Você conhece alguma pessoa com autismo?
Sim, conheci algumas pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), os quais são alunos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio (EPTMN), com faixa etária entre 15 a 22 anos). Meu relacionamento com aqueles alunos foi atuando na Coordenação de Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas – CAPNE, como colaboradora pedagógica, na ocasião desenvolvia atividades pedagógicas, orientações didáticas e assessoramento aos docentes que tinham esses alunos com TEA na sala de ensino regular. Às vezes que atendia aos alunos, mais especificamente aos autistas, nosso relacionamento no início era numa abordagem de acolhimento. Iniciado o ano letivo, fazia a avaliação diagnóstica da aprendizagem e também convidava os pais ou responsáveis para uma conversa com a finalidade de colher dados sobre seus filhos para posteriormente, construir o Plano Educacional Individualizado. Foi comum esse movimento pois ainda não fazia parte do Quadro de Servidores da instituição, o professor do AEE.
As maiores dificuldades são várias como: a falta do diagnóstico entregue a escola para que todos venham conhecer os alunos com TEA e nível de suporte; o acompanhamento, médico (se tiver comorbidades associadas, TDAH, ansiedade, depressão) e pedagógico (professor AEE, cuidadora para acompanhar nas atividades diárias no espaço educacional; a equipe multiprofissional com psicólogo, fonoaudiólogo, psicopedagogo, terapeuta e psiquiatra (se necessário).
Essas são algumas das dificuldades na área pedagógica e socioemocional, porém existem também as dificuldades estruturais como a falta espaços com sinalizações e dificuldades sociais (culturais)?, como a falta de informação e o preconceito.