As pessoas com TEA requerem atenção especial por
apresentarem determinados sintomas típicos tais como: irritabilidade,
desatenção, hiperatividade/impulsividade, agressividade, insônia, e
comportamentos repetitivos. Além disso, aproximadamente 20% deles apresentam epilepsia.
Educandos com transtorno do espectro do autismo podem
necessitar de intervenções pedagógicas diversas, assim, conhecer as
especificidades desse público é fundamental para um processo de inclusão
satisfatório. Conhecer para intervir e contribuir no processo de
desenvolvimento e ensino-aprendizagem, promovendo mudanças significativas no
espaço escolar.
O educador precisa conhecer as características básicas de cada transtorno ou síndrome, além de possuir condições de desenvolver estratégias pedagógicas diferenciadas para cada nível a fim de oferecer uma aprendizagem significativa.
O professor do AEE, bem como o profissional de apoio escolar têm o papel de atuarem como intermediários nas questões sociais (nos diferentes espaços da unidade de ensino, e em diferentes momentos, fora da sala de aula), afetivas, cognitivas, comportamentais e psicomotoras dos alunos com TEA, construindo pontes e ações diárias que rompam barreiras excludentes e que dificultam a participação dos mesmos em todo espaço escolar.
Propostas de intervenções pedagógicas no autismo
Atividades que estimulem a criança a fazer a leitura do próprio nome, promovendo o interesse e a descoberta da leitura e da escrita, podem ser feitas usando recursos visuais como luz e sombra. Você pode usar retroprojetor, lanternas, letras do alfabeto e o que mais sua criatividade permitir.
Também pode contar histórias com a intenção de ampliar o conhecimento de novas palavras e o entendimento de começo meio e fim. Você vai se surpreender como sensações e movimentos podem ser descobertos nessas atividades.
Durante as atividades podem surgir sentimentos e sensações, que possibilitam que as crianças se expressem, verbal e corporalmente. O professor pode incentivar essa expressão e assim, ajudar a criança a construir alicerces para competências sociais, emocionais e intelectuais.
Muitos recursos podem ser utilizados, como teatro de sombras, caixas de luzes, entre outros, para ajudar as crianças a desenvolverem movimentos corporais, habilidades fundamentais para a aprendizagem.
Referências
LAMPREIA, C. A perspectiva desenvolvimentista para a intervenção precoce no autismo.
FONSECA, A. F., MISSEL, A. Autismo: auxilio ao desenvolvimento antecipadamente. Revista Pós-Graduação: Desafios Contemporâneos v1, n.1, jun./2014. Cachoerinha-RS