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Fórum obrigatório 2: reflexão

Fórum obrigatório 2: reflexão

Número de respostas: 43

Cada aluno deve criar um novo tópico ou contribuir com a publicação de algum colega debatendo a palestra e o artigo da semana.

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Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Maria Dasdores dos Santos -
PRIMEIRO material didatico e o artigo ARTIGO FAZ UM RELATO DE EXPERINCIA DE UM PROGRAMA PRA AJUDA NA FALA DA CRIANÇA COM PROBLEMA DE TEA , NO PRESENTE ARTIGO EXPLICA AS POSSIBILIDADES DE AVANÇO E QUE FAZ LEMBRA QUE NÃO FOI TESTADO EM MUITAS CRIANÇA E DE FORMA POSSITIVA MOSTRA QUE E POSSIVEL A TECNOLOGIA AJUDA NO DESENVOLVIMENTO DA FALA, no video na seguencia “Leandro Karnal desafia o ChatGPT”. Nesse vídeo, o autor expressa preocupações com os mais recentes avanços das tecnologias digitais, a inteligência artificial.e faz varios exemplos e entrevista entre pessoas da musica , da filosofia , da arte e aborda discursões do que favorece e o que não favorece atecnologia e nesta discursão uma das grandes reflexoes é sera que a escrita não passara de uma forma robotica superficial,
Palestra Gabriel Carvalho Aborda sobre piajer Apresenta o resultado de uma pesquisa realizada nos Archives Jean Piaget sobre o modo com que Piaget se valeu do conceito de schème ao longo de sua obra. Para tanto, foram investigadas as diversas fases da produção piagetiana à luz desse conceito, apresentado no livro Biologie et connaissance , para se fazer uma leitura tanto retrospectiva quanto prospectiva com base na hipótese central de que, mesmo de forma subjacente, Piaget utilizava elementos ligados a esse conceito em suas explicações. A partir do estudo realizado, foi possível estabelecer três características principais para os schèmes que, mesmo não sendo formalmente tematizadas em todas as fases do trabalho de Piaget, estavam presentes nas explicações do sujeito em situação. Indica, por fim, implicações didáticas da concepção de schème , inclusive com a explicitação de trabalhos recentes que utilizam tal noção para estudar o processo de construção de conceitos científicos. então podemos avaliar uma extenção de abordagem ao qual favorecem nosso conhecimento e na prática como ferramenta de trabalho e concepção para a educação.
Em resposta à Maria Dasdores dos Santos

Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Luiz Roberto Bomfim Lima -
Prezada Maria, percebe-se seu poder de concatenação do material estudado. Gostaria de me ater à preocupação que toma conta de muitos educadores, que é o avanço da Inteligência Artificial, sobretudo quanto ao uso do ChatGPT. Vimos que o professor Leandro Karnal trouxe a informação de 1/3 dos analistas/pesquisadores acha que essa ferramente tecnológica não poderia ser utilizada nas escolas, pelo menos do jeito que se está fazendo. De fato, precisamos pensar como vamos lidar com a realidade das tecnologias da informação e da comunicação (TIC) na prática pedagógica, em todos os níveis de ensino, sem comprometer a qualidade e a capacidade de os alunos praticar a leitura e a escrita enquanto ferramentas essenciais para a compreensão e correta aplicação das TIC. Esse parece ser o desafio do momento: conscientizar nossos alunos de que uma ferramenta como o ChatGPT, que muito ainda evoluirá, não substitua a prática da leitura e o ato de escrever porque constituem o alicerce da aprendizagem.
Em resposta à Luiz Roberto Bomfim Lima

Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por SARAH machado -
Estas plataformas tecnológicas na minha visão pode ser aliadas ao professor, hoje é impossível conhecer o mundo sem pesquisar. Afinal, nós docentes devemos ter uma visão como ferramentas educativas, como podemos ver no artigo que um aplicativo que possui um grande potencial para desenvolver a fala e oralidade de crianças com diagnostico do TEA. Estes aplicativos é de grande importância para nós repensarmos nossos modelos de ensino, se enriquecendo de novas visões, incentivando esse olhar pesquisador dos alunos.
Em resposta à SARAH machado

Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Nayra Ires Sozinho da Silva Reis -
Concordo, Sarah. Muito importante que possamos nos aliar com essas plataformas tecnológicas para atualizar o ensino e contextualiza-lo uma vez que vivemos em um mundo cada vez mais tecnológico. Mas gostaria de ressaltar também o cuidado ao utilizar as mesmas. O artigo e a palestra dessa semana, vistos assim, de forma conjunta, nos leva a pensar pelos dois lados da moeda. Precisamos estar atentos para selecionarmos o que de fato nos leve a melhorar nossa prática na sala de aula.
Em resposta à Luiz Roberto Bomfim Lima

Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Mailson Santos Pereira -
Bem isso Luiz.
Muito tem sido debatido, entre os educadores, acerca do uso das Tecnologias Digitais de Comunicação e Informação na educação, principalmente, com a experiência do ensino remoto por causa da pandemia do COVID-19. A maioria das coisas que acompanhei apontaram para a potencialidade dessas Tecnologias.
Hoje, vejo o espanto e certo desespero frente a ferramenta do ChatGPT, por exemplo. Uma desorientação de como agir diante desta inteligência artificial.
O processo de reflexão crítico acerca dos avanços tecnológicos, apontado pelo Karnal, e o exercício de conscientizar os discentes quanto ao uso da ferramenta ChatGPT, apontado por você, são saídas boas e iniciais nesse novo período de avanço tecnológico que estamos vivendo e de seus efeitos nos processos educacionais.
Em resposta à Luiz Roberto Bomfim Lima

Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Marcileia Lucht Rodrigues de Almeida -
Olá Prezado Luiz, gostei muito das suas considerações. Vejo uma positividade no ChatGPT, capacidade de diálogo e de “aprender” com os usuários. Contudo há, porém, outro lado: os materiais elaborados pelo software não indicam fontes e podem estar desatualizados.
Mesmo dando a ideia de ser ago novo, segundo espeicialistas, s tecnologia é um chatbot: uma ferramenta digital que busca responder pessoas da forma mais parecida com um diálogo humano. Ela é usada há anos por empresas no atendimento a clientes, campanha de marketing e venda de produtos. A naturalidade na conversação é que que chamou bastante a minha atenção.
Em resposta à Maria Dasdores dos Santos

Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Pablo Holanda Aderaldo Albuquerque -
Excelentes abordagens Maria das Dores. O artigo que fala sobre o uso de um aplicativo no processo de ensino e aprendizagem das crianças autistas foi bastante pertinente pois nos mostra que temos vários recursos que podem ajudar professores e pais. Desta forma, nossas crianças autistas, quando bem acompanhadas em sala de aula e fazendo uso de tecnologias digitais, que auxiliam em sua aprendizagem, podemos caminhar de maneira mais segura e confiante. Abraço!!!
Em resposta à Primeiro post

Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Marta de Azevedo Fonseca Saraiva -
Dentro dos contextos abordados nessa atividade. Percebo que o professor precisa está atualizado as inovações da tecnologia no ambiente escolar, referente como recursos no processo de ensino e aprendizagem de seus alunos. Essas tecnologias podem ser caracterizada com a interdisciplinaridade entre os conhecimentos, os recursos, as metodologias e as estratégias que promovem a inclusão de todos os alunos inseridos no ambiente escolar. Essas tecnologias apresentam ferramentas criadas para auxiliar como suporte necessário no processo de construir um novo método educacional, criando possibilidades e autonomia a alunos diagnosticados com TEA. O professor precisa compreender essa tecnologia para utilizar como estratégia no ensino aprendizagem de seus alunos. Como professora esse tipo de ferramenta me deixa um pouco pensativa na ideia de que não será mais possível observar na evolução do aluno referente ao processo ensino aprendizagem. Pois a tecnologia oferece quase tudo pronto que o aluno deseja saber. Então o professor precisa refazer sua prática pedagógica, novas estratégias através dessas ferramentas. Assim essa nova ferramenta poderá formar alunos críticos, reflexíveis e preparados para construir seus próprios argumentos, através da utilização e apropriação da nova tecnologia e inteligência artificial. Como Piaget cita:
O aprendizado é construído pela criança durante sua relação com objetos e
pessoas. Cada nova descoberta é assimilada e acomodada junto ao que a
criança já conhecia do mundo.
Então o avanço das tecnologias na vivencia do aluno vem proporcionar novas descobertas em processo de aprendizagem, pois essa tecnologia está inserida dentro e fora do ambiente escolar ou seja no seu contexto social.
Em resposta à Primeiro post

Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Raquel de Fátima Feitosa da Silva -
O artigo traz um estudo de caso sobre o uso de um aplicativo que ajuda no desenvolvimento da fala de crianças autistas, apresentando os testes feitos durante determinado período, que mostrou resultados satisfatórios. O uso de tecnologias assistivas tem colaborado no processo de inclusão, considerando a era tecnológica, na qual as crianças já dominam de certa forma o uso desses aparelhos, o desenvolvimento dessas tecnologias e sua aplicabilidade no âmbito educacional traz resultados eficientes, quando seu uso é bem direcionado e controlado.
Já a abordagem feita por Leandro Karnal desafiando o chatGPT, instiga o pensamento crítico sobre a inteligência artificial, onde precisamos questionar o nível dessa "inteligência", comparando o que ela produz e se realmente cabe seu uso, o indivíduo avalia ou apenas transfere o que é produzido?
Somos seres pensantes, capazes de produzir conhecimento, questionar, faz-se necessário um olhar crítico, compreender que comandamos a máquina e não o contrário.
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Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Paulo Victor Dantas de Souza Mattos -
O avanço das tecnologias, o advento da internet e o desenvolvimento de múltiplas ferramentas multimídias possibilitou significativos avanços à sociedade contemporânea. Principalmente no que diz respeito a busca e o acesso a informações. Facilitou a produção e dispersão de diversos conteúdos, inclusive aqueles que antes só eram acessíveis a populações de maior poder aquisitivo. O grande debate deve estar concentrado na acessibilidade das ferramentas tecnológicas. Já passaram cinquenta e quatro anos desde o surgimento da internet, ou seja, mais de meio século e ainda estamos debatendo a democratização do acesso a esta ferramenta. O sistema capitalista não permite que pessoas de classes sociais mais desfavorecidas sejam incluídas digital, social e economicamente para que desta maneira essas pessoas sejam sempre utilizadas como massa de manobra de grandes corporações e oligopólios. Dessa maneira, enquanto humanidade, deixamos de evoluir pois os individualismos se sobrepõem ao coletivismo e criam uma atmosfera de aceitação das realidades impostas secularmente pelas classes dominantes.
Em resposta à Paulo Victor Dantas de Souza Mattos

Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Pablo Holanda Aderaldo Albuquerque -
Excelente colocação Paulo Victor no que tange sobre o uso das tecnologias digitais e a democratização do acesso a mesma. Pois, na verdade, com a pandemia, já entendemos que o uso das tecnologias digitais não foi algo democrático frente aos inúmeros casos de alunos sem acesso a internet, computadores, celulares para acompanharem as aulas remotas, online. Nós educadores passamos a enxergar mais ainda as diferenças sociais em âmbito nacional frente as realidades regionais do nosso imenso país. Nossa luta, durante a pandemias, e pós pandemia, é que esse acesso continue sendo democrático e possível frente as duras realidades sociais buscando políticas públicas educacionais mais igualitárias e equitativas. Abraço meu amigo, gostei da sua análise.
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Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Laura Sanábio Freesz Rezende -
Se a discussão sobre a utilização da tecnologia aplicada a metodologias de educação já se mostrava importante nos últimos anos, com a realidade da Covid-19 ela passou a ser fundamental. No início da pandemia, surgiram diversas questões acerca do assunto: a falta de um acesso democrático às tecnologias, a dificuldade das famílias em acompanhar todas as etapas, os obstáculos encontrados pelos professores para gravarem suas aulas, as inúmeras perdas relativas à não socialização, entre outros. Naquele momento emergencial, muitas tecnologias foram introduzidas na sala de aula de forma abrupta, sem a preparação adequada tanto dos alunos quanto dos docentes.
Na comunicação, trabalhamos com o conceito de "literacia midiática", que diz respeito à capacidade que uma pessoa tem de compreender e de avaliar, de forma crítica, os meios de comunicação e de tecnologia oferecidos a ela. O estudo de caso sobre o aplicativo SpeeCH reforçou a relevância dessa literacia, pois a criança demonstrou muito mais interesse e entusiasmos quando ela entender de que maneira o aplicativo funcionava e como ele poderia ser usado no seu dia a dia.
Trazendo a discussão também para o ChatGPT, abordado pelo professor Leandro Karnal, acredito que, antes de haver a possibilidade de o chatbot ser inserido nas escolas, é preciso preparar os alunos e os professores para essa realidade, levando em conta as limitações do aplicativo. O app possui alguns entraves, como a incapacidade de inclusão e de entendimento de figuras de linguagem. Como o chat é baseado apenas em conteúdos que já existem, ele acaba reproduzindo estereótipos na apresentação de imagens, e ele também não consegue entender linguagens alternativas ao padrão de norma culta da língua. Mais do que ensinar a usar a ferramenta, é necessário passar os valores - como também foi falado na aula da semana anterior.
Em resposta à Laura Sanábio Freesz Rezende

Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Romilda Miguel de Brito Xavier -
Boa tarde Laura
A inclusão do sujeito com TEA não deve ser pensada apenas no ambiente escolar, mas em todos os lugares que ele tem contato, como no ambiente natural em que vive. No que tange ao contexto natural, o ensino de ciências e biologia pode e deve ser pensado não somente para a construção do conceito dentro do processo de ensino e aprendizagem do educando, mas como forma de abarcar as diversas possibilidades de sua aplicabilidade no contexto social em que ele está inserido, dando-lhe a possibilidade de participação, integração e reconhecimento do ambiente natural, levando em consideração suas características pessoais e interpessoais (BRASIL, 2018).
Em resposta à Laura Sanábio Freesz Rezende

Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Pablo Holanda Aderaldo Albuquerque -
Com certeza amiga Laura! Essas questões levantadas sobre o uso de tecnologias digitais é bastante pertinente quando assuntos como o ChatGPT vem à tona nos espaços escolares de pesquisa. O aprofundamento do Prof. Karnal foi de suma importância e assim podemos refletir sobre a ação de tais ferramentas até que ponto são positivas ou negativas para a sociedade. Adorei sua explanação. Abraço!!!
Em resposta à Primeiro post

Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Lorena Laís da Silva Ribeiro -
Achei muito importante a divulgação e o debate sobre o uso de aplicativos TA como o SpeeCH, seu papel é de grande importância no desenvolvimento de pessoas (não importa a idade) com algumas deficiências. Esse aplicativo assimila imagens que fazem parte do cotidiano e que fazem partida vida dessas pessoas com os seus respectivos nomes. Sendo assim no uso desse aplicativo a criança ou idoso vai estar assimilando coisas do seu dia a dia com seus nomes, isso vai estimular a fala delas. Mas é importante que essas tecnologias sejam bem aproveitadas, como diz Leandro Karnal essas tecnologias como o ChatGPT estão sendo usados para substituírem a leitura e a escrita de forma indevida. Ler um livro, escrever um texto não devem ser excluídos do nosso dia dia.
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Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Mirele Araujo Machado -
Lendo o artigo desta semana percebemos que utilizando as Tecnologias Assistidas com alunos com TEA pode contribuir com o processo de difusão para que a criança repita o aprendido em outros locais.
Quando fazemos uma ponte entre o conteúdo do artigo e o desafio do Leandro Karnal para o ChatGPT conseguimos observar que o mesmo se aplica para a Inteligência artificial quando o historiar reflete sobre as duas faces da mesma, lembrando que durante vários momentos ele resalta que quando se trata de pessoas com conhecimento de causa a Inteligência Artificial se torna a desejar, mas quando se refere a pesquisa para crianças em idade escolar esta tecnologia se torna uma ferramenta importante que contribui na aprendizagem e como ferramenta tecnológica pode ser bem explorada neste sentido.
Em resposta à Mirele Araujo Machado

Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Romilda Miguel de Brito Xavier -
Boa tarde Mirele
A experiência de utilizar o app SpeeCH como tecnologia assistiva para uma
criança com transtorno do espectro autista (TEA) é desafiador, pois eu ainda não tinha conhecimento desse aplicativo, além de promover diversão, interação, é ideal para ser usado enquanto prática pedagógica. A inclusão garante direitos e promove a aprendizagem, estimulando a autonomia e a independência das pessoas com deficiência em todas as fases da vida.
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Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Mayra Silva dos Santos -
A educação especial na perspectiva da Educação Inclusiva busca em suma proporcionar um ambiente que acolha crianças, jovens e adultos com deficiências na escolas regulares no sentindo de contribuir para a permanência e participação ativa desses sujeitos na escola. Por meio dos estudos ora apresentados, posso afirmar que, as tecnologias assistivas como técnica nessa modalidade de ensino, torna-se mais que essencial na medida que acarretará a participação de indivíduos com transtornos do neurodesenvolvimento no processo de ensino- aprendizagem, proporcionando autonomia e maior acessibilidade com vistas seu pleno desenvolvimento. No exemplo dado no texto, pude notar que a capacidade de técnicas como essas, possibilita o processo inclusivo desses educandos, principalmente, no que se refere ao desenvolvimento da socialização, estimulando as interações sociais e também, a assimilação dos conteúdos trabalhados, tornando o processo de ensino mais humano e total.
Em resposta à Mayra Silva dos Santos

Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Romilda Miguel de Brito Xavier -
Boa tarde, Mayra Silva,
As tecnologias assistivas permitem às crianças com deficiência moverem-se, brincar, comunicar, escrever, falar e participar em atividades que seriam impossíveis sem este tipo de instrumentos. Conhecer as tecnologias assistivas (TA) e especificamente as direcionadas às pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) possibilita a comunicação e, consequentemente, o atendimento, de qualquer natureza às pessoas que portam esse transtorno.
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Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Romilda Miguel de Brito Xavier -

A tecnologia assistiva (TA) tem se mostrado uma importante ferramenta nos processos de ensino e aprendizagem em sujeitos com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Uma vez introduzidas no contexto da educação especial, essas ferramentas podem subsidiar uma autonomia e melhor assimilação dos conteúdos abordados nos diversos contextos de ensino. Assim, o presente artigo aborda um relato de caso, no qual um sujeito em idade pré-escolar diagnosticado com TEA fez utilização do aplicativo SpeeCH como TA no auxílio do desenvolvimento da sua fala e posterior comunicação oral. Para isso, a criança foi apresentada a pranchas de imagens (animais e alfabeto) que o aplicativo possui, por duas semanas.
Os avanços tecnológicos buscam trazer melhorias na vida das pessoas, principalmente com o atual advento da inteligência artificial. Essa tecnologia tem buscado auxiliar a vida das crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e de seus pais, melhorando a qualidade de vida e a interação com a sociedade em que vivem.
Os aplicativos, também conhecidos como APPs, são ferramentas tecnológicas desenvolvidas principalmente para dispositivos móveis, como smartphones, tablets, entre outros. Eles possuem variadas funções para os usuários, incluindo tecnologias educacionais que ajudam os pais a inserirem seus filhos autistas nos ambientes sociais e escolares (Lucian & Stumpf, 2019; Aragão, Bottentuit Júnior, & Zaqueu, 2019).
Tecnologia Assistiva pode melhorar drasticamente a vida das pessoas com deficiência. As tecnologias assistivas surgiram com o intuito de auxiliar as pessoas com quaisquer tipos de limitações a seguir dignamente suas vidas de forma a reduzir as dificuldades que possam apresentar no curso de suas vidas.

Referências:
ALVES, Ana Cristina J.; MATSUKURA, Thelma. S. A tecnologia assistiva no contexto da escola regular: relatos dos cuidadores de alunos com deficiência física. Distúrbios da Comunicação, v. 23, n. 1, 2011.
BERSCH, Rita; TONOLLI, José. Tecnologia Assistiva. 2006. Disponível em: http://www.assistiva.com.br/ . Acesso em: 15 ago. 2021.
MENESES, Elieuza Andrade. et al. Transtorno do espectro autista (TEA) e a linguagem: a importância de desenvolver a comunicação. Revista Psicologia & Saberes, v. 9, n. 18, p. 174-188, 2020.
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Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Weslley Maycon Araújo Silva -
A palestras do professor Leandro Karnal traz um ponto bastante importante quando se trata do uso da tecnologia, devido a utilização em massa dessa ferramenta as pessoas tendem a acreditar que ela foi feita para facilitar a sua vida, por vezes esquecem que a tecnologia pode ser usada para controlar um grupo, estabelecer uma forma de pensamento ou cercear a liberdade. Não devemos pautar nossa vida a partir das tecnologias, mas sim utiliza-las de modo crítico e consciente. Isso pode ser observado na utilização da tecnologias assistidas, que tem se revelado um valoroso instrumento nos métodos educacionais em alunos com Transtorno do Espectro Autista, podendo assim potencializar no estudante uma independência e melhor absorção dos conteúdos aplicados em sala de aula.
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Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Rayssa Eutália Gurjão Coutinho Borges -
A discussão e o material desta semana tem por assunto o uso das tecnologias e a inteligência artificial na educação. Este é um debate essencial, primeiro por causa da necessidade da inserção dos alunos com algum tipo de transtorno na sala de aula, mas também do seu aprendizado que pode ser melhorado com a tecnologia, conforme abordado no artigo ao demonstrar o uso do aplicativo SpeCH como tecnologia assistida para uma criança autista que aprendeu o alfabeto e nomes de animais por meio desta, o que apresenta sua eficácia. Posteriormente, há a questão da inteligência artificial conforme testada por Leandro Karnal, o qual faz reflexões, demonstrando preocupação e ao mesmo tempo apontando a importância de uma adaptação, já que que embora exista uma resistência, nota-se que isto é o futuro. A geração atual é tecnológica, as que virão também serão cada vez mais, portanto a educação tem que tomar para si esta ferramenta e utilizá-la da melhor forma possível, de forma a mostrar que a mente humana ainda precisa pensar e ser alimentada por reflexões e leituras.
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Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Laura Gabrielle Marques da Cruz -

Ao ler o texto proposto para essa semana, muitos conhecimentos me foram agregados já que não conhecia muitas Tecnologias Assistivas, nem sobre o contexto histórico de seu desenvolvimento mais intensificado. Tendo em vista que os estudantes contemporâneos são nativos digitais, de um modo geral as tecnologias precisam estar incluídas de alguma forma nas metodologias de ensino, seja para acompanhar as atualizações e preparar os alunos para usos conscientes delas, seja para ser uma ponte entre docente e aluno, tornando o conteúdo atrativo e real para este. Quando refletimos sobre crianças com TEA, esse uso e o investimento por parte do Estado na educação pública se tornam necessários, e foi interessante acompanhar no caso apresentado na pesquisa como o aplicativo SppeCH auxiliou aquela criança. Por ser uma iniciativa de uma instituição pública de ensino e pesquisa, suscitou ainda mais o interesse em conhecer as ações para a promoção do acesso a esses recursos. 

O vídeo sobre o ChatGPT trouxe ótimas reflexões para mim, já que no momento estou cursando outra graduação em Letras e o aplicativo tem sido pauta em disciplinas de estudo literário, oficinas de produção de texto, entre outros; e os limites da inteligência artificial e o modo de produção de conteúdo como violação de alguns direitos autorais é uma pauta essencial de debate, que também está na pauta com relação a aplicativos de criação de arte digital inspirada no desenho de artistas reais, ou aplicativos de alteração de voz por inteligência artificial, muito utilizada por adolescentes em aplicativos de vídeos e música como Tik tok. Todas essas questões atravessam a sala de aula, o trabalho docente, e a sugestão de Leandro Karnal de usar a própria produção da tecnologia para recurso didático de comparação e debate é um bom primeiro passo para dialogar com essa nova realidade.

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Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Maria Helenice Ribeiro de Lima -
O material disponibilizado me possibilitou reflexões a cerca de proporcionar o desenvolvimento e a inclusão dos nossos alunos com TEA, a partir da tecnologia que nós e eles mesmos já usamos, fazendo adaptações simples do tema que pode ser trabalhado com o perfil do aluno, e o recurso do aplicativo criado para esse fim. Excelente trabalho, iremos inserir no planejamento e na nossa rotina, confiantes nos resultados positivos. Sobre a inteligência artificial, penso a partir da palestra do Karnal, que não podemos ser amedrontados pelo novo, podemos e devemos usar também essa inteligência para agregar ao nosso trabalho de educadores como recurso, sempre com objetivos pedagógicos para produzir resultados eficazes. Assim como quando surgiu o acesso e a popularização do acesso a computadores e redes, continua sendo nocivo e perigoso dependendo da forma como é utilizado.
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Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Samuel Giovani dos Santos Ferreira -
O artigo estudado nessa segunda semana de disciplina aborda a utilidade de um aplicativo para a comunicação de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Vejo como positiva essa possibilidade de ampliar o repertório linguístico da criança, de forma a estimular a fala por meio do uso das tecnologias. Ao mesmo tempo, preocupa-me o uso excessivo das telas, um dos grandes motivos para a própria falta de interação entre as pessoas. Como equilibrar isso? Se é que há possibilidades para isso acontecer.
Em resposta à Samuel Giovani dos Santos Ferreira

Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Suzana dos Santos Matos -
Samuel,
concordo com você. O uso excessivo das telas também me preocupa e não são poucos os estudos que mostram que é prejudicial.
Acredito que os responsáveis pela criança podem usar o aplicativo em momentos específicos de comunicação e/ou estudo. O SpeeCH não precisa ser a única tecnologia assistiva disponível. Cartões de comunicação também são muito úteis para alunos com dificuldade de fala.
Em resposta à Primeiro post

Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Suzana dos Santos Matos -
Olá!
Tecnologias não são boas ou ruins, depende do uso que se faz delas.
Essa frase diz muito sobre a reflexão dessa semana. O aplicativo SpeeCH é uma ferramenta muito interessante. No estudo de caso exposto no artigo ele foi usado de maneira revolucionária para a vida do menino. O uso foi bem além daquele que se deduz na simples entrada no SpeeCH. A partir da reflexão acerca das necessidades do menino e da criatividade dos autores o potencial do aplicativo foi maximizado. Isso foi possível pois havia interesse dos envolvidos em ajudar o menino e eles possuem formação em educação.
Ao assistir a palestra do Leandro Karnal sobre o chatGPT fiquei impressionada com a limitação do software. Eu não estou muito atenta às mudanças tecnológica, chego a temê-las. Mas imaginava que o programa produzisse textos mais rebuscados. Eu já sabia que Geografia não era o forte dele, pois, uma amiga me questionou sobre a organização de um roteiro de viagem feito pelo chatGPT a pedido dela. O roteiro passava pelas capitais da região Nordeste e sugeria que ela começasse por Natal, seguisse para Salvador e depois para São Luís!
Mas mesmo com essa limitação fiquei muito temerosa a respeito da necessidade de enfrentar esse tipo de aplicativo ao solicitar um trabalho. Imaginei várias formas de limitar o uso dele, mas ciente do meu insucesso, temi. Leandro Karnal nos sugere que ele pode ser usado a nosso favor, mas é bem pouco específico. Após a palestra, meu temor se aplacou um pouco, pois começo a pensar que existem formas de usá-lo pedagogicamente. Contudo, os estudantes são responsáveis por suas escolhas e devem estar cientes das consequências. Ao escolher usar o chatGPT - que é bem menos limitado que uma enciclopédia - ao invés de se por a pensar e a praticar a escrita, o aluno abre mão do aprendizado que tais exercícios gerariam. A reflexão, a produção textual coerente, essas são habilidades que não se tornam desnecessárias, mesmo com o advento de novas tecnologias. O texto o chatGPT pode escrever, mas o aprendizado advindo do estudo e da reflexão necessária para a produção textual autoral, e mesmo a habilidade de produzir o texto em si, isso ele não dá. E os estudantes precisam estar cientes disso.
Em resposta à Primeiro post

Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Talita Rosetti Souza Mendes -
O artigo sobre TA e TEA, bem como o vídeo disponibilizado do professor Karnal, suscitam visões interessantes acerca das novas formas de Inteligência Artificial, tema que gosto de debater com meus alunos a partir de uma antiga visão de Georg Simmel nas aulas de redação. Esse autor aponta que a tecnologia pode "facilitar" e/ou "complexificar" as relações humanas. Por ter abordado essa temática no século XX, Simmel falou sobre a "substituição" de cavalos/charretes pelo carro, bem como a "substituição" de livros por TVs. O professor Karnal me parece alinhado ao pensamento do autor quando cita, por exemplo, que a tecnologia se mostra desigualmente disponível aos usuários - sempre haverá um grupo com maior detenção e outro, com menos possibilidades de fazer uso. Sempre haverá pessoas que farão uso de modo reflexivo e construtivo, sempre haverá pessoas que usarão tecnologias, por exemplo, para não cumprirem com suas tarefas. Ou seja, ao falarmos sobre tecnologia ou mesmo tecnologia na educação, devemos sempre problematizar: para quem, para quê, quando, onde? No artigo, lemos que as novas tecnologias podem ter grande impacto na vida de idosos e de pessoas com deficiência, sendo interessante ferramenta para inclusão dentro e fora da sala de aula. No vídeo, vemos/ouvimos que as tecnologias também podem ser utilizadas de má fé. Para o historiador Leandro Karnal, por exemplo, o CHATGPT não traz respostas excelentes, mas boas o suficiente para que esteja no lugar de alguém que busca seu conteúdo para entregar exercícios. Ao mesmo tempo, recorda que, em tempos distantes, quando os alunos copiavam a enciclopédia, também havia vantagens e desvantagens acerca do uso dos livros: ao passo que a psicomotricidade fina era aprimorada, o "copiar" aparecia a frente do "entender", do "estudar". Dessa maneira, não é o instrumento que dita as ações, mas as pessoas - sobretudo aquelas que orientam e que educam. Karnal fala sobre o processo de criação, questão que envolve autoria. Ao fazer uma conexão com o vídeo da professora Lúcia Helena, lembro como destacava que mostrar ao aluno que ser autoral é importante, uma vez que ele também se entende como produtor de suas próprias criações/reflexões/questionamentos. Acredito que esse seja um caminho para sala de aula: discutir como ser autoral e criativo nos mantêm autônomos e emancipados, inclusive, dos recursos tecnológicos que podem falhar, uma vez que são alimentados por bancos de dados selecionados ou não por seres humanos. O professor Karnal mostra, por exemplo, como a tecnologia entra em contradição quando o assunto é a própria tecnologia. Nesse sentido, creio que devemos sempre ensinar aos alunos como fazer uso de modo produtivo, questionador e crítico. Ao mesmo tempo, a escola, enquanto instituição de ensino, deve conversar com as famílias para que sejam evitadas questões relacionadas ao plágio. Acredito que, se todos refletirem profundamente acerca de possíveis impactos, sejam positivos ou negativos, as ferramentas serão utilizadas de modo interessante para a sociedade.
Em resposta à Primeiro post

Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Layse Américo Santos -
Com base no texto: " Uso do aplicativo SpeeCH como tecnologia assistiva para uma criança com transtorno do espectro autista (TEA): um estudo de caso'', é feita uma analise a cerca das Tecnologias Assistidas como uma ferramenta essencial para o desenvolvimento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), discutir-se o uso de instrumentos que seja facilitador em seu desenvolvimento físico e social, nesse sentido o educador e a escola devem esta em constante buscas que ajudem o ensino/aprendizagem do sujeitos, fazendo uso de imagens, tecnologias e de outros recursos.
Em resposta à Layse Américo Santos

Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Willians dos Santos Lúcio -
Verdade Layse, sempre falo aos colegas para utilizarmos as tecnologias disponíveis como aliadas, pois, existem aplicativos para tudo, diferentes necessidades, métodos, que podem auxiliar em todas as áreas educacionais, cabe a cada professor ter curiosidade, pesquisar e buscar a ferramenta que melhor atenda as suas necessidades, quanto ao que ele precisa para facilitar o aprendizado dos seus educandos.
Em resposta à Layse Américo Santos

Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Priscila da Silva Pereira -
Excelentes colocações! Em complemento, é importante destacar que o uso das tecnologias na educação contribui para introduzir o aluno no aprendizagem da informática acessível, identificando qual o melhor recurso de tecnologia assistiva que atende as necessidades, considerando a sua habilidade física e sensorial atual, e capacitá-lo para o uso independente do computador.
Em resposta à Primeiro post

Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Marcileia Lucht Rodrigues de Almeida -
A tecnologia ajuda a trazer novas possibilidades para a sala de aula. Além de aproximar estudantes de outras fontes de informação, permite que professores explorem diferentes recursos para transmitir conhecimento. Contudo para dar conta das várias atribuições tidas como importantes ao professor no século XXI, precisamos considerar o processo de formação docente. As tecnologias digitais oferecem versatilidade e diversidade de uso, configurando-se como um importante aliadas do trabalho docente. Resta, porém, pensar na construção desses conhecimentos alinhados à docência na cultura digital. Existem variadas abordagens teóricas que nos iluminam nessa reflexão. Com o auxílio da máquina, as redes e novas conexões formadas ampliam-se de tal maneira que estabelecer conexões entre todas essas informações requer um aprendizado prático e não teórico. O uso da tecnologia como ferramenta de ensino traz diversas possibilidades para os professores e para a educação de forma que, elas vão facilitando o aprendizado e aumentando o interesse por parte dos alunos. Quando falamos de inovações no ensino, focamos na convergência entre conteúdo e novos meios de interação.
Em resposta à Primeiro post

Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Rayane Araújo Gonçalves -
A reflexão desse semana girou em torno do uso de tecnologias. Bem como Leandro Karnal explana no vídeo que assistimos, há um lado positivo e um lado negativo do uso de tecnologias, principalmente quando voltamos a reflexão para o contexto de sala de aula. Na minha opinião, muitos professores resistem ao uso de tecnologias em sala para não saírem de sua zona de conforto. Essa resistência existe a cada novidade, mas nunca foi eficaz (mais uma vez, concordo com Leandro Karnal e com os exemplos trazidos por ele, por mais simples que sejam). O uso do SpeeCH é um ótimo exemplo de bom uso de tecnologia com fins didáticos, pois trouxe inclusão, acessibilidade e autonomia ao aprendente. Então, para mim, não devemos continuar pensando se vamos ou não utilizar as tecnologias. Na verdade, já devemos partir do pressuposto de que temos esse auxílio a nossa disposição e que, nesse momento, só precisamos aprender a utilizá-lo da melhor forma para estimular nossos alunos. Assim, seriam necessários outros tipos de debates, como os relacionados à formação de professores, por exemplo.
Em resposta à Primeiro post

Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Willians dos Santos Lúcio -
ARTIGO – APLICATIVO SPEECH

Prezados (as), tudo bem?
Ótimas colocações até aqui.

Em relação ao artigo: Uso do aplicativo SpeeCH como tecnologia assistiva para uma criança com transtorno do espectro autista (TEA): um estudo de caso, ele apresenta o caso de um aluno que foi diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) fez utilização do aplicativo SpeeCH como tecnologia assistiva no auxílio do desenvolvimento da sua fala e posterior comunicação oral.
Caso este no qual, os resultados evidenciaram que, à medida que a criança era apresentada ao aplicativo, sua autonomia quanto à usabilidade do mesmo aumentava, além de que, com os resultados obtidos no estudo, pode-se concluir que o aplicativo SpeeCH possui potencial para ser utilizado como TA no auxílio do desenvolvimento da fala e oralidade em pessoas diagnosticadas com TEA.
Um ponto que me chamou atenção no artigo, foi o gráfico de Atendimentos anuais de pessoas com TEA em CAP's no Brasil nos últimos 10 anos, no qual, foi apresentado um aumento expressivo nos últimos anos, em destaque o crescimento entre os anos de 2018 e 2019, visto que em 2018, foram atendidas 4.910 pessoas em todo o país, já em 2019 um total de 8.781 pessoas foram atendidas, o que representou um aumento de 55% no número de atendimentos.

Outro ponto importante a ressaltar é que o aplicativo SpeeCH foi criado por pesquisadores do Instituto Federal de Minas Gerais – Campus Formiga (IFMG – Formiga), no estado de Minas Gerais, o que evidencia a importância do investimento em pesquisa nas instituições educacionais no Brasil, o que possibilita melhorar a vida das pessoas, por meio do desenvolvimento tecnologias acessíveis.

Cabe reforçar que o aplicativo ainda precisa ser utilizado com um maior número de pessoas diagnosticadas com TEA e em estudos que visam integrar as tecnologias assistivas, ensino e aprendizagem em contextos escolares, isto, para dar maior robustez e confiabilidade nos resultados obtidos neste estudo.
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Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Willians dos Santos Lúcio -
Vídeo: Leandro Karnal desafia o ChatGPT

No vídeo: Leandro Karnal desafia o ChatGPT, Karnal inicialmente discute a relação de uma sala de aula que nem se adaptou à internet, com uma nova tecnologia de inteligência artificial que muda a educação e o aprendizado, o ChatGPT, citou que nos EUA, 90 dos alunos já utilizaram a tecnologia e que 1 em cada 3 professores sugerem que ele seja banido.
Como teste, ele solicita um texto para a ferramenta, no estilo Karnal, texto este que ele analisa e aprova boa parte das respostas da tecnologia.
Seguindo no vídeo, Karnal faz algumas perguntas para a tecnologia, algumas delas, já feitas anteriormente por ele ao entrevistar grandes pensadores contemporâneos, analisando quem responde melhor?
O objetivo de Karnal é mostrar ao público que estas novas tecnologias, que inicialmente são assustadoras, podem contribuir para direcionar a humanidade a ampliar a inteligência e a capacidade criativa.
Acredito que é um caminho sem volta, não é mais futuro e sim presente e cabe a nós educadores, buscarmos meios de utilizar estas ferramentas como aliadas, o que sempre falo aos colegas, para utilizarmos as tecnologias disponíveis como parceiras, pois, existem aplicativos para tudo, diferentes necessidades, métodos, que podem auxiliar em todas as áreas educacionais, cabe a cada professor ter curiosidade, pesquisar e buscar a ferramenta que melhor atendam às suas necessidades, de acordo com o que ele precisa para facilitar o aprendizado dos seus educandos.
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Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Roberto Ferreira Sena Filho -
O ChatGPT e outras tecnologias de IA são frequentemente vistos como avanços notáveis e benéficos para a sociedade. Muitos apreciam a capacidade do ChatGPT em fornecer respostas rápidas e abrangentes a uma variedade de perguntas e tópicos.

Entretanto, é importante reconhecer que as opiniões sobre IA e suas implicações podem variar. Algumas pessoas têm preocupações quanto à confiabilidade e precisão das respostas oferecidas por sistemas de IA, como o ChatGPT. Elas podem questionar a capacidade da IA de compreender plenamente o contexto das perguntas e fornecer respostas adequadas e exatas.

Outras preocupações envolvem questões éticas relacionadas à privacidade e ao uso de dados, bem como o impacto da IA no mercado de trabalho e nas interações humanas.

É essencial considerar as diferentes perspectivas e abordar cuidadosamente as questões levantadas, a fim de garantir que a IA seja desenvolvida e utilizada de forma responsável e benéfica para a sociedade.
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Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Willians dos Santos Lúcio -
Para ambos os conteúdos, acredito que a tecnologia já faz parte do nosso dia a dia, é um caminho sem volta, e que nós educadores, devemos ter curiosidades, sermos inquietos, para pesquisar, conhecer, testar e utilizar estas ferramentas como facilitadoras no processo de ensino e aprendizagem, pois, elas podem quebrar barreiras geográficas, culturais e até mesmo de saúde como vimos com o aplicativo Speech.
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Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Paula Fernanda Teixeira da Silva -
Exatamente, caro colega. Antes da pandemia a tecnologia já era parte de nossa vida e durante a era pandêmica isso ficou ainda mais evidente(seja para facilitar ou para excluir). Pensando na área da Educação, a tecnologia é de suma importância para reforçar/complementar no processo de ensino-aprendizagem dos estudantes como um todo. Basta usarmos com um objetivo e com consciência e mostrando isso aos educandos.
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Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Roberto Ferreira Sena Filho -
No caso específico do aplicativo SpeeCH, é possível inferir que o estudo de caso de Matheus Santos Costa investigou como o uso desse aplicativo ajudou uma criança com TEA a melhorar suas habilidades de comunicação. O estudo pode ter incluído a adaptação do aplicativo às necessidades específicas da criança, avaliação dos efeitos do uso do aplicativo em sua comunicação e interação social, bem como a percepção da criança e de sua família sobre a eficácia da tecnologia assistiva em seu cotidiano.

Estudos de caso podem fornecer informações valiosas sobre a aplicação prática de tecnologias assistivas e seus efeitos em contextos específicos. No entanto, é importante observar que os resultados de um único estudo de caso não podem ser generalizados para todas as crianças com TEA, uma vez que cada indivíduo é único e pode responder de maneira diferente às intervenções.
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Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Maria Luiza Lima Pereira -
As discussões dessa segunda semana da disciplina foram muito instigantes, tanto em relação ao uso da Tecnologia Assistiva, no caso do artigo sobre o uso do aplicativo SpeeCH por uma criança de 5 anos com TEA, quanto na polêmica em torno do Chat GPT.

No que diz respeito ao primeiro caso, principalmente depois da apresentação feita pelo professor Matheus Santos Costa, na última quinta-feira, não restou nenhuma dúvida sobre a importância da inovação tecnológica no campo da Educação Especial.

Contudo, quando o assunto é a inteligência artificial do Chat GPT, é muito fácil nos posicionarmos negativamente. À primeira vista, dizemos a nós mesmos que não, não é assim que vamos ensinar os alunos a pensar por si mesmos, que é uma porta aberta para trapacear, colar, plagear etc.

Então a questão é interessante! A inteligência artificial, antes de ser artificial, é antes de tudo uma inteligência, uma ferramenta tecnológica como tantas outras. Então porque não estudá-la e/ou utilizá-la como tal? Estude-a para entender como funciona, para identificar suas capacidades e o que pode nos trazer de positivo.

Nesses sentido], acredito que o aluno pode, sob o controle de seu professor, começar a pensar sobre a questão, formular uma resposta e depois ver o que o IA teria respondido. Além disso, como vimos no vídeo do professor Leandro Karnal, o Chat GPT não é um "sabe-tudo", pois também gera respostas incorretas e "raciocínios" incoerentes.

Trata-se, portanto, de uma máquina bem feita que produz textos ortograficamente corretos. Por isso, pode atuar como um "treinador" para quem quiser usá-lo.
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Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Sam Alves Sousa -
Tenho alunos com o TEA e notei que suas maiores dificuldades eram em torno da dificuldade de articulação da linguagem. Em testes escritos os alunos demonstram séria dificuldade na elaboração de contexto, mas demonstram entender o que as questões pedem e as ideias gerais acerca dos temas. Embora eu já tenha usado o Chat gpt em sala, ainda não consegui me comunicar de forma mais adequado com os alunos autistas. Na verdade, ainda não consigo formular questões da forma que eles possam compreender.
O artigo sobre o uso do SpeeCH iluminou a possibilidade de eu conseguir trabalhar em sala de aula esta comunicação. Infelizmente, a continuidade do trabalho será abalada, pois só dou uma aula na semana. Mas gostaria de entender mais em como conseguir me comunicar e também fazer com que os alunos se comuniquem comigo.
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Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Marjorie Kruschewsky de Melo -
Acredito no poder das tecnologias como potencializadoras do fazer pedagógico, no entanto, para utilizá-las precisamos de infraestrutura em muitas escolas públicas do Brasil. É frustrante ver o potencial que temos para inovar nas aulas, trazer subsídios que podem nos ajudar e auxiliar nossos alunos no aprendizado, mas a falta de infrestrutura básica mesmo , como rede elétrica que suporte computadores e datashows em uso, internet de qualidade Ok ( nem digo boa) mas que sirva para uso de alunos e comunidade escolar. Infelizmente, são muitas as lacunas na educação. Sobre os artigos, são muito ricos, mas cabe pontuar uma outra realidade. Muitos alunos estão sendo diagnosticados com autismo, sendo que há uma debilidade real de leitura ( não foram alfabetizados) e portanto, como a maioria das escolas não possuem um projeto de leitura e alfabetização, enquadram o aluno como : aluno que precisa de atividade adaptada. A pós está me abrindo muitos horizontes, mas principalmente, me fazendo refletir em relação ao que é possível e às realidades da qual estou inserida. Confesso que venha ficando angustiada, mas caminhemos!
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Re: Fórum obrigatório 2: reflexão

por Rejane Maria da Silva Teixeira -
Tema do artigo foi bastante pertinente, tendo em vista que o uso das tecnologias assistivas na educação é de importância fundamental, pois possibilitam o processo de aprendizagem, otimizando as potencialidades de cada aluno. Tendo em vistas as possibilidades as tecnologias assistivas se tornam necessárias para o aprendizado dos alunos principalmente com deficiência.