Olá colegas;
As leituras da semana propõe uma análise sobre as diferentes visões sobre a temática da Reforma do Ensino no Brasil, especificamente do Ensino Médio. Vejo como pontual a temática dessa semana de estarmos estudando sobre as legislações educacionais no Brasil a partir do cenário político nas quais se inserem, sendo que a educação no Brasil não é lançada como política de Estado, geralmente a educação é apresentada como uma política de governo, que mudam em um período de tempo entre 4 ou 8 anos.
O texto aprendizagem em foco, do Instituto Unibanco, o que é significativo, nessa análise pois, irá apresentar o cenário educacional do país no período anterior a reforma que ocorreu no ano de 2017, apresenta dados que de fato são absurdos quanto a educação básica no Brasil, não podemos "fechar os olhos" as realidades que o ensino se apresentava no país, isso é óbvio, as mudanças eram e são sempre necessárias.
No segundo texto de Costa e Silva "Educação e Democracia: Base Nacional Comum Curricular e o no ensino médio sob a ótica de entidades acadêmicas da área educacional", é apresentado as discordâncias dos órgãos que pesquisam educação sobre a reforma e implantação no novo ensino médio e a BNCC. No decorrer do texto é explicíto as críticas feitas relacionadas aos diferentes pontos que perpassam a Lei Nº 13.415/2017, sobre os conteúdos impostos, a uma educação que propõe etinerários formativos, quando muitos não sabem como irá funcionar na prática e que o aluno deve escolher o que estudar e as escolas teram que apresentar alternativas para esse estudante. Muitos consideram que na lógica querem formar os jovens para atender ao mercado de trabalho, o que não podemos discordar, especificamente porque a educação no país apresentam uma tendência a atender demandas políticas e comerciais.
Outro ponto relevante a se considerar muito destacado no texto é que na discurssão sobre a reforma não foram ouvidas as entidades, a comunidade escolar, ou seja, a reforma ocorreu de "cima para baixo", de certa forma até autoritária. O por sinal nos indica a controvérsia de estarmos falando de gestão democrática, princípio presente na Constituição de 1988 que não é adotado pelos políticos quando querem "reformar" a educação no Brasil. As pessoas que deveriam ser ouvidas geralmente não são.
Gostaria de destacar aqui que já estamos nessa fase da implantação no novo ensino médio, inclusive já no período de aumentar a carga horária anual do ensino médio de 1000 para 1400 horas anuais, e e acordo com a lei colocando a maioria das escolas em um regime de tempo integral, outro problema que eu particulamente tenho observado na cidade em que resido nas escolas que já implantaram.