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Atividade 2.1. Fórum obrigatório

Atividade 2.1

Atividade 2.1

por Bruna Rayane Moreira Candido - Número de respostas: 2

Eu não tenho experiência com alunos diagnosticados com Síndrome de Rett, mas já trabalhei com alunos que têm Transtorno do Espectro Autista (TEA). No entanto, minha experiência não abrange especificamente alunos com Síndrome de Asperger. Na minha percepção, a Síndrome de Asperger se caracteriza por dificuldades na interação social e padrões comportamentais específicos. Intervenções específicas podem apoiar esses alunos, enquanto na Síndrome de Rett, as dificuldades se concentram na capacidade limitada de comunicação, tanto verbal quanto não verbal, acompanhadas por uma variedade de problemas de saúde.

É importante destacar que na Síndrome de Asperger, compreender as necessidades individuais é crucial. Isso envolve reconhecer tanto as habilidades quanto os desafios de cada pessoa, comunicando-se de maneira direta e clara para evitar ambiguidades. Incorporar interesses pessoais no ambiente educacional pode ser muito motivador e facilitador do aprendizado. Além disso, o uso de tecnologias adaptativas pode oferecer suporte à aprendizagem desses alunos.

Por outro lado, na Síndrome de Rett, é fundamental integrar terapias sensoriais, como musicoterapia e fisioterapia, para auxiliar no desenvolvimento e na comunicação. Explorar métodos de comunicação não verbal pode ser uma estratégia eficaz para facilitar a expressão e a compreensão. Além disso, é essencial desenvolver atividades educacionais adaptadas às habilidades motoras e cognitivas específicas desses alunos.

Quanto à aceitação do diagnóstico por parte das famílias, sei que pode ser difícil no início, mas muitas vezes com o tempo elas conseguem superar os desafios e compreendem a singularidade de cada pessoa.


Em resposta à Bruna Rayane Moreira Candido

Re: Atividade 2.1

por Juliana Roberta Parada -
Oi, Bruna! Tudo bem?
Vi que no finalzinho do seu relato você comentou sobre a aceitação por parte das famílias, percebo que ainda atualmente há uma certa resistência na aceitação do diagnóstico e até em buscar um, às vezes na escola em que trabalho realizamos encaminhamento de algumas crianças para o núcleo que tem como objetivo promover os princípios da educação inclusiva na Rede Municipal de Ensino aqui da cidade, a fim de passar a criança com profissionais especializados para investigar e talvez atribuir um diagnóstico. Há famílias que simplesmente ignoraram o encaminhamento, isso me entristece tanto, não pelo diagnostico em si, mas porque a falta de um diagnóstico impossibilita a criança de ter direitos que a ajudariam, como por exemplo os materiais adaptados e uma auxiliar.
Ainda bem que há famílias, como você colocou, que conseguem superar e compreender as singularidades das pessoas, para aceitar esses diagnósticos e buscar auxílio quando necessário.
Em resposta à Bruna Rayane Moreira Candido

Re: Atividade 2.1

por Julyana Carvalho Kluck Silva -
Olá, boa noite

Muito importante o relatos e percepção em relação as suas experiências, evidenciando a importância de compreender sobre as síndromes e qual a abordagem mais adequada.