No primeiro vídeo, a música do Pink Floyd faz uma crítica à perspectiva tradicional do currículo quando, na letra e no clipe, evidencia os estudantes como sendo "martelos" idênticos caminhando a um sistema em que mais um tijolo é colocado a um grande muro. Em outras palavras, evidencia os estudantes ocupando um lugar sem movimentos críticos, criativos e libertadores; onde há mais conformidade do que transformação.
O segundo vídeo, por sua vez, nos faz refletir a educação como um modo de produção que, também sem crítica e criatividade. leva os estudantes a um mundo capitalista de produção em larga escala em que no fundo não há tempo de pensar sobre o que se está aprendendo. Entende-se apenas que é preciso aprender, aprender e aprender. O que, consequentemente, no futuro, ressoa nas oportunidades do mercado de trabalho: apenas produzir.
De modo geral, ambos os vídeos se atravessam, trazendo a importante reflexão sobre como é primordial que o currículo, no campo educacional, perpasse habilidades e competências tradicionais. Trazer a crítica, o discurso, a diferença, a diversidade, o decolonial é tão importante quanto ensinar a matemática básica.
Excelente síntese crítica a respeito dos vídeos apresentados, Isabela. De fato, ensinar a pensar e a desenvolver um pensamento crítico é tão importante quanto ensinar matemática básica, só assim conseguiremos cidadãos mais aptos a questionar e menos sujeitos a se tornarem massa de manobra.
Importantíssimos os apontamentos. De fato é importante estabelecer currículos críticos em face de ideologias massivas.
Esses dois vídeos oferecem uma visão poderosa sobre o estado atual da educação e seu impacto na formação dos indivíduos. Eles destacam a necessidade de repensar o currículo e a abordagem pedagógica, a fim de promover uma educação mais holística e significativa. Além de habilidades tradicionais, é fundamental cultivar habilidades críticas, criativas e emancipatórias nos estudantes.