Experiência com algum aluno ou pessoa que tenha o diagnóstico de algum deles.
Tive a oportunidade de acompanhar alunos com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), emu ma Instituição Federal de Ensino. Eram estudantes de cursos Técnicos de Nível Médio na Forma Integrada (EPTMN). A maior parte desses estudantes tinha Laudo Médico que for a apresentados no ato da matricula, pois estava concorrendo por cota de pessoa com deficiência. Entretanto boa parte deles não tinha o Laudo e as razões apontadas pelos paise ram que não sabia como conseguir pois ou não tinham condiçoes financeiras para pagar uma consulta com o neuropediatra, ou desconhecia o protocol para dar andamento no processo. Também era comum as mães assumirem a postura de negação Diante da condição real (autista), de seu filho e/ou dependente, As poucas vezes que a base de muita conversa com o setor pedagógico essas mães aceitavam, faziam questão de deixar bem claro o quanto seu filho era inteligente, muito inteligente, elas pontuavam e mesmo Diante do diagnóstico de Autista com necessidade de suporte Nível 2, as mães continuavam na defensiva que devia ter havido algum engano, em relação ao seu filho(a).
Sabe-se que esse estado de negação é comum nas famílias e até com o próprio aluno em não aceitar se perceber como eles dizem “diferente”. Muito se deve a falta de informação, divulgação massiva em todos os espaços sociais para desmistificar o Transtorno e as demais deficiências, dizimando o medo, a negação e o preconceito dos familiares e sociedade civil. Nos estudantes, principalmente, crianças o acolhimento, autoconhecimento e aceitação de si, Evitaria problemas comportamentais e de saúde mental, comuns entre os jovens como a ansiedade, isolamento social, depressão e suicídio. Infelizmente são problemáticas importantes para o debate, a reflexão, conscientização e ações de todos em prol dessas pessoas que estão diariamente nos mais diversos espaços sociais.
Impressões sobre os mesmos
As impressões a princípio foram de empatia, pois como colaboradora pedagógica na ocasião, convivi diariamente com eles com a premissa do acolhimento sempre. No decorrer do ano, aos poucos vamos nos conhecendo (alunos, professors, equipe pedagógica, multiprofissional e demais funcionários), conversamos com os pais e responsáveis e vamos buscando conhecer mais sobre o aluno e o transtorno, suas características individuais, sua estória de vida, compreender o posicionamento da família, suas condições econômicas e socioemocionais para criar meios de atender esses estudantes da melhor forma possível. Essa é a missão que tem grande possibilidade de sucesso quando é compartilhada com a família, os profissionais de saúde, a escola e a sociedade.
Como devem ser as intervenções pedagógicas
As intervenções podem ser pedagógicas, terapia comportamental, (psicologia), terapia de linguagem, (fonoaudiólogo), terapia ocupacional (terapeuta ocupacional), entre outros tratamentos como o exercício da terapia assistida (equoterapia) entre outras.