Olá, minha gente!
Falar sobre neurodiversidade é sempre muito enriquecedor, especialmente no âmbito da educação; Apesar de toda inquietação ocasionada pela especificidade de cada caso, que torna o a atuação do professor em sala de aula um desafio, é possível aprender bastante através das experiências de outro colegas de profissão.
Particularmente, o meu contato com estudante enquadrado no TEA aconteceu durante um breve intervalo de tempo: as poucas semanas de aula que antecederam a suspensão das aulas presenciais em 2020, em virtude da pandemia.
Estava muito apreensivo, ao mesmo tempo que me senti bastante animado em adequar o processo de ensino ao de aprendizagem do estudante. Diante dessas poucas aulas, foi possível notar um grande envolvimento do estudante com a disciplina de química, e uma certa propensão para a interação, em momentos específicos.
Infelizmente, o estudante não permaneceu nas aulas após a introdução do regime de ensino remoto, por diversos motivos, mas essa experiência foi importante para reforçar a importância do poder de articulação da equipe pedagógica no sentido de garantir (ou pelo menos tentar, dentro das nossas limitações) a inclusão deste estudante em sala de aula. Também, foi importante para reforçar a importância de ser um profissional atento às constantes mudanças e demandas do contexto educacional.