É possível observar a influência das práticas da administração fabril no ambiente escolar em sociedades capitalistas. Essa influência é muitas vezes referida como "taylorismo educacional", em referência a Frederick Taylor, um dos pioneiros da administração científica. O taylorismo enfatiza a divisão do trabalho, a padronização de processos e a ênfase na eficiência.
No contexto escolar, isso pode se manifestar na padronização do currículo, na ênfase em testes padronizados, na divisão do trabalho entre professores e na tentativa de aplicar métodos de gestão empresarial à administração escolar. Além disso, a ênfase na produtividade e na preparação para o mercado de trabalho muitas vezes reflete os princípios da administração fabril.
Todavia, é importante notar que a aplicação dessas práticas no ambiente escolar gera debates e críticas, pois a educação é um processo complexo que vai além da mera produção em massa. Muitos educadores e teóricos da educação questionam a eficácia e os impactos negativos dessa abordagem, defendendo a valorização da individualidade, da criatividade e do pensamento crítico no ambiente educacional.