Nesse contexto escolar de alunos especiais, já tive a oportunidade de trabalhar com alunos especiais onde suas famílias apresentavam o laudo na a escola. Percebia que esse laudo servia apenas como um documento de respaldo para a escola e não algo que manifestasse o compromisso da família com aluno e com a escola, cada pessoa que cumprisse com sua obrigação com essa criança. Os pais esperavam pela escola no desenvolvimento do seu filho sem manifestar qualquer forma de atuação no aprendizado da criança e eu por outro lado necessitava de apoio tanto familiar como o pedagógico. Vivi um tempo complicado pois não sabia de como trabalhar com esse aluno, como desenvolver atividades que incluísse no contexto escolar, como seria o seu aprendizado de que maneira eu pudesse ajuda-lo. Através do meu próprio interesse e esforço em buscar alternativas de inclusão, pesquisei li alguns artigos onde me apontavam formas de intervenção pedagógicas. As atividades lúdicas foram essenciais para o trabalho pedagógico no processo de aprendizagem desse aluno juntamente com a turma, sendo assim o professor ele precisa sempre buscar novos recurso para incluir todos os alunos sabemos que cada criança aprende de forma diferente e que cada um tem seu tempo de aprender. E que esse aprendizado seja significativo no contexto de vida de cada aluno.
Dificuldades nas intervenções pedagógicas sem ou não diagnósticos.
por Marta de Azevedo Fonseca Saraiva - Número de respostas: 9
Em resposta à Marta de Azevedo Fonseca Saraiva
Re: Dificuldades nas intervenções pedagógicas sem ou não diagnósticos.
por Willians dos Santos Lúcio -Muito bom o seu relato e realmente, muitas famílias transferem toda a responsabilidade para as escolas, e em alguns casos, nem toda a equipe escolar está preparada.
PARABÉNS pela proatividade em pesquisar e buscar alternativas para estes alunos!
PARABÉNS pela proatividade em pesquisar e buscar alternativas para estes alunos!
Em resposta à Marta de Azevedo Fonseca Saraiva
Re: Dificuldades nas intervenções pedagógicas sem ou não diagnósticos.
por Rosemeri Ferreira Faria Caminada -Realmente, o trabalho do professor é contínuo, sempre temos que buscar métodos que permita entender a melhor técnica para que o aluno interaja e aprenda. É algo complicado que requer muito trabalho, mas é prazeroso quando você percebe que tudo está caminhando bem.
Em resposta à Rosemeri Ferreira Faria Caminada
Re: Dificuldades nas intervenções pedagógicas sem ou não diagnósticos.
por Laura Sanábio Freesz Rezende -É muito desafiador, enquanto docente, encarar esses desafios, sejam eles relacionados à falta de apoio das instituições ou mesmo a insegurança em relação ao preparo profissional para lidar com os diversos tipos de situação. Vivi uma situação parecida com a da relatada pela Marta. Tive um aluno autista no ensino superior, foi a primeira vez que lidei com uma pessoa autista na sala de aula. Não me sentia preparada, mas busquei apoio da maneira como pude - e fiquei muito feliz ao final do curso, ao ver que o aluno terminou a disciplina com êxito!
Em resposta à Marta de Azevedo Fonseca Saraiva
Re: Dificuldades nas intervenções pedagógicas sem ou não diagnósticos.
por Paula Fernanda Teixeira da Silva -Exato, Marta. Muitas vezes nem laudo recebemos e isso não nos impede de adaptar os materiais para que possamos atender nossos alunos.
Em resposta à Marta de Azevedo Fonseca Saraiva
Re: Dificuldades nas intervenções pedagógicas sem ou não diagnósticos.
por Marcileia Lucht Rodrigues de Almeida -Olá Marta li seu comentário e acredito que tenho algo a contribuir. Sou professora a mais de 6 anos na Educação Especial e já topei com vários casos similares a este que você descreveu, de família que leva o laudo na escola e acha que somente isso basta, não leva o filho a terapia ou sequer recorda-se de seguir a recomendação médica de dar as medicações. Também há casos de escolas que são omissas que apenas recebe o laudo e não se envolve muito na processo ensino aprendizagem do aluno. Em variadas vezes para a aquisição de recursos para o atendimento do estudante há que se pressionar e muito o gestor para o uso da verba na educação do estudante público alvo. São essas angustias que podemos nos deparar. Não é um padrão já tive alunos com pais maravilhosos que realmente participam da educação da criança e também tive diretores escolares muito comprometidos com os estudantes especiais. Espero ter contribuído com o debate.
Em resposta à Marta de Azevedo Fonseca Saraiva
Re: Dificuldades nas intervenções pedagógicas sem ou não diagnósticos.
por Mirele Araujo Machado -Compartilho desta mesma situação que a sua, o que nos mostra que aquela pedagogia tradicional não cabe mais realmente na nossa realidade, sempre procuramos métodos didáticos que envolvam tosos os alunos para desenvolve-los da melhor forma.
Em resposta à Marta de Azevedo Fonseca Saraiva
Re: Dificuldades nas intervenções pedagógicas sem ou não diagnósticos.
por Rayane Araújo Gonçalves -É evidente que a colaboração entre família e escola é crucial para o desenvolvimento de alunos especiais. A sua experiência destaca a necessidade de um compromisso mútuo, em que o laudo serve como suporte, mas a participação ativa da família é vital. Em um colégio que trabalho, tenho alunos com diagnóstico de TDAH, mas os próprios pais pedem que o colégio não faça nenhuma adaptação, para que os alunos "aprendam na marra". Esse é um exemplo simples de como a família pode não colaborar para o desenvolvimento do filho.
Em resposta à Rayane Araújo Gonçalves
Re: Dificuldades nas intervenções pedagógicas sem ou não diagnósticos.
por Laura Gabrielle Marques da Cruz -Acredito que a conscientização da família com relação as necessidades dos alunos é muito importante. Talvez isso esteja atrelado a cultura escolar de que todos devem aprender e ser avaliados da mesma forma por que um parâmetro único seria o mais justo, sendo que o que discutimos durante todo o curso é como cada ser humano tem mais habilidades em uma forma de aprender e etc do que outra; e que formas com menos tendência podem e devem ser estimuladas, e que a diversidade de propostas é o mais saudável, sendo as vezes necessário adaptar uma atividade para qualquer aluno com muita dificuldade. Sabendo as dificuldades de um aluno com TEA, acredito que os relatos aqui mostrem o grande desafio de trazer esse ponto para discussão com as famílias, pois modificar uma metodologia especificamente para o aluno é uma ferramenta para que ele se desenvolva melhor. E que sim, a parceria é fundamental, escola e família devem estar juntas para que em casa a criança/ adolescente possa continuar os exercícios e também as formas de lidar e apresentar o funcionamento do mundo ao redor para inclusão e minimizar qualquer sofrimento, ansiedade, etc. O desenvolvimento do aluno sempre deve ser o foco, e as famílias são importantes no processo também.
Em resposta à Marta de Azevedo Fonseca Saraiva
Re: Dificuldades nas intervenções pedagógicas sem ou não diagnósticos.
por Pablo Holanda Aderaldo Albuquerque -Puxa vida Marta, que depoimento de vida pedagógica você nos deixou. Só tenho a parabenizá-la pela atitude de não desistir, busca conhecimento mesmo sem ter ajuda na área. Realmente devemos lutar pela garantia de formação continuada na área e condições para melhor atender nossos alunos especiais que estão em processo de inclusão. Parabéns Marta pela história docente.