissionais de saúde que podem fornecer informações sobre as necessidades do aluno.

Colabore com Profissionais de Apoio: Trabalhe em estreita colaboração com profissionais de apoio, como professores de educação especial, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e outros especialistas. Eles podem fornecer orientação e estratégias específicas para apoiar o aluno.

Adapte o Currículo: Faça adaptações no currículo para atender às necessidades do aluno. Isso pode incluir a simplificação de tarefas, o uso de materiais educacionais específicos e a definição de metas de aprendizado individuais.

Promova um Ambiente Inclusivo: Crie um ambiente de sala de aula inclusivo, onde todos os alunos se sintam bem-vindos e respeitados. Promova a conscientização sobre as diferenças e a importância da empatia entre os alunos.

Use Estratégias de Ensino Diferenciado: Adote estratégias de ensino diferenciado que atendam às diferentes habilidades e estilos de aprendizado dos alunos. Isso pode envolver o uso de multimídia, aprendizado prático e ensino baseado em projetos.

Estabeleça Metas Realistas: Defina metas realistas de aprendizado e desenvolvimento para o aluno com síndrome genética. Isso ajuda a manter o foco nas conquistas e no progresso, independentemente de quão pequenos sejam.

Forneça Apoio Individualizado: Se necessário, forneça apoio individualizado para o aluno, como um auxiliar de educação especial. Isso pode ajudar o aluno a participar ativamente das atividades de sala de aula.

Comunique-se com os Pais: Mantenha uma comunicação aberta e regular com os pais do aluno. Eles podem fornecer informações valiosas sobre o aluno e colaborar no desenvolvimento de estratégias de apoio.

Promova a Autonomia: Incentive a independência e a autonomia do aluno sempre que possível. Isso pode envolver o ensino de habilidades de autocuidado e autogestão.

Aprenda Constantemente: Esteja disposto a aprender e se atualizar sobre as síndromes genéticas e as melhores práticas de inclusão. A educação é um campo em constante evolução.

Seja Paciente e Empático: A inclusão escolar pode ser desafiadora, e o progresso do aluno pode ser gradual. Tenha paciência, seja empático e celebre as pequenas vitórias.

A inclusão escolar bem-sucedida de alunos com síndromes genéticas requer uma abordagem colaborativa, compreensão das necessidades individuais e um compromisso com a criação de um ambiente de aprendizado inclusivo. Cada aluno é único, e é importante adaptar as estratégias de acordo com suas necessidades específicas.
Em resposta à Primeiro post

Re: Atividade 2.1 - Fórum Temático Obrigatório

por Jade Rodrigues Schimith de Assis -
Assim quando falamos de inclusão de qualquer pessoal que demande uma atenção ou uma necessidade diferente o professor regente deve estar atento aos seus alunos e entender quais as suas necessidades, o diálogo é muito importante para não cair em capacitismo, buscar sempre por informações de fontes confiáveis para uma melhor adaptação da aula mas também um diálogo e contato sincero com o aluno que podera assim dizer qual forma se sentira mais confortável quais sao suas dificuldades, etc. Após isso pensar em atividades que se enquadre no caso de forma a estimular os alunos em sala