As etnias indígenas desempenham um papel fundamental em nossa história, e o trabalho do professor Genildo da Silva Nóbrega chama a atenção por seu foco na socialização de conhecimentos que transcendem as experiências tanto de alunos indígenas quanto não indígenas. Isso cria um ambiente de aprendizagem diversificado que incentiva a valorização da pluralidade.Embora seja obrigatório por lei, o ensino da cultura indígena ainda é frequentemente negligenciado nas escolas, sendo brevemente abordado no Dia do Índio, quando muitas vezes vemos a perpetuação de estereótipos em vez de uma compreensão profunda desse povo e sua cultura.
Como proessora do undamental Isempre crio um espaço de intercâmbio de conhecimentos semelhantes, explorando temas como o ensino da cultura afro-brasileira. Inclusive na última semana levei meus alunos ao Museu arqueológico da Carste em Pains com muitos fragmentos das culturas indíginas e africanas. Observo que abordar esses assuntos de maneira criativa e aberta ao diálogo permite que os estudantes ampliem suas reflexões e se identifiquem com os temas, sentindo-se à vontade para expressar sua identidade na escola, o que, por sua vez, melhora significativamente seu desempenho acadêmico. Projetos como o do professor Genildo servem de inspiração, motivando-nos a continuar trabalhando em prol de uma educação pública de qualidade.