A inspiração para o projeto surgiu quando a professora notou que seus alunos enfrentavam dificuldades ao tentar se reconhecer como indivíduos negros ou pardos, além de não se sentirem representados. O projeto está fundamentado na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que destaca o direito da criança em conhecer a si mesma e construir sua identidade pessoal. A pesquisa foi conduzida com uma turma do segundo ano da Educação Infantil em uma escola no Amazonas.
A pesquisa foi qualitativa, cujo o objetivo principal era promover atitudes que fortalecessem a autoestima, a obtenção da identidade racial na infância, colaborando para a superação de situações discriminatórias oportunizando uma educação antirracista.
O projeto iniciou-se utilizando uma caixa de lápis de cor para desmistificar o fato de cor de pele ser o lápis salmão ou rosa, onde a criança tinha que desenhar a si mesma com a cor da sua pele, sendo seguido por uma roda de conversa. Após foram utilizados filmes e livros onde tinham personagens negros como protagonistas. Por último e não menos importante, foi realizada uma oficina na escola no dia da família e com a colaboração dos pais as crianças tinham que criar um cartão cujo objetivo era desenhar a família.
O objetivo do projeto foi alcançado, além de demonstrar o quão importante é a representatividade. Com atitudes e utilização de recursos "simples" foi possível fazer uma grande diferença.