Fórum obrigatório da semana 3
Número de respostas: 34A dualidade estrutural histórica da educação profissional no Brasil refere-se à existência de dois caminhos distintos e muitas vezes desiguais para a educação profissional: ensino profissional para os pobres e formação acadêmica para a elite. Essa dualidade perdura assentada na ideia de que os filhos dos trabalhadores precisam ingressar no mercado de trabalho imediatamente após a formação em nível de 2º grau (com a suposta prerrogativa de que a qualificação em nível superior seria concretizada paulatinamente, à medida que se observasse o aumento da renda familiar) e, assim, o ensino superior era dirigido aos filhos das elites. De fato, não são raras as histórias de estudantes advindos de classes menos favorecidas dessa época que só conseguiram se formar em nível superior anos após terem concluído o 2º grau (nos chamados cursos técnicos) e, ainda assim custeando os próprios estudos nas diversas instituições particulares que foram sendo criadas, especialmente nas áreas de humanas, com especial atenção à formação de professores, nas licenciaturas. É o reflexo de políticas históricas e práticas que segregaram, em muitos aspectos, a formação técnica e tecnológica da educação acadêmica. Superar essa dualidade requer esforços contínuos para promover a equidade, valorização da educação profissional e alinhamento efetivo com as demandas do mercado de trabalho, garantindo que todos os estudantes tenham acesso a uma formação de qualidade, independentemente do caminho escolhido.
Em resposta à Gustavo Libério de Paulo
Re: Fórum obrigatório da semana 3
por Hércules Manoel Silva Monteiro -A dualidade estrutural histórica da educação profissional no Brasil é evidenciada pela persistente disparidade entre dois caminhos educacionais distintos: um direcionado aos jovens de classes menos privilegiadas, visando a entrada imediata no mercado de trabalho após o ensino médio, e outro reservado às elites, orientando-os para a formação acadêmica superior. Essa segregação, reflexo de políticas e práticas passadas, resultou em desafios significativos para estudantes de origens menos favorecidas, muitos dos quais enfrentaram dificuldades financeiras para obter uma formação superior, mesmo após concluir cursos técnicos. Superar essa dualidade demanda esforços contínuos para promover equidade, valorizar a educação profissional e alinhá-la efetivamente com as demandas do mercado de trabalho, assegurando um acesso igualitário a uma formação de qualidade para todos os estudantes, independentemente do caminho escolhido.
Em resposta à Gustavo Libério de Paulo
Re: Fórum obrigatório da semana 3
por Beatriz da Costa Fernandes -A histórica dualidade presente na educação profissional é cruel e persistente. Primeiro, a dualidade nesse contexto como a colega menciona implica numa divisão de uma educação para pobres diferente da concebida para os ricos. Assim sendo, é cruel pois ao existir enfraquece o verdadeiro significado de uma educação universal, onde todos independentes de condição social, raça, religião, tem direitos iguais de se desenvolver intelectualmente, culturalmente, corporalmente, isto é, de se desenvolver de forma integral ou como cita o professor Gaudêncio Frigotto, desenvolvimento de todas as dimensões do indivíduo. Ela é persistente já que nasceu e se desenvolveu diante de um contexto de desigualdade socioeconômico, e como isto é constante na sociedade, é de se esperar que essa ideologia prevaleça ao longo dos anos.
Em resposta à Gustavo Libério de Paulo
Re: Fórum obrigatório da semana 3
por Adriana Lopes Moreira de Sousa -A dualidade histórica na educação profissional no Brasil, que separava o ensino técnico para os menos privilegiados e a formação acadêmica para a elite, persiste até hoje. A ideia de que os filhos dos trabalhadores deveriam ingressar rapidamente no mercado de trabalho, buscando qualificação superior ao longo do tempo, reforçou essa divisão entre as áreas técnica e acadêmica. Estudantes de classes menos favorecidas enfrentam obstáculos ao tentar acessar o ensino superior após cursos técnicos, muitas vezes custeando seus estudos em instituições particulares, principalmente nas áreas de humanas.
A criação de instituições privadas, focadas em áreas como as licenciaturas, ampliou as disparidades educacionais, relegando a formação técnica e tecnológica a um papel secundário. Essa realidade reflete políticas históricas que restringiram o acesso igualitário à educação de qualidade.
Para superar essa dualidade, é necessário um esforço contínuo para promover a equidade, valorizar a educação profissional e alinhar-se efetivamente às exigências do mercado de trabalho. Garantir que todos os estudantes tenham acesso a uma formação de qualidade, independentemente do caminho escolhido, é crucial.
O alinhamento efetivo com o mercado de trabalho requer parcerias entre instituições de ensino e empresas, bem como uma revisão constante dos currículos para mantê-los atualizados. Em resumo, a transformação necessária para superar essa dualidade demanda uma abordagem abrangente, promovendo a equidade, valorizando a educação profissional e alinhando-se às necessidades do mercado, contribuindo assim para a redução das desigualdades sociais e o desenvolvimento sustentável do país.
A criação de instituições privadas, focadas em áreas como as licenciaturas, ampliou as disparidades educacionais, relegando a formação técnica e tecnológica a um papel secundário. Essa realidade reflete políticas históricas que restringiram o acesso igualitário à educação de qualidade.
Para superar essa dualidade, é necessário um esforço contínuo para promover a equidade, valorizar a educação profissional e alinhar-se efetivamente às exigências do mercado de trabalho. Garantir que todos os estudantes tenham acesso a uma formação de qualidade, independentemente do caminho escolhido, é crucial.
O alinhamento efetivo com o mercado de trabalho requer parcerias entre instituições de ensino e empresas, bem como uma revisão constante dos currículos para mantê-los atualizados. Em resumo, a transformação necessária para superar essa dualidade demanda uma abordagem abrangente, promovendo a equidade, valorizando a educação profissional e alinhando-se às necessidades do mercado, contribuindo assim para a redução das desigualdades sociais e o desenvolvimento sustentável do país.
Gustavo, seu texto é um bom contributo para o debate sobre a educação profissional no Brasil; faz uma análise crítica da dualidade estrutural da educação profissional no Brasil, destacando suas causas e consequências e defende a necessidade de superar essa dualidade, apontando algumas medidas que podem contribuir para esse objetivo.
A superação da dualidade estrutural da educação profissional é um desafio complexo, que requer esforços contínuos de toda a sociedade. No entanto, é um desafio necessário para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
A superação da dualidade estrutural da educação profissional é um desafio complexo, que requer esforços contínuos de toda a sociedade. No entanto, é um desafio necessário para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
Em resposta à Gustavo Libério de Paulo
Re: Fórum obrigatório da semana 3
por Igor Cristian Souza da Silva -Muito real essa reflexão. Caro colega Gustavo, não obstante, fui um desses alunos que terminei o técnico em informática, e de fato consegui como acesso "mais fácil" a licenciatura. Porém, ainda questiono, quais esforços seriam estes capazes de superar um projeto tão sofisticado como este? Onde o filho do trabalhador tem acesso à educação e emprego, pois é a necessidade mais urgente do pobre no primeiro momento? Em minha opinião acredito que os professores tem a oportunidade na construção de PPC's, planejamentos, entre outros, a oportunidade de criar condições iniciais para tentar superar inicialmente esses impasses que tornam a jornada de alunos advindos da classe trabalhadora de continuar seus estudos plenamente, pois sem um pensamento crítico e relevante, ainda que haja oportunidade, muitos alunos não terão interesse e conhecimento para lutar para estar onde quiserem chegar em suas carreiras acadêmicas e profissionais.
O contraste histórico na estrutura da educação profissional no Brasil se manifesta através da existência de dois percursos distintos, frequentemente marcados por desigualdades: a oferta de ensino profissional para as camadas menos favorecidas e a ênfase na formação acadêmica para a elite. Essa dicotomia persiste baseada na concepção de que os filhos de trabalhadores devem ingressar rapidamente no mercado após concluir o ensino médio, com a suposição de que a busca por qualificação de nível superior ocorrerá gradualmente, à medida que a renda familiar aumentar. Enquanto isso, o ensino superior era destinado aos filhos das classes privilegiadas.
Não são incomuns relatos de estudantes oriundos de meios menos abastados que, durante esse período, só conseguiram concluir o ensino superior muitos anos após a conclusão do ensino médio, especialmente nos chamados cursos técnicos. Muitos desses estudantes enfrentaram o ônus financeiro de custear seus próprios estudos em diversas instituições particulares, notadamente nas áreas de humanas, com foco especial na formação de professores nas licenciaturas.
Essa realidade é reflexo de políticas históricas e práticas que segregaram, em vários aspectos, a formação técnica e tecnológica da educação acadêmica. Superar essa dualidade demanda esforços contínuos para promover a equidade, valorizar a educação profissional e alinhar de maneira efetiva com as exigências do mercado de trabalho. O objetivo é assegurar que todos os estudantes tenham acesso a uma formação de qualidade, independentemente do caminho escolhido.
Não são incomuns relatos de estudantes oriundos de meios menos abastados que, durante esse período, só conseguiram concluir o ensino superior muitos anos após a conclusão do ensino médio, especialmente nos chamados cursos técnicos. Muitos desses estudantes enfrentaram o ônus financeiro de custear seus próprios estudos em diversas instituições particulares, notadamente nas áreas de humanas, com foco especial na formação de professores nas licenciaturas.
Essa realidade é reflexo de políticas históricas e práticas que segregaram, em vários aspectos, a formação técnica e tecnológica da educação acadêmica. Superar essa dualidade demanda esforços contínuos para promover a equidade, valorizar a educação profissional e alinhar de maneira efetiva com as exigências do mercado de trabalho. O objetivo é assegurar que todos os estudantes tenham acesso a uma formação de qualidade, independentemente do caminho escolhido.
A persistência da dualidade estrutural histórica da educação profissional no Brasil reproduz a desigualdade social e a exclusão educacional. Os filhos dos trabalhadores eram direcionados para o ensino profissional de nível médio, com o objetivo de atender às demandas do mercado de trabalho, enquanto os filhos das elites tinham acesso ao ensino superior, com uma formação mais ampla e crítica. Essa situação gerava uma distorção entre a qualificação e a escolaridade dos trabalhadores, que muitas vezes só conseguiam cursar o ensino superior anos depois, em instituições privadas e de baixa qualidade, sem garantia de ascensão profissional e social. Essa dualidade é sustentada por uma ideologia que justifica a diferenciação da educação como uma forma de atender às necessidades e às possibilidades dos diferentes segmentos sociais, ocultando os interesses econômicos e políticos que estão por trás dessa lógica.
A questão da dualidade estrutural histórica, como bem pontuou Frigotto, é um aceite inclusive de alguns sistemas de ensino, que, ao criar uma estrutura para educação profissional e outra distinta para o ensino médio, aponta a dificuldade de que essas duas carreiras se integrem. Fruto de questões ontológicas da educação para elite e para as massas.
Em resposta à Fabrício Vieira Bonfim
Re: Fórum obrigatório da semana 3
por Antenor Alves Cabral Filho -Boa tarde nobre colega,
Frigotto ressalta bem a questão da dualidade, para ele a dualidade estrutural histórica da educação profissional no Brasil é um fenômeno que se manifesta na separação entre o ensino médio acadêmico e o ensino profissional. Essa dualidade tem origem na perspectiva assistencialista da educação profissional, que a via como um meio de atender às necessidades dos mais pobres, sem necessidade de qualificação.
O fato de alguns sistemas de ensino criarem uma estrutura para educação profissional e outra distinta para o ensino médio é uma expressão da aceitação dessa dualidade. Essa separação aponta para a dificuldade de que essas duas carreiras se integrem, pois reflete a crença de que a educação profissional é inferior à educação geral.
Frigotto chama a atenção para o fato de que essa dualidade é fruto de questões ontológicas da educação para elite e para as massas. A educação para a elite é vista como uma educação de formação integral, que visa ao desenvolvimento das potencialidades individuais e ao exercício da cidadania. Já a educação para as massas é vista como uma educação de formação para o trabalho, que visa a preparar os indivíduos para ocupações subalternas.
Para superar a dualidade estrutural da educação profissional, é preciso superar essa perspectiva ontológica da educação. É preciso reconhecer que a educação profissional pode ser uma educação de formação integral, que visa ao desenvolvimento das potencialidades individuais e ao exercício da cidadania.
Para isso, é preciso investir na integração entre a educação profissional e o ensino médio acadêmico. Essa integração deve ser feita de forma a garantir que todos os estudantes tenham acesso a uma educação de qualidade, independentemente de sua origem social.
Frigotto ressalta bem a questão da dualidade, para ele a dualidade estrutural histórica da educação profissional no Brasil é um fenômeno que se manifesta na separação entre o ensino médio acadêmico e o ensino profissional. Essa dualidade tem origem na perspectiva assistencialista da educação profissional, que a via como um meio de atender às necessidades dos mais pobres, sem necessidade de qualificação.
O fato de alguns sistemas de ensino criarem uma estrutura para educação profissional e outra distinta para o ensino médio é uma expressão da aceitação dessa dualidade. Essa separação aponta para a dificuldade de que essas duas carreiras se integrem, pois reflete a crença de que a educação profissional é inferior à educação geral.
Frigotto chama a atenção para o fato de que essa dualidade é fruto de questões ontológicas da educação para elite e para as massas. A educação para a elite é vista como uma educação de formação integral, que visa ao desenvolvimento das potencialidades individuais e ao exercício da cidadania. Já a educação para as massas é vista como uma educação de formação para o trabalho, que visa a preparar os indivíduos para ocupações subalternas.
Para superar a dualidade estrutural da educação profissional, é preciso superar essa perspectiva ontológica da educação. É preciso reconhecer que a educação profissional pode ser uma educação de formação integral, que visa ao desenvolvimento das potencialidades individuais e ao exercício da cidadania.
Para isso, é preciso investir na integração entre a educação profissional e o ensino médio acadêmico. Essa integração deve ser feita de forma a garantir que todos os estudantes tenham acesso a uma educação de qualidade, independentemente de sua origem social.
A dualidade estrutural histórica da educação profissional brasileira se reflete nas diferenças persistentes entre duas trajetórias educacionais distintas: uma para jovens de classes desfavorecidas, visando ingressar no mercado de trabalho imediatamente após o ensino médio, e outra para a elite. Eles tendem a ser aqueles com ensino superior. Esta segregação refletem políticas e práticas anteriores e cria desafios significativos para estudantes oriundos de meios desfavorecidos, muitos dos quais enfrentam dificuldades financeiras no acesso ao ensino superior, mesmo depois de concluírem cursos técnicos. A superação desta dualidade exige esforços contínuos para promover a equidade, valorizar o ensino profissional e alinhá-lo eficazmente com as necessidades do mercado de trabalho, garantindo que todos os estudantes tenham igualdade de acesso a uma formação de qualidade, independentemente do percurso escolhido.
A dualidade estrutural histórica da educação profissional no Brasil é reflexo da estruturado sistema de educação brasileiro ao longo de muitos anos. Essa dualidade tem como aspecto principal a distinção dada, nas políticas educacionais e na escola, a classe trabalhadora e a classe detentora dos meios de produção. As diferenças de escolas ofertadas englobam questões sociais e políticas e tem suas origens na divisão social do trabalho. Essa dualidade é notada através de escolas que se diferem segundo a classe social que se pretende formar: trabalhadores ou burgueses. É necessário que se tenha uma educação democrática e que supere as distinções entre as classes sociais por meio do acesso da classe trabalhadora a uma educação de qualidade.
Boa tarde a todos,
A dualidade estrutural histórica da educação profissional no Brasil é um fenômeno que se manifesta na separação entre o ensino médio acadêmico e o ensino profissional. Essa dualidade tem origem na perspectiva assistencialista da educação profissional, que a via como um meio de atender às necessidades dos mais pobres, sem necessidade de qualificação.
A dualidade estrutural tem se perpetuado no Brasil ao longo do tempo, refletindo as desigualdades sociais e econômicas do país. Para superar a dualidade estrutural da educação profissional, é preciso investir na integração entre o ensino médio acadêmico e o ensino profissional. Essa integração deve ser feita de forma a garantir que todos os estudantes tenham acesso a uma educação de qualidade, independentemente de sua origem social.
Além da integração, é preciso também valorizar a educação profissional, reconhecendo seu papel importante na formação de trabalhadores qualificados e na inclusão social.
A dualidade estrutural histórica da educação profissional no Brasil é um fenômeno que se manifesta na separação entre o ensino médio acadêmico e o ensino profissional. Essa dualidade tem origem na perspectiva assistencialista da educação profissional, que a via como um meio de atender às necessidades dos mais pobres, sem necessidade de qualificação.
A dualidade estrutural tem se perpetuado no Brasil ao longo do tempo, refletindo as desigualdades sociais e econômicas do país. Para superar a dualidade estrutural da educação profissional, é preciso investir na integração entre o ensino médio acadêmico e o ensino profissional. Essa integração deve ser feita de forma a garantir que todos os estudantes tenham acesso a uma educação de qualidade, independentemente de sua origem social.
Além da integração, é preciso também valorizar a educação profissional, reconhecendo seu papel importante na formação de trabalhadores qualificados e na inclusão social.
Cabe reforçar que a concepção de integração é por si uma "ação afirmativa", por assim dizer, no sentido de oportunizar uma reparação histórica a qual padecem uma vastidão de pessoas que, por toda a sorte de motivos - muitos dos quais de cunho social - não puderam estar presentes em um período letivo mais adequado para sua formação educacional. Esse reforço deve sempre ser considerado, na firme crença de que um dia os ideais propostos pelo ensino médio integrado seja aplicado com naturalidade na realidade educacional brasileira, posto que é um direito universal ser apreciado nesse aspecto.
É impontante valorar o ensino médio integrado como uma assertiva resposta no combate ao dualismo da educação no Brasil, pois rompe com a desagregação que coloca em extremos as pessoas subjugadas a um viés de adestramento laboral e as pessoas que se julgam superiores a um aprendizado tecnicista por julgá-lo subalterno, tornando-se pessoas deseducadas perante o valor do trabalho e, mais do que isso, às necessidades básicas da realidade.
Ademais, o ensino médio integrado oportuniza um aprendizado holístico envolvendo ciência, trabalho e cultura é que as gerações atuais e futuras de educandos estarão eivadas de um empoderamento político frente às forças que movem o mundo que o circunda. Referidos saberes, somente quando conjugados, é que oportunizam a força sinérgica a qual não representa tão somente um empilhamento de saberes plenos, mas a universalidade de um agir que rompe o apartheid social onde o Brasil está inserido há bastante tempo.
Ademais, o ensino médio integrado oportuniza um aprendizado holístico envolvendo ciência, trabalho e cultura é que as gerações atuais e futuras de educandos estarão eivadas de um empoderamento político frente às forças que movem o mundo que o circunda. Referidos saberes, somente quando conjugados, é que oportunizam a força sinérgica a qual não representa tão somente um empilhamento de saberes plenos, mas a universalidade de um agir que rompe o apartheid social onde o Brasil está inserido há bastante tempo.
A dualidade estrutural histórica da educação profissional existiu pela discrepância social que nosso país viveu e vive. No passado, a dualidade era mais evidente, principalmente por falta de respaldo legal e social com os menos favorecidos.
O acesso ao ensino se dava pela classe social que a pessoa estava inserida. A elite estudava para inserir em um ensino superior, aprendia disciplinas que favoreciam se tornar um dirigente no futuro, e a segunda realizava um ensino profissional, que se caracterizava como um "adestramento" para trabalhar, e dessa forma, se inseria no mercado de trabalho de forma precoce para ajudar seu núcleo familiar.
Na entrevista do professor Gaudêncio Frigotto, ele afirma que: a sociedade está totalmente ligada com a escola. Os projetos sociais devem andar paralelamente aos projetos educacionais, e assim, se tivermos uma sociedade fragmentada e classista, a escola também será.
Assim, continua a busca de acabar com a dualidade estrutural no Brasil, formando pessoas que além de saber fazer, sabe o porquê está fazendo!
O acesso ao ensino se dava pela classe social que a pessoa estava inserida. A elite estudava para inserir em um ensino superior, aprendia disciplinas que favoreciam se tornar um dirigente no futuro, e a segunda realizava um ensino profissional, que se caracterizava como um "adestramento" para trabalhar, e dessa forma, se inseria no mercado de trabalho de forma precoce para ajudar seu núcleo familiar.
Na entrevista do professor Gaudêncio Frigotto, ele afirma que: a sociedade está totalmente ligada com a escola. Os projetos sociais devem andar paralelamente aos projetos educacionais, e assim, se tivermos uma sociedade fragmentada e classista, a escola também será.
Assim, continua a busca de acabar com a dualidade estrutural no Brasil, formando pessoas que além de saber fazer, sabe o porquê está fazendo!
O professor Gaudêncio Frigotto destaca bem o problema da dualidade: a dualidade estrutural da história da educação profissional brasileira é um fenômeno que aparece na separação entre o ensino secundário acadêmico e o ensino profissional. Essa dualidade vem do ponto de vista da assistência social, que entende a educação profissional como forma de atender às necessidades da população mais pobre, sem exigência de qualificação. O fato de alguns sistemas educativos criarem estruturas separadas para o ensino profissional e o ensino secundário é uma expressão da sua aceitação desta dualidade. Esta separação reflete a crença de que o ensino profissional é inferior ao ensino geral e mostra assim a dificuldade de integração das duas profissões. Frigotto observa que essa dualidade é resultado da questão ontológica da educação de elite e da educação popular.
A educação em massa é considerada formação profissional para preparação para o trabalho servil, enquanto a educação de elite é considerada uma formação importante para o desenvolvimento das potencialidades individuais e para o exercício da cidadania. Para superar a dualidade da estrutura da educação profissional é necessário superar esta perspectiva ontológica da educação. É preciso compreender que a educação profissional pode ser um curso educativo importante para o desenvolvimento das potencialidades do indivíduo e para o exercício da cidadania. Para atingir estes objetivos é necessário investir na integração, a qual deve ocorrer para garantir que todos os alunos, independentemente da sua origem social, tenham acesso a uma educação de qualidade.
A educação em massa é considerada formação profissional para preparação para o trabalho servil, enquanto a educação de elite é considerada uma formação importante para o desenvolvimento das potencialidades individuais e para o exercício da cidadania. Para superar a dualidade da estrutura da educação profissional é necessário superar esta perspectiva ontológica da educação. É preciso compreender que a educação profissional pode ser um curso educativo importante para o desenvolvimento das potencialidades do indivíduo e para o exercício da cidadania. Para atingir estes objetivos é necessário investir na integração, a qual deve ocorrer para garantir que todos os alunos, independentemente da sua origem social, tenham acesso a uma educação de qualidade.
Como já discutido em outros momentos do curso, a dualidade estrutural histórica da educação profissional no Brasil se refere à separação entre educação propedêutica destinada às classes mais altas e a educação profissional destinada às classes populares.
Acredito que os institutos federais têm, de maneira gradativa, rompido com esse paradigma, ao possuírem atualmente uma interação e integração entre todos os níveis de ensino, incluindo a formação profissional integrada a um ensino médio propedêutico.
Ainda que os institutos representem um avanço, a reforma do ensino médio efetuada no governo Temer veio para acentuar essa dualidade, a ideia de separação é inclusive defendida abertamente pelos seus idealizadores. Simon Schwartzman, por exemplo, é um dos intelectuais brasileiros que defende que a educação não pode ser igual para todos.
Todavia, já é sabido dos inúmeros problemas que a implementação emergencial dessa reforma tem causado nas escolas brasileiras, principalmente nas escolas públicas municipais e estaduais. Apesar do governo Lula ter recentemente barrado alguns pontos da reforma, a ideia de ensino integral composto por itinerários está sendo mantida e é preciso que a sociedade brasileira esteja por dentro dessa discussão tão importante que envolve o ensino profissional no país, pois, ao estudar os períodos de mudança na legislação, percebemos que, no geral, a implementação de novas diretrizes na educação profissional passam pelo atropelamento do debate público, sempre abrindo concessões ao mercado financeiro.
Acredito que os institutos federais têm, de maneira gradativa, rompido com esse paradigma, ao possuírem atualmente uma interação e integração entre todos os níveis de ensino, incluindo a formação profissional integrada a um ensino médio propedêutico.
Ainda que os institutos representem um avanço, a reforma do ensino médio efetuada no governo Temer veio para acentuar essa dualidade, a ideia de separação é inclusive defendida abertamente pelos seus idealizadores. Simon Schwartzman, por exemplo, é um dos intelectuais brasileiros que defende que a educação não pode ser igual para todos.
Todavia, já é sabido dos inúmeros problemas que a implementação emergencial dessa reforma tem causado nas escolas brasileiras, principalmente nas escolas públicas municipais e estaduais. Apesar do governo Lula ter recentemente barrado alguns pontos da reforma, a ideia de ensino integral composto por itinerários está sendo mantida e é preciso que a sociedade brasileira esteja por dentro dessa discussão tão importante que envolve o ensino profissional no país, pois, ao estudar os períodos de mudança na legislação, percebemos que, no geral, a implementação de novas diretrizes na educação profissional passam pelo atropelamento do debate público, sempre abrindo concessões ao mercado financeiro.
Ao estudar sobre a dualidade estrutural histórica da educação profissional no Brasil, verifica-se que é um tema extenso, com diversas faces e visões que construíram e influenciaram o sistema, em diversos aspectos, como os sociais, econômicos e o político. Então, ao se falar sobre esse assunto, há a necessidade de se considerar alguns pontos relevantes, os quais podem ser observados abaixo, principalmente ao assistir aos vídeos do Professor Gaudêncio Frigotto, a leitura da apostila do curso e pesquisas aleatórias sobre o tema:
O primeiro ponto é a respeito das origens históricas no Brasil, em que temos o período colonial, onde o aprendizado era focado em atividades práticas. Após esse período, observa-se que a formação profissional estava mais focada no aprendizado técnico e na formação da mão de obra. Aqui surge, então, um interesse mais de “elite” na formação acadêmica, pois essa era mais valorizada do que a profissional.
Também temos as questões relacionadas a desigualdade social, em que, historicamente relatando que as classes com mais recursos conseguiam uma formação técnica mais focada e especializada, porém as classes menos favorecidas passaram a ter uma educação profissional mais a nível básico.
Esse processo de ensino passou por algumas modificações, o que chamamos de Reformas Educacionais, que buscam a integração da educação profissional ao sistema de educação como um todo.
Com o passar do tempo, a educação profissional ficou vinculada àqueles que não conseguiam uma educação acadêmica de nível superior. Apesar de ambas serem importantes, vale lembrar que ambas têm suas relevâncias e importâncias no meio social e profissional. A educação profissional tem conquistado o seu espaço no mercado de trabalho, seja porque muitos estudantes, que buscam essa formação, já atuam na área, enriquecendo os debates e aprendizagem em sala de aula. Isso trás benefícios e melhorias nos ensinos, assim como outros aprimoramentos na educação.
Para tanto, existe a necessidade de se pensar em melhorias constantes na educação profissional, porque o mercado de trabalho solicita que o ensino acompanhe a evolução e inovações que surgem em diversas áreas. Isso provoca uma constante revisão no ensino e aprendizagem, um diálogo e colaboração das áreas públicas, privadas e a sociedade, de maneira que a educação profissional consiga atender as demandas e necessidades do mercado.
O primeiro ponto é a respeito das origens históricas no Brasil, em que temos o período colonial, onde o aprendizado era focado em atividades práticas. Após esse período, observa-se que a formação profissional estava mais focada no aprendizado técnico e na formação da mão de obra. Aqui surge, então, um interesse mais de “elite” na formação acadêmica, pois essa era mais valorizada do que a profissional.
Também temos as questões relacionadas a desigualdade social, em que, historicamente relatando que as classes com mais recursos conseguiam uma formação técnica mais focada e especializada, porém as classes menos favorecidas passaram a ter uma educação profissional mais a nível básico.
Esse processo de ensino passou por algumas modificações, o que chamamos de Reformas Educacionais, que buscam a integração da educação profissional ao sistema de educação como um todo.
Com o passar do tempo, a educação profissional ficou vinculada àqueles que não conseguiam uma educação acadêmica de nível superior. Apesar de ambas serem importantes, vale lembrar que ambas têm suas relevâncias e importâncias no meio social e profissional. A educação profissional tem conquistado o seu espaço no mercado de trabalho, seja porque muitos estudantes, que buscam essa formação, já atuam na área, enriquecendo os debates e aprendizagem em sala de aula. Isso trás benefícios e melhorias nos ensinos, assim como outros aprimoramentos na educação.
Para tanto, existe a necessidade de se pensar em melhorias constantes na educação profissional, porque o mercado de trabalho solicita que o ensino acompanhe a evolução e inovações que surgem em diversas áreas. Isso provoca uma constante revisão no ensino e aprendizagem, um diálogo e colaboração das áreas públicas, privadas e a sociedade, de maneira que a educação profissional consiga atender as demandas e necessidades do mercado.
A dicotomia histórica presente na estrutura da educação profissional no Brasil revela-se através da existência de dois itinerários distintos, frequentemente assinalados por disparidades: a oferta de ensino profissional destinada às camadas menos privilegiadas e a ênfase na formação acadêmica para a elite. Essa dualidade perdura ancorada na ideia de que os filhos dos trabalhadores devem ingressar prontamente no mercado de trabalho após concluir o ensino médio, com a expectativa de que a busca por qualificação de nível superior ocorrerá de maneira gradual, à medida que a renda familiar aumenta. Enquanto isso, o ensino superior era reservado aos descendentes das classes privilegiadas.
Não são raros os relatos de estudantes provenientes de meios menos favorecidos que, ao longo desse período, somente conseguiram finalizar o ensino superior muitos anos após a conclusão do ensino médio, especialmente em cursos técnicos. Muitos desses estudantes enfrentaram o ônus financeiro de arcar com seus próprios estudos em diversas instituições particulares, notadamente nas áreas de humanas, com um enfoque especial na formação de professores nas licenciaturas.
Essa realidade reflete políticas e práticas históricas que segregaram, em diversos aspectos, a formação técnica e tecnológica da educação acadêmica. Superar essa dualidade requer esforços constantes para promover a equidade, valorizar a educação profissional e alinhá-la de forma eficaz às exigências do mercado de trabalho. O propósito é garantir que todos os estudantes tenham acesso a uma formação de qualidade, independentemente do caminho escolhido. A persistência dessa dualidade estrutural é um reflexo da desigualdade social e da exclusão educacional, demandando uma revisão profunda para garantir um sistema mais justo e inclusivo.
Não são raros os relatos de estudantes provenientes de meios menos favorecidos que, ao longo desse período, somente conseguiram finalizar o ensino superior muitos anos após a conclusão do ensino médio, especialmente em cursos técnicos. Muitos desses estudantes enfrentaram o ônus financeiro de arcar com seus próprios estudos em diversas instituições particulares, notadamente nas áreas de humanas, com um enfoque especial na formação de professores nas licenciaturas.
Essa realidade reflete políticas e práticas históricas que segregaram, em diversos aspectos, a formação técnica e tecnológica da educação acadêmica. Superar essa dualidade requer esforços constantes para promover a equidade, valorizar a educação profissional e alinhá-la de forma eficaz às exigências do mercado de trabalho. O propósito é garantir que todos os estudantes tenham acesso a uma formação de qualidade, independentemente do caminho escolhido. A persistência dessa dualidade estrutural é um reflexo da desigualdade social e da exclusão educacional, demandando uma revisão profunda para garantir um sistema mais justo e inclusivo.
Fórum Obrigatório:
Historicamente a educação brasileira sempre foi socialmente seletiva e excludente, desde a época do império. Com o passar das décadas, tivemos muitas tentativas foram feitas por diversos governos, a grande maioria baseadas em políticas governamentais, em sua maioria, me parece guiadas pelo interesse de grupos políticos e de algumas classes sociais. Propostas educacionais na maioria das vezes baseadas em propostas ineficazes ou apenas para cumprir obrigações e legislações, na forma de tentativa de acerto e erro. Discorro agora sobre alguns pontos que creio importantes para tentar entender sobre a dualidade estrutural da Educação. A lei 5692 gerou centenas de cursos / classes profissionalizantes, porém sem investimentos apropriados e uma introdução generalizada do ensino profissional, sem uma preocupação com a preservação da carga horária reservada à formação básica; Com o desmantelamento, em grande parte, das redes públicas de ensino técnico acabaram gerando a criação de uma imagem equivocada da formação profissionalizante como salvação para os problemas de emprego, ocasionando a implantação de cursos, muitas vezes, mais por imposição legal e estímulo político-eleitoral do que por demandas sociais reais.
Entendo que a ideia da dualidade discutida entre ensino profissional (para os pobres) e formação acadêmica (para a elite), foi atenuada pelo parecer nº16/1999 do CNE, porém como se fosse um retrocesso para o modelo anterior. Então a LDB 5.692, e sua modificação pela Lei nº 7.044 acabaram gerando expectativas frustradas com relação à educação profissional, ao se difundirem habilitações profissionais dentro de um 2º grau, sem identidade própria. Em 1978, surgem os três primeiros Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFET), a partir das Escolas Técnicas Federais de Minas Gerais, do Paraná e do Rio de Janeiro, cujo objetivo era essencialmente formar engenheiros de operação e tecnólogos.
A década de 1980 Foi marcada por profundas transformações nos âmbitos econômico, social e político, o que, evidentemente, desencadeou também profundas transformações no sistema educacional brasileiro, muito mais em termos ideológicos, mas também em termos organizacionais. A nova Constituição brasileira 1988, que dá atenção especial à educação, sendo, portanto, necessária a elaboração de uma nova LDB: Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996, a qual determina que a educação, dever da família e do Estado, deve ser inspirada em princípios de liberdade e ideais de solidariedade humana, tendo como finalidade o desenvolvimento pleno do educando, sua preparação para o exercício da cidadania e sua qualificação para o mundo do trabalho.
Cessar essa dualidade por uma educação profissional integrada e outra distinta para o ensino médio integral, que segundo Gaudêncio Frigotto objetiva principalmente formação intelectual para uns e para outros, simplesmente a formação de mão de obra para o mercado de trabalho. Gaudêncio Frigotto comenta que uma proposta do ensino médio integrado seria como uma travessia, onde um ensino médio mais longo integraria várias dimensões da realidade: ciência, trabalho, produção, técnica, cultura, integrados com outras dimensões: política, sociologia, geografia, química, física, bem como outras áreas do conhecimento que devem ser comum a todos, mais ampla, inclusiva, com igualdade de oportunidades, independente das diferenças e classe social, origem, deficiência, raça, cor, ou gênero.
Aluno: Fernando Djalma Pinto – Turma 7
Historicamente a educação brasileira sempre foi socialmente seletiva e excludente, desde a época do império. Com o passar das décadas, tivemos muitas tentativas foram feitas por diversos governos, a grande maioria baseadas em políticas governamentais, em sua maioria, me parece guiadas pelo interesse de grupos políticos e de algumas classes sociais. Propostas educacionais na maioria das vezes baseadas em propostas ineficazes ou apenas para cumprir obrigações e legislações, na forma de tentativa de acerto e erro. Discorro agora sobre alguns pontos que creio importantes para tentar entender sobre a dualidade estrutural da Educação. A lei 5692 gerou centenas de cursos / classes profissionalizantes, porém sem investimentos apropriados e uma introdução generalizada do ensino profissional, sem uma preocupação com a preservação da carga horária reservada à formação básica; Com o desmantelamento, em grande parte, das redes públicas de ensino técnico acabaram gerando a criação de uma imagem equivocada da formação profissionalizante como salvação para os problemas de emprego, ocasionando a implantação de cursos, muitas vezes, mais por imposição legal e estímulo político-eleitoral do que por demandas sociais reais.
Entendo que a ideia da dualidade discutida entre ensino profissional (para os pobres) e formação acadêmica (para a elite), foi atenuada pelo parecer nº16/1999 do CNE, porém como se fosse um retrocesso para o modelo anterior. Então a LDB 5.692, e sua modificação pela Lei nº 7.044 acabaram gerando expectativas frustradas com relação à educação profissional, ao se difundirem habilitações profissionais dentro de um 2º grau, sem identidade própria. Em 1978, surgem os três primeiros Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFET), a partir das Escolas Técnicas Federais de Minas Gerais, do Paraná e do Rio de Janeiro, cujo objetivo era essencialmente formar engenheiros de operação e tecnólogos.
A década de 1980 Foi marcada por profundas transformações nos âmbitos econômico, social e político, o que, evidentemente, desencadeou também profundas transformações no sistema educacional brasileiro, muito mais em termos ideológicos, mas também em termos organizacionais. A nova Constituição brasileira 1988, que dá atenção especial à educação, sendo, portanto, necessária a elaboração de uma nova LDB: Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996, a qual determina que a educação, dever da família e do Estado, deve ser inspirada em princípios de liberdade e ideais de solidariedade humana, tendo como finalidade o desenvolvimento pleno do educando, sua preparação para o exercício da cidadania e sua qualificação para o mundo do trabalho.
Cessar essa dualidade por uma educação profissional integrada e outra distinta para o ensino médio integral, que segundo Gaudêncio Frigotto objetiva principalmente formação intelectual para uns e para outros, simplesmente a formação de mão de obra para o mercado de trabalho. Gaudêncio Frigotto comenta que uma proposta do ensino médio integrado seria como uma travessia, onde um ensino médio mais longo integraria várias dimensões da realidade: ciência, trabalho, produção, técnica, cultura, integrados com outras dimensões: política, sociologia, geografia, química, física, bem como outras áreas do conhecimento que devem ser comum a todos, mais ampla, inclusiva, com igualdade de oportunidades, independente das diferenças e classe social, origem, deficiência, raça, cor, ou gênero.
Aluno: Fernando Djalma Pinto – Turma 7
A dualidade estrutural histórica da educação profissional no Brasil é caracterizada pela persistente dicotomia na oferta de ensino médio, fragmentando - se entre a formação técnica e profissional destinada às classes menos privilegiadas e a formação acadêmica voltada para as elites. Essa dualidade, enraizada na história do sistema educacional brasileiro, foi norteada por vários contextos econômicos, sociais e políticos ao longo da história. Primordialmente concebida como uma alternativa para aqueles sem acesso à educação superior, a educação profissional direcionava estudantes de classes sociais mais baixas para cursos técnicos. A década de 1970 testemunhou tentativas de alterar essa dualidade com a Lei 5.692, visando universalizar a profissionalização no ensino médio. Porém, as mudanças não foram totalmente eficazes, e a dualidade persistiu, refletindo-se na separação entre escolas técnicas e tradicionais. Associada a questões de investimento e qualidade, essa dualidade resultou em disparidades no ensino oferecido por instituições profissionais em comparação com as acadêmicas. Apesar das adaptações nas políticas educacionais ao longo dos anos, como a Lei 9.394/96, a dualidade histórica ainda influencia percepções sociais e contribui para desigualdades no acesso ao conhecimento e ao mercado de trabalho. O desafio contínuo é encontrar estratégias eficazes para superar essa dualidade, assegurando uma educação profissional de qualidade e mais equitativa para todos os brasileiros.
A dualidade estrutural da educação profissional no Brasil é um problema que afeta a vida de milhares de jovens. Essa divisão entre a educação profissional e a educação básica cria uma barreira que dificulta o acesso dos jovens de baixa renda ao mercado de trabalho.
Os jovens que não têm acesso à educação profissional de qualidade têm mais dificuldade de encontrar emprego e de se inserir na sociedade. Eles acabam sendo excluídos do mercado de trabalho e ficam à margem da sociedade.
Existem algumas propostas para superar essa dualidade. Uma proposta é a integração da educação profissional à educação básica. Essa integração permitiria que todos os jovens, independentemente de sua origem social, tivessem acesso a uma formação profissional de qualidade.
Outra proposta é a ampliação da oferta de educação profissional pública e gratuita. Essa ampliação tornaria essa modalidade de ensino mais acessível aos jovens de baixa renda.
Acredito que a integração da educação profissional à educação básica é a melhor forma de superar essa dualidade. Essa integração permitiria que os jovens desenvolvessem as habilidades técnicas e cognitivas necessárias para o mercado de trabalho, além de contribuir para a formação de cidadãos mais críticos e conscientes de seus direitos.
Os jovens que não têm acesso à educação profissional de qualidade têm mais dificuldade de encontrar emprego e de se inserir na sociedade. Eles acabam sendo excluídos do mercado de trabalho e ficam à margem da sociedade.
Existem algumas propostas para superar essa dualidade. Uma proposta é a integração da educação profissional à educação básica. Essa integração permitiria que todos os jovens, independentemente de sua origem social, tivessem acesso a uma formação profissional de qualidade.
Outra proposta é a ampliação da oferta de educação profissional pública e gratuita. Essa ampliação tornaria essa modalidade de ensino mais acessível aos jovens de baixa renda.
Acredito que a integração da educação profissional à educação básica é a melhor forma de superar essa dualidade. Essa integração permitiria que os jovens desenvolvessem as habilidades técnicas e cognitivas necessárias para o mercado de trabalho, além de contribuir para a formação de cidadãos mais críticos e conscientes de seus direitos.
Em resposta à Danilo Couto Silva
Re: Fórum obrigatório da semana 3
por Glebson Moises Espíndola da Silva -Boa noite Danilo.
Concordo com você, muitas instituições federais ainda estão presas a uma visão de ensino onde a apenas habilidade técnica é vista como importante, em alguns casos existe uma supervalorização do eixo tecnológico em detrimento a base Comum, se distanciando ainda mais da visão de formação integral do estudante da educação profissional.
Concordo com você, muitas instituições federais ainda estão presas a uma visão de ensino onde a apenas habilidade técnica é vista como importante, em alguns casos existe uma supervalorização do eixo tecnológico em detrimento a base Comum, se distanciando ainda mais da visão de formação integral do estudante da educação profissional.
A dualidade estrutural, que tem se reproduzido ao longo da história do nosso país, expressa uma fragmentação da escola a partir da qual se delineiam caminhos diferenciados segundo a classe social, repartindo-se os indivíduos por postos antagonistas na divisão social do trabalho, quer do lado dos explorados, quer do lado da exploração. É o Brasil, também na escola, reproduzindo o colonialismo estrutural que o "sustenta". É preciso focarmos numa formação que busque o trabalho como princípio educativo, no sentido de superar a dicotomia trabalho manual/trabalho intelectual, formando pessoas/atores sociais capazes de atuar como dirigentes e cidadãos.
Inicialmente, no Brasil Colônia, a educação era praticamente inexistente, com o registro de algumas realizações dos jesuítas objetivando catequizar os escravos e os povos aqui encontrados, desconsiderando a sua cultura e, ao mesmo tempo, propiciando alguma formação aos filhos dos colonos mais ricos. O processo de colonização e o posterior uso da mão de obra escrava vão marcar, de forma indelével, a cultura brasileira com reflexos constantes nas propostas de formação profissional sempre vistas com a pecha escravocrata. Do início da República até os dias atuais, a constante dualidade estrutural revela as diferenças entre as classes sociais, determinando trajetórias diferentes para os que vão assumir os cargos de direção em diferentes instâncias, em relação ao demais trabalhadores, dependendo do posicionamento que cada classe social terá no sistema produtivo. A partir de 1970, com a crise do capitalismo e o esgotamento da Teoria do Capital Humano, sem desconsiderar a ótica economicista, surge o conceito de empregabilidade que enfatiza a dimensão do desenvolvimento humano individual e retira o foco das demandas coletivas. A questão do sucesso profissional passa a ser vista, predominantemente, relacionada ao âmbito das competências e habilidades pessoais. Com o avanço da automação no processo produtivo, ocorre também, o aumento da dispensa de mão de obra. Nesse contexto, consolida-se a pedagogia da exclusão que incentiva a realização incessante de cursos para tornar os indivíduos empregáveis e, assim, escaparem da condição de excluídos. E, nessa condição, mesmo com os mais diferentes títulos, ao permanecerem fora do mundo do trabalho, a responsabilidade é de cada um. O desafio que se coloca é o de reverter essa situação buscando o resgate da dignidade de milhares de seres humanos condenados à marginalidade das conquistas que a humanidade conseguiu com o capital e com o desenvolvimento científico e tecnológico.
Em resposta à Primeiro post
Re: Fórum obrigatório da semana 3
por Glebson Moises Espíndola da Silva -A dualidade entre aqueles que produziam por meio da força de trabalho e elite que seriam aqueles que dirigiram o país sempre permeou a história da educação profissional no Brasil. Diante disso, essa divisão se devia à ideia que, os mais favorecidos financeiramente eram preparados para seguirem seus estudos em níveis mais avançados enquanto os filhos dos trabalhadores eram preparados para funções operárias.
Um dado que corrobora com essa afirmação é que a ideia que se tinha durante essa época é que os filhos dos trabalhadores deveriam ingressar imediatamente no mercado de trabalho e que o ingresso no ensino superior viria de forma progressiva assim que a renda familiar fosse aos poucos aumentando, assim, a maioria dos jovens somente ingressavam no ensino superior após terem concluído o ensino técnico e custear seus próprios estudos (Oliveira, 2019).
Diante do cenário apresentado, Silva (2019) acredita que a superação da dualidade vivenciada durante esse período pela educação profissional pode ser superada pela o ensino médio integrado ao ensino técnico capaz de educar cidadãos para compreender e atuar na realidade social em que vivem e no mundo do trabalho de forma ética e competente.
Um dado que corrobora com essa afirmação é que a ideia que se tinha durante essa época é que os filhos dos trabalhadores deveriam ingressar imediatamente no mercado de trabalho e que o ingresso no ensino superior viria de forma progressiva assim que a renda familiar fosse aos poucos aumentando, assim, a maioria dos jovens somente ingressavam no ensino superior após terem concluído o ensino técnico e custear seus próprios estudos (Oliveira, 2019).
Diante do cenário apresentado, Silva (2019) acredita que a superação da dualidade vivenciada durante esse período pela educação profissional pode ser superada pela o ensino médio integrado ao ensino técnico capaz de educar cidadãos para compreender e atuar na realidade social em que vivem e no mundo do trabalho de forma ética e competente.
A dualidade estrutural histórica da educação profissional no Brasil, conforme analisada por Gaudêncio Frigotto, aponta para a persistente separação e dicotomia entre a formação técnica e a formação geral. É destacado que essa divisão tem raízes profundas na história educacional brasileira, refletindo desigualdades sociais e econômicas. Essa dualidade remonta a diferentes momentos da história educacional do país, onde a educação profissional muitas vezes foi relegada a um papel secundário, destinada principalmente às classes sociais menos privilegiadas. Ele argumenta que a educação profissional muitas vezes foi associada a uma formação subalternizada, destinada às classes menos favorecidas . Frigotto destaca a necessidade de superar essa dicotomia, buscando uma integração mais efetiva entre o conhecimento técnico e a formação geral, a fim de promover uma educação profissional mais inclusiva e alinhada às demandas do mercado de trabalho contemporâneo.
Frigotto propõe a superação dessa dualidade por meio de uma abordagem integrada, que reconheça a importância tanto da formação técnica quanto da formação geral. Ele destaca a necessidade de uma educação profissional que não apenas prepare os indivíduos para o mercado de trabalho, mas também promova o desenvolvimento humano integral, contribuindo para a cidadania e a participação ativa na sociedade. Rompendo ao tradicional e visando mais o holistico.
Frigotto propõe a superação dessa dualidade por meio de uma abordagem integrada, que reconheça a importância tanto da formação técnica quanto da formação geral. Ele destaca a necessidade de uma educação profissional que não apenas prepare os indivíduos para o mercado de trabalho, mas também promova o desenvolvimento humano integral, contribuindo para a cidadania e a participação ativa na sociedade. Rompendo ao tradicional e visando mais o holistico.
Brasil, como destacada na semana 3 de estudos, reflete um embate persistente entre concepções democráticas e neoliberais. Essa dualidade estrutural histórica, que permeia as políticas educacionais, pode ser entendida à luz das reflexões do professor Gaudêncio Frigotto. Ele, ao discutir a relação entre trabalho e educação, frequentemente ressalta a importância de uma perspectiva crítica que supere visões fragmentadas e instrumentalistas da educação profissional.
O desenvolvimento histórico da educação profissional no Brasil, desde o início do século XX até os dias atuais, reflete mudanças sociais e econômicas. Inicialmente voltada para a formação técnica, visava atender às demandas agrícolas e industriais, mas enfrentava disparidades regionais. A dicotomia entre a educação para elites e classes trabalhadoras acentuou desigualdades, com as elites acessando instituições de alta qualidade. Nas décadas de 1960 e 1970, o regime militar enfatizou a formação técnica, mas persistiam desafios estruturais. Tentativas de reforma nos anos 2000, como a LDB de 1996 e o Pronatec em 2011, buscaram integrar a educação profissional ao ensino regular, porém disparidades persistem. A busca por qualidade atual enfrenta o desafio de integrar formação técnica e geral, exigindo abordagens integradas e políticas sustentáveis. A dualidade estrutural histórica requer investimentos consistentes para proporcionar oportunidades igualitárias e preparar os estudantes para os desafios do mercado de trabalho em constante transformação.
Gaudêncio Frigotto, cita sobre as escolas unitarias explica que a escola para ser unitaria ela deve entregar o mesmo estudo ou aprendizado igual a outra escola do outro bairro, pois assim os pais não iram escolher as escolas que tem o melhor ensino pois todas entregam o mesmo ensino.
Ele citou a questão da escolha profissional ser considerada um estudo somente para classe de pessoas pobres, vivemos a séculos nessa desigualdade social mesmo estando no século XXI existe uma taxa grande de analfabetismo no brasil. A economia precisa da educação, pois a educação ensina principios que ajudam os jovens a entrar no mercado de trabalho, como se comportar em um ambiente de trabalho, os principios basicos de convivência, ler escrever, interpretar, mesmo assim ainda vivemos em uma sociedade desigual de valores.
Ele citou a questão da escolha profissional ser considerada um estudo somente para classe de pessoas pobres, vivemos a séculos nessa desigualdade social mesmo estando no século XXI existe uma taxa grande de analfabetismo no brasil. A economia precisa da educação, pois a educação ensina principios que ajudam os jovens a entrar no mercado de trabalho, como se comportar em um ambiente de trabalho, os principios basicos de convivência, ler escrever, interpretar, mesmo assim ainda vivemos em uma sociedade desigual de valores.
A dualidade estrutural histórica da educação profissional no Brasil, segundo Frigotto:
"a integração do ensino médio com o ensino técnico é uma necessidade conjuntural – social e histórica – para que a educação tecnológica se efetive para os
filhos dos trabalhadores. A possibilidade de integrar formação geral e formação técnica no ensino médio, visando a uma formação integral do ser humano
é, por essas determinações concretas, condição necessária para a travessia em direção ao ensino médio politécnico e à superação da dualidade educacional
pela superação da dualidade de classes."
"a integração do ensino médio com o ensino técnico é uma necessidade conjuntural – social e histórica – para que a educação tecnológica se efetive para os
filhos dos trabalhadores. A possibilidade de integrar formação geral e formação técnica no ensino médio, visando a uma formação integral do ser humano
é, por essas determinações concretas, condição necessária para a travessia em direção ao ensino médio politécnico e à superação da dualidade educacional
pela superação da dualidade de classes."
A dualidade na educação Brasileira ainda é evidente e brutal, sendo marcada pela diversidade da oferta educacional, que traz a formação profissional para os filhos do proletariado e a formação acadêmica para os filhos da elite. Interessante é perceber que isso é tão presente que vem e tornando comum, não sendo objeto de muita discussão. E na sala de aula, isso se reflete bem. EM uma escola profissional, por exemplo, alguns alunos que são filhos de trabalhadores já vem preparados para buscar uma formação que lhe dê uma profissão e uma renda, enquanto alguns alunos mais abastados já pensam na sua formação após o ensino médio. Isso traz uma diferença enorme na hora de tratar esses alunos com igualdade, pois cada um se compromete de uma maneira particular em relação à importância da escola. Essa dualidade deve ser discutida de forma ampla pelas Instituições de Ensino, para que seja fomentado um ensino de igualde e de qualidade.
A dualidade estrutural histórica da educação profissional no Brasil reflete um cenário complexo de disparidades. Ao longo dos anos, observamos a coexistência de instituições de ensino técnico de alta qualidade, voltadas para a formação especializada, ao lado de uma rede desigual e desarticulada. Essa dicotomia remonta a períodos distintos da história brasileira, em que políticas educacionais muitas vezes favoreceram determinados setores em detrimento de outros. As divergências entre o ensino público e privado também contribuem para essa dualidade, resultando em desafios persistentes na busca por uma educação profissional mais equitativa e alinhada às demandas do mercado de trabalho. O enfrentamento dessa dualidade histórica é essencial para construir um sistema de ensino técnico que promova a inclusão e a excelência de forma uniforme em todo o país.