Eu estava lendo o artigo, e analisando minhas unidades educacionais, hoje dou aula em quatro escolas. Dois pontos que podemos destacar que as escolas são administradas como se fosse uma linha de produção.
Primeiro é a ideia de separar a administração do pedagógico, observamos isso nas escolas que são chamadas de cívico-militares, onde a polícia ou exército ficam com a parte da administração, muitas vezes com uma mão de ferro, não entendendo as subjetividades que há no chão da sala de aula e tomando atitudes e encarando a escola como um quartel onde a disciplina está acima da formação pedagógica e humana dos alunos.
Outro exemplo são os das próprias escolas regulares, que usam os exames como o IDEB como mecanismo de angariar recursos para suas unidades escolares, fazendo com que todo ensino seja voltado a realizações desses exames nacionais, estaduais e municipais, que com o êxito de uma boa nota conseguem mais dinheiro, e muitas vezes a formação humana no aluno se perde no desvirtuamento dessas avaliações.