Com relação ao primeiro vídeo a música chama a atenção para temas como a rigidez do sistema educacional e a alienação dos alunos. O refrão da música, que diz "We don't need no education" ("Não precisamos de educação"), expressa a rebeldia contra o sistema educacional tradicional. A perspectiva tradicional de currículo muitas vezes envolve uma abordagem padronizada e uniforme para a educação, onde os alunos são vistos como "tijolos" que devem se encaixar em um molde predefinido. A letra da música critica a falta de individualidade e criatividade no sistema educacional, enfatizando a ideia de que os alunos estão sendo tratados como peças de um quebra-cabeça, sem espaço para expressar suas particularidades. Isso reflete a crítica à abordagem tradicional que não reconhece as diferenças individuais e a necessidade de estimular a criatividade. Já o segundo vídeo, referente a introdução do filme Tempos Modernos, Chaplin retrata os trabalhadores como meras engrenagens em uma máquina gigantesca e impessoal. Os trabalhadores realizam tarefas repetitivas e mecânicas, mostrando uma clara alienação no ambiente de trabalho. Esse cenário inicial reflete uma crítica à abordagem de ensino que trata os alunos como peças em um sistema, onde a ênfase é colocada em tarefas rotineiras e repetitivas em vez de no desenvolvimento integral das habilidades e pensamento crítico. Fazendo um paralelo com as teorias críticas do currículo, elas destacam a importância de uma abordagem educacional que promova a criatividade, consciência crítica e a emancipação do indivíduo em vez de prepará-los para papéis pré-determinados na sociedade.