No período de 2004 a 2014, quando trabalhei na zona rural, a inclusão de alunos com deficiência era um desafio significativo. As escolas da região careciam de recursos adequados, e os professores, eu inclusive, não tinham a formação necessária para atender às necessidades dessas crianças. Isso levanta a preocupação de quantos prejuízos podem ter sido causados a essas crianças na época devido à falta de preparo e recursos.
Entretanto, a promulgação da Lei Brasileira de Inclusão (LBI) em 2016 trouxe mudanças substanciais. Ela distribui diretrizes e princípios que visam garantir o acesso, a permanência e o sucesso de todos os alunos, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sensoriais ou emocionais. Algumas das mudanças e avanços são a formação dos professores, as adaptações curriculares, acessibilidade, a alocação de recursos para as escolas, a lei também enfatizou a importância da participação ativa dos pais e responsáveis no processo educacional de seus filhos.
No entanto, é fundamental destacar que, apesar da implementação da lei, a verdadeira transformação deve ocorrer na mentalidade e no comportamento humano, enfatizando o respeito, a colhida e a compreensão. Além disso, é essencial investir em mais capacitações para os professores, especialmente aqueles que atuam nas salas de aula regulares.