A influência do modelo de administração fabril no ambiente escolar é uma realidade presente na estrutura e práticas educacionais. Observa-se a adoção de métodos que refletem a lógica capitalista e de gestão industrial nas escolas. Isso se manifesta na padronização do ensino, refletida em currículos uniformizados, testes padronizados e métodos de avaliação em massa, assemelhando-se à uniformidade presente na linha de produção.
A hierarquia e o controle rígido, característicos das fábricas, também se refletem nas escolas, com uma administração que exerce controle sobre professores e alunos, muitas vezes enfatizando a disciplina e a conformidade. Além disso, há uma ênfase na produtividade e eficiência, medindo o sucesso dos alunos principalmente por meio de métricas quantitativas, como notas e resultados em testes, em detrimento de um aprendizado mais holístico e individualizado.
O sistema educacional, frequentemente estruturado para preparar os alunos para o mercado de trabalho, enfoca habilidades consideradas úteis pelo mercado, em detrimento de uma educação mais ampla e crítica. Horários fixos e rotinas rígidas também são comuns, limitando a flexibilidade e a criatividade no ambiente educacional, semelhante ao modelo de trabalho das fábricas.
Apesar dessas influências, educadores conscientes estão buscando modificar o sistema educacional. Eles estão adotando abordagens mais inclusivas, criativas e centradas no aluno, visando proporcionar uma educação que atenda às necessidades individuais e às demandas da sociedade contemporânea, superando os paradigmas da administração fabril na escola.