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Atividade 1.1 - Fórum Temático Obrigatório

Avanços e retrocessos na Educação Inclusiva

Avanços e retrocessos na Educação Inclusiva

por Rejane Maria da Silva Teixeira - Número de respostas: 2

A educação inclusiva no Brasil já foi alvo de polêmicas e de retrocessos, mas também conta com muitos defensores e com várias conquistas nos últimos anos. Entenda melhor como a educação inclusiva se insere na realidade brasileira.

A Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, realizada em 2006, foi essencial para os avanços no Brasil rumo a uma educação mais inclusiva, embora a constituição brasileira já contivesse as bases para o seu desenvolvimento desde 1988. Em 2008 , a legislação do Brasil incorporou diretrizes da convenção das Nações Unidas, incluindo normas como:

A não exclusão de crianças com deficiência do ensino primário gratuito e compulsório ou do ensino secundário.

Adaptações razoáveis de acordo com as necessidades individuais.

Medidas de apoio individualizadas.

Um grande desafio encontrado pela educação inclusiva é a resistência à inclusão por parte de educadores e pais de alunos sem deficiências. Muitos educadores não se sentem preparados; muitos pais acreditam que a educação perderá qualidade.

Como afirma o Instituto Itard, o fim das escolas especiais, ocorrido por exemplo na Itália, não é possível no Brasil. A maioria das escolas brasileiras ainda não está, de fato, preparada para receber e educar alunos com deficiências, seja por problemas de infraestrutura, seja por falta de formação profissional dos funcionários.

A transição da educação especial para a inclusiva precisará passar, portanto, por um forte investimento nessa transformação, por um auxílio das equipes de escolas especiais às escolas de ensino regular, assim como pela formação contínua de profissionais da rede regular.

Em 2018, apenas 40,4% das crianças e adolescentes de 4 a 17 anos com deficiências ou dificuldades de aprendizado no sistema regular de educação desfrutavam de atendimento especializado, uma porcentagem bastante distante da meta de 100% estabelecida pelo Plano Nacional de Educação (PNE) para 2024.

Com o fim da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão no MEC em 2019, e a sua substituição pela Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação, que tem como foco a educação especial sem a inclusão no ensino regular, a educação inclusiva deve se tornar uma realidade ainda mais distante nos próximos anos.

 

 


Em resposta à Rejane Maria da Silva Teixeira

Re: Avanços e retrocessos na Educação Inclusiva

por Romilda Miguel de Brito Xavier -
Bom dia r Rejane Maria
A inclusão escolar é um processo que exige, além de teoria e prática, boa vontade,
aceitação e respeito ao próximo. É necessário conhecer e considerar as limitações do
estudante sejam elas de ordem comportamental, física, intelectual, social ou emocional.
Este precisa ser visto como um ser que pensa, sofre, sente, deseja, e, quer estar naquele
espaço, espaço que precisa ser de acolhimento e respeito à diversidade
Em resposta à Rejane Maria da Silva Teixeira

Re: Avanços e retrocessos na Educação Inclusiva

por Rayane Araújo Gonçalves -
Desde 2015, houve progressos na promoção da educação inclusiva no Brasil, impulsionados pela legislação e diretrizes internacionais. No entanto, a resistência à inclusão persiste, e muitas escolas públicas enfrentam desafios na obtenção de recursos necessários. Ainda há trabalho a ser feito para garantir que as escolas se tornem verdadeiramente inclusivas, como indicado pelo déficit em relação às metas do Plano Nacional de Educação (PNE) estabelecidas para 2024. O redirecionamento da política educacional em 2019 também levanta preocupações sobre o futuro da inclusão no sistema de ensino brasileiro.