Olá Pessoal, tudo bem?
Já tive experiências com pessoas autistas e seus diagnósticos para Autismo. A maioria dos casos são de crianças e um é de uma colega de trabalho que descobriu a pouco tempo. O que mais me marcou até hoje foi o caso de uma menininha que tive na Educação Infantil e que já apresentava indícios desde o ano anterior a estar na minha turma e com a qual a professora não conseguia realizar reunião. Eu e a professora de Educação Especial da época fomos tateando até conseguir marcar uma reunião e marcar uma reunião com essa mãezinha e realizar um encaminhamento para o pediatra. Com esse passo realizado, a pequena foi encaminhada para o neuro e foram realizados diversos exames. O que mais me marcou na história dessa criança e mãe foi o modo como o neuro contou para a mãe que a criança é autista, simplesmente com a maior falta de sensibilidade disse que a pequena é autista e tinha a idade mental de 1 ano... A nós da creche foi essencial acolher a mãe que chegou muito sensibilizada pela forma como o médico falou... A mãe começou a realizar terapia e no ano em questão foi bastante participativa. No ano seguinte teve algumas regressões por parte da mãe devido a questões pessoais como o abandono do pai da criança, o qual não queria vê-la inclusive... Depois de um tempo a mãe se reergueu e se fortaleceu, mas como na vida são os altos e baixos que todos temos, não é mesmo?
O outro caso é de uma colega adulta que já desconfiava ser autista e que há pouco recebeu seu diagnóstico e diz ser um alívio para se entender.