O texto fala sobre práticas pedagógicas no contexto do Atendimento Educacional Especializado (AEE) para alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), utilizando Jogos Digitais e Exergames que buscam não apenas enfrentar a barreira da interação social, mas também promover o desenvolvimento dessas habilidades, na escola e na socialização em geral.
O objetivo central é destacar a importância dos jogos no contexto educacional, com especial ênfase na Educação Especial. À luz da teoria de Vygotsky, reconhecemos que o aprendizado é potencializado por meio da interação social, e a zona de desenvolvimento proximal assume um papel crucial. As práticas pedagógicas implementadas visam atuar nessa zona, promovendo aprendizado e desenvolvimento além do potencial individual, levando em consideração as capacidades adaptativas e potencialidades do aluno.
Além disso, incorporamos o conceito de neuroplasticidade, que destaca a capacidade do cérebro de se reorganizar e formar novas conexões neurais em resposta à experiência. A inclusão de Jogos Digitais e Exergames no AEE oferece estímulos diversos, aproveitando a neuroplasticidade para facilitar a aprendizagem e o desenvolvimento de habilidades específicas nos alunos com TEA.
Ao considerar Ausubel, percebemos que a aprendizagem significativa, ancorada em conceitos prévios, é vital. Os Jogos Digitais e Exergames, quando integrados ao AEE, proporcionam um ambiente educacional que permite a conexão com conhecimentos prévios, tornando o aprendizado mais significativo para os alunos com TEA.
A análise se fundamenta em referenciais teóricos relacionados aos jogos, ao Atendimento Educacional Especializado na Educação Especial, e incorpora os princípios de Vygotsky, Ausubel e neuroplasticidade para enriquecer a compreensão do uso desses recursos digitais no aprimoramento do processo de ensino e aprendizagem de pessoas com necessidades especiais, visando um crescimento significativo nos aspectos sociais e cognitivos dos estudantes com TEA.