Os conflitos de opiniões são reflexos das diversidades humanas, o que não configura uma imperfeição, mas uma pluralidade rica e criativa. Todavia, quando tratamos de conflitos em uma organização de trabalho, é imprescindível que cada um reconheça que todos têm muito a contribuir. Que a contribuição não vem apenas de indivíduos que compartilham dos mesmos ideais, mas ao ouvir outros que apresentam outras perspectivas pode ser de grande ajuda na tomada de decisões.
Em uma gestão escolar democrática todos tem voz, assim o gestor necessita ouvir a todos sem distinção entre os membros. Cabe ao gestor fazer ponderações sobre o que há de positivo em cada opinião apresentada, diminuindo assim o conflito, estabelecendo relações e projeções de possíveis consequências para cada ponto de vista.
O gestor precisa desenvolver a habilidade de ser imparcial e capaz de sensibilizar os membros da equipe para tomar decisões balizadas nas participações e discussões do grupo, considerando a que mais se aproxima com os objetivos propostos e os ideais da unidade escolar, visando sempre o melhor para os estudantes. Desta maneira, cabe a cada membro envolvido na tomada de decisão respeitar e contribuir para o bom andamento do trabalho escolar.