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Atividade 2.1. Fórum obrigatório

Atividade 2.1

Atividade 2.1

por Marisa dos Santos Amaral - Número de respostas: 1

Olá Pessoal, tudo bem?


Já tive experiências com pessoas autistas e seus diagnósticos para Autismo. A maioria dos casos são de crianças e um é de uma colega de trabalho que descobriu a pouco tempo. O que mais me marcou até hoje foi o caso de uma menininha que tive na Educação Infantil e que já apresentava indícios desde o ano anterior a estar na minha turma e com a qual a professora não conseguia realizar reunião. Eu e a professora de Educação Especial da época fomos tateando até conseguir marcar uma reunião e marcar uma reunião com essa mãezinha e realizar um encaminhamento para o pediatra. Com esse passo realizado, a pequena foi encaminhada para o neuro e foram realizados diversos exames. O que mais me marcou na história dessa criança e mãe foi o modo como o neuro contou para a mãe que a criança é autista, simplesmente com a maior falta de sensibilidade disse que a pequena é autista e tinha a idade mental de 1 ano... A nós da creche foi essencial acolher a mãe que chegou muito sensibilizada pela forma como o médico falou... A mãe começou a realizar terapia e no ano em questão foi bastante participativa. No ano seguinte teve algumas regressões por parte da mãe devido a questões pessoais como o abandono do pai da criança, o qual não queria vê-la inclusive... Depois de um tempo a mãe se reergueu e se fortaleceu, mas como na vida são os altos e baixos que todos temos, não é mesmo?

O outro caso é de uma colega adulta que já desconfiava ser autista e que há pouco recebeu seu diagnóstico e diz ser um alívio para se entender.

Em resposta à Marisa dos Santos Amaral

Re: Atividade 2.1

por Fabiana dos Santos Moreira -
Lidar com casos de autismo, especialmente em crianças, pode ser desafiador, mas é evidente que você desempenhou um papel fundamental ao apoiar a mãe e a criança nessa jornada. A sensibilidade e o acolhimento que você proporcionou à mãe após o diagnóstico insensível do neurologista são aspectos cruciais na promoção do bem-estar emocional da família.

A falta de sensibilidade por parte do médico destaca a importância da comunicação compassiva ao compartilhar diagnósticos, especialmente relacionados a condições como o autismo. O impacto emocional desse momento pode ser duradouro para a família, e o apoio e esclarecimento adequados são essenciais.

É inspirador notar que, apesar das adversidades enfrentadas pela mãe, ela buscou terapia e participou ativamente no ano seguinte. O apoio contínuo da creche, juntamente com o esforço da mãe, pode ter contribuído para o progresso da criança. Entendo que os altos e baixos são inevitáveis na vida, mas é notável a resiliência da mãe em superar as dificuldades, incluindo a situação complicada com o pai da criança.

A colaboração entre a escola, os profissionais de educação especial e a família é fundamental para o desenvolvimento e o bem-estar da criança autista. A continuidade desse apoio ao longo do tempo, especialmente durante períodos desafiadores, é crucial para ajudar a família a superar obstáculos e promover o desenvolvimento da criança.

Espero que a história dessa criança e sua mãe continue a inspirar esforços colaborativos e compreensão na comunidade escolar, enfatizando a importância do respeito e da empatia ao lidar com questões relacionadas ao espectro do autismo.